Liga o Vasco, de um botequim em Claudio (MG), à espera da chave do cadeado:
- Você percebeu que o Tribunal de Contas da União cancelou o leilão da 4G da telefonia ?
- Sim, é verdade. Mas, e daí, navegante de longo curso ?
- É para não deixar entrar dinheiro no Caixa do Governo.
- Pra ferrar as contas públicas …
- Exatamente .
- Você se lembra desse mesmo juiz dizer que ia ferrar o trem-bala da Dilma, custe o que custar ?
- Claro que lembro. Grande juiz… Do PFL, não é esse ?
- Sim ! Do Grande PFL !
- Será que na 4G o Supremo Tribunal Tucano se deixou levar pela pressão da Globo e da Telefonica de Espanha, que não querem saber de 4G ?
- Também. Mas não só da Globo e da Telefonica. (Clique aqui para ler “A Marta quer ser prefeita de São Paulo e insiste em agradar a Globo.)
- Esquisito, não, Vasco ?
- Nada de esquisito. Você está vendo aí o TCU bloqueando os bens do Gabrielli e da Graça e daqui a pouco da Dilma.
- E do Gerdau, do Claudio Haddad, do Fabio Barbosa…
- Não, aí o TCU não toca … Eles têm juízo …
- Mas, os bens da Graça e da Dilma ainda não bloquearam.
- Falta pouco. Vai ser lá em cima da eleição.
- Combinado com o jornal nacional.
- Você é quem está dizendo.
- Quer dizer que que você acha que o TCU entrou para o pelotão do terceiro turno.
- Claro ! STF, PGR, TSE, e agora TCU.
- Mais o Pastor Everaldo.
- Tudo, menos a Dilma.
Pano rápido
Paulo Henrique Amorim
Pastor Everaldo é o verdadeiro Aécio
Dr Frankenstein é quem edita o jornal nacional.
A Globo já se convenceu de que o Arrocho Neves – que não é nada – e o traíra Dudu – veja o “baião da traição” – não garantem o segundo turno.
Como se sabe, o Datafalha insiste: ela ganha no primeiro turno.
Mas, é preciso lutar desesperadamente para ter o segundo turno e multiplicar o poder do Gilberto Freire com “i” (*) , especialista em editar eleições – clique aqui para ler “o primeiro Golpe já houve”.
Qual é a estratégia ?
É compensar a hegemonia da Dilma no horário eleitoral – onde ela tem o dobro dos dois juntos – com o noticiário do tele (sic) – jornalismo da Globo.
Foi o que eles fizeram na primeira eleição do Fernando Henrique, quando o noticiário sobre o Plano Real apagou o debate eleitoral.
A Globo, então, elegeu o Plano Real e, só mais tarde, se soube que o eleito era o ministro da Fazenda do verdadeira autor do Plano, o presidente Itamar.
Fez o mesmo na reeleição do Fernando Henrique, quando reduziu a cobertura da eleição a zero, para não dar chance a Lula de se contrapor ao presidente no poder.
Na época, Franklin Martins era jornalista político da Globo e ele próprio reclamou da “não-cobertura” para prejudicar o Lula.
É velho esse truque.
Vem do diretor de jornalismo (sic) Alberico de Souza Cruz.
O “i” não é nem original, portanto.
Para garantir o desejado (pelo Ataulfo (**) ) segundo turno, a Globo trouxe agora à ribalta o pastor Everaldo.
E lhe concede o mesmo tempo de jornalismo (sic) de Dilma, Dudu e Arrocho Never.
É a balança da Feira de Acari.
Nessa manhã, por exemplo, no Mau Dia Brasil, o pastor Everaldo mostrou a que veio.
Ele é o verdadeiro Arrocho Never.
Ele diz o que o Arrocho deixa entender, quer dizer, mas não confessa.
O pastor se disse “a favor do Estado Mínimo” e vai vender TODAS as empresas do Estado.
É a Glória !
Vai vender a Petrobrax, como pretendem fazer o Arrocho e o Dudu, mas (ainda) não dizem.
O pastor é a verdadeira Bláblárina, também.
A primeira aparição dele foi num templo evangélico, antes território eleitoral que a Bláblárina monopolizava.
(Ela voltou a usar xale, para a alegria da Constanza Pascolato.)
Trata-se, portanto, de um Golpe de Mestre – e de plágio – do “i”.
Substitui o horário eleitoral pelo jn e seus congêneres.
E inventa um Arrocho e uma Bláblá.
Vamos ver se não se trata, apenas, de um Dr Frankenstein.
Em tempo: esse Bessinha …
Paulo Henrique Amorim
Como se sabe, o Datafalha insiste: ela ganha no primeiro turno.
Mas, é preciso lutar desesperadamente para ter o segundo turno e multiplicar o poder do Gilberto Freire com “i” (*) , especialista em editar eleições – clique aqui para ler “o primeiro Golpe já houve”.
Qual é a estratégia ?
É compensar a hegemonia da Dilma no horário eleitoral – onde ela tem o dobro dos dois juntos – com o noticiário do tele (sic) – jornalismo da Globo.
Foi o que eles fizeram na primeira eleição do Fernando Henrique, quando o noticiário sobre o Plano Real apagou o debate eleitoral.
A Globo, então, elegeu o Plano Real e, só mais tarde, se soube que o eleito era o ministro da Fazenda do verdadeira autor do Plano, o presidente Itamar.
Fez o mesmo na reeleição do Fernando Henrique, quando reduziu a cobertura da eleição a zero, para não dar chance a Lula de se contrapor ao presidente no poder.
Na época, Franklin Martins era jornalista político da Globo e ele próprio reclamou da “não-cobertura” para prejudicar o Lula.
É velho esse truque.
Vem do diretor de jornalismo (sic) Alberico de Souza Cruz.
O “i” não é nem original, portanto.
Para garantir o desejado (pelo Ataulfo (**) ) segundo turno, a Globo trouxe agora à ribalta o pastor Everaldo.
E lhe concede o mesmo tempo de jornalismo (sic) de Dilma, Dudu e Arrocho Never.
É a balança da Feira de Acari.
Nessa manhã, por exemplo, no Mau Dia Brasil, o pastor Everaldo mostrou a que veio.
Ele é o verdadeiro Arrocho Never.
Ele diz o que o Arrocho deixa entender, quer dizer, mas não confessa.
O pastor se disse “a favor do Estado Mínimo” e vai vender TODAS as empresas do Estado.
É a Glória !
Vai vender a Petrobrax, como pretendem fazer o Arrocho e o Dudu, mas (ainda) não dizem.
O pastor é a verdadeira Bláblárina, também.
A primeira aparição dele foi num templo evangélico, antes território eleitoral que a Bláblárina monopolizava.
(Ela voltou a usar xale, para a alegria da Constanza Pascolato.)
Trata-se, portanto, de um Golpe de Mestre – e de plágio – do “i”.
Substitui o horário eleitoral pelo jn e seus congêneres.
E inventa um Arrocho e uma Bláblá.
Vamos ver se não se trata, apenas, de um Dr Frankenstein.
Em tempo: esse Bessinha …
Paulo Henrique Amorim
(*) Ali Kamel, o mais poderoso diretor de jornalismo da história da Globo (o ansioso blogueiro trabalhou com os outros três), deu-se de antropólogo e sociólogo com o livro “Não somos racistas”, onde propõe que o Brasil não tem maioria negra. Por isso, aqui, é conhecido como o Gilberto Freire com “ï”. Conta-se que, um dia, D. Madalena, em Apipucos, admoestou o Mestre: Gilberto, essa carta está há muito tempo em cima da tua mesa e você não abre. Não é para mim, Madalena, respondeu o Mestre, carinhosamente. É para um Gilberto Freire com “i”.
(**) Ataulfo de Paiva foi o mais medíocre – até certa altura – dos membros da Academia. A tal ponto que seu sucessor, o romancista José Lins do Rego quebrou a tradição e espinafrou o antecessor, no discurso de posse. Daí, Merval merecer aqui o epíteto honroso de “Ataulfo Merval de Paiva”, por seus notórios méritos jornalísticos, estilísticos, e acadêmicos, em suma. Registre-se, em sua homenagem, que os filhos de Roberto Marinho perceberam isso e não o fizeram diretor de redação nem do Globo nem da TV Globo. Ofereceram-lhe à Academia.E ao Mino Carta, já que Merval é, provavelmente, o personagem principal de seu romance “O Brasil”.
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