Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

ATENTADO DE VEJA A LEVA AO TRENDING TOPIC GLOBAL

Dilma fala sobre o terrorismo eleitoral da Revista Veja. Para combater a bandidagem e os marginais da elite golpista !!


Gravação revela “golpe da água” do PSDB em São Paulo

tornariz
Os paulistas estão, quando conseguem, tendo água vinda de um pântano, que é o que resta do Sistema Cantareira.
Mas quem está na lama, sem sombra de dúvida, é o seu Governador, com a revelação, hoje, pela Folha, em que a presidente da Sabesp, Dilma Pena, diz, numa reunião da diretoria da empresa, que recebeu “orientação superior” para que a empresa não alertasse a população sobre os problemas gerados pela seca.
Ou seja, para que os paulistas e, sobretudo os paulistanos, fossem enganados.
Diz ela, na gravação:
“Cidadão, economize água. Isso tinha de estar reiteradamente na mídia, mas nós temos de seguir orientação, nós temos superiores, e a orientação não tem sido essa. Mas é um erro”
O “erro”, é óbvio, era cometido de olho nas eleições.
Portanto, erro coisa nenhuma, mas um plano deliberado para favorecer os tucanos.
O que levou Geraldo Alckmin a repetir, como um papagaio maroto, que “a água está garantida”.
Será que a imprensa vai cercar a presidente da Sabesp e perguntar de quem foi a “ordem superior”?
Se do secretário de Recursos Hídricos, Mauro Arce, ou do Governador Geraldo Alckmin, que é quem a nomeou e com quem tem relação direta?
A coisa é tão grave, que o diretor  metropolitano da Sabesp diz que se 2014 repetir 2013, vai se ter de dar férias a 8,8 milhões de paulistanos e dizer-lhes:
-Saiam  de São Paulo, porque aqui não tem água, não vai ter água pra tomar banho, limpeza da casa. Quem puder compra garrafa de água mineral, quem não puder vai tomar banho na casa da mãe, em Santos, Ubatuba, Águas de São Pedro. Aqui não vai ter.
Vá no site da Folha. É chocante.
Não são bandidos fazendo acusações genéricas, são técnicos falando entre si, numa reunião de diretoria.
Bandidos são os que mandaram esconder isso da população de São Paulo.
São Paulo só não está diante de um escândalo de Watergate porque um nome que contém water seria perverso demais com quem está sofrendo com a falta d’água.

Crime de Veja é grotesca fraude jornalística

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A revista que hoje pertence aos irmãos Giancarlo e Victor Civita Neto cometeu um atentado à democracia brasileira; a dois dias de uma eleição presidencial, fez circular uma edição sensacionalista, que acusa a presidente Dilma Rousseff, favorita à reeleição, assim como o ex-presidente Lula, de "saberem de tudo" na Petrobras, a partir da delação premiada do doleiro Alberto Youssef; eis o que diz a própria reportagem: "O doleiro não apresentou – e nem lhe foram pedidas – provas do que disse. Por enquanto, nessa fase do processo, o que mais interessa aos delegados é ter certeza de que o depoente atuou diretamente ou pelo menos presenciou ilegalidades"; o depoimento já foi negado pelo advogado e a revista Veja teve ainda a desafaçatez de negar interesse eleitoral na publicação da reportagem; banditismo midiático supera todos os limites e envergonha o País. 

247 - O ato cometido pela família Civita em sua mais recente edição não merece outra qualificação. Trata-se de um atentado à democracia brasileira. Um crime. Uma tentativa escancarada de golpe.
A dois dias da eleição presidencial, A Abril faz circular uma edição em que a presidente Dilma Rousseff, que lidera as pesquisas Ibope e Datafolha já fora da margem de erro, é acusada de comandar um esquema de desvios na Petrobras.

Assinada pelo repórter Robson Bonin, a reportagem já principia com uma explicação, que é quase um pedido de desculpas pelo crime:

A Carta ao Leitor desta edição termina com uma observação altamente relevante a respeito do dever jornalístico de publicar a reportagem a seguir às vésperas da votação em segundo turno das eleições presidenciais. "Basta imaginar a temeridade que seria não publicá-la para avaliar a gravidade e a necessidade do cumprimento desse dever". VEJA não publica reportagens com a intenção de diminuir ou aumentar as chances de vitória desse ou daquele candidato.

Feita a explicação, parte-se para a reportagem em si sobre o depoimento de um doleiro, que já foi negado por seu próprio advogado (leia mais aqui).

Lá pelas tantas, eis o que diz o repórter: "O doleiro não apresentou – e nem lhe foram pedidas – provas do que disse. Por enquanto, nesta fase do processo, o que mais interessa aos delegados é ter certeza de que o depoente atuou diretamente ou pelo menos presenciou ilegalidades".

O que mais é preciso dizer?

Nada.

Simplesmente, que a família Civita cometeu um atentado contra a democracia brasileira, com a intenção se colocar acima da vontade popular, estimulando seus colunistas raivosos a já falar em impeachment, caso a presidente Dilma Rousseff confirme sua vitória no próximo domingo.

Azenha viu tudo: a venda casada jn/Veja Azenha testemunhou: como o jn usa a Veja para dar o Golpe.

Saiu no Viomundo:

Testemunha ocular: Como funciona a “venda casada” entre a revista Veja e o Jornal Nacional


por Luiz Carlos Azenha*


Em 2006 eu era repórter da TV Globo de São Paulo. Foi a primeira cobertura de eleição presidencial de minha carreira. Minha tarefa nas semanas finais da campanha foi a de acompanhar o candidato tucano Geraldo Alckmin. De volta à redação paulista da emissora, ouvia reclamações de colegas sobre a cobertura desigual. As reclamações partiam de uma dúzia de colegas, alguns dos quais continuam na Globo.


Explico: a Globo havia destinado todos os recursos e os melhores repórteres e produtores investigativos para levantar tudo que se relacionasse ao mensalão petista ao longo de 2005.


Numa ocasião, num plantão de fim de semana, fui deslocado para São Bernardo do Campo para fazer a repercussão de uma denúncia de Veja:



Não consegui encontrar Vavá, o irmão de Lula, na casa dele.


Quando voltei à redação, disse ao chefe do plantão que achava estranho repercutir acriticamente uma reportagem de outra empresa sem que nós, da Globo, fizessemos uma checagem independente do conteúdo. E se as denúncias se provassem falsas?


A resposta: era pedido do Rio e deveríamos simplesmente reproduzir trechos do texto da revista no Jornal Nacional.


Percebi pessoalmente, então, como funcionava o esquema: a Veja apresentava as denúncias, o Jornal Nacional repercutia e os jornalões entravam no caso no fim-de-semana. Era uma forma de colocar a bola para rolar. Depois, se ficasse demonstrado que as denúncias não tinham cabimento, o estrago estava feito. Quando muito, saia uma notinha aqui ou ali. Nunca, obviamente, no Jornal Nacional ou com o mesmo alcance.


Em 2006, portanto, o desconforto de colegas tinha antecedentes. O primeiro deles a se manifestar na redação foi Marco Aurélio Mello, editor de economia do JN. São Paulo sempre foi a principal praça para a cobertura econômica, por motivos óbvios. Naquele período, os índices econômicos batiam recordes, especialmente na construção civil. O consumo bombava. Era comum fazer reportagens a respeito. Segundo Aurélio, repentinamente ele recebeu orientação para “tirar o pé” desse tipo de reportagem, que poderia beneficiar a reeleição de Lula.


Quando o repórter Carlos Dornelles, em uma palestra no Sul, disse que não apenas o mensalão, mas também os barões da mídia deveriam ser investigados, foi imediatamente colocado na geladeira, de onde saiu para o Globo Rural.


Num comentário para o Jornal da Globo, Arnaldo Jabor comparou o presidente e candidato Lula ao então ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-il.


De repente, o comentarista de política Alexandre Garcia passou a fazer aparições no programa de Ana Maria Braga.


Na cobertura do dia dos candidatos, com 90 segundos para cada, em geral eram três contra um. As denúncias do noticiário eram repercutidas com Alckmin, Heloisa Helena e Cristovam Buarque: 270 segundos. Lula tinha 90 segundos para se defender.


A situação chegou a tal ponto que os colegas decidiram protestar formalmente, numa reunião com o diretor regional da Globo.


Para colocar panos quentes ficou decidido que, sim, a Globo também investigaria os tucanos. A base era a capa de uma revista IstoÉ que trazia detalhes que poderiam ser comprometedores para o então candidato a governador de São Paulo, o ex-ministro da Saúde José Serra. Era sobre o envolvimento dele com a Máfia das Ambulâncias superfaturadas, que até então era atribuída completamente ao PT.


Porém, no caso da IstoÉ, a Globo não fez a repercussão acrítica que fazia da Veja.


Como eu não estava presente na reunião, acabei escalado para tratar do assunto, de forma independente. Porém, não nos foram dados recursos para investigar. A produtora Cecília Negrão, hoje no Sindicato dos Bancários, teve de se virar por telefone. Nem uma viagem até Piracicaba foi autorizada. Era a cidade de Barjas Negri, ex-prefeito, homem que havia substituído Serra no Ministério da Saúde quando ele se licenciou para sair candidato ao Planalto em 2002.


Ainda assim, conseguimos algumas informações importantes: de fato, a máfia das ambulâncias que havia atuado no Ministério da Saúde de Lula era herança do que a Globo chamava, quando era de seu interesse, de “governo anterior”. Governo de Fernando Henrique Cardoso, do PSDB. Confirmamos também que das 891 ambulâncias superfaturadas negociadas pela máfia, 70% tinham sido entregues antes de Lula assumir! Esse era o dado crucial. A reportagem nunca foi ao ar, mas por sorte eu escrevi o texto em um bloquinho de anotações e pude rememorar o caso aqui.


Naquela temporada eleitoral também aconteceu o caso dos aloprados, os petistas que supostamente tentaram comprar um dossiê contra o candidato Serra. As fotos do dinheiro apreendido com eles, coincidentemente, vazaram para a mídia na antevéspera do primeiro turno. Contei este caso mais recentemente aqui. Nunca vou me esquecer de um colega, diante do prédio da Polícia Federal em São Paulo, ligando para o então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, para alertá-lo que a Globo estava disposta a levar a eleição para o segundo turno a qualquer custo.


De tudo o que vivi naquele 2006, no entanto, o mais marcante foi a descoberta in loco, não como observador externo, mas como testemunha ocular, da “venda casada” entre a revista Veja e o Jornal Nacional. Ela se repetiu em 2010 e já aconteceu em 2014. Hoje, dia do debate entre Dilma Rousseff e Aécio Neves na emissora, teremos ocasião de ver se a parceria está em pleno vigor. Vamos ver quantos minutos o JN dedicará à capa da Veja horas antes do debate final que antecede o segundo turno. Façam suas apostas.










Leia mais:


Advogado desmente a Veja



#desesperodaVeja: terrorismo dela fede








Advogado de doleiro: Veja mentiu sobre Dilma

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O advogado Antonio Figueiredo Basto, que comanda a defesa do doleiro Alberto Youssef, afirma que desconhece o depoimento de seu cliente que ancora a capa de Veja, publicada ontem, em edição extra; “Eu nunca ouvi nada que confirmasse isso (que Lula e Dilma sabiam do esquema de corrupção na Petrobras). Não conheço esse depoimento, não conheço o teor dele. Estou surpreso”, afirmou; "Estamos perplexos e desconhecemos o que está acontecendo"; tentativa de golpe contra a democracia é manobra da revista conduzida pelo jornalista Eurípedes Alcântara e pelo executivo Fábio Barbosa, que comanda a Abril, no lugar dos Civita; jornalismo brasilero atinge seu momento mais torpe 

247 - A tentativa de golpe da Editora Abril contra a democracia brasileira não durou um dia. Menos depois de 24 horas após circular com uma edição extra, acusando a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula de "saberem de tudo" sobre o esquema denunciado na Petrobras, o "depoimento" do doleiro Alberto Youssef foi desmentido por ninguém menos que seu próprio advogado, o criminalista Antonio Figueiredo Basto.

“Eu nunca ouvi nada que confirmasse isso (que Lula e Dilma sabiam do esquema de corrupção na Petrobras). Não conheço esse depoimento, não conheço o teor dele. Estou surpreso”, afirmou Basto. “Conversei com todos da minha equipe e nenhum fala isso. Estamos perplexos e desconhecemos o que está acontecendo. É preciso ter cuidado porque está havendo muita especulação”, alertou o advogado.

A edição de Veja foi antecipada para esta quinta-feira para tentar interferir na sucessão presidencial, sobrepondo-se à soberania popular. Ontem, pesquisas Ibope e Datafolha confirmaram a liderança da presidente Dilma Roussef nas pesquisas eleitorais (leia aqui).

Os responsáveis diretos pelo atentado à democracia cometido pela Editora Abril são o diretor de Redação de Veja, Eurípedes Alcântara, o executivo Fábio Barbosa, que conduz a gestão da empresa, além dos acionistas da família Civita. Conduziram o jornalismo brasileiro a seu momento mais irresponsável, mais vil e mais torpe.

Veja seria cômica, se não fosse criminosa

veja


A revista Veja seria ridícula, como a comparação das capas acima – a que vai para as bancas amanhã e a
que envia, pelo Fecebook, meu velho professor da Escola de Comunicação Evandro Ouriques.
Seria, se não fosse criminosa.

Numa edição cuidadosamente proeparada ela narra, como se o seu repórter estivesse lá, a cena.

Alberto Youssef, que está preso desde março – há mais de seis meses, portanto – chega, anteontem, a quatro dias da eleição, para o seu milésimo interrogatório na Polícia Federal – que parece, aliás, uma instituição dirigida pela Editora Abril –  e, sem mais nem porque, faz-se-lhe uma pergunta extremamente precisa: qual era o “nível de comprometimento de autoridades no esquema de corrupção na Petrobras”.

E o doleiro, “um bandido profissional” como o define o juiz Sérgio Moro – diz, sem mais circunstâncias: “O Planalto sabia de tudo”.

Quem no Planalto? – pergunta o delegado e  ele:

Lula e Dilma!

Que primor!

Que pérola de jornalismo, que espetáculo de responsabilidade!

Nem o advogado do doleiro, íntimo dos tucanos, confirma a história e diz que ninguém de sua equipe ouviu Youssef dizer isso.

O curioso é que Fábio Barbosa, presidente da empresa que edita a Veja esteve sentado na cadeira de Conselheiro de Administração da Petrobrás durante quase todo o tempo (2003 e 2011) em que Paulo

Roberto Costa foi diretor e apresentou-lhe contas, e não sabia de nada.

Um pilantra de quinta categoria, várias vezes condenado – e agora, ao que parece, destinado a ser absolvido de tudo, inclusive da lavagem de dinheiro de drogas, como foi, esta semana – diz, está dito.

E o nosso ministro Dias Tóffoli, pobre alma simplória, vai promovendo reuniões para os candidatos não se atacarem na campanha…

E se, por acaso, o TSE condena a Veja a dar direito de resposta a quem a acusa, acorre, pressuroso, o Ministro Gilmar Mendes para derrubar a decisão e dizer: não, não, viva a liberdade de imprensa…

Vivemos num país onde a mídia pratica, impune, banditismo, não jornalismo.

E isso, infelizmente, ao contrário da brincadeira com a capa da Veja, não é piada.