Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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sexta-feira, 22 de agosto de 2014

O rídículo do apartamento de Graça Foster e O Globo

itapagipe

Um leitor me pergunta porque não comentei a  ”maquiagem” de patrimônio da presidenta da Petrobras,

Maria das Graças Foster.

Posso ser sincero?

É pelo ridículo.

O repórter de O Globo não precisa ir ao Tribunal de Contas da União.

Basta ir a qualquer imobiliária e perguntar quanto tempo leva para fazer uma escritura, de compra e venda ou de doação – que é praticamente igual.

Eu já fiz isso, aliás, com uma casa, para meus filhos mais velhos, após uma separação.

Qualquer corretor lhe dirá que é absolutamente fazer em um dia, como alega o jornal.

É preciso uma tonelada de certidões, dos distribuidores, vintenária, dívidas e ônus reais, órfãos e sucessões, o diabo.

Aliás, ele nem precisa disso, basta ler as escrituras e ver que as certidões foram emitidas dia 11 de agosto, mais de uma semana antes de qualquer notícia sobre o caso. E, se foram emitidas dia 11, é porque foram pedidas ainda antes.

E sinceramente, causa pena que o “imenso patrimônio doado” por Graça a sua filha seja um apartamento na Rua Barão de Itapagipe, no Rio Comprido ou uma casa num loteamento em Manguinhos, Armação dos Búzios.

O apartamento é neste prédio aí, o 501, numa área que não é absolutamente valorizada. É até meio decadente, desde que se fez por ali o elevado da Paulo de Frontin.

É o que Graça tem, depois de 30 anos ou mais como engenheira da Petrobras, com vários anos como diretora e mais três como sua dirigente máxima?

Ganha-se bem ali, certamente mais do que ganhava o Dr. Joaquim Barbosa no Supremo, e comprou apartamento em Miami, num condomínio de luxo.

Estes imóveis de Graça Foster  dão, com muito boa-vontade, para comprar comprar um apartamento de três quartos  em Botafogo.

E olhe lá.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Blindagem midiática é um dos grandes trunfos de Alckmin em São Paulo

Arquivo

Essa imagem do atual do governador deve-se em grande medida à imprensa, que blinda o governador, mesmo nos raros momentos em que critica o governo.


Entre os dias 26 e 28 de julho, o Ibope realizou pesquisas de intenção de voto para governador e senador em SP, MG, RJ, PE e DF.

Os principais resultados foram amplamente divulgados pela imprensa. Nesse artigo, pretendo chamar a atenção para pontos pouco divulgados da pesquisa referente a SP. Nos próximos dias, traremos análises das pesquisas referentes ao RJ, MG, PE e DF.

Perfil - Antes de mais nada, convém averiguar o perfil do eleitor paulista: 33% dos entrevistados pertencem a famílias com renda de até 2 salários mínimos; 42% pertencem a famílias com renda de 2 a 5 salários mínimos; apenas 18% declararam ter renda familiar acima de 5 salários mínimos. 7% não responderam.

Vê-se, portanto, que a grande maioria é composta de trabalhadores. Esse é o dado óbvio. O que talvez não seja óbvio, considerando que 75% dos eleitores situam-se nas faixas de renda até 5 salários mínimos, é o fato de que a maioria destes trabalhadores são pobres, com o agravante de que parte importante vive em metrópoles, onde o custo de vida é maior e a inquietação e insatisfação com os serviços públicos igualmente pesa mais.

Intenção de voto - Na pesquisa espontânea (em que não são apresentados nomes aos entrevistados), Alckmin conta com apenas 16% das intenções de voto. Padilha e Skaf figuram com 2% cada. 62% afirma não saber em quem votar. Entre as mulheres, a indecisão atinge 68%. E entre os mais pobres, com renda até 2 salários mínimos e de 2 a 5 salários mínimos, 68% e 65%, respectivamente. Os resultados da pesquisa estimulada foram apresentados pelo próprio Ibope na forma de gráfico.

Entre os paulistas com renda familiar até 2 salários mínimos, 34% pretendem votar em Dilma, contra 18% em Aécio. Já entre os que compõem famílias com renda de 2 a 5 salários mínimos, a petista tem 29% contra 25% para o tucano.

A rejeição a Alckmin, segundo o Ibope, está na casa dos 18%. Padilha tem 19% de rejeição e Skaf, 13%. Porém, entre os eleitores com renda até 2 salários mínimos, a rejeição é baixa: Alckmin, Padilha e Skaf são rejeitados por 14%, 13% e 13%. Já entre os eleitores com renda acima de 5 salários mínimos, 25% afirmam não votar de jeito nenhum em Alckmin, 27% não votariam de jeito nenhum em Padilha e 13% não votariam de jeito nenhum em Skaf.

Senador - Na pesquisa espontânea para senador, Suplicy e Serra empatam com 4% cada. 73% não sabem em quem votar.

Já na pesquisa estimulada, entre os que pertencem a famílias com renda até 2 salários mínimos Serra tem 30% contra 18% de Suplicy; já entre aqueles com renda de 2 a 5 salários mínimos, 30% declaram votar em Serra contra 25% em Suplicy. 20% afirmam não saber em quem votar, e 14% pretendem votar em branco ou nulo, também com forte concentração entre os mais pobres: entre os que têm renda familiar até 2 salários mínimos, 22% estão indecisos e 15% pretendem anular o voto ou votar em branco.

Interesse e avaliação do governo - A pesquisa do Ibope traz informações preciosas sobre o interesse pela eleição e acerca do governo Alckmin. Tratam-se de dados que ajudam, se não a esboçar tendências eleitorais, ao menos relativizar as tendências ventiladas pela imprensa como líquidas, certas e imutáveis.

Enquanto apenas 18% dos entrevistados afirmam ter muito interesse na eleição e 22% afirmam ter interesse médio, expressivos 27% e 31% afirmam ter pouco interesse ou nenhum interesse, respectivamente, somando 58%. 2% não responderam. Entre os jovens, com idade entre 16 a 24 anos, o desinteresse atinge 62%. E entre os que têm renda familiar até 2 salários mínimos, 66%, muito superior ao desinteresse dos que têm renda acima de 5 salários mínimos, na casa dos 41%.

No tocante à avaliação do governo Alckmin, 38% consideram-no regular. 34% e 6% avaliam o governo com bom e ótimo, respectivamente, totalizando 40%, enquanto apenas 8% e 11% dizem achar o governo ruim e péssimo, respectivamente, totalizando 19%. Esse resultado mantém-se basicamente inalterado em todas as faixas de renda, níveis de escolaridade e faixas etárias. As variações são irrelevantes.

55% afirmam aprovar a maneira como o governador vem administrando, contra 45% que afirmam desaprovar. E, face à pergunta "E o(a) sr(a) confia ou não confia no Governador Geraldo Alckmin?", os eleitores dividem-se pela metade: 46% confiam, contra 45% que não confiam. Para esses dados, as variações são igualmente pequenas entre faixa de renda, escolaridade e faixa etária.

A maior preocupação dos paulistas é a saúde. 45% afirmam que essa é a área na qual a população está enfrentando os maiores problemas. Em segundo lugar, com 15%, aparece educação. E, em terceiro lugar, com 9%, a tão discutida segurança, pouco à frente do abastecimento urbano, com 7%. Entre os mais pobres, a distância entre os percentuais é maior. Entre os que têm renda familiar acima de 5 salários mínimos, saúde figura com 30%, contra 24% para educação e 14% para segurança - o que leva a crer que, entre famílias com renda superior a 10 salários mínimos (os chamados "formadores de opinião"), a preocupação principal talvez seja outra.

No tocante à avaliação do governo Dilma, 30% dos paulistas consideram-no regular, 21% e 4% avaliam-no como bom e ótimo, respectivamente, ao passo que 15% e 29% avaliam-no como ruim e péssimo, respectivamente. Entre os mais pobres, os percentuais aproximam-se destes. Entre os mais ricos, é ainda maior a avaliação negativa. 60% desaprovam a maneira como Dilma vem governando.

Conclusão - O quadro eleitoral em São Paulo é claramente favorável ao PSDB. Além de uma máquina eleitoral fortíssima, composta de prefeitos e vereadores em todo o Estado, conta a favor do atual governador e candidato à reeleição o peso do voto do interior, onde os problemas são menores do que nas metrópoles. Porém, é, sobretudo, na imagem pessoal de homem honesto, simples e trabalhador que reside o grande trunfo de Alckmin.

Essa imagem deve-se em grande medida à imprensa, que blinda o governador, mesmo nos raros momentos em que critica o governo. Não é preciso dizer que o apoio da imprensa não só pesa de maneira determinante na imagem pessoal do governador, como tem algum peso tanto na avaliação do governo Dilma e nos dados atuais de rejeição.

Que trunfos teria o PT? Além do peso dos eleitores com renda familiar até 5 salários mínimos, onde o partido e algumas de suas figuras públicas (como Lula e Marta) têm influência e a indecisão ainda é grande - esse é, aliás, o trunfo de Suplicy -, resta saber se a passagem de Padilha pelo ministério da saúde e a marca de pai do programa Mais Médicos será um trunfo a favor do petista.

Entretanto, o principal dos trunfos de Padilha talvez resida em um dado que a pesquisa não aferiu. A população sabe o que faz o governador? Sabe qual é o papel do governador no que diz respeito à saúde, à educação, à segurança, ao transporte e ao abastecimento? Sobretudo os mais pobres, que decidirão a eleição, associam os problemas ao governo e o governo ao governador? Pesquisas anteriores mostram que, se a desinformação é grande no tocante a presidente e prefeito, quando o assunto é governo de Estado e atribuições do governador, a desinformação reina.

A disputa para o governo do Estado em SP será decidida entre o esforço (tucano) para que predomine uma imagem pessoal contra o esforço (petista) em associar o homem ao cargo e o cargo aos problemas. Aliás, um esforço conjunto, posto que a campanha turbinada de Skaf terá como alvo menos o governo do que o governador.

E por falar em Skaf, resta saber se há espaço para uma terceira via. As últimas eleições em SP têm repetido o quadro nacional, marcado pela tradicional polarização entre PT e PSDB. Nas últimas três eleições, o PT não teve menos de 30% dos votos no primeiro turno. Por outro lado, nos últimos pleitos estaduais não havia uma candidatura com a força da candidatura Skaf, que terá mais tempo de TV do que o atual governador. Conseguirá Skaf empurrar a eleição para o segundo turno? E, em havendo segundo turno, terá Skaf fôlego para que o adversário de Alckmin seja ele e não Padilha? Só a campanha dirá.

Fonte: Ibope



terça-feira, 10 de junho de 2014

Ex-diretor da Petrobras vendeu ilha da Globo ? Como é que é ? Esse que é o “mega-corrupto” do PiG ?

Grave denúncia da UOL: camarotes da arena Vila Nova cheiram a tinta!
   
Datafolha em SP: Dilma, 23%; Aécio, 20%

Legado da Copa: capacidade de aeroportos cresceu 36%; a da rede hoteleira, 20% ; novas vias e meios de transporte foram agregados; parque esportivo foi renovado; transmissão de dados saltou 50% em várias capitais (Valor)



Metroviários negociam fim da greve, mas Alckmin quer tripudiar eleitoralmente e destila intransigência

MTST e governo federal fazem amplo acordo para erguer moradias populares e Guilherme Boulos anuncia fim das manifestações contra a Copa. 

A 48 horas da Copa, o grande desastre previsto pelo conservadorismo aconteceu em obra gerida pelo PSDB de SP: viga de monotrilho cai e mata operário

Do incansável Stanley Burburinho:



O ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, negociou a venda de uma ilha das Organizações Globo, no Rio de Janeiro?

Hoje, a Globonews transmitiu o depoimento do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa. O ex-diretor contou que a consultoria que ele criou em agosto de 2012, a Costa Global, depois de ter saído da Petrobras, tinha como missão fazer o “casamento” de investidores com donos de projetos.

Segundo ele, a consultoria Costa Global chegou a fechar 81 contratos e chegou a ter cinco funcionários, entre eles a sua filha, Arianna Azevedo Costa Bachmann.

Entre esses contratos, disse, estaria a participação de um processo de venda de uma ilha das Organizações Globo, no Rio de Janeiro. Ele não deu mais detalhes sobre o contrato.

Imediatamente após ele ter dito isso, a Globonews cortou a transmissão da CPI e passou a transmitir a convenção do PMDB.


Link para o Valor: http://www.valor.com.br/politica/3580098/costa-aceitei-carro-de-youssef-porque-estava-precisando-trocar
/Dica @rnsouza27

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Jovem preso a poste perambula há dois anos pelas ruas do Rio

O adolescente cuja imagem ganhou as redes sociais no último domingo prestou depoimento à delegada Monique Vidal, na 9ª DP (Catete) na noite desta quarta-feira, e revelou os detalhes da madrugada vivida na calçada da Avenida Rui Barbosa, um endereço nobre do Rio.
A delegada ficou sabendo a verdadeira idade da vítima: 15 anos, não 17, como acreditava a Polícia Civil até então.
Ele tem mãe e dois irmãos, de 12 e 9 anos, mas atualmente pouco sabe da família. O pai morreu assassinado por ter envolvimento com o tráfico de drogas.
Morador de uma favela do bairro de Campo Grande, na Zona oeste, até dois anos atrás, o menor passou a perambular pelas ruas depois que ficou marcado em sua região, por furtar uma furadeira elétrica de um vizinho.
Sem poder voltar para casa, ele perambula pelas ruas da Zona Sul, tendo passado cinco vezes por abrigos da prefeitura desde novembro. O rapaz negou ser usuário de drogas e admitiu ter participado “uma vez” de um furto de uma motocicleta.
Assistentes sociais da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social conseguiram localizar a avó paterna do garoto, em um morro da cidade. Ela, no entanto, recusou-se a receber ou abrigar o neto.
O adolescente detalhou, em depoimento, seus passos na noite de sexta-feira. Contou que seguia para Copacabana com três amigos, também moradores de rua, para tomar “banho de mar”. Depois de passar pelo local onde funciona uma academia ao ar livre, no Aterro do Flamengo, o grupo foi perseguido pelos cerca de 30 jovens que estavam no local, alguns deles motociclistas, segundo conta.
Um dos homens estava armado com uma pistola, disse. Dois dos amigos moradores de rua escaparam. Com o rapaz que não conseguiu fugir, ele passou a ser agredido e ameaçado. Em dado momento, o outro jovem também escapou, e passou a ser ele o único em poder do grupo. Os homens o acusavam de roubar bicicletas e praticar assaltos naquela região.
Os agressores aplicaram uma “banda” e ele foi ao chão. Começaram, então, agressões com capacetes, pontapés e várias humilhações. Acusado de roubos, ele acreditava que seria morto pelos jovens que descreveu como “brancos e fortes” e “playboys”.
Depois do fim da sessão de agressões, ele foi atado ao poste. O rapaz foi localizado e socorrido por alguns moradores do Flamengo – entre eles a artista plástica Yvonne Bezerra de Mello, fundadora da ONG Projeto Uerê, de educação infantil.
Depois de medicado, ele se desvencilhou e procurou ajuda em um abrigo da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social no Centro, onde estava desde então, sem ser identificado.
Funcionários da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social descreveram o jovem com um menino calado, pacato e muito querido pelas assistentes sociais. Ao ser identificado pela diretora do abrigo, ele chorou compulsivamente.
Saiba Mais: Unisinos

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

SALMÃO PODE GARANTIR A LIBERDADE A JEFFERSON

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Vamos pra cima da Delta ! Na Marginal em SP !

 




Liga o Vasco.

Ele se instalou no bar do Jockey Clube em São Paulo, onde toma um gim tônica – com chuva e tudo – e fica de olho na sede da Abril, do outro lado do rio, para ver se o Robert(o) Civita se joga pela janela ou ateia fogo ao prédio.

–    Eu sou a favor de cair de pau em cima da Delta, diz o Vasco.
–    Mas, quem não é ?
–    O Cabralzinho, por exemplo.
–    Como você diz uma coisa dessas, Vasco ? Ele diz que pagou a passagem para Paris.
–    E quem pagou o jantar no Ritz ?
–    Vai ver, eles racharam, respondeu o ansioso blogueiro, como quem não quer nada.
–    Meu filho, você sabe o que é o Ritz ?
–    Aquele do diamante do tamanho do Ritz ?
–    Não, seu provinciano. Esse é o Ritz de Londres, do conto do Fitzgerald…
–    Calma, Vasco, você nunca perdeu as estribeiras …
–    Meu filho, o Ritz de Paris fica na Place Vendôme. É aquele em que estavam a Princesa Diana e o namorado egípcio, naquela noite fatídica…
–    E dai, Vasco, o que tem a Princesa Diana com o Cabralzinho ?
–    Meu filho, você acha que o Cabralzinho tem grana para pagar um jantar no Ritz ?
–    Mas, Vasco, desculpe, nós falávamos da Delta.
–    Exatamente. O Cerra não vai ao Ritz – nem de Paris nem de Londres. Ele prefere o Café Bouloud, de Nova York, ali naquela avenida horrorosa, a Madison… Verdadeira Cracolândia …
–    Não exagera, Vasco. E o Cabralzinho tem grana para jantar no Café Bouloud, Vasco ?
–    Também não. Só se o Cerra e o Cavendish convidarem.
–    Mas, e a Delta, Vasco ? Quem não pode ouvir falar na Delta ?
–    Quem também não quer ouvir falar em Delta é esse teu amigo Padim Pade Cerra.
–    Meu amigo ?
–    O teu amigo, o Padim, não pode ouvir falar em Delta. Se ele corre do Amaury, do Cavendish, então, por causa desse, ele se enfurna no casebre que a filha comprou para ele e de lá não sai.
–    Por que será, Vasco ?
–    Porque a Delta faturou alto em São Paulo, no tempo em que o Padim dizia que governava.
–    E qual foi a grande obra da Delta para o Padim ?
–    A duplicação das marginais, dessa aqui em frente, onde estou à espera do Robert(o).
–    Quer dizer que a Delta duplicou …
–    Duplicou as duas marginais, logo, quadruplicou.
–    Então vamos ver o jornal nacional partir para cima da Delta de São Paulo, sentenciou o ansioso blogueiro, só para provocar o Vasco.
–    Que bobagem, meu filho. A Delta só aditivava no Rio. Em São Paulo o Cavendish cobrava o preço justo.
–    E quem dizia se o preço era justo ?
–    O Cerra.

Pano rápido.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

PiG (*) mente sobre enchente. Gleisi não interveio


O Conversa Afiada recebeu as seguintes informações do Palácio do Planalto:

Essa é a nota do Ministério da Integração e que o PiG não usou ontem. Tem os números que contradizem a tese dos R$ 29 milhões do Estadão e a pseudo-preferência por Pernambuco:

Nota de Esclarecimento – Recursos para prevenção


Brasília – O Ministério da Integração Nacional informa que a execução financeira, por meio da Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec), foi de R$ 155 milhões para obras de prevenção em 2011. Outros R$ 915 milhões foram investidos na reconstrução e resposta a desastres. Estes recursos são provenientes da Lei Orçamentária Anual e de duas Medidas Provisórias (522 e 537).


A Sedec dispõe ainda de R$ 450 milhões provenientes da MP 553, de 21 de dezembro de 2011, que prevê mais R$ 140 milhões para apoio a obras de prevenção em todo o país.


Em 13 de maio de 2011 foi assinado convênio entre governo de Pernambuco e União, por meio do Ministério da Integração, para a construção das barragens de Panelas II e Gatos. Foram liberados para construção destas duas barragens R$ 23 milhões.


Os dois reservatórios terão papel importante na contenção de enchentes na Mata Sul e em parte do agreste pernambucano. A previsão é de que as obras sejam entregues antes do próximo inverno. Em 2010, as fortes chuvas na região provocaram 20 mortes.  Cerca de 80 mil pessoas foram desabrigadas e desalojadas. Os prejuízos chegam a mais de R$ 1 bilhão.


Investimentos em prevenção


O Ministério da Integração também investe em prevenção por meio de outras secretarias. A Secretaria de Infraestrutura Hídrica (SIH), por exemplo, vai liberar R$ 455 milhões em obras de drenagem para prevenção de enchentes até 2013, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).


Na lista de obras estão canalizações de córregos, dragagem de canais, a construção de galerias pluviais, bocas-de-lobo, pavimentação de ruas, contenção de encostas, desassoreamento e recuperação de sistemas de drenagem.


Neste programa da SIH foram liberados, só em 2011, R$ 130 milhões, sendo R$ 57 milhões para Bahia, R$ 32 milhões para Rio de Janeiro, R$ 12 milhões para Santa Catarina, R$ 10 milhões para Tocantins, R$ 10 milhões para Roraima, R$ 5,6 milhões para Pernambuco e R$ 1,9 para Rio Grande do Sul.


Ressalta-se que as ações de prevenção a desastres não estão alocadas exclusivamente no Ministério da Integração. O Ministério das Cidades, por exemplo, detém o maior orçamento do governo federal para ações de contenção de encostas e macrodrenagem, algo em torno de R$ 11 bilhões, garantidos no PAC 2 para o período de 2011-2015.


Gestão de riscos


A partir de 2012, o Programa de Prevenção e Preparação para Desastres deixa de existir, sendo substituído pelo Programa de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres. Esse novo programa é mais amplo e alocou todas as ações afins de seis ministérios (Integração Nacional, Cidades, Ciência e Tecnologia, Defesa, Meio Ambiente e Minas e Energia) para, de fato, integrarem as ações do Governo Federal nessa temática.


É importante ressaltar que as próprias obras de reconstrução, que representam o maior volume de recursos empregados pela Secretaria Nacional de Defesa Civil, atualmente já estão sendo concebidas de forma sustentável, isto é, como obras preventivas de desastres. O  objetivo é um só: evitar novas destruições e perdas de vidas.


Sobre a “intervenção branca” da Chefe da Casa Civil no Ministério da Integração (como se a Presidenta precisasse “intervir” em qualquer ministério …) :

Nota de esclarecimento


Esclareço que não recebi por parte da presidenta da República nenhuma orientação ou determinação para intervir na execução orçamentária do Ministério da Integração Nacional. O ministro Fernando Bezerra é e continua sendo responsável pela execução dos programas e projetos daquela Pasta. Qualquer informação fora deste contexto tem por objetivo disseminar intriga. O governo está trabalhando para ajudar, no que puder e couber, os Estados e a população que passam por situação difícil com desastres naturais.


Gleisi Hoffmann


Ministra-Chefe da Casa Civil



(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Quem põe gente na rua hoje, no Brasil. E por que


não nada, não é nada, aconteceu ontem no Rio de Janeiro uma das maiores manifestações de rua da história recente. A Polícia Militar, que sempre divulga números conservadores, fala em 150 mil presentes a manifestação que pediu vantagens para aquele Estado na divisão dos royalties do Pré Sal. 10 de novembro de 2011, pois, foi um dia que ficará gravado na história.
Sem entrar no mérito desse gigantesco ato público, salta aos olhos que colocar o povo na rua, atualmente, requer legitimidade de quem convoca, reconhecimento das pessoas de que a causa é justa e de que aquela manifestação não decorre de embates político-partidários.
A comparação entre manifestação cívica convocada e organizada pelo governo do Rio e as “marchas contra a corrupção” organizadas pela mídia, pela oposição ao governo Dilma e por socialites e grandes empresários, portanto, é inevitável.
À exceção de Brasília, onde essas manifestações “anticorrupção” não têm tido caráter político-partidário como nos outros Estados, o fracasso de público tem sido notório.
No último dia 12 de outubro, manifestação convocada pela mídia na capital paulista não conseguiu reunir nem mil pessoas. Pouco antes, no mesmo Rio, apesar de longa e incessante campanha da mídia convocando manifestantes para protestarem “contra a corrupção” na mesma Cinelândia que recebeu aquela maré humana ontem, compareceram apenas 2 mil pessoas.
Seja qual for o número correto de manifestantes no Rio ontem, a cidade foi engolfada pelo povo, o que denota a legitimidade de governos, partidos populares e sindicatos em contraposição à falta de legitimidade de empresários de comunicação. É isso o que os tem impedido de pôr o povo na rua para fustigar o governo central.
O envolvimento do PSDB e do DEM com os tais manifestantes contra a corrupção também mostra a falta de base popular desses partidos. Nem com engajamento da mídia eles conseguem pôr povo de verdade na rua, à diferença do que se sabe que aconteceria se PT, CUT ou ambos, por exemplo, decidissem convocar manifestações.
Na “marcha contra a corrupção” que ocorreu em São Paulo em 12 de outubro e que este blog acompanhou in loco, a “juventude do PSDB” revelou um grupelho de mauricinhos, quase que cem por cento brancos e de classe média alta. O PSDB é um partido sem militância, daí a incapacidade de mobilizar a sociedade fora dos períodos eleitorais.
Outro diferencial é a causa. Todos compreendem perfeitamente quando um Estado luta por recursos públicos que beneficiarão a todos, como ocorre com o modelo de divisão dos royalties do petróleo. Ninguém entende, porém, “marchas contra a corrupção” que só se ocupam de “malfeitos” de um grupo político e ignoram os de seus adversários.
Outra causa de difícil compreensão pelo povo é a da democratização da comunicação. É um conceito do qual a sociedade jamais tomou conhecimento. O brasileiro médio não faz idéia de quantos benefícios poderia colher de uma mídia que não se pautasse por critérios políticos, ideológicos ou mesmo comerciais e, sim, pelo interesse público.
É literalmente impossível, portanto, pôr muita gente na rua para pedir um marco regulatório para as comunicações, a menos que sindicatos, partidos e movimentos sociais diversos se mobilizem pela causa. E, assim mesmo, não seria fácil, pois é complicado traduzir para a sociedade os benefícios que adviriam de uma comunicação de país civilizado, a menos que fosse possível fazer uma intensa campanha publicitária na mídia.
Para o bem ou para o mal, portanto, esta reflexão denota que governo, partidos de massas ou os movimentos sociais têm muito maior representatividade e legitimidade para falar e agir em nome do povo, ao passo que grupos restritos de interesse, como a mídia e os partidos conservadores – que têm a elite em suas bases –, só representam a si mesmos.
Um partido como o PSDB, que em eleições consegue milhões de votos, obviamente que tem sua legitimidade incontestável, mas ela difere da de partidos como o PT, que têm militância espontânea, engajada, e não apenas cabos eleitorais contratados, porque o PT tem origem no movimento sindical enquanto que o PSDB tem origem na Fiesp ou na mídia, entre outros.
Toda esta reflexão, como talvez o leitor já tenha percebido, decorre das preocupações desta página e do Movimento dos Sem Mídia sobre como democratizar a comunicação no país.
Com efeito, para colocar milhares na rua pela causa da democratização da comunicação, sem o apoio e o engajamento explícito e formal de partidos, sindicatos, movimentos sociais e até do governo, isso seria literalmente impossível.
Aqui, neste blog, já se conseguiu colocar algumas centenas de pessoas na rua, mas esse é o limite que se pode alcançar sem a legitimidade de entidades altamente representativas da sociedade.
A conclusão é a de que não há condições reais de pôr a democratização da comunicação em pauta tanto ou até mais do que as manifestações partidarizadas “contra a corrupção”. Isso por falta de interesse das entidades representativas, governo à frente. UNE, MST, CUT, PT não têm posição decidida, apesar da disposição de setores da sociedade civil para a luta.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Deu a louca na IBM ! Coitada da IBM, tão promissora …



Saiu no Valor, pag. 2:

“IBM discute no Rio como melhorar a qualidade de vida nas grandes cidades”


“O Rio tornou-se exemplo a ser explorado na gestão da infra estrutura urbana para a IBM.”

“A multinacional da tecnologia da informação escolheu a cidade para realizar um fórum de discussão sobre os meios de melhorar a qualidade de vida nos grandes centros urbanos dos mais diferentes portes.”

O presidente mundial da companhia, Samuel Palmisano, abriu o encontro de 500 convidados:

“Por que no Rio ? Estamos aqui porque o Rio é um exemplo contundente de cidade inteligente”.

A IBM sera a principal responsável pelos serviços dos do Centro de Operações da Copa e das Olimpíadas.




Como se sabe, segundo a Globo e a Folha, quanto à Copa, vai faltar apito.
Quanto mais estádio ou aeroporto.
Sobre as Olimpíadas: segundo a Globo e o Estadão, elas ainda serão transferidas para a Espanha, a Grécia ou a Itália, que, como se sabe, têm mais condições que o Rio para realizá-las.
O sr Palmisano não tem lido a Urubóloga, que voltou das férias para acabar de enterrar a Itália.
Antes das férias, ela tinha – com seus gráficos certeiros – provocado a derrocada de Péricles de Atenas, na batalha do Projaconeso (infame, PH).
Vai ver que o sr Palmisano entendeu a estratégia secreta do Nunca Dantes.
Quando os tucanos de São Paulo abrirem o olho …
Não governam mais nem a USP.

Paulo Henrique Amorim

terça-feira, 5 de julho de 2011

Redação Conversa Afiada

Além de vender a Vale, ele vendeu a Light. Um jenio !

Segundo O Globo, os bueiros da Light explodem nas ruas do Rio à razão de quatro por dia !

A reportagem do Globo mostra a dificuldade de o poder público obrigar a Light a impedir as explosões – já houve mortes – ou puní-la.

É uma situação inacreditável em que a empresa decide se quer se punir ou não.

Absurdo que se pode repetir com o “PNBL do Bernardo, em que as telefônicas não vão fazer nada muito diferente do que fazem hoje”.

Em São Paulo, a Eletropaulo não consegue produzir eletricidade quando chove, segundo o testemunho insuspeito do tucano Governador do Estado.

Nas duas pontas – Light e Eletropaulo – figurou, exuberante, na privatização do Farol de Alexandria, a empresa americana AES.

Foi uma privatização que se lubrificou com o BNDES, da mesma forma que se lambuzaria a francesa do Abiliô: o casamento do Pão de Açúcar com o Carrefour.

(Se os franceses do Casino fossem bobos.)

Ou, como diz o Zé Simão: o pão é francês mas a rosca é brasileira.

Esse BNDES …

(Diz a Folha (*) na primeira página que a operação do Abiliô foi para o saco. Bem que este ansioso blogueiro avisou que o Abílio não era o Dantas e nem o Casino os fundos de pensão da BrOi.)

Quando os bueiros  do Rio explodem, explode  junto o programa de privatização do Farol de Alexandria.

Ele fez uma privatização sem xerife.

Sem controle.

Sem punição.

Tão desastrosa para o consumidor que nenhum tucano candidato a presidente consegue defendê-la.

O Geraldo Alckmin em 2006 vestiu o colete da Petrobras.

A campanha do Cerra de 2010, além de mostrar um cano que ia de Sergipe ao Ceará – até hoje ele não explicou o que ia fazer com o cano – acusou a Dilma de entreguista e se apresentou como mais  estatista que o Chávez.

Se os homens públicos brasileiros tivessem um grama da coragem do Brizola, em nome do interesse público, recompravam a Light e a Eletropaulo por R$ 1 – R$ 1 pelas duas.


Paulo Henrique Amorim



(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Bomba ! Embriagado ao volante, Lula não faz o teste do bafômetro


Conversa Afiada reproduz o excelente trabalho de jornalismo investigativo do Fernando Andrade, que apurou como o PiG (*) cobriu a travessura do Nunca Dantes.

Um absurdo !

Onde já se viu isso, um ex-Presidente da República ?

Onde vamos parar ?

http://quantotempodura.wordpress.com/



O meme do memento: O Tucano do Otimismo










O Porre do Aécio: Só pra confirmar, essa foi a capa REAL do Estado de Minas de hoje.




Conforme previsto, o “grande jornal dos mineiros” dedicou um total de ZERO LINHAS para falar sobre a parada de Aécio Neves em uma blitz da Lei Seca  próxima de sua residência no Rio de Janeiro.

A retenção da CNH, a recusa em soprar o bafômetro, o fato de que dirigir bêbado é CRIME e é perigoso, o fato de que o ex-governador e atual senador de MINAS mora no Rio de Janeiro há muitos e muitos anos… NADA disso aparece no “grande jornal dos mineiros”

Minas Gerais é o buraco negro da informação.

O objetivo da elite local é que você saiba cada vez menos.



O Porre do Aécio – TEM MUITA COISA ERRADA POR AÍ!





O porre do Aécio – Peraí, onde o Aécio mora mesmo???





O porre do Aécio – Capa do Estado de Minas desta segunda!

Em primeira mão no Quanto Tempo Dura






(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Folha (*) e CBN usam TCU para detonar a Copa


Na foto, a nova residência à beira-mar do Cala Boca Galvão

Às 14h30 desta terça-feira, uma diligente repórter da CBN, a rádio que troca a notícia, replicou a Folha (*) e distorceu o relatório do Tribunal de Contas da União para detonar a Copa.

Como se sabe, o PiG (**) e o PSDB jogam todas as cartelas e bolachas de chopp na aposta de que o Governo da presidenta Dilma não conseguirá produzir estádios, aeroportos ou bolas de futebol para a Copa do Mundo – clique aqui para ler.

Na verdade, aguarda-se para qualquer momento um telefonema da presidenta ao presidente da Fifa, Joseph Blatter, com um apelo patético: transferir a sede da Copa para o Haiti, país muito mais equipado do que o Brasil para sediar uma competição deste porte.

(No mesmo gesto, a presidenta vai sugerir ao Cala Boca Galvão transferir sua modesta residência de Monte Carlo para uma casinha à beira-mar em Port-au-Prince)

Sobre Joseph Blatter, convém rever o vídeo em que o Nunca Dantes enxota os notórios urubus (êpa, falei em urubu?) – clique aqui para ver.

O site Amigos do Presidente Lula – clique aqui para ler – já desmontou a obra piguenta da Folha (*) e da CBN, a rádio que troca notícia:

Folha tucana manipula a notícia: TCU não vê atraso na Copa


Na Uol, da Folha, Jornal de apoio ao PSDB, a manchete “TCU indica atrasos na liberação de verbas para Copa de 2014″


Jornal Correio Braziliense outra manchete “TCU não vê atraso na Copa”


Tribunal acredita que flexibilizar a lei de licitações permitirá o fim das obras a tempo



Na contramão da previsão sombria do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Tribunal de Contas da União (TCU) aposta que as obras dos aeroportos e da maioria dos estádios para a Copa do Mundo serão entregues no prazo previsto e não causarão constrangimento por atrasos desnecessários.


Na avaliação de ministros do TCU, incluindo o presidente do órgão, Benjamin Zymler, o estudo do Ipea que apontou que nove dos 13 aeroportos não ficarão prontos em tempo desconsiderou parte importante: a flexibilização das regras de concorrência. O regime especial está em discussão pelo Congresso e é tratado como prioridade pela base governista para ser aprovado no primeiro semestre.


Zymler elogiou a proposta em análise pela Câmara. Segundo ele, o TCU destacou técnicos para contribuir com a elaboração do texto. “Podemos dizer que 90% do projeto de lei contém boas práticas e 10% precisa de mais discussão. O TCU está pronto para contribuir”, disse o presidente da Corte.


Entre as ideias para agilizar o processo de concorrência estão a inversão de fases, a não divulgação do orçamento e a possibilidade de adequação dos projetos para atender exigências da Fifa. O órgão que regula o futebol mundial dá-se ao direito de apresentar novas exigências durante ou após a realização de um certame.


O ministro Valmir Campelo, que realizou palestra ontem para colegas do TCU, descartou a possibilidade de atrasos no cronograma atrapalharem o prazo final. “Eu acredito no modelo. Pode haver atraso de dois, três ou quatro meses, mas não vai comprometer”, afirmou. Durante a apresentação do ministro, Lucas Furtado, procurador-geral do Ministério Público junto ao TCU, manifestou contrariedade com a flexibilização da lei de licitações. “Estou preocupado com o afrouxamento da Lei nº 8.666. É possível que percamos a Copa antes de começar o jogo”, vaticinou o procurador. A preocupação é que o regime especial de licitações abra brechas para adendos infinitos nos projetos dos aeroportos de forma a elevar o orçamento total, hoje estipulado em pouco mais de R$ 5,15 bilhões .



(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Escândalo em Realengo: embaixada americana pauta o PiG


A voz da Colônia
Conversa Afiada reproduz documento vergonhoso organizado pelo insuperável Stanley Burburinho, o reparador de iniquidades:

Telegrama de 2009 da embaixada dos EUA no Brasil e vazado pelo WikiLeaks e as manchetes de alguns dos princiáis veículos da velha mídia brasileira. Veja só que coincidência:


“WikiLeaks: a difamação de religiões como estratégia diplomática


Enviado por luisnassif, dom, 03/04/2011 – 19:07


Do Vila Vudu


Estratégia dos EUA para engajar o Brasil na difamação de religiões


Viewing cable 09BRASILIA1435 –http://213.251.145.96/cable/2009/12/09BRASILIA1435.html


CONFIDENTIAL – Embassy Brasilia


Excerto do item CONFIDENCIAL do telegrama 09BRASILIA1435


A íntegra do telegrama não está disponível.


Tradução de trabalho, não oficial, para finalidades didáticas.


ASSUNTO:


Estratégia para Engajar o Brasil na “Difamação de Religiões”[1]


1. (C) RESUMO: A posição do Brasil na questão da “difamação de religiões” na comissão de Direitos Humanos da ONU reflete a conciliação entre as objeções do país à ideia (objeções baseadas num conceito do que sejam Direitos Humanos) e o desejo de não antagonizar os países da Organisation of the Islamic Conference (OIC) com os quais tenta construir relações e que o Brasil vê como importante conjunto de votos a favor de o Brasil conseguir assento permanente no CSONU. À luz da argumentação a favor da abstenção do Brasil, proponho abordagem de quatro braços, envolvendo aproximação com os altos escalões do Ministério de Relações Exteriores; uma visita a Brasília, para pesquisar meios de trabalhar com o governo do Brasil, nessa e noutras questões de direitos humanos; outros governos que possam conversar com o governo do Brasil; e uma campanha mais intensa pela mídia e mobilizando comunidades religiosas a favor de não se punir quem difame religiões . FIM DO RESUMO.


(…)


Aumentar a atividade pela mídia e o alcance das comunidades religiosas parceiras: Até agora, nenhum grupo religioso no Brasil assumiu a defesa da difamação de religiões. Mas o Brasil é sociedade multirreligiosa e multiétnica, que valoriza a liberdade de religião. Um esforço para difundir a consciência sobre os danos que podem advir de se proibir a difamação das religiões pode render bons dividendos. Grandes veículos de imprensa, como O Estado de S. Paulo e O Globo, além da revista Veja, podem dedicar-se a informar sobre os riscos que podem advir de punir-se quem difame religiões, sobretudo entre a elite do país.


Essa embaixada tem obtido significativo sucesso em implantar entrevistas encomendadas a jornalistas, com altos funcionários do governo dos EUA e intelectuais respeitados. Visitas ao Brasil, de altos funcionários do governo dos EUA seriam excelente oportunidade para pautar a questão para a imprensa brasileira. Outra vez, especialistas e funcionários de outros governos e países que apóiem nossa posição a favor de não se punir quem difame religiões garantiriam importante ímpeto aos nossos esforços.


Essa campanha também deve ser orientada às comunidades religiosas que parecem ter influência sobre o governo do Brasil, quando se opuseram à visita ao Brasil do presidente Ahmadinejad do Irã, em novembro. Particularmente os Bahab e a comunidade judaica, expandidos para incluir católicos e evangélicos e até grupos indígenas e muçulmanos moderados interessados em proteger quem difame religiões [sic]. [assina] KUBISKE


+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++


[1] Há matéria da Reuters sobre o assunto, de seis meses antes desse telegrama, em http://www.reuters.com/article/2009/03/26/us-religion-defamation-idUSTRE52P60220090326, em que se lê: “Um fórum da ONU aprovou ontem resolução que condena a “difamação de religiões” como violação de direitos humanos, apesar das muitas preocupações de que a condenação possa ajudar a defesa da livre expressão em países muçulmanos (sic)” [NTs].


1 – Folha de São Paulo:


“07/04/2011 – 10h53


Irmã de atirador diz que ele era ligado ao Islamismo e não saía muito de casa; ele deixou carta suicida


(…)”


http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/04/07/irma-de-atirador-diz-que-ele-era-ligado-ao-islamismo-e-nao-saia-muito-de-casa-ele-deixou-carta-suicida.jhtm


2 – Jornal Extra das Organizações Globo:


“07/04/2011 às 11:24Atualizado em 07/04/2011 às 11:37


Autor do massacre em escola de Realengo se interessava por assuntos ligados ao terrorismo


Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, identificado pela polícia como o autor do massacre na Escola Municipal Tasso de Silveira, em Realengo, estava com uma carta suicida, que falava sobre islamismo e terrorismo. O assunto interessava ao assassino, que estudou na escola.


(…)”


http://extra.globo.com/casos-de-policia/autor-do-massacre-em-escola-de-realengo-se-interessava-por-assuntos-ligados-ao-terrorismo-1525139.html


3 – Colunas Época/O Globo:


“Homem entra em escola e atira em alunos no Rio de Janeiro


10:53 AM, ABRIL 7, 2011


(…)


Segundo a Globo News, a polícia informou que a carta “tinha referências à religião muçulmana”. O site do jornal O Globo cita entrevista do comandante do 14º Batalhão da PM, Djalma Beltrame, à Band News, que afirmou que o conteúdo da carta teria “características fundamentalistas”. “Ele entrava na internet para ter acesso a coisas que não fazem parte do nosso povo. É um louco. Só uma pessoa alucinada poderia fazer isso com crianças”, disse.


(…)”


http://colunas.epoca.globo.com/falabrasil/2011/04/07/homem-entra-em-escola-e-atira-em-alunos-no-rio-de-janeiro/


4 – Jornal O Globo:


“Publicada em 07/04/2011 às 12h20m


MASSACRE NO COLÉGIO


Atirador que invadiu escola municipal em Realengo é identificado


“(…) Beltrame acrescentou, inclusive, que Wellington costumava entrar em sites de cunho fundamentalista.


(…)”


http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/04/07/atirador-que-invadiu-escola-municipal-em-realengo-identificado-924179565.asp


5 – E o pastor Marco Feliciano, o mesmo que disse que africanos são homossexuais, tenta tirar proveito da tragédia:


“Profecia: Ataque nas escolas. Leia na integra:


http://www.marcofeliciano.com.br/site/?page=materia&MA_ID_MOD=1172


10 minutes ago via web


marcofeliciano – Pr. Marco Feliciano”


http://twitter.com/marcofeliciano/status/56012339455070209