Cotado para o ministério da Cultura, o escritor
Fernando Morais, autor do clássico 'A Ilha', comemora a reaproximação
diplomática entre Cuba e Estados Unidos e afirma que o Brasil está muito
bem posicionado; "quem criticou o porto de Mariel, financiado pelo
BNDES, agora vai ter que engolir. Mariel é uma cópia do processo que a
China viveu, com a criação de zonas com leis específicas. A ativação vai
transformar Mariel no entreposto mais próximo dos EUA em todo o mundo",
diz ele
247 - O escritor
Fernando Morais, autor do clássico 'A Ilha', comemorou o que chamou de
'fim da guerra fria', com a reaproximação diplomática entre Cuba e
Estados Unidos.
"Não é só uma frase de efeito, mas a Guerra Fria acabou", disse ele ao jornalista Lucas Ferraz (leia aqui sua entrevista). "Finalmente
Obama fez jus ao prêmio Nobel que ganhou. O reatamento das relações vai
produzir uma mudança imediata na economia cubana. A viagem de avião
entre Miami e Havana leva 18 minutos. Certamente eles vão colocar
ferryboat para as pessoas irem de carro. É uma revolução. É importante
do ponto de vista político porque degela as relações, acaba com essa
idiossincrasia que não serviu para nada."
Morais diz, ainda, que o Brasil está
muito bem posicionado para essa reaproximação e afirma que, agora, fica
provado o acerto na construção do porto de Mariel, financiado pelo
BNDES. "Quem criticou o porto de
Mariel, financiado pelo BNDES, agora vai ter que engolir. Mariel é uma
cópia do processo que a China viveu, com a criação de zonas com leis
específicas. A ativação vai transformar Mariel no entreposto mais
próximo dos EUA em todo o mundo."