Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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segunda-feira, 2 de julho de 2012

Petrobras: PiG ajuda empresa estrangeira


A Petrobras vai gastar em dez anos quase US$ 300 bilhões para explorar a primeira fase do pré-sal.


O PiG tem um problema com a Petrobras.

Quer fechá-la e entregar aos estrangeiros.

Isso não começou com a Petrobrax do Farol e do Cerra, seu Planejador-Maior.

Aliás, antes, os adversários da Petrobras escreviam bem e eram muito mais engraçados.

Como o Chateaubriand e o Roberto Campos, o Pai de Todos os Colonistas (*) do Neolibelismo (**) brasileiro.

(Como dizia o Delfim, o Campos era o ideólogo da Iniciativa Privada e ganhou a vida como empregado do Governo.

Esses neolibelistas (**) brasileiros …)

Agora, o PiG desistiu de explorar o pré-sal.

Talvez seja essa a maior herança do Nunca Dantes – ele reinventou a Petrobras do Dr Getúlio (o FHC ia enterrar o varguismo, lembra, amigo navegante ?) e entregou o pré-sal à Petrobras.

Aí, não tem mais jeito de o Cerra cumprir a promessa que fez à Chevron, segundo o Wikileaks.

Onde se concentra agora a bateria do PiG ?

Estes dias, o Globo, sempre o Globo, noticiou uma sessão do road-show da Presidente da empresa, Graça Foster, com investidores em Nova York.

(O Roberto Marinho só dava trégua à Petrobras, quando nomeava os presidentes, como o Hélio Beltrão.)

Por um descuido – foi deixado na poltrona ao lado do avião, numa  escala – o ansioso blogueiro leu trechos de uma reportagem sobre o pré-sal da revista Exame, do mesmo grupo do Robert(o) Civita e do Policarpo Jr.

As duas peças pigais – no Globo e na revista do Robert(o) – dançam o mesmo minueto.

No fundo, no fundo, a batalha agora é em torno das vendas à Petrobras.

Se não posso explorar a maravilha do pré-sal, vou ver se tomo conta do equipamento para explorar o pré-sal.

Perdemos uma batalha, mas não a guerra, dizem os pigais a serviço dos fornecedores estrangeiros,

A Petrobras vai gastar em dez anos quase US$ 300 bilhões para explorar a primeira fase do pré-sal.

Ja imaginou, amigo navegante, US$ 300 bi ?

Uns dez por cento do PIB brasileiro.

Uma parte significativa disso tudo será gasta com fornecedores brasileiros e trabalhadores brasileiros dentro da política de “conteúdo nacional” (entre 55% e 65% valor da compra).

Aí é o xis do problema.

Os pigais jornalistas, sob variados disfarces, tentam vender o peixe assim:

1) A indústria brasileira não existe;

2) Se existe, é ineficiente e vende mais caro que a estrangeira;

3) Quando a Petrobras compra do produtor brasileiro desfalca o lucro do acionista e atrasa o serviço;

4) Dessa forma, a Petrobras “escolhe os vencedores”, “pick the winners” – uma prática nociva ao capitalismo, que consiste em o Estado escolher a empresa que vai sobreviver e crescer;

4) O trabalhador brasileiro não existe, já que vivemos um “um apagão de mão de obra”;

5) Quando existe, o trabalhador brasileiro é um bestalhão: o contínuo da Chevron em Houston é mais produtivo do que um engenheiro na Av Chile.

Há variantes mais recentes dessa política secular de desconstruir a Petrobrás.

No domingo, o Estadão conclui que a “produção está estagnada há três anos e a Petrobrás cria um plano de emergência”.

Não é verdade do início ao fim da frase.

É um exercício de wishful thinking.

Nesta segunda-feira, a Folha (***) também denuncia uma situação desesperadora, com uma “revisão” do plano de negócios de tal forma que a Petrobras, breve, chegará à conclusão de que não tem, mesmo, futuro.

(Amigo navegante: você aplicaria o FGTS para comprar ações da Petrobrás ou da Folha ? Do Globo, especialmente ações da Globo no horário matinal ? )

A Folha deixa vir à superfície outro argumento frequente: se a gasolina não aumentar, a Petrobrás quebra.

Ou seja, o PiG mata a Dilma com um tiro só: aumenta a gasolina, aumenta a inflação e não resolve os problemas da Petrobrás, porque, mesmo com preços astronômicos, ela não saberá tocar o negocio.)

Roda, roda e os argumentos são esses.

Entregar a Petrobrax – ou melhor, entregar o que a Petrobrax compra.

E a lista de compras da Petrobras é a segunda maior do mundo.

Só perde para os 25 mil quilômetros de trens-bala da China.

O que os pigais jornalistas tentam entregar ao estrangeiro é impressionante, segundo lista da Exame:

- 68 navios-plataforma;

- 22 mil quilômetros de dutos;

- 1 725 arvores de Natal (conjunto de válvulas que tiram óleo e gás do poço);

- 65 petroleiros;

- 361 navios de apoio;

- 65 sondas;

- 3,9 milhões de toneladas de chapas de aço.

Amigo navegante, já imaginou isso à disposição do Cerra, do Perillo, do Lereia, do Paulo Preto, do Ricardo Sergio de Oliveira, da filha do Cerra ?

Não tinha livro do Amaury que desse conta.

Acontece que o ansioso blogueiro acabou de entrevistar a presidente da Petrobras.

As respostas às graves pigais “denúncias” são simples.

1) A indústria brasileira existe – ela explora, por exemplo, o pré-sal, que já produz;

2) a Petrobrás está aqui para remunerar o acionista;

3) com “conteúdo nacional” e tudo ela só compra pelo melhor preço de mercado – onde estiver o equipamento e o fornecedor;

4) a Petrobrás não escolhe ninguém – a Petrobrás compra de quem tiver preço e qualidade;

5) a política de “conteúdo local” é um estímulo a que a empresa estrangeira venha para cá e contrate trabalhador brasileiro;

6) atrasar todo mundo atrasa: produtor nacional, o de Cingapura ou dos Estados Unidos. As sondas de Cingapura e da Coreia, por exemplo, atrasam 500 dias …;

7) a Petrobras não faz a política industrial do Brasil – isso é problema do Governo;

8 ) diante desse volume impressionante de compras,  claro que falta mão de obra – em qualquer lugar do mundo;

9) por isso, a Petrobras investe – por lei – R$ 500 milhões por ano – em laboratórios e em centros de excelência em universidades públicas brasileiras;

10) o que os pigais jornalistas esquecem é que a Petrobras agora tem bala na agulha: pode contratar, treinar, escolher, porque está todo mundo de pires na mão, a cortejá-la;

Como esteve aqui, recentemente, a Hillary Clinton.

Que, aliás, não precisou pedir nada em público, porque o  PiG pede por ela.

E aí tem outro detalhe.

O Brasil passou a ser o oitavo maior produtor de petróleo e gás do mundo.

E isso confere uma dimensão que os Chatôs, Campos, Marinhos e Fernandos e Cerras jamais conceberam: o Brasil ficou maior, mais forte, mais poderoso.

Canta de galo.

Deixou de ser Colônia.

Saiu da categoria sociológica da “dependência” – livro que define a obra e o sombrio Governo Cerra/Farol de Alexandria.

O Brasil chegou lá.

Com ele, os submarinos nucleares da Amazul, a empresa pública que vai desenvolver a tecnologia para produzir submarinos nucleares.

E, mais tarde, a bomba atômica.

Em tempo: antes que o Gilmar Dantas (****) queria saber quanto a Petrobrás anuncia no Conversa Afiada – o que corresponderia a uma ação contra ele, no próprio Suoremo – o ansioso blogueiro informa que a Presidente Graça Foster – segundo li na blogosfera – mandou, em boa hora, suspender todos os patrocínios comerciais e culturais. O que deve ter provocado calafrios na Globo, a Imaculada …


Paulo Henrique Amorim


(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta  costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse  pessoal aí.

(**) “Neolibelê” é uma singela homenagem deste ansioso blogueiro aos neoliberais brasileiros. Ao mesmo tempo, um reconhecimento sincero ao papel que a “Libelu” trotskista desempenhou na formação de quadros conservadores (e golpistas) de inigualável tenacidade. A Urubóloga Miriam Leitão é o maior expoente brasileiro da Teologia Neolibelê.

(***) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(****) Clique aqui para ver como eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele. E não é que o Noblat insiste em chamar Gilmar Mendes de Gilmar Dantas ? Aí, já não é ato falho: é perseguição, mesmo. Isso dá processo…

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Globo: Dilma fracassa na Rio+20 e na Copa

O importante é que é tudo um retumbante fracasso. Como exatamente queriam os EUA.

O ansioso blogueiro assistiu fascinado ao ininteligível comentário da Urubóloga sobre a Rio+20 no Bom (?) Dia Brasil.

Miriam Leitão comenta participação de ONGs na Rio+20

Ininteligivel, mas muito claro: a Rio+20 fracassou por causa do Brasil.

A diplomacia brasileira perdeu todas.

As ONGs deram uma surra no Itamaraty.

O Brasil não tem ambição.

A Rio+20 é a Rio menos 20.

O desafio da Dilma – erradicar a pobreza é o maior desafio – não tem a menor importancia.

A proposta do presidente francês Hollande de adotar a “Tobin tax” sobre transações financeiras para ajudar os países pobres a evitar o desmatamento – ora, bobagem !, diz a Urubóloga, a Inglaterra é contra !

Sim, mas e daí ?

Vivemos no tempo da Rainha Vitória, quando o sol não se punha sobre o Império do Renato Machado ?

O importante é que é tudo um retumbante fracasso.

Como exatamente queriam os Estados Unidos.

E se os Estados Unidos assim queriam, o que ousariam dizer a Globo e seus notáveis neolibelistas (**) ?

Aliás, alguém viu um representante americano nessa Verde Assembléia ?

Clique aqui para ler por que o Vasco não quer nem ouvir falar em Verde.

Quanto a Hillary vai botar na mesa para ajudar as ONGS da Blábárina ?

O PiG (*) decretou o fracasso da Rio+20.

É só um ensaio para a Copa.

A Copa já é um fracasso.

Como se sabe, sob o comando do Brasil e sem o global Ricardo Teixeira, a Copa é, desde já um fracasso.

Não vai ter apito nem bandeirinha na Copa brasileira.

Agora, segundo o Casa Grande, na pelada desta quarta feira, o Ganso e o Neymar são, no momento, os melhores jogadores do Brasil.

Pelo que os dois fizeram ontem, imagine os piores, amigo navegante …

O que vai faltar na Copa vai ser a seleção do Galvão.

Mas, essa, segundo o Cleber Machado (narrador tão ausente quanto o Galvão) e os patrocinadores da Globo é um sucesso !

Em tempo: a manchete do Globo (impresso) é uma obra prima: “ONGs rejeitam documento da Rio+20; ONU cobra ambição”.

Estamos, então, amigo navegante, diante de uma “nova ordem mundial”.

Quem manda são as ONGs da Bláblárina, dos países ricos que derrubaram as florestas e não têm Código Florestal, do James Cameron.

Vamos ver se a Globo acata a opinião de algumas ONGs que o ansioso blogueiro conhece a respeito da linha editorial do jornal nacional. Ué, não é a voz das ruas que agora manda no pedaço ?

Esse “cobra ambição”… o amigo navegante já entendeu. Cobra da Dilma. A ONU cobra da Dilma.

Pela primeira vez na História a ONU (do Globo) cobra alguma coisa …

Israel, por exemplo, espera uma “cobrança” da ONU desde a metade do século passado.

Enquanto isso, o Estado Palestino espera Israel obedecer à “cobrança”.

Só pode ser “cobra da Dilma”.

Não foi o Governo Dilma que fracassou ?


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) “Neolibelê” é uma singela homenagem deste ansioso blogueiro aos neoliberais brasileiros. Ao mesmo tempo, um reconhecimento sincero ao papel que a “Libelu” trotskista desempenhou na formação de quadros conservadores (e golpistas) de inigualável tenacidade. A Urubóloga Miriam Leitão é o maior expoente brasileiro da Teologia Neolibelê.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Quem é o Doni da Globo que fala com o Dadá ?

Quem é o Doni da Globo ?


O Conversa Afiada reproduz os documentos coligidos pelo Stanley Burburinho, que faz pertinente pergunta: o Cachoeira também plantava no jornal nacional ?

Não havia um “monopólio” da Veja ?

Clique aqui para ler sobre a ligação do Vasco.

E o infatigável Burburinho:

1 – Resumo: Doni agradece a informação. Jornal Nacional vai falar sobre o grampo.


2 – Dadá diz que vai sair na Globo. Grampo da operação da Polícia Federal


Veja imagem do PDF localizado nos links abaixo:


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8ob79_AZMX4_mav6v72i-iNskqR2ppjJ9IePNnE0X5YJiprxplBGGIe_P6wDiYv8JwGsHblZhB1GAzfcox5jZHOyj2yYlDle7uunyi5Bk4UM_egDfLstb6xdsYBqvhaKLdX_LrzZtLdsl/s1600/Fullscreen+capture+05032012+001119.bmp.jpg


Link:

INQ 3430 Apenso 01 Volume 06

ca.scribd.com/doc/91629993/INQ-3430-Apenso-01-Volume-06

28 abr. 2012 – RESUMO DONI AGRADECE A INFORMAÇÃO. JORNAL NACIONAL VAI FALAR SOBRE GRAMPO. TELEFONE 1623370420. NOME DO …


http://pt.scribd.com/doc/91629993/INQ-3430-Apenso-01-Volume-06

quarta-feira, 9 de maio de 2012

MAIS CAPINHAS QUE NÃO SÃO APROVADAS NAS EDITORIAS DA DECADENTE MÍDIA TRADICIONAL

OS IRMÃOS MARINHOS DA ORGANIZAÇÃO MAFIOSA “GLOBO”, E O “CAPO” ROBERTO CIVITA DA ORGANIZAÇÃO MAFIOSA DA VEJA, DIZEM AGORA QUE SE BOTAREM A CORDA EM SEUS PESCOÇOS, DÃO O “GOLPE” - ENTREGAM QUEM FACILITAVA AS NEGOCIATAS DENTRO DE TODOS OS GOVERNOS. 
QUEM TEM O FRANZIDO IMACULADO E NÃO TEM MEDO, DIZ QUE ESTA TEM QUE SER A CPI DA “VEJA” E DA “GLOBO”,
O DEMÓSTENES E O CACHOEIRA SÃO CAMUNDONGOS A SERVIÇO DAS RATAZANAS GOLPISTAS.

@@@@@@

BRASIL VIRA A PÁGINA DO RACISMO CORDIAL

TERCEIRA DERROTA DO ALI KAMEL, EX-ATOR PORNÔ E TODO PODEROSO DO JORNAL IRRACIONAL. KAMEL NEGA QUE HAJA RACISMO NO BRASIL. “Não somos racistas” é o título de um livro dele. KAMEL é CONTRA AS COTAS. E não está sozinho, conta com apoio DELE... DEMÓSTENES TORRES!!! O “AMENDOINZINHO” (apelido) de CARLINHOS CACHOEIRA.
FOI ESTE KAMEL RACISTA CORDIAL QUE DISSE QUE IA SANGRAR O LULA EM 2006 COM O AUXÍLIO DO “TAMPINHA” ACM NETO. KAMEL É TAMBÉM O AUTOR DA MAIOR SACADA DE MARKETING POLÍTICO DA HISTÓRIA DA... SUZANO!... A BOLINHA DE PAPEL QUE PASSOU A LIMPO A SUJEIRA DAS CAGA.... DA CAMPANHA DO ZÉ BOLINHA DE PAPEL SERRA.
FOI ESTE KAMEL RACISTA CORDIAL QUE DISSE QUE IA SANGRAR O LULA EM 2006 COM O AUXÍLIO DO “TAMPINHA” ACM NETO. KAMEL É TAMBÉM O AUTOR DA MAIOR SACADA DE MARKETING POLÍTICO DA HISTÓRIA DA... SUZANO!... A BOLINHA DE PAPEL QUE PASSOU A LIMPO A SUJEIRA DAS CAGA.... DA CAMPANHA DO ZÉ BOLINHA DE PAPEL SERRA.
FOI ESTE KAMEL RACISTA CORDIAL QUE DISSE QUE IA SANGRAR O LULA EM 2006 COM O AUXÍLIO DO “TAMPINHA” ACM NETO. KAMEL É TAMBÉM O AUTOR DA MAIOR SACADA DE MARKETING POLÍTICO DA HISTÓRIA DA... SUZANO!... A BOLINHA DE PAPEL QUE PASSOU A LIMPO A SUJEIRA DAS CAGA.... DA CAMPANHA DO ZÉ BOLINHA DE PAPEL SERRA.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Vamos pra cima da Delta ! Na Marginal em SP !

 




Liga o Vasco.

Ele se instalou no bar do Jockey Clube em São Paulo, onde toma um gim tônica – com chuva e tudo – e fica de olho na sede da Abril, do outro lado do rio, para ver se o Robert(o) Civita se joga pela janela ou ateia fogo ao prédio.

–    Eu sou a favor de cair de pau em cima da Delta, diz o Vasco.
–    Mas, quem não é ?
–    O Cabralzinho, por exemplo.
–    Como você diz uma coisa dessas, Vasco ? Ele diz que pagou a passagem para Paris.
–    E quem pagou o jantar no Ritz ?
–    Vai ver, eles racharam, respondeu o ansioso blogueiro, como quem não quer nada.
–    Meu filho, você sabe o que é o Ritz ?
–    Aquele do diamante do tamanho do Ritz ?
–    Não, seu provinciano. Esse é o Ritz de Londres, do conto do Fitzgerald…
–    Calma, Vasco, você nunca perdeu as estribeiras …
–    Meu filho, o Ritz de Paris fica na Place Vendôme. É aquele em que estavam a Princesa Diana e o namorado egípcio, naquela noite fatídica…
–    E dai, Vasco, o que tem a Princesa Diana com o Cabralzinho ?
–    Meu filho, você acha que o Cabralzinho tem grana para pagar um jantar no Ritz ?
–    Mas, Vasco, desculpe, nós falávamos da Delta.
–    Exatamente. O Cerra não vai ao Ritz – nem de Paris nem de Londres. Ele prefere o Café Bouloud, de Nova York, ali naquela avenida horrorosa, a Madison… Verdadeira Cracolândia …
–    Não exagera, Vasco. E o Cabralzinho tem grana para jantar no Café Bouloud, Vasco ?
–    Também não. Só se o Cerra e o Cavendish convidarem.
–    Mas, e a Delta, Vasco ? Quem não pode ouvir falar na Delta ?
–    Quem também não quer ouvir falar em Delta é esse teu amigo Padim Pade Cerra.
–    Meu amigo ?
–    O teu amigo, o Padim, não pode ouvir falar em Delta. Se ele corre do Amaury, do Cavendish, então, por causa desse, ele se enfurna no casebre que a filha comprou para ele e de lá não sai.
–    Por que será, Vasco ?
–    Porque a Delta faturou alto em São Paulo, no tempo em que o Padim dizia que governava.
–    E qual foi a grande obra da Delta para o Padim ?
–    A duplicação das marginais, dessa aqui em frente, onde estou à espera do Robert(o).
–    Quer dizer que a Delta duplicou …
–    Duplicou as duas marginais, logo, quadruplicou.
–    Então vamos ver o jornal nacional partir para cima da Delta de São Paulo, sentenciou o ansioso blogueiro, só para provocar o Vasco.
–    Que bobagem, meu filho. A Delta só aditivava no Rio. Em São Paulo o Cavendish cobrava o preço justo.
–    E quem dizia se o preço era justo ?
–    O Cerra.

Pano rápido.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Cotas raciais: Supremo desmoraliza fraude do PiG


A coisa já esteve melhor para a seleção brasileira, não é Galvão ?


A histórica decisão do Supremo de legalizar o sistema de cotas raciais na Universidade de Brasília – e, portanto, em todo o país – dá uma dimensão da fraude que o PiG (*) impõe.

Os votos no Supremo refletem uma posição clara e majoritária da sociedade brasileira: ela quer as cotas.

Como disse o ministro Marco Aurelio (Collor de) Melo, democracia não combina com desigualdade, nem com discriminação.

O Supremo seguiu o irretocável voto do relator Lewandowski, que, num gesto de rara sabedoria, convocou audiências prévias, de que participaram Luiz Felipe de Alencastro, Fabio Konder Comparato e, do lado de lá, da Globo e do PFL, Demóstenes Torres, quando ainda era o Catão do PiG.

O resultado no STF reforça  esse formidável processo de inclusão social com ascensão econômica, que se tornou um exemplo do Brasil para o mundo – clique aqui para ver o que disse o Prêmio Nobel Amartya Sen, citado pela Presidenta .

Porém, não era o que se via no PiG.

Ao longo de uma década, os jenios do PiG pareciam demonstrar que a sociedade brasileira não queria nem precisava das cotas.

Primeiro, porque no Brasil não há negros, mas pardos e pardos não precisam de ajuda – virem-se.

Segundo, porque as cotas iam criar um apartheid – os beneficiados seriam cruelmente discriminados  pelos prejudicados.

É a mesma tese pós- fascista das Organizações Globo, ao criticar o Brizolão, no Rio – as crianças do Brizolão, instruídas e bem nutridas,  seriam mal vistas na favela.

Agora, quando os dados estavam irremediavelmente lançados – os paralelepípedos da rua Augusta podiam antecipar a vitoria -  colonistas (**) da Globo aderiram à corrente vencedora.

Foi o caso do colonista (**) dos múltiplos chapeus e da Urubóloga que, derrotada no campo da Economia, parece reconciliar-se com as bandeiras dos Direitos Humanos.

Quando as nuvens eram carregadas, porém, predominavam no Globo o Ali Kamel , autor de uma Antologia da Treva, um pseudo antropólogo (leia o Em tempo sobre uma carta que chegou à casa de Gilberto Freyre).

Resplandecia na Globo e no Esradão um obscuro geógrafo que se transformou no sabidão da Globo News – vai da receita de bolo a tratamento de frieiras.

No Brasil e no Butão.

Mas, sempre contra as cotas.

A posição contra cotas no PiG predominava.

Não se tem notícia de um jornalista da Globo que tenha usado seu púlpito para defendê-las.

Seja branco, negro ou pardo.

Ler os jornais brasileiros e revistas era como se vivessemos num laboratório de Eugenia Social.

E parecia que a opinião pública referendava essa distorção.

Do contrário, como explicar que os colonistas(**) do Brasil não defendessem as cotas raciais ?

Porque a imprensa fala pelo país – diria a presidente da ANJ.

O Supremo ouviu a “turba”.

Que beleza !

Quem não tem ouvidos para a “turba” é o PiG.

Sem esquecer – como diz o Mino Carta – que os jornalistas são piores que os patrões.

Em tempo: conta-se que D Madalena, em Apipucos, aproximou-se do Mestre e disse: Gilberto, essa carta está em cima da tua mesa há um tempão e você não abre … O Mestre respondeu: Madalena, não posso abrir.  É para um Gilberto Freire, com “i”.  Não sou eu. Ali Kamel é o Gilberto Freire com  “i” da Globo.


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta  costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse  pessoal aí.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Como o jn trabalha com os detritos sólidos



Saiu no Viomundo:

Marco Aurélio Mello: Grampinho, chicletes e a colega da Globo


por Marco Aurélio Mello, DoLaDoDeLá

Lembrei-me do episódio que narro abaixo depois de ver a notícia de que o deputado vai se candidatar à prefeitura de Salvador. E, segundo o presidente do DEM, senador Agripino Maia, ACM Neto é o fato novo do partido, com potencial para se projetar nacionalmente e reerguer a combalida legenda. Pois bem, vamos aos fatos.

Minha chefe me convoca para ir a Brasília. Pergunto se sou obrigado e ela responde que sim, que todos os editores do Jornal Nacional em São Paulo (um por semana, quatro ao todo, sendo três mulheres e eu). Quero saber se preciso ser o primeiro da fila. Ela responde que não, que conversará com as outras editoras e decidirá quem vai primeiro. Peço para, se possível, ficar por último. Estamos em setembro de 2005.

A primeira colega foi, passou uma semana e voltou, desamparada. A segunda também seguiu para lá e voltou desmilinguida. A terceira editora entrou em licença médica. Assim, sobrou para mim. Comprei uma caixa de Passiflora (calmante natural de Maracujá) e segui viagem. Era para ser uma semana, mas fiquei duas. Entrava ao meio-dia e saia depois que o Jornal da Globo terminava, não raro depois da uma.

Minha tarefa era reforçar a edição do Jornal Nacional e do Jornal da Globo, mas como chegava antes do Jornal Hoje ainda ajudava a coordenar entradas ao vivo, isso quando não editava alguma matéria bruta para eles também. Resumindo: trabalho semi-escravo, desumano.

A capital federal ardia com duas CPIs simultâneas: a dos Correios (Mensalão) e a dos Bingos, apelidade de “Fim do Mundo”, de tão ampla. Investigou os assassinatos dos prefeitos petistas de Campinas, Toninho do PT, e de Santo André, Celso Daniel; a “máfia do lixo” em Ribeirão Preto; o escândalo da Loterj;  a renovação do contrato entre a multinacional GTech e a Caixa Econômica Federal para loterias; os dólares de Cuba para a campanha de Lula; a máfia do apito no Brasileirão, e por aí foi…

A “Fim do Mundo” teve papel importante na derrocada do então ministro da Fazenda, Antonio Palocci, acusado de envolvimento com a quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo. O caseiro afirmou ter visto Palocci na “casa do lobby”, mansão do Lago Sul onde, segundo denúncias, a República de Ribeirão dava expediente e festinhas para firmar negócios com empresários interessados em parcerias com o Governo Federal.

Nas reuniões preparatórias dos telejornais notei a existência de duas colegas, uma de São Paulo e outra de Brasília, que não botavam a mão na massa. Ou melhor, botavam sim, mas no cocô. Eram as duas porta-vozes do então todo-poderoso diretor de jornalismo Ali Kamel.

O papel delas era articular a cobertura de cima para baixo. Elas definiam no gabinete dos deputados quais seriam as manchetes do dia seguinte de todos, digo, todos os jornais impressos e telejornais do país. E como funcionava isso? Enquanto corríamos feito loucos para assistir e noticiar os fatos daquele dia, elas se encarregavam dos vazamentos.

Tudo o que era conversado a portas fechadas, requerimentos sigilosos, acordos de bastidores, convocação de depoentes, as duas tinham acesso primeiro e municiavam os colegas com os desdobramentos daquilo que a Globo julgava mais conveniente à cobertura.

O pivô desta relação promíscua, para não dizer espúria, era o então deputado ACM Neto, apelidado carinhosamente de “grampinho” (talvez inspirado pelo estilo do avô). Foi uma destas colegas que delicadamente o aconselhou a parar de mascar chicletes nas sessões da CPI, para que não passasse uma imagem de adolescente. Afinal, o Brasil inteiro estava ligado, ou na TV Câmara, ou na TV Senado, quando não na Globonews.

Alguma coisa começou a dar errado quando houve os dois depoimentos mais esperados de todos: de Daniel Dantas, do Banco Opportunity, à CPI do Mensalão e do doleiro Toninho da Barcelona à dos Bingos: Tive o privilégio de assistir às mais de quatro horas da fala do banqueiro e, ao final, saí convencido de que uma enorme pizza estava no forno.

Ou melhor, começaria ali o plano de sangramento homeopático do Governo, que deveria durar um ano, até a corrida eleitoral de 2006, mas como todos sabemos, o plano não deu certo.

No fim daquela semana este editor voltaria para São Paulo conhecendo um pouco mais do tipo de jornalismo que se faz em Brasília, a partir de uma das maiores emissoras de TV do mundo, e dos tipos de jornalistas inescrupulosos que temos que encarar numa redação.

POR ENQUANTO, NA CPMI DO CACHOEIRA , NADA DA IMPRENSA , COMO INVESTIGADA.Murdoch expõe relações entre mídia e poder na Inglaterra

Testemunhos do magnata australiano Ruppert Murdoch e de seu filho James Murdoch perante a Comissão Leveson estão fazendo novos estragos no governo de David Cameron e ameaçam derrubar ministro da Cultura, Jeremy Hunt, por suspeita de tráfico de influência no negócio envolvendo a compra da BSkyB pela News Corporation, do grupo Murdoch. Robert Jay, da Comissão, insina possibilidade de um pacto fáustico dos conservadores com o grupo em troca do apoio de Murdoch nas eleições de 2010.

Londres - Os dias de comparecimento do magnata multimidiático australiano Ruppert Murdoch e de seu filho James diante da Comissão Leveson estão começando a deixar um rastro de vítimas. O testemunho de James na terça-feira e a publicação dos email’s que trocou com seu lobista Frederic Micel pela aquisição do pacote acionário da BSkyB, provocaram a saída, quarta-feira ao meio-dia, de Adam Smith, assessor especial do ministro da Cultura Jeremy Hunt, que por sua vez foi jogado contra as cordas.

No parlamento, o líder da oposição Ed Miliband exigiu a renúncia do ministro Hunt por sua proximidade com os Murdoch quando devia ser um “juiz imparcial do interesse público” sobre o tema da ameaça que podia representar para a liberdade de imprensa a compra de todo pacote acionário da BSkyB pela News Corp. Hunt negou que tenha feito algo “inapropriado” e assegurou que não manteve nenhum contato direto com os Murdoch: sua permanência no cargo está por um fio.

Em suas mensagens a James Murdoch, o lobista cita Hunt diretamente ao falar do informe da agência reguladora de comunicação, Ofcom, sobre o tema. “Hunt pediu-me novamente que encontrássemos todos os erros legais que pudéssemos detectar no informe da Ofcom e que propuséssemos algumas soluções fortes e de impacto. Está disposto a se reunir na próxima terça ou quarta para discutir nossa apresentação”, escreve Frederic ao filho de Murdoch.

De modo mais claro ainda, no dia prévio ao anúncio que Hunt faria informando a decisão do governo sobre o negócio, Frederic assegura que o ministro da Cultura havia passado a ele informação direta sobre seus planos. “Consegui informação sobre os planos para amanhã (o que é absolutamente ilegal!). Muitos problemas legais, Hunt está tratando de obter uma versão favorável a nós”, disse Frederic.

A lupa da comissão não se deteve no ministro. Em seu testemunho, James Murdoch reconheceu que o primeiro ministro David Cameron havia discutido o tema da aquisição da BSkyB com ele durante um almoço natalino em 2010, na casa de Rebekah Brooks, ex-diretora da News International, o braço britânico da corporação midiática de Murdoch. O primeiro ministro havia admitido seu almoço com Murdoch, mas, em mais de uma oportunidade, negou-se a informar o teor da conversa. Em suas perguntas, o responsável pela Comissão Leveson, Robert Jay, insinuou a possibilidade de um pacto fáustico dos conservadores com o grupo em troca do apoio de Murdoch nas eleições de 2010: a acusação é potencialmente devastadora.

O apoio do “The Sun” aos conservadores foi tornado público e anunciado na primeira página do tabloide, mas James Murdoch negou que tivesse adotado essa posição em troca de favores do governo em temas como o da BSkyB ou do corte orçamentário na BBC, a “besta negra” do grupo Murdoch. Ruppert Murdoch fez o mesmo em seu testemunho nesta quarta-feira. O magnata australiano reconheceu seus frequentes encontros com os governos de Margaret Thatcher (1979-90), Tony Blair (1997-2007), Gordon Brown (2007-2010) e a atual coalizão conservadora-liberal democrata. Mas negou que, em algum caso, tenha trocado informação por apoio político.

Neste sentido, o mais explícito que disse foi que o ex-primeiro ministro trabalhista Gordon Brown declarou guerra a News International logo depois que o tabloide “The Sun” retirou o apoio ao trabalhismo e começou a respaldar o então líder da oposição David Cameron. Em uma declaração posterior, Brown negou que este diálogo tenha ocorrido e exigiu uma retificação de Murdoch que, nesta quinta-feira, prossegue com seu testemunho.

Tradução: Katarina Peixoto

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Relator Odair, olha o que o PiG fez da Delta



O PiG (*) destruiu a Delta.

A Delta cometeu muitos pecados.

Nenhum pecado da Delta é original.

Não fez nada que não tenha sido feito por outras muitas empreiteiras brasileiras.

Todos os pecados da Delta estão no catálogo das empreiteiras brasileiras.

Só mudam o Cachoeira e o Demóstenes.

E, aí, relator Odair Cunha, por que a Delta vai fechar ?

Vai fechar porque através dela o PiG (*) quer chegar à Dilma e, portanto, ao Lula, aquele que provoca mais ódio que Vargas.

Vai fechar porque a Delta manteve relações promíscuas, condenáveis com o governador do Rio, que está na base de apoio a Dilma.

E o Rio se tornou tudo aquilo que São Paulo não é.

Sergio Cabral paga o preço de o Rio demonstrar que São Paulo dos tucanos prendeu a roda.

Tudo isso levou o GPS do PiG (*), o colonista (**) de múltiplos chapéus, aquele que chama o Cerra de “Cerra”, a deixar solarmente claro: a Delta serve para pegar a “mãe do PAC”.

A Delta vai fechar, relator Odair Cunha, porque o PiG (*) quer pegar a Dilma antes de o Supremo absolver o José Dirceu.

(Este ansioso blogueiro quer ver o Supremo condenar o Dirceu.)

Quer melar a CPI da Veja, porque ela pode ir ao estômago da Veja e da Globo (indústria que transforma em Chanel # 5 o detrito sólido de maré baixa da Veja).

O PiG (*) vai pendurar o Cavendish no poste.

Enquanto não pendura a Dilma e o Lula.

Por que o PiG (*) não fecha a Camargo Corrêa, que está enfiada até o talo na Castelo de Areia ?

Porque a Castelo de Areia chega aos tucanos e surpreende o Aloysio 300 mil, que se elegeu senador tucano, depois que a Folha (***) “matou” o concorrente, Romeu Tuma.

(Romeu Tuma cometeu a imprudência de instalar-se no Sírio. Clique aqui para ler o que aconteceria ao Sírio, se fosse um hospital francês. )

Por que o PiG (*) não trata do que o Sergio Andrade fez com o Carlos Jereissati ao se apossar da BrOi sem botar um tusta do próprio bolso ?

A mesma Andrade Gutierrez que aparece na investigação que o ínclito delegado Paulo Lacerda fez sobre o PC Farias.

Essa Andrade Gutierrez, que aparece na BrOi, é muito diferente da Delta, relator Odair Cunha?

É, sim !

Muito diferente.

Se enfiar o dedo na BrOI, o PiG (*) explode o tumor da Privataria Tucana e jorra pus no colo do PSDB.

Dos tucanos e o clã do Cerra estão lá, inteiros, nus,

E, por isso, o PiG (*) passa a mão na cabeça da Andrade e do Jereissati.

Dantas os protege.

(FHC e Cerra os protege.)

A Delta é tão santa quanto os outros da indústria da empreitagem nacional.

Uma indústria cada vez mais oligopolizada.

E mais oligopolizada ainda será, quando a Delta fechar.

E quanto mais oligopólio for, mais Demóstenes e Cachoeiras serão necessários.

Relator Odair Cunha, veja só o que o PiG (*) é capaz de fazer, quando se move pelo ódio.

O PiG (*) tem que condenar o Dirceu.

Melar a CPI.

E jogar a Delta no colo da Dilma.

Por isso, o PiG (*) fechou a Delta, senhor relator.

Senhor relator, o senhor vai para cima dos tucanos ou está com medo do PiG (*), também ?

E, não se esqueça: depois da CPI da Veja tem a da Privataria.

Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta  costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse  pessoal aí.

(***) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

sábado, 21 de abril de 2012

Barbosa não pode falar. É a “crise” na Casa Grande


 

Marco Aurélio (Collor de) Melo dá entrevista toda terça-feira.

Até a colona (*) social metida a consultora jurídica ele fala.

O Gilmar dá entrevista toda quinta-feira.

Quando Joaquim Barbosa fala, só aí, então, o PiG  (**) instala uma “crise” no Supremo.

É o que fizeram neste sabado os editorialistas e colonistas do PiG.

Porque Barbosa chamou Peluso – o Merval quer votar o mensalão logo, para que o Peluso possa condenar o Dirceu – de caipira tirânico e manipulador de resultado.

Se Barbosa ficasse quieto, de boca calada, quando Peluso disse que ele é inseguro, porque não tem certeza de suas virtudes intelectuais para estar na Suprema Corte, se Barbosa enfiasse a viola no saco, aí não haveria “crise” nenhuma.

Seria tudo muito natural.

O conservador imperial da Província espinafra o liberal, e o liberal inseguro se acovarda.

Do jeito que a Casa Grande – na acepção do Mino Carta – gosta.

Só que Barbosa foi pra cima.

Defendeu-se e atacou o jenio caipira – quem teve a ideia de jerico de indicar o Peluso ao Nunca Dantes ?

O Supremo está irremediavelmente misturado ao show business brasileiro, à “sociedade  do espetáculo”.

A culpa é do ministro (Collor de ) Mello, que, na presidência do STF, decidiu transformar as sessões num reality show.

Sob o pretexto de dar transparência à Justiça – e ele votou contra o CNJ … – deu, sim, curso a suas exibições de pedantismo e prolixidade inútil.

Depois, o Supremo se acovardou diante da Globo e abriu as portas para a vulgarização.

Foi quando o fotógrafo do Globo e da Globo violou a intimidade e o sigilo dos ministros Lewandowski e Carmen Lucia, ao divulgar sua troca de e-mails.

A então presidenta do STF, Ellen Gracie, aquela que entrou para a História da Magistratura Tropical, ao decidir que Daniel Dantas não é Daniel Dantas, mas Daniel Dantas, essa notável presidenta calou-se e não processou a Globo.

Calou-se diante da Casa Grande – na acepção do Mino Carta.

E o Supremo desvalorizou-se.

Pelas próprias mãos.

O STF anistiou os torturadores do regime militar.

Inventou o HC Canguru de 48 horas.

Enrolou-se na Ficha Limpa.

E agora se deixa imprensar contra parede pela Globo – que dorme na maior suíte da Casa Grande -  que quer votar logo o mensalão.

(O Conversa Afiada concorda com o Vander e acha que  se poderia votar logo o mensalão.

Mas, antes, prefere que o Supremo legitime de uma vez por todas a Satiagraha.

E, no caso do mensalão, o C Af quer ver o Supremo condenar o Dirceu – com ou sem o Peluso.)

O PiG é um fabricante de “crise”.

Faz parte da ideologia Golpista anunciar o Fim do Mundo toda semana, para desmontar as instituições  que legitimam a vontade popular.

É o caos semanal.

É diante do caos, só sobrevivem os banqueiros e os neolibelês que a Urubóloga entrevista – só eles, os Sábios, sabem o Caminho da Salvação para a Grécia, Portugal e o Brasil.

Se o Ministro Barbosa tivesse ficado quieto, diante das tirânicas provocações caipiras, estaria tudo bem.

Até segunda-feira.

Porque na segunda-feira o jornal nacional tentará, de novo, abrir as portas do Supremo com a gazua do mensalão.

Que, como diz o Mino, ainda está por provar-se.

A Veja, a Globo e o Crime Organizado têm que condenar o Dirceu antes de a CPI – que terá um relator petista – expor suas vísceras pretas.

Antes de a Satiagraha botar na cadeia quem de lá não deveria ter saído.

E tudo isso correria com mais fluidez se o Barbosa não ousasse subir as escadas da Casa Grande – na acepção do Mino.


Paulo Henrique Amorim


(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (**) que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Dilma respeita a CPI. A Globo respeita ?


CPI é assunto do Congresso. CPIdaG é da Globo

Governo terá ‘posição de respeito’ sobre CPI do Cachoeira, diz Dilma

Presidente afirmou que ‘todas as coisas têm que ser apuradas’.

CPI mista vai apurar elo entre bicheiro e agentes públicos e privados.


A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira (20) que o governo terá “uma posição absolutamente de respeito ao Congresso” em relação à Comissão Parlamentar de Inquérito Mista (CPMI) para investigar as relações entre o bicheiro Carlinhos Cachoeira e agentes públicos e privados. Na primeira vez em que a presidente falou publicamente sobre o tema, ela disse que “todas as coisas têm que ser apuradas”, mas disse que não se manifesta “sobre outro poder”.


“Vou insistir nesse aspecto. Não me manifesto sobre esse assunto. A CPI é algo afeto ao Congresso. O governo federal terá uma posição absolutamente de respeito ao Congresso. [...] Vocês acreditam mesmo que eu irei me manifestar, além das minhas múltiplas atividades que eu tenho que lidar todo dia, eu vou me manifestar na questão de outro poder? Acho que todas as coisas têm que ser apuradas, mas não me manifesto sobre a CPI”, disse a presidente.


Ela falou sobre o assunto após cerimônia de formatura da turma de diplomatas de 2010-2012 do Instituto Rio Branco e da cerimônia de Condecoração da Ordem de Rio Branco, em Brasília. Em discurso no evento, ela afirmou que não deixará a indústria brasileira ser “sucateada” pela guerra cambial.


(…)

quinta-feira, 19 de abril de 2012

“Globo quer cortar a carótida do Supremo”

O Conversa Afiada reproduz nota do deputado João Paulo Cunha sobre a tentativa do Globo de assumir o Supremo Tribunal Federal e o Ali Kamel, monocraticamente, julgar o mensalão:

Contra a leviandade jornalística, a verdade dos fatos


1. O Jornal “O Globo” noticiou na edição de ontem, 18 de abril, uma visita que fiz ao Ministro Dias Toffoli, do STF, como se fosse um ato doloso ou ilegal. Sem ouvir respeitosamente o outro lado, como determina a regra do bom jornalismo, o jornal apresenta de maneira espalhafatosa, leviana, mentirosa e irresponsável o que na verdade foi apenas um rápido encontro que teve tão somente um caráter formal e protocolar.


2. Para que o jornal possa informar corretamente aos seus leitores, registro que a razão deste encontro deve-se ao fato de que fui entregar ao ministro o Relatório oficial dos trabalhos e projetos debatidos e votados pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania em 2011, quando tive a honra de presidir essa comissão, ajudando a aprovar importantes projetos.


3. Registro também que, quando na presidência, ajudei na criação de três comissões importantes para o Brasil: a reforma do código de processo civil; a comissão de compatibilização de crimes e penas; e a que trata da reforma da Lei de Licitações (8.666), todos, temas diretamente ligados ao meio jurídico.


4. Repito: Um encontro solicitando oficialmente, apenas e tão somente, prestar contas de ações legislativas, que é uma obrigação salutar da boa prática política, foi assim desvirtuado pelo jornal de modo a parecer algo errado.


5. Somente mentes ingênuas ou má intencionadas poderiam aventar a hipótese de que eu iria tratar pessoalmente com os ministros do STF sobre o caso do mensalão. Para tanto, tenho o devido processo legal para manifestar a minha defesa. Como o próprio ministro confirmou, não conversamos sobre este processo, pois sei muito bem respeitar a liturgia dos cargos e a conveniência jurídica e política da ocasião. A versão jornalística, apresentada de forma sorrateira, de que eu fui tratar do caso do mensalão, configura um desrespeito aos ministros do STF e a meu mandato.


6. Que direito tem “O Globo” de desvirtuar os fatos e apresentá-los segundo suas conveniências e interesses? Cumprindo com o meu dever de prestar contas dos trabalhos realizados em minha ação parlamentar, como tenho feito ao longo de mais de trinta anos de uma trajetória política transparente e honesta, estou entregando, desde o dia 18 de março, quando fiz o lançamento no Salão Verde da Câmara dos Deputados, a cópia do referido relatório não apenas aos ministros do STF, como também do STJ, do executivo (AGU, MJ) e outros órgãos públicos, o que prova que não há outros interesses por trás de um simples gesto de prestação de contas de um trabalho legislativo.


7. Encerro solicitando ao “O Globo” que deixe o STF julgar sem precisar sentir o frio da lâmina saltando da bainha de sua redação em direção a carótida dos ministros.


João Paulo Cunha – Deputado Federal – PT-SP

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Cadê os artistas da Globo?



Foto-legenda: Parasita borracho metido a matador. É inacreditável o comportamento do rei da Espanha, Juan Carlos. A Europa e a própria Espanha ardem na crise financeira que se revela uma crise de legitimidade do sistema, e o rei vai para a Botsuana, na África, caçar elefantes a tiro de espingarda. [E ainda posa orgulhoso para a posteridade em fotos indecentes.] Em pleno século 21 o sujeito se acha - continua achando - que é um eleito de Deus, e portanto, acima da realidade que permeia o homem comum e o cidadão médio. Em outubro de 2004 o sujeito-divino espanhol já havia indignado os ativistas ambientais depois de matar nove ursos (um dos quais era uma fêmea grávida), na Romênia. Em agosto de 2006, Juan Carlos caçou completamente embriagado na Rússia, segundo informaram autoridades russas. Dias atrás, o PP, partido protofascista que governa a Espanha, aprovou medidas de austeridade para o País. Dentre essas medidas estão cortes de 42% nas despesas com atendimento infantil, 39% de cortes no atendimento social a idosos e - pasmem - apenas 2% de cortes no custeio da Casa Real de Espanha.

Condenar Dirceu e matar a CPI. É o que a Globo quer



O jornal nacional desta terça-feira não plagiou a Veja nem o porta-voz do Carlinhos Cachoeira.

E deixou bem claro o que quer.

Matar a CPI da Veja.

Como ?

Fazer de conta que a CPI da Veja é uma reivindicação do ACM Neto e do Alvaro Dias e que o Governo Dilma está acuado.

Tão acuado que o PT pretende desistir da CPI.

É o que uma das “reportagens” do jn dá a entender.

(Se até o FHC quer a CPI, como o Ali Kamel insiste nisso ? E por que o jn omitiu essa adesão do FHC à CPI ? Censurou o FHC, Kamel ? E por que o Ali Kamel fingiu que não viu  que a Hillary disse que a Dilma é um exemplo de luta contra a corrupção ?)

Uma das formas de a Globo acuar o Governo é transformar o PAC da Dilma no centro do escândalo, através da empreiteira Delta.

A Delta e, não, o Demóstenes se tornou o centro da atenção do jornal nacional (sem a ajuda da Veja).

Vamos ver se a Delta faz com a Dilma o que faz com o tucano que governa (ainda) Goiás.

Vamos ver.

(Por falar nisso, cadê o Demóstenes, que sumiu do PiG (*) ?)

A outra obsessão do jornal nacional dos filhos do Roberto Marinho – eles não tem nome próprio – e seu Ratzinger, o Ali Kamel, é antecipar o julgamento do Dirceu no mensalão – que ainda está por provar-se, como diz o Mino Carta.

A obsessão se demonstra com a pressão para que o Supremo julgue logo o Dirceu.

Na verdade, é a necessidade imperiosa de o Supremo condenar logo o Dirceu.

Condenar, antes de as vísceras tucanas e demostianas aparecerem à luz do sol.

Condenar o Dirceu (e o Lula e a Dilma) e a gente sai dessa, de fininho.

E até o Policarpo, o Leréia, o Perillo a nossa turma cai fora.

O Conversa Afiada até desconfia que seria melhor, mesmo, como sugere o Vander, o Supremo julgar o mensalão.

Quem não pode julgar, porém, é o PiG (*).

A entrevista do Ministro Ayres Britto no jornal nacional não muda uma virgula do que ele disse no domingo ao mesmo Globo, quando o Globo tentou votar por ele.
Se  puder, ele vota o mensalão este ano, ao mesmo tempo em que se desenrola a eleição, ele diz.

Se puder.

Mas, a Globo e o Merval querem que dê tempo de o Peluso condenar o Dirceu.

Não porque estejam preocupados com a Justiça ou a lisura do pleito.

Porque a imediata condenação do Dirceu esvaziaria a CPI da Veja.

A Globo quer matar o Dirceu para salvar a Veja.

E ao salvar a Veja, salva a si própria.

O resto é o luar de Paquetá, diria o Nelson Rodrigues.

Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

terça-feira, 17 de abril de 2012

jn plagiou a Veja para criar a CPI do Dirceu




Saiu no Tijolaço, de Fernando Brito:

A água velha das fontes contaminadas


A “reportagem” de ontem do Jornal Nacional e manchete em vários jornais, curiosamente, já tinha sido matéria publicada há um ano.


Aliás, pela Veja.


Inclusive, com a transcrição literal do áudio levado ao ar pelo JN, onde o empresário Fernando Cavendish fala, jocosamente, sobre a corrupção dos políticos – aliás, grande novidade… – pelas empreiteiras.


O Jornal Nacional usa, porém, como fonte o blog do jornalista Mino Pedrosa, ex-assessor de Carlinhos Cachoeira.


Pedrosa foi acusado, na CPI da Assembleia do Rio de Janeiro (veja o documento, página 238) sobre o caso Waldomiro Diniz, de praticar extorsão contra o ex-diretor de loterias, em nome de Carlinhos Cachoeira.


Mais um fato: a fita é descrita como tendo sido gravada em uma reunião com diretores da empresa.


Portanto, não faz parte dos grampos telefônicos legais produzidos na Operação Monte Carlo.


Quem e com que fim se fez esta gravação, então?


A narrativa sobre as cisrcusntâncias da gravação sugere que possa ter sido Carlos Pacheco, o homem de Cachoeira nas gravações da PF.


Para que, para chantagear o empresário, como parece evidente? Quais são os crimes que ele tem escondidos?


Cavendish, certamente, é um que tem muitas explicações a dar na CPI, mas não as dará se persistirem os movimentos para criar empecilhos à instalação da investigação.


Porque foi esta a finalidade de se buscar água velha em fontes tão contaminadas.


A Globo não é de achar algo num blog e levar para o JN.


O objetivo, claro, foi o de dizer: devagar com a CPI.


Usando, como se diz no jargão jornalístico, um “gancho” para envolver o ex-ministro José Dirceu na história.


Porque Dirceu, assumiu de público, há um ano atrás, que prestou consultoria para a Delta, mum trabalho de quatro meses, pelo qual foram cobrados R$ 20 mil.


Era preciso, fosse lá como fosse, empurrar Dirceu – e portanto a Lula – para este escândalo novo.


Era, esta água servida, a forma de colocar José Dirceu no palanque eletrônico da Globo, e desviar as atenções para o período Lula.


É isso o que se busca.


Esta é uma história exibida com sinais contrários.


Denunciam-se pressões sobre o STF para pressionar o STF.


Fala-se em corrupção para encobrir corruptos.


Diz-se que a esquerda tem medo da CPI para ocultar o medo de que se exponha à luz os esquemas espúrios pelos quais a direita fabrica escândalos.

A resposta a isso só pode ser uma: abra-se tudo, investigue-se tudo, sem seletividade ou dirigismo.


Quem estiver devendo, que pague, seja oposição, empresário ou governista.


Mas não vamos deixar que nos vendam peixe velho como novo.


Até porque fede.





Agora, aqui pra nós, amigo navegante: que o jornal nacional do Ali Kamel copie a Veja, até se entende, por que eles protegem e ainda pedem desculpas um ao outro.
Agora, o jn usar o Mino Pedrosa como fonte, aquele que talvez seja um dos porta-vozes do Cachoeira – o outro é um dirigente tucano, o Leréia – já parece ser um certo exagero, não é mesmo, amigo aveante ?
E ainda quer substituir os ministros do Supremo.
E criar uma CPI própria.
A Globo do Ali Kamel se transformou naquela geringonça que transforma detrito da Veja em Chanel # 5 !
E bolinha de papel em míssil !
Será que o Dr. Roberto permitiria tal degradação ?



Paulo Henrique Amorim

Urubóloga( Miriam) ameaça invadir a Argentina

O Bom (?) Dia Brasil desta terça-feira dedicou mais espaço à Cristina Kirchner do que ao José Dirceu.

Com o jn é diferente: o jn instalou  CPI do Dirceu.

E ministros do STF, correspondentemente, vão ao PiG, aparentemente com o mesmo secreto desejo: condenar o Dirceu a tempo de eleger o Cerra em São Paulo, para que o PSDB tenha um candidato em 2014.

A Urubóloga se concentrou naquilo que o amigo navegante chamou de reestatização da Petrobrax.

A Urubóloga previu o “efeito boomerang”: o mundo saberá dirigir sua ira à Argentina.

(Como se a Espanha ainda tivesse algum canhão …)

E a Petrobrás vai pagar caro, porque, breve, a Cristina vai expropriar a Petrobrás de lá.

Ou seja, pela primeira vez na vida, a Globo defende a Petrobrás.

A Globo reage como o Clarín, aquele empresa que detinha na Argentina os mesmos privilégios que a Globo tem aqui e foi devidamente contida numa Ley de Medios.

Clarín e Globo – é tudo o mesmo.

O que a Urubóloga e seus discípulos – um deles agora fica em Londres – poderiam observar é que as companhais de telefonia e de energia elétrica no Brasil deveriam ficar de olho.

Essa história de não investir no Brasil e mandar o dinheiro para fora pode custar caro.

É o que fazia a Repsol espanhola.

Desde que o Carlos Menem, o FHC a Argentina, entregou a Petrobrax aos espanhóis.

A Repsol sentou-se em cima de magníficas reservas, enquanto as importações argentinas de energia cresciam aceleradamente.

Para entender melhor as razões da Argentina, ler na Carta Maior: http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=6&post_id=954

Aqui, a Folha se vale de um articulista do Clarín e ex-Ministro do Menem (o FHC argentino) para explicar o que aconteceu, na pág. A13.

E o Valor reproduz reportagem do Wall Street Journal na pág. A13 para tratar do assunto.

O Wall Street Journal (propriedade do Robert(o) Murdoch Civita)  está muito preocupado: quanto a Cristina pretende pagar pelos 51% da Repsol na empresa estatizada, a YPF ?

O Conversa Afiada tem uma sugestão a fazer à líder argentina.

Copiar o engenheiro Leonel: quando governador do Rio Grande do Sul, estatizou empresas de telefonia e energia americanas e pagou um cruzeiro.

Um cruzeiro em dinheiro.

Muito justo.

(Não foi à tôa que o Dr Roberto passou a vida a perseguir o Brizola. Como os filhos – eles não têm nome próprio – fazem hoje com o Lula e a Dilma.)


Paulo Henrique Amorim

José Dirceu: mídia inventou a tal operação-abafa por medo da CPI

A mídia demo-tucana saiu com uma tese arrasadora para o PT e, sobretudo, para o governo Dilma: partido, governo e aliados, sabendo-se um ajuntamento de corruptos, estariam com medo de uma CPI que só começou a nascer no Congresso justamente por iniciativa não só do PT, mas do ex-presidente Lula, que, por óbvio, não estimularia a investigação parlamentar sem o aval da presidente Dilma.
Segundo a mídia, além de um ajuntamento de corruptos as forças governistas também seriam extremamente estúpidas, um bando de ingênuos, incluindo Lula e a presidente da República. Tão estúpidos que incentivam a CPI e depois se arrependem, como se uma decisão dessas fosse tomada assim, em cima do joelho.
Arrependido, o governismo estaria tratando de propor à oposição que, com sua “imensa maioria” (sic) no Congresso e na própria CPI, não convoque José Dirceu – que, aliás, nada tem que ver com o caso Cachoeira – e o governador Agnelo Queiróz e, em troca, a situação, que por essa tese estaria acuada, não convocaria o governador Marconi Perillo.
A tese é farsesca ao impensável. Sobretudo porque as forças governistas no Congresso controlarão a CPI, numericamente e em postos de comando da investigação, e assim, em tese, poderiam impedir convocação de quem quisessem.
Diante disso, o blog entrou em contato com o ex-ministro José Dirceu. Ele negou qualquer possibilidade de “operação-abafa” ou que Dilma tenha “medo” da investigação. Pedi a ele uma declaração por escrito, que acaba de chegar por e-mail. Nessa declaração, ele diz que irá se pronunciar oficialmente e afirma que a mídia é que tem medo da CPI.
Vejam, abaixo, a mensagem que o ex-ministro enviou ao blog.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Não adianta a Globo mentir e espernear: vai ter que encarar a CPI do Cachoeira




  • Entrevista de Walter Pinheiro de ontem desmente o Globo de hoje.

    A que ponto chega a manipulação do jornal "O Globo" em espalhar falsos boatos para tentar impedir a CPI do Cachoeira.

    O jornal de segunda-feira é impresso na noite de domingo (ou primeiras horas de segunda), logo se o jornalista  quiser colher declarações deveria entrevistar no domingo durante o dia, do contrário terá que inventar ou publicará matéria com declarações antigas, da semana passada.

    No domingo o líder do PT no Senado, Walter Pinheiro, concedeu entrevista em Salvador (BA) a outro veículo de imprensa, o Bahia Notícias, onde confirmou e defendeu a necessidade de CPI do Cachoeira. Eis alguns trechos da entrevista:
O Senado vai ter que tocar, de um lado, a quebra de decoro de Demóstenes, que representará a perda de mandato. Mas, por outro lado, não pode transformar toda essa rede de negócios montada por Carlinhos Cachoeira e que envolveu gente do Legislativo, do Executivo, do Judiciário e da iniciativa privada em um fato no qual a cassação de mandato resolveria o problema. É importante que o Senado julgue o decoro, mas dê uma contribuição grande para que todas as coisas levantadas sejam apuradas
... o que é que nós estamos pedindo? Que os dados venham à tona, exatamente para evitar proteção, seja lá para quem for. É por isso que, quando nós pedimos inicialmente que os dados chegassem à Corregedoria e ao Conselho de Ética, era para a gente ter os dados e não ficar conhecendo em dose homeopática pela imprensa, entendeu? Como o Supremo Tribunal Federal informou ao Senado que não enviaria os dados, a não ser que tivesse uma CPI, então está aí a CPI. 
No mesmo domingo, às 19hs, o presidente da Câmara Marco Maia, outro petista publicou em seu site o artigo "Por que a Veja é contra a CPMI do Cachoeira?", não deixando qualquer dúvida quanto ao apoio à CPI.

Mesmo com tudo o que aconteceu na semana passada e isso aí acima que aconteceu no domingo, na edição de segunda-feira do jornal O Globo sai essa falsa notícia:


Durante o dia da segunda-feira, novos desmentidos. O líder do PT na Câmara, deputado Jilmar Tatto (SP) desmentiu qualquer recuo, assim como o senador Walter Pinheiro também declarou que a CPI não tem volta.

Afinal por que a Globo tem tanto medo da CPI do Cachoeira? Talvez o começo da resposta esteja neste artigo abaixo do jornalista Marco Aurélio de Mello:

Teria a Globo (Ali Kamel) se Banhado nas Águas Lindas de Cachoeira?

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Canalhice Confessada

No programa mais idiota dos canais de notícias (talvez só superado nos EUA pelo FOX News) o Stúdio I (diota?); a animadora de claque disfarçada de âncora (poita) da Sessão da Tarde News, a Maria Beltrão, pergunta à Cristiana (G)Lobo se ela ficara decepcionada e surpresa com o envolvimento do ex DEM Óstenes Torres, com Carlinhos Cachoeira.

A resposta está no vídeo na página (argh) da GROBONIUS a partir do minuto 5.23 (pra vcs não terem que sofrer com os diálogos que o precedem) onde a Cristiana diz que "não ficara surpresa, por que vinha vendo o Senador bebendo vinhos caros, e usando marcas de griffe diferenciada canetas exclusivas e hábitos caros demais para um promotor público e parlamentar".

Ora, por muito menos, uma tapioca, fez-se o escândalo dos cartões corporativos, e por menos ainda já se crucificou muita gente boa, como estão tentando fazer agora com o Protógenes por ter tido contatos com o Dadá, sabidamente da "comunidade de informações" e araponga profissional, além de informante de Protógenes (todo policial tem informantes).

Eis a canalhice e hipocrisia GROBAL, se fosse algum parlamentar da base, mais precisamente do PT ou da esquerda, essa observação já teria sido  feita tempos atrás, quando da constatação da situação, e não só agora, depois das denúncias escancaradas aos ventos, é o pau que dá em Chico, a serviço de Francisco.

assista abaixo, a partir do 5,23"
http://g1.globo.com/globo-news/estudio-i/videos/t/todos-os-videos/v/antonio-carlos-valadares-presidira-conselho-de-etica-do-senado/1897321/

"Eu existo, Merval"


Brasil247

Ontem à noite, quando assistia à Globonews, o empresário Ernani de Paula, ex-prefeito de Anápolis, quase caiu da cadeira quando ouviu o comentário do jornalista (?) Merval Pereira, que denunciava à editora de política Renata Lo Prete uma possível ficção criada pelo PT para melar o processo do mensalão. Segundo Merval, “inventaram” um certo Ernani de Paula para tumultuar o caso. Através do 247, Ernani mandou um recado ao comentarista da Globo. “Merval, eu existo”, disse ele. “Fui testemunha ocular da história e conheci de perto todos os personagens”.
Ernani, de fato, conhece de perto a realidade de goiana. Foi prefeito de Anápolis, cidade natal de Carlos Cachoeira, e conviveu com o contraventor. Mais: sua ex-mulher, Sandra Melon, foi suplente de Demóstenes Torres na sua primeira eleição para o Senado, em 2002. “Eu o ajudei muito e os votos de Anápolis foram cruciais para ele”, diz Ernani. Em 2004, um ano após a posse de Lula, havia um projeto de poder, que envolvia Demóstenes, o governador Marconi Perillo e o bicheiro Carlos Cachoeira. Demóstenes migraria do DEM para o PMDB e seria Secretário Nacional de Justiça. Assim, Sandra Melon, ex-mulher de Ernani se tornaria senadora. “É por isso que eu sabia de tudo que se passava na política goiana”.

Ernani era uma testemunha tão próxima do que ocorria naquelas bandas que chegou até a figurar na famosa fita em que Waldomiro Diniz, ex-secretário da Casa Civil, é filmado pedindo propina a Carlos Cachoeira. “Antes da conversa filmada com o Waldomiro, o Cachoeira atende um telefonema, meu, e tenta me convencer a trabalhar para o PT. Em seguida, ele desliga, me xinga e diz que eu era pior do que o Waldomiro. Ou seja: ali fica claro que ele tinha a intenção de filmá-lo para comprometê-lo. Isso está na fita, que inclusive a Globo tem. O Cachoeira tinha uma estratégia padrão. Ele atraía as pessoas para o seu big brother, prometia dinheiro e acabava comprometendo um monte de gente.”

A denúncia do mensalão

Com a fita de Waldomiro Diniz, Cachoeira pretendia constranger o governo a fazer do senador Demóstenes secretário Nacional de Justiça. “E a pressão quase surtiu efeito. No início do governo Lula, foi feita sim uma comissão de estudos para legalizar o jogo no Brasil e federalizar o que já era permitido em Goiás”, diz Ernani de Paula. Só que, como o plano não surtiu efeito, Cachoeira partiu para uma segunda denúncia. E foi assim, segundo Ernani de Paula, que nasceu a fita de Maurício Marinho, apadrinhado de Roberto Jefferson, recebendo uma propina de R$ 3 mil nos Correios. Ela foi filmada pelo araponga Jairo Martins, que a repassou à revista Veja. E foi assim que se desencadeou o maior escândalo política da história recente no Brasil. “Isso não quer dizer que o esquema do Marcos Valério não existiu”, diz ele. “O Marcos Valério existe, a Fernanda Karina existe, o Merval existe e eu também existo”, diz Ernani de Paula, que oferece ao articulista da Globonews seu email (ernanidepaula@uol.com.br) e seu telefone (011-89555671).

Ferro: CPMI tem que investigar relações de Cachoeira com mundo político e com a mídia