Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Globo e PSDB satanizam prefeito
Na foto, Satã
O reparador de inquidades Stanley Burburinho (quem será Stanley Burburinho ?) comprova exercício de satanização realizado, in tandem, pelo Globo e o PSDB (não é a mesma coisa ?) contra um prefeito do PT.
Lembra muito o que o Globo e a Globo fizeram para satanizar o prefeito de Niterói, Jorge Roberto, da melhor tradição brizolista do Rio.
Durante a tragédia do Morro do Bumba, o Globo e a Globo tentaram destruir Jorge Roberto.
(A propósito, ao voltarde helicóptero de Teresópolis para o aeroporto Santos Dumont, esse ansioso blogueiro contemplou o maravilhoso “Caminho Niemeyer”, o conjunto de pédios que Jorge Roberto construiu para abrigar o Museu Niemeyer.)
Agora, é o prefeito petista de Teresópolis:
1 – O jornal O Globo publicou na sua versão online matéria, com chamada em letras garrafais fazendo suposta denúncia de que a Cruz Vermelha de Teresópolis estaria sendo impedida de trabalhar no socorro a vítimas pela prefeitura local. O Prefeito de Teresópolis, Jorge Mário é do PT:
“Publicada em 17/01/2011 às 10h48m
Cruz Vermelha de Teresópolis diz que está impedida de trabalhar no socorro a vítimas pela prefeitura local
Segundo relato de membros e voluntários, prefeitura decidiu que entidade não poderia mais fazer atendimentos médicos dos desabrigados
(…)”
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/01/17/cruz-vermelha-de-teresopolis-diz-que-esta-impedida-de-trabalhar-no-socorro-vitimas-pela-prefeitura-local-923517246.asp
2 – Às 11h05m, a Prefeitura de Teresópolis emitiu nota desmentindo o Globo e dizendo que está trabalhando em parceria com a Cruz Vermelha e que o Governo Municipal e a organização humanitária estão empenhados em ajudar a quem está precisando neste momento, de tantas dificuldades:
“Cooperação Prefeitura e Cruz Vermelha
A Prefeitura de Teresópolis esclarece que está trabalhando em parceria com a Cruz Vermelha. O Governo Municipal e a organização humanitária estão empenhados em ajudar a quem está precisando neste momento, de tantas dificuldades. Este é o objetivo: trabalhar em conjunto em prol da população e das pessoas atingidas pelo forte temporal que assolou a Região Serrana.”
http://teresopolis.rj.web.br.com/noticias/indexfull2.php?sec_not_id=453
3 – Logo depois da nota emitida pela Prefeitura de Teresópolis, o Globo publicou uma notinha no “Plantão de Notícias” com o texto da prefeitura. E, apesar da nota da prefeitura, às 13h35m, a manchete em letras garrafais ainda continuava na capa do jornal:
“Plantão
Publicada em 17/01/2011 às 12h27m
Prefeitura de Teresópolis afirma que está trabalhando em parceria com a Cruz Vermelha
(…)”
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/01/17/prefeitura-de-teresopolis-afirma-que-esta-trabalhando-em-parceria-com-cruz-vermelha-923517479.asp
4 – Pegando carona na suposta denúncia do Globo, o PSDB-RJ publicou no seu site o texto abaixo:
“Prefeitura petista dificulta trabalho da Cruz Vermelha em Teresópolis
Seg, 17 de Janeiro de 2011 13:04
Denuncia do Globo On Line informa que a Prefeitura de Teresópolis, cujo titular, o petista Jorge Mário Sedlacek, antes mesmo de enterrar os mortos já afirmou que precisa de R$590 milhões para “reconstruir” a cidade, está impedindo o trabalho da Cruz Vermelha, obrigando a instituição a suspender a assistência que vinha prestando naquela cidade.”
http://www.psdb-rj.org.br/site/midia/noticias/943-prefeitura-petista-dificulta-trabalho-da-cruz-vermelha-em-teresopolis
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Neoliberalismo - a cara do capitalismo contemporâneo - e pós neoliberalismo
17/01/2011
O capitalismo passou por várias fases na sua história. Como reação à crise de 1929, fechou-se o período de hegemonia liberal, sucedido por aquele do predomínio do modelo keynesiano ou regulador. A crise deste levou ao renascimento do liberalismo, sob nova roupagem que, por isso, se auto denominou de neoliberalismo.
Este impôs uma desregulamentação geral na economia, com o argumento de que a economia havia deixado de crescer pelo excesso de normas, que frearia a capacidade do capital de investir. Desregulamentar é privatizar, é abrir os mercados nacionais à economia mundial, é promover o Estado mínimo, diminuindo os investimentos em politicas sociais, em favor do mercado, é impor a precariedade nas relações de trabalho.
A desregulamentação levou a uma gigantesca transferência de capitais do setor produtivo ao especulativo porque, livre de travas, o capital se dirigiu para o setor onde tem mais lucros, com maios liquidez e menos tributação: o setor financeiro. Porque o capital não está feito para produzir, mas para acumular. Se pode acumular mais na especulação, se dirige para esse setor, que foi o que aconteceu em escala mundial.
O modelo neoliberal se tornou hegemônico em escala mundial, impondo as politicas de livre comércio, de Estados mínimos, de globalização do mercado de trabalho para os investimentos, entre outros aspectos. É uma nova fase do capitalismo, como foram as fases de hegemonia liberal e keynesiana. Não se pode dizer que seja a última, porque um sistema sempre encontra formas – mesmo que aprofundem suas contradições - se outro sistema não surge como alternativa, com a força correspondente para superá-lo.
Mas é uma fase difícil de ser superada, porque a desregulação tem muitas dificuldades para ser superada. Mesmo com a crise atual afetando diretamente os países do centro do capitalismo, provocada pela fata de regulação do sistema financeiro, ainda assim pouco ou quase nada foi feito para o controle do capital financeiro, justamente a origem da crise. Como já se disse: Obama salvou os bancos, achando que os bancos salvariam a economia dos EUA. Mas os bancos se salvaram às custas da economia norteamericana, que segue em crise.
É difícil para o capitalismo desembaraçar-se do neoliberalismo, etapa que marca o final de um ciclo desse sistema. A discussão que se coloca é de se o modelo chinês representa vida útil e inteligência mais além do neoliberalismo ou do capitalismo. Se sua via de mercado se vale do mercado para superar o capitalismo ou se o mercado o vincula de obrigatória e estreita ao capitalismo.
O certo é que ser de esquerda hoje é de lutar contra o neoliberalismo, não apenas resistindo a ele, mas sobretudo construindo alternativas a este modelo, allternativas que projetem para além do capitalismo. O neoliberalismo promove um brutal processo de mercantilização das coisas e das relações sociais. Tudo passa a ter preço, tudo pode ser compra e vendido, tudo é reduzido a mercadoria, em um processo que tem no shopping center sua utopia.
Nesse caso, lutar pela superação do neoliberalismo é desmercantilizar, restabelecer e generalizar os direitos como acesso a bens e serviços, ao invés da luta selvagem no mercado, de todos contra todos, para obtê-los às expensas dos outros. Generalizar a condição do cidadão às expensas da generalização do consumidor. Do sujeito de direitos e não do dono de poder aquisitivo.
Quanto mais se desmercantilizar, quanto mais se afirmar os direitos de todos, mais se estará criando esfera pública, às expensas da esfera mercantil (que eles chamam de privada). Essa pode ser a via de passagem do neoliberalismo como estágio do capitalismo à sua superação, a uma era pós-capitalista. Mas hoje o que nos une a todos é a luta por distintas formas de pós neoliberalismo - pela universailização dos direitos, pela extensão da cidadania em todas suas formas – politica, econômica, social, cultural -, pelo triunfo do Estado social contra o Estado mínimo, da esfera pública contra a esfera mercantil.
O capitalismo passou por várias fases na sua história. Como reação à crise de 1929, fechou-se o período de hegemonia liberal, sucedido por aquele do predomínio do modelo keynesiano ou regulador. A crise deste levou ao renascimento do liberalismo, sob nova roupagem que, por isso, se auto denominou de neoliberalismo.
Este impôs uma desregulamentação geral na economia, com o argumento de que a economia havia deixado de crescer pelo excesso de normas, que frearia a capacidade do capital de investir. Desregulamentar é privatizar, é abrir os mercados nacionais à economia mundial, é promover o Estado mínimo, diminuindo os investimentos em politicas sociais, em favor do mercado, é impor a precariedade nas relações de trabalho.
A desregulamentação levou a uma gigantesca transferência de capitais do setor produtivo ao especulativo porque, livre de travas, o capital se dirigiu para o setor onde tem mais lucros, com maios liquidez e menos tributação: o setor financeiro. Porque o capital não está feito para produzir, mas para acumular. Se pode acumular mais na especulação, se dirige para esse setor, que foi o que aconteceu em escala mundial.
O modelo neoliberal se tornou hegemônico em escala mundial, impondo as politicas de livre comércio, de Estados mínimos, de globalização do mercado de trabalho para os investimentos, entre outros aspectos. É uma nova fase do capitalismo, como foram as fases de hegemonia liberal e keynesiana. Não se pode dizer que seja a última, porque um sistema sempre encontra formas – mesmo que aprofundem suas contradições - se outro sistema não surge como alternativa, com a força correspondente para superá-lo.
Mas é uma fase difícil de ser superada, porque a desregulação tem muitas dificuldades para ser superada. Mesmo com a crise atual afetando diretamente os países do centro do capitalismo, provocada pela fata de regulação do sistema financeiro, ainda assim pouco ou quase nada foi feito para o controle do capital financeiro, justamente a origem da crise. Como já se disse: Obama salvou os bancos, achando que os bancos salvariam a economia dos EUA. Mas os bancos se salvaram às custas da economia norteamericana, que segue em crise.
É difícil para o capitalismo desembaraçar-se do neoliberalismo, etapa que marca o final de um ciclo desse sistema. A discussão que se coloca é de se o modelo chinês representa vida útil e inteligência mais além do neoliberalismo ou do capitalismo. Se sua via de mercado se vale do mercado para superar o capitalismo ou se o mercado o vincula de obrigatória e estreita ao capitalismo.
O certo é que ser de esquerda hoje é de lutar contra o neoliberalismo, não apenas resistindo a ele, mas sobretudo construindo alternativas a este modelo, allternativas que projetem para além do capitalismo. O neoliberalismo promove um brutal processo de mercantilização das coisas e das relações sociais. Tudo passa a ter preço, tudo pode ser compra e vendido, tudo é reduzido a mercadoria, em um processo que tem no shopping center sua utopia.
Nesse caso, lutar pela superação do neoliberalismo é desmercantilizar, restabelecer e generalizar os direitos como acesso a bens e serviços, ao invés da luta selvagem no mercado, de todos contra todos, para obtê-los às expensas dos outros. Generalizar a condição do cidadão às expensas da generalização do consumidor. Do sujeito de direitos e não do dono de poder aquisitivo.
Quanto mais se desmercantilizar, quanto mais se afirmar os direitos de todos, mais se estará criando esfera pública, às expensas da esfera mercantil (que eles chamam de privada). Essa pode ser a via de passagem do neoliberalismo como estágio do capitalismo à sua superação, a uma era pós-capitalista. Mas hoje o que nos une a todos é a luta por distintas formas de pós neoliberalismo - pela universailização dos direitos, pela extensão da cidadania em todas suas formas – politica, econômica, social, cultural -, pelo triunfo do Estado social contra o Estado mínimo, da esfera pública contra a esfera mercantil.
'FAZER MAIS COM MENOS'
Parece manchete de jornal sensacionalista, mas é a mórbida realidade dos serviços municipais na Prefeitura de Pindamonhangaba (SP). A prática de utilizar um mesmo veículo para entregar panelas de merenda escolar, de dia, e transportar cadáveres, à noite, é a ponta de uma rede de conveniências cujos fios se interligam ao governador Geraldo Alckmin através de sua sobrinha, vice-prefeita da cidade, e de seu cunhado & familiares da esposa, dona Lu Alckmin, acusados de operar um esquema de merenda em 20 municípios dos estados do Rio, São Paulo e Espírito Santo. A linha de frente do empreendimento é a Verdurama, empresa de lubrificação de licitações municipais com o pagamento regular de propina às prefeituras e secretarias de educação. À robusta receita de superlucros à base de subnutrientes adicionou-se em Pinda o controle do serviço funerário local, com terceirização do transporte de defuntos a cargo de coligada da Verdurama. O Estadão desta 2º feira traz o depoimento de um ex-agente funerário que dá os detalhes da maximização de uso dos fatores. Colunistas da página 2 da Folha, indignados com a emissão de passaportes especiais a membros da família do ex-presidente Lula, certamente não pouparão o verbo idôneo diante deste, digamos assim, 'arranjo' tão a gosto do modo de gestão tucano, que consiste em 'fazer mais com menos', não importa a que custo social.
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Até os bandidos têm ética, só Ali Kamel não tem
O fundo do poço
Crônicas do Motta
De todas as sordidezas perpetradas pela imprensa nacional nos últimos tempos como arma (pouquíssimo eficiente, é verdade) para fustigar o governo Lula, acho que nenhuma excede o que a Rede Globo de Televisão fez, outro dia, no outrora onipresente Jornal Nacional: editar um trecho da primeira reunião ministerial em que a presidente Dilma e auxiliares aparecem rindo, descontraídos, como se fosse essa a reação do grupo à calamidade que se abateu sobre o Rio.
Vi as imagens na internet, pois há muitos anos desisti de qualquer contato com o JN, assim como evito ficar perto de outras pestilências que se travestem de jornalismo para infectar os incautos.
Deu nojo.
A edição é de um nível tão grande de canalhice que dificilmente o pessoal da Globo conseguirá se superar - pelo menos a médio prazo.
O que me intriga, ao presenciar um ato de tal escrotidão, é saber o que realmente pretendem as pessoas responsáveis por ele.
Será que realmente pensam que, fazendo isso, vão levar os telespectadores a julgar que a presidente Dilma e seus ministros são um bando de cretinos insensíveis que vieram ao mundo para gargalhar das tragédias, zombar dos pobres coitados que perderam tudo - família, amigos, casas, carros, os seus bens -, e isso em frente das câmeras das emissoras de TV, para que todos vejam o quanto de desumanidade e crueldade existe neles?
Todo mundo sabe que a Globo e vários outros órgãos de comunicação do país ainda não digeriram a derrota do seu candidato à Presidência. Apostaram alto nele e ele perdeu - e Lula ganhou, conseguiu fazer de Dilma a sua sucessora.
Todos sabem que essa imprensa age como um partido político, no vácuo de uma oposição que vaga sem rumo há muitos anos, pretendendo que o Brasil retome o caminho "luminoso" da cartilha neoliberal - essa mesmo que atrasou o desenvolvimento do país em décadas e fez as principais economias globais derreterem como gelo exposto ao sol do meio dia.
É uma guerra que foi decretada.
Todos sabem, porém, que até a guerra, a mais pérfida das criações humanas, tem uma ética.
Todos sabem, menos, ao que parece, a TV Globo.
Leia mais em: O Esquerdopata
Under Creative Commons License: Attribution
Crônicas do Motta
De todas as sordidezas perpetradas pela imprensa nacional nos últimos tempos como arma (pouquíssimo eficiente, é verdade) para fustigar o governo Lula, acho que nenhuma excede o que a Rede Globo de Televisão fez, outro dia, no outrora onipresente Jornal Nacional: editar um trecho da primeira reunião ministerial em que a presidente Dilma e auxiliares aparecem rindo, descontraídos, como se fosse essa a reação do grupo à calamidade que se abateu sobre o Rio.
Vi as imagens na internet, pois há muitos anos desisti de qualquer contato com o JN, assim como evito ficar perto de outras pestilências que se travestem de jornalismo para infectar os incautos.
Deu nojo.
A edição é de um nível tão grande de canalhice que dificilmente o pessoal da Globo conseguirá se superar - pelo menos a médio prazo.
O que me intriga, ao presenciar um ato de tal escrotidão, é saber o que realmente pretendem as pessoas responsáveis por ele.
Será que realmente pensam que, fazendo isso, vão levar os telespectadores a julgar que a presidente Dilma e seus ministros são um bando de cretinos insensíveis que vieram ao mundo para gargalhar das tragédias, zombar dos pobres coitados que perderam tudo - família, amigos, casas, carros, os seus bens -, e isso em frente das câmeras das emissoras de TV, para que todos vejam o quanto de desumanidade e crueldade existe neles?
Todo mundo sabe que a Globo e vários outros órgãos de comunicação do país ainda não digeriram a derrota do seu candidato à Presidência. Apostaram alto nele e ele perdeu - e Lula ganhou, conseguiu fazer de Dilma a sua sucessora.
Todos sabem que essa imprensa age como um partido político, no vácuo de uma oposição que vaga sem rumo há muitos anos, pretendendo que o Brasil retome o caminho "luminoso" da cartilha neoliberal - essa mesmo que atrasou o desenvolvimento do país em décadas e fez as principais economias globais derreterem como gelo exposto ao sol do meio dia.
É uma guerra que foi decretada.
Todos sabem, porém, que até a guerra, a mais pérfida das criações humanas, tem uma ética.
Todos sabem, menos, ao que parece, a TV Globo.
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Desminta a Globo no ‘El País’
O Jornal Nacional de sexta-feira exibiu imagens de um momento de descontração que antecedeu a primeira reunião de ministros com a presidente Dilma como se fosse o momento em que tratavam da tragédia no Rio de Janeiro.
O jornal espanhol El País publicou ontem em seu site matéria feita a partir da manipulação de imagens pela Globo, dizendo que Dilma e seus ministros riam da desgraça fluminense. Ou seja: comprou a manipulação Global e a noticiou.
Reproduzo, abaixo, primeiro, a reportagem criminosa da Globo. Em seguida, carta que este blog enviou ao El País. Ao fim do post, o link para você também manifestar sua indignação com a mais nova farsa da criminosa família Marinho.
—–
Estimado señor editor del periódico El País,
Sobre el reportaje “Un informe oficial de 2008 ya alertaba del riesgo que supondrían lluvias intensas en Brasil” hay que aclarar punto muy importante y que un periódico como El País no puede ignorar.
La cadena de televisión Globo es un enemigo político del gobierno que se ha elegido en el día 31 de octubre de 2010, así como fue del gobierno Lula durante sus ocho años.
Puesto eso, les quiero informar que lo que dice este reportaje, basado solamente en lo que ha divulgado la Globo, y sin escuchar el otro lado (el gobierno), nos es verdad.
La Globo utilizó una imagen de otro momento de la reunión de la presidenta Dilma con sus ministros como si fuera el momento en que se trataba del tema de la tragedia que sucedió en Brasil
Vivo en São Paulo, donde están ocurriendo decenas de muertes por la lluvia e nada se debe a la topografía de la región, pero al descaso del gobierno local.
Ustedes no van a ver jamás en la Globo noticias de los barrios de São Paulo con el agua por el techo de las casas, las familias que perdieran todo, las decenas de muertos en la ciudad más rica del país simplemente porque la Globo lo omite.
Pasa que la Globo hizo un acuerdo con el PSDB, partido de oposición al PT, que gobierna Brasil.
La familia Marinho, dueña de la Globo, hizo ese acuerdo en 1994, con el entonces candidato a presidente Fernando Henrique Cardoso, y eso maneja lo que la empresa dice ser “periodismo”. Eso, en Brasil, es público.
La Globo es un órgano de prensa de extrema derecha que ha sustentado la dictadura militar que tuvo Brasil entre 1964 y 1985. Se dedica, pues, a desmoralizar los gobiernos de centro izquierda del PT.
La presidenta Dilma Rousseff se fue a la región de la tragedia. Puso los pies en la lama. El gobernador de São Paulo, donde barrios enteros se hunden en el agua con excrementos, nada hizo.
La Globo nada dijo de eso ¿Saben ustedes por qué? Porque el gobernador actual de São Paulo y el anterior (Geraldo Alckmin y José Serra) son aliados de la empresa de la familia Marinho.
Estos son los factos: lo que presentó Globo es una trampa. Confío, pues, en la historia y honestidad de este periódico para darle a su público el otro lado de la moneda, pues es eso que obliga el buen periodismo.
—–
Para deixar seu comentário na página da reportagem do El País, clique aqui. Se não souber escrever em espanhol, use esta carta para manifestar seu inconformismo com a manipulação global. Um grande número de protestos pode fazer o veículo dar o outro lado da moeda.
O jornal espanhol El País publicou ontem em seu site matéria feita a partir da manipulação de imagens pela Globo, dizendo que Dilma e seus ministros riam da desgraça fluminense. Ou seja: comprou a manipulação Global e a noticiou.
Reproduzo, abaixo, primeiro, a reportagem criminosa da Globo. Em seguida, carta que este blog enviou ao El País. Ao fim do post, o link para você também manifestar sua indignação com a mais nova farsa da criminosa família Marinho.
—–
Estimado señor editor del periódico El País,
Sobre el reportaje “Un informe oficial de 2008 ya alertaba del riesgo que supondrían lluvias intensas en Brasil” hay que aclarar punto muy importante y que un periódico como El País no puede ignorar.
La cadena de televisión Globo es un enemigo político del gobierno que se ha elegido en el día 31 de octubre de 2010, así como fue del gobierno Lula durante sus ocho años.
Puesto eso, les quiero informar que lo que dice este reportaje, basado solamente en lo que ha divulgado la Globo, y sin escuchar el otro lado (el gobierno), nos es verdad.
La Globo utilizó una imagen de otro momento de la reunión de la presidenta Dilma con sus ministros como si fuera el momento en que se trataba del tema de la tragedia que sucedió en Brasil
Vivo en São Paulo, donde están ocurriendo decenas de muertes por la lluvia e nada se debe a la topografía de la región, pero al descaso del gobierno local.
Ustedes no van a ver jamás en la Globo noticias de los barrios de São Paulo con el agua por el techo de las casas, las familias que perdieran todo, las decenas de muertos en la ciudad más rica del país simplemente porque la Globo lo omite.
Pasa que la Globo hizo un acuerdo con el PSDB, partido de oposición al PT, que gobierna Brasil.
La familia Marinho, dueña de la Globo, hizo ese acuerdo en 1994, con el entonces candidato a presidente Fernando Henrique Cardoso, y eso maneja lo que la empresa dice ser “periodismo”. Eso, en Brasil, es público.
La Globo es un órgano de prensa de extrema derecha que ha sustentado la dictadura militar que tuvo Brasil entre 1964 y 1985. Se dedica, pues, a desmoralizar los gobiernos de centro izquierda del PT.
La presidenta Dilma Rousseff se fue a la región de la tragedia. Puso los pies en la lama. El gobernador de São Paulo, donde barrios enteros se hunden en el agua con excrementos, nada hizo.
La Globo nada dijo de eso ¿Saben ustedes por qué? Porque el gobernador actual de São Paulo y el anterior (Geraldo Alckmin y José Serra) son aliados de la empresa de la familia Marinho.
Estos son los factos: lo que presentó Globo es una trampa. Confío, pues, en la historia y honestidad de este periódico para darle a su público el otro lado de la moneda, pues es eso que obliga el buen periodismo.
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Para deixar seu comentário na página da reportagem do El País, clique aqui. Se não souber escrever em espanhol, use esta carta para manifestar seu inconformismo com a manipulação global. Um grande número de protestos pode fazer o veículo dar o outro lado da moeda.
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