Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quinta-feira, 17 de novembro de 2016

A ignorância fascista: “A nossa bandela zamas selá vemêla, né?”

japon
Corre nas redes sociais o vídeo de uma das exaltadas senhoras que fazia parte do grupo que invadiu a Câmara dos Deputados que é uma pérola do que a ignorância e o fanatismo podem fazer com as pessoas.
Ao ver. ,no corredor, um painel  comemorativo do centenário da imigração japonesa no Brasil, lá desde 2008, em que, estilizada, nossa bandeira é justaposta à bandeira do Japão, a figurinha gravou um vídeo de denúncia.
Mostra, segundo ela, “esta coisa nojenta”.
Aquela, a japonesa, seria a “bandeira comunista” do Brasil, que estes petralhas bolivarianos estariam tramando.
Meu Deus! Chega a doer ver gente que se acha a elite do país com este grau de ignorância e ódio.
É capaz de oferecerem a ela uma coluna na Folha!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Cunha cometeu crime ao acolher impeachment de Dilma para se proteger

eduguim
cunha capa

O presidente da Câmara dos deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acolheu um dos vários pedidos de impeachment protocolados naquela Casa por partidos da oposição contra a presidente Dilma Rousseff. “Proferi a decisão com o acolhimento da denúncia”, disse em entrevista coletiva na Câmara na tarde desta quarta-feira (2).
Cunha já havia prometido que faria isso se os três deputados do PT no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados não votassem contra a admissibilidade do processo de cassação de seu mandato.
Além disso, o presidente da Câmara usa o cargo para coagir testemunhas e atrapalhar as investigações de que é alvo no STF. Matéria da jornalista Monica Bergamo na Folha de São Paulo, em julho, já dava conta das ações criminosas que Cunha vem praticando para se proteger da Lei.
cunha 1
A desculpa da Procuradoria Geral da República e do STF para não terem aberto até agora um processo pela perda do cargo de Cunha caiu por terra após a prisão do senador Delcídio do Amaral; dificilmente, em votação aberta, o presidente da Câmara escaparia de uma ordem da Justiça para ser afastado do cargo.
A decisão de Cunha de acolher pedido de impeachment contra Dilma no mesmo dia em que o PT anuncia que votará pela admissibilidade do processo contra ele na Câmara coroa a conduta criminosa do presidente da Casa de usar o cargo que ocupa para se defender.
Se isso não é crime, nada mais é.
Por esse cometimento de crime, Procuradoria e STF não podem deixar de agir contra Eduardo Cunha. Ele atua de forma escandalosa, afrontando a lei, zombando da sociedade, que exige que ele seja punido, pois, à diferença da presidente da República, ele é acusado de vários crimes de corrupção, os quais já têm até provas materiais.
Nesta quarta-feira, o PT deu uma prova de desassombro ao desafiar Cunha a cumprir sua ameaça. Até porque, cumpri-la materializaria crime. Cunha cumpriu a ameaça, usou o cargo para se proteger, usou o cargo em benefício próprio, coagiu testemunhas, usou os poderes de que dispõe em benefício pessoal.
As ações de Cunha para obstruir investigações contra si superam em muito as de Delcídio do Amaral. O STF e a Procuradoria Geral da República não têm mais desculpas para não agir contra ele, como já foi dito, pois agiram contra o senador petista e foram bem sucedidos.
O que impede que o STF e a PGR atuem? O que temem que Cunha possa fazer se cumprirem a Lei? Haverá alguma relação entre essa conduta das duas instituições e as gravações em que Delcídio cita ministros do Supremo?
Qualquer cidadão brasileiro pode representar ao STF ou à PGR contra Eduardo Cunha. Porém, as duas instituições não agirem por moto próprio levanta uma inaceitável suspeição de que o presidente da Câmara possa saber de coisas que essas instituições temem.
Após o PT demonstrar coragem e senso ético ao anunciar que votará contra Cunha, chegou a hora de o partido denunciar o presidente da Câmara por usar o cargo em proveito próprio. As evidências são gritantes.
Agora que o Partido resolveu enfrentar a chantagem de Cunha, não há retorno. E se não há retorno, que vá para cima dele com todas as armas possíveis. E o recurso à Justiça contra o crime de usar o cargo de presidente da Câmara em benefício próprio é uma dessas armas. Essa é a hora de o PT mostrar toda a coragem de que é acusado de não ter.
Vá à guerra, PT!

terça-feira, 18 de novembro de 2014

A receita de Eduardo Cunha para virar heroi da mídia.

Dilma reassume o governo nesta 3ª feira e acelera as negociações para montar um ministério que devolva o poder de iniciativa a quem venceu as eleições em outubro; nadando sozinho na cena política nos últimos dias, o conservadorismo não foi além de um ato na Paulista, rachado entre lobões e bolsonaros.

Rodrigo Janot: 'Estava visível que queriam interferir no processo eleitoral. O advogado do Youssef operava para o PSDB do Paraná, foi indicado pelo [governador] Richa; tinha vinculação com partido e começou a vazar seletivamente' (Folha; que não deu a manchete)

Brasil cresce mais que a Alemanha, a França, a Itália e o Japão: PIB desafia o jogral do Brasil aos cacos e cresce 0,6% no 3º trimestre; o da Alemanha cresceu só 0,1% no mesmo período; o da França , 0,3%; o do Japão caiu 0,4% e o da Itália, recuou 0,1%
 
Oito das nove empreiteiras incriminadas na Java Jato colocaram dinheiro na campanha de 259 dos 513 deputados federais eleitos este ano: foram R$ 71 milhões que beneficiaram 50,4% da nova Câmara Federal (Valor)
 
Haddad vai investir R$ 1 bilhão em 60 quilômetros de corredores exclusivos para ônibus em SP


CUNHA
Cunha na TVeja

Eduardo Cunha, candidato à presidência da Câmara, descobriu uma coisa aos 56 anos: basta ser contra o governo para virar um herói da mídia.

Cunha concede entrevistas, nestes últimos tempos, como se fosse um supercraque da Champions League.
Ele é um personagem ubíquo em jornais, revistas e sites das grandes empresas jornalísticas.

Bater em Dilma e no governo opera um milagre da transformação em seu perfil como personagem da mídia.
Cunha agora aparece dando sermões sobre corrupção – ele que no A a Z da malandragem preenche virtualmente todas as letras.

É que ele passou a ser amigo da imprensa.

Um fenômeno parecido ocorreu, algum tempo atrás, com Joaquim Barbosa. Era visto com extrema reserva por ter sido indicado por Lula para o STF.

Depois que passou a dar cacetadas no PT no Mensalão, virou manchete diária. Numa de suas capas já clássicas pelo bestialógico, a Veja o chamou de “o menino pobre que mudou o Brasil”.

Pausa para rir.

JB, está claro, não mudou nem a si próprio, ou o Supremo, ou o Judiciário — e muito menos o Brasil.
No site da Veja, antes que Eduardo Cunha fosse promovido a aliado, ele foi incluído num levantamento chamado “Rede de Escândalos”.

Ali você lê que ele é alvo de inquéritos no STF por crimes tributários.

Repare: crimes, plural, e não crime, singular.

Você fica sabendo também que ele responde a ações por crimes de improbidade administrativa.

Fora do levantamento, o jornalista Lauro Jardim, da seção Radar, informa que Eduardo Cunha é mentiroso.

“Eduardo Cunha andou falando que não conhecia o lobista Fernando Soares, o Baiano, citado por Paulo Fernando Costa em seus depoimentos.

Admitiu, no máximo, ter estado com ele sem saber quem era.
Elogiado até por adversários por sua memória prodigiosa, Cunha deve ter tido, sabe-se lá por que, um lapso.

Baiano já esteve diversas vezes na casa de Cunha, no Rio de Janeiro, em companhia de outras pessoas.”
Cunha, se não fossem suficientes ao dados da Veja, agride a Constituição como dono de rádio. Político, diz a Constituição, não pode ter rádio. Mas Cunha, como tantos outros representantes do atraso, tem – mediante gambiarras jurídicas de moralidade abaixo de zero.

Era assim que ele era apresentado pela mídia enquanto era aliado de Dilma.

Hoje, ele parece Catão, o último reduto da moralidade romana, se você acreditar em jornais e revistas.

Numa entrevista à tevê da Veja, a apresentadora Joice Hasselman, a Sheherazade loira, prostrou-se diante de Cunha.

O colunista do UOL Josias de Sousa, em sucessivos textos, vem tratando com reverência Cunha, e repercutindo prazerosamente suas previsões apocalípticas sobre Dilma, bem como suas palavras edificantes contra a corrupção.

E eis Cunha então como um quase santo, aos olhos da mídia.

Sua obra suprema para a beatificação: ser contra Dilma.
 
(Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui).
Paulo Nogueira
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

sábado, 15 de março de 2014

Blocão deu ao governo oportunidade de fazer novo comício na Central do Brasil!


jango

Mais um belíssimo artigo do professor Wanderley, desses de encher o coração! Também quero um novo comício na Central do Brasil, dentro do Legislativo, mas desta vez sem medo de golpismos!

UM COMÍCIO DA CENTRAL DO BRASIL NO LEGISLATIVO

Como eleitor, espero que o governo aproveite esses convites da Câmara de Deputados e promova o seu comício da Central do Brasil dentro do Legislativo.
Por Wanderley Guilherme, na Carta Maior.
Muito bem vindos os convites parlamentares a executivos de órgãos públicos para conversas sobre o andamento do governo. Deviam ser repetidos a cada dois anos. Os governos teriam excelente oportunidade de prestar contas ao Legislativo e aos eleitores. Governos deficientes temem esses momentos por ficaram expostos ao júri da população por intermédio de seus representantes no parlamento. Estes, por sua vez, anseiam pela entrada em cena e mostrar serviço a suas bases eleitorais.
Ao final de seu governo, Fernando Henrique Cardoso conhecia as pesquisas em que 34% dos entrevistados o consideravam pior do que o de Itamar Franco. Na verdade, julgavam-no pior do que seu próprio primeiro mandato. Provavelmente, esta é uma especulação, o temor existia porque não havia clima comemorativo nem do Plano Real, visto que a inflação voltara às alturas, o desemprego neoliberal explodia, a economia do país patinava e as reservas cambiais andavam aí pelos 37 bilhões de dólares. Hoje é possível, em seminários comemorativos, antigos operadores do governo FHC darem outra versão a auditórios adrede selecionados. À época não se atreveriam a passar pela porta dos fundos da Câmara dos Deputados.
Em geral, os patrocinadores desses convites são parlamentares com inclinações para a implicância crônica. Mas a motivação não é tão relevante quanto a oportunidade que oferece aos governos de revelarem os êxitos que imaginam ter e os revelarem à opinião pública. No momento, estimo tratar-se de feliz programação para que o governo exiba os seus números e os explique. Ótimo que a Petrobras tenha sido convidada a falar sobre contratos na Holanda. Deve aproveitar e dar satisfações sobre o andamento do capítulo pré-sal comparando-o às profecias pessimistas, expor os planos de investimentos e sua viabilidade, os estímulos a setores industriais e à criação de emprego.
Pessoalmente, gostaria de me atualizar quanto ao progresso da agricultura para exortação e para consumo interno, quanto aos portos, malhas ferroviárias e rodoviárias em execução para ajustar a infra-estrutura à sua crescente capacidade de produção agrícola e industrial. Importa divulgar o currículo do atual governo nas áreas de educação em todos os seus níveis, da saúde, especialmente do sistema hospitalar público, prevenção de doenças. De especial relevância é o esclarecimento quanto à eficácia desses números em termos de gente: quantos eram educados, quantos são agora, a incidência crescente ou decrescente de moléstias que assaltam sobre tudo as comunidades mais pobres. De tudo isso é indispensável que se conheça também o que está em andamento e as projeções nas áreas analisadas.
Como eleitor, espero que o governo aproveite esses convites da Câmara de Deputados e promova o seu comício da Central do Brasil. De dentro do Legislativo para todos os brasileiros. O que mudou no Brasil e que é incontroverso, e o que é necessário que se continue a fazer para mudar o Brasil, de país de miseráveis, para país sem miseráveis, de país sem portos, ferrovias, aeroportos, rodovias, para uma nação que seja uma floresta de fábricas gigantes em funcionamento sustentável, sem medo de crescer, atento à agenda urgente das populações finalmente incorporadas à vida da nação. Acima de tudo, o compromisso inquebrantável de que o dinheiro é para servir ao país e não o país servir ao dinheiro. Gente em primeiro lugar, depois o cifrão.
Nenhum lugar mais apropriado do que uma das Casas do Congresso como sede e palanque para um grande comício democrático, de prestação de contas, de esclarecimentos de dúvidas e, também indispensável, a declaração de compromissos inquebrantáveis com os rumos traçados tendo o povo brasileiro como norte, dispensando a tecnocracia dos manuais financiados pelos rentistas das dificuldades alheias.
Não desejo um governo preconceituoso em relação aos empreendedores, aos que criam empregos, aos que investem como decisão estratégica, mas saber distingui-los dos aventureiros. Estive no comício da Central do Brasil em 13 de março de 1964. Espero revê-lo, sem susto e sem temor de golpismos, em promoção conjunta do Legislativo e do Executivo brasileiros.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

O PUNHO FECHADO É CONTRA A KKK. E O PSDB ! A ignorância tucana é ilimitada !


Dr Socrates



Tommie Smith e John Carlos, nas Olimpíadas do México, 1968


Dra Angela Davies, comunista e aliada aos Panteras Negras


O militante comunista Madiba


O Nunca Dantes


Eusébio





Amigo navegante envia o seguinte comentário sobre o disparate disparado pelo líder (sic) tucano Antonio Imbassahy na Câmara:

“O gesto de André Vargas, alusivo aos de Zé Dirceu e de Genoino, é o símbolo dos Panteras Negras, o movimento americano anti-racista.

Nos anos 60, os Panteras saíram à frente de Martin Luther King Jr e de Malcolm X.

Eles enfrentaram a opinião pública americana contra o racismo e os vestígios da Ku Klux Kan, especialmente os do Sul dos Estados Unidos.

Portanto, Dirceu e Genoino re-encarnaram um movimento de libertação – contra os negros e os oprimidos, que estão na origem das preocupações do PT.

E contra a injustiça de um julgamento de exceção.

É a isso que o gesto de Vargas remete.

O resto são impressões digitais da intolerância que deve ter morrido com  a KKK …

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Paulo Henrique Amorim

quinta-feira, 4 de julho de 2013

SEM MOBILIZAÇÃO E LUTA POPULAR, NÃO HAVERÁ PLEBISCITO


GILMAR, AÉCIO E CUNHA NÃO QUEREM O PLEBISCITO.

Dirceu volta ao tema: só nas ruas sai uma reforma política.
Saiu no Blog do Zé Dirceu:
Sem mobilização e luta popular, não haverá plebiscito sobre a reforma política. A oposição, capitaneada pelo trio FHC-Aécio-Serra está contra; o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), diz que a bancada votará contra, ou a sua maioria; o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), propõe uma comissão para fazer a reforma na Câmara e depois um referendo; no Supremo Tribunal Federal e no Tribunal Superior Eleitoral, um ministro vira ativista político contra o plebiscito.

Os mesmos que exigem ações do governo federal para atender todas as demandas populares, não dos seus governos nos Estados e municípios; os mesmos que aprovam a toque de caixa, com medo das manifestações, leis de caráter populista e demagógico como a do passe livre para todos, para os que têm renda, ou a lei que transforma a corrupção em crime hediondo, quando o próprio STF já declarou inconstitucional parte da lei que o instituiu para outros crimes.

Os mesmos que na mídia clamam pelo atendimento de todas as reivindicações populares e já agora são contra o plebiscito. O povo que está nas ruas pode reivindicar tudo, menos decidir sobre o poder político, sobre aquilo que ele tem soberania natural, sobre sua Constituição e sobre como eleger o Poder Legislativo, o poder dos poderes.

Querem usar o povo que está nas ruas para seus objetivos políticos, eleitorais, como massa de manobra para fazer oposição ao governo Dilma, para tirar do poder o PT, para pôr fim às políticas e aos programas sociais, de distribuição de renda, de defesa do Brasil. Democracia só quando é para atender os interesses que representam, da elite. Quando o povo quer participar e decidir, não vale.

É preciso lembrar ao povo como governaram o Brasil os que hoje cinicamente atacam o governo Dilma, o PT e o ex-presidente Lula. Lembrar os anos FHC, o desemprego, com o país quebrado duas vezes, a privataria, o escândalo da reeleição – com a qual agora querem acabar –, o câmbio fixo que arruinou nossa indústria, os juros altos (de 27,5% reais ao ano) que dobraram a nossa dívida interna, que agora nos custa 5% do PIB, que falta na educação e na saúde, nos investimentos em inovação e tecnologia, em saneamento e mobilidade urbana.

É preciso lembrar que éramos um país endividado, quebrado, devendo para o FMI, de pires na mão e sem autoestima e prestígio internacional. Sem presença e liderança no mundo.
Clique aqui para ler “Dirceu analisa itens do plebiscito”
E aqui para “Gilmar quer imobilizar a Dilma. Até derrubá-la”

Dá tempo, senhores deputados, dá…


O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, é um bom exemplo do cinismo que toma conta de nossa representação parlamentar.
Ontem mesmo, começou a sabotar a proposta de plebiscito enviada pela Presidenta:
‘Plebiscito só se justificaria se houvesse um consenso’, disse ao G1.
Como foi pego com a boca na botija levando a família para ver o jogo do Brasil no Maracanã, está gaguejando que vai devolver o dinheiro.
Mais ou menos como a sonegação da Globo.
O senador Alvaro Dias, que disse que o plebiscito é muito caro, mandou o filho e mais três passearem em Montevidéu com as cotas de passagem do Senado.
E Aecinho, com 53 viagens para o Rio pagas pelo Senado. Aliás, uma a mais, porque Alves disse que veio almoçar com ele aqui na cidade maravilhosa.
E é esse povo que vai fazer reforma política, se a Dilma e as ruas não caírem em cima deles.
Por via das dúvidas, botei meu nome lá no abaixo assinado de apoio à PEC 280, de autoria do finado Clodovil Hernandez, que reduz à metade o número de deputados.
Um congresso menor, aposto, tinha tempo para decidir e consagrar o que o povo decidisse, em lugar de querer impedir a população de se manifestar livremente.
 Por: Fernando Brito

sexta-feira, 8 de março de 2013

Pensou que o pastor Marcos Feliciano era o fim? Conheça a vice-presidente da CDHM, ela só responde duas ações penais








Antônia Lúcia Câmara (PSC-AC)A deputa Antônia Lúcia Câmara (PSC-AC)
(Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados)


A deputada Antônia Luciléia Cruz Ramos Câmara (PSC-AC), conhecida como Antônia Lúcia, responde a duas ações penais, uma por crime eleitoral e outra por desacato.

Nos dois casos, a presidente do diretório do PSC no Acre nega ter cometido os crimes. Ela diz que o processo por crime eleitoral é resultado de denúncia anônima e de “showzinhos” da Polícia Federal. A deputada explicou que o processo por desacato foi registrado após incidente com uma funcionária no aeroporto de Guarulhos. 

Ação penal no TRE
Na ação penal registrada sob o número173726 no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Acre, Antônia Lúcia é processada por compra de votos, fraude processual, formação de quadrilha, peculato e falso testemunho. A Justiça determinou a quebra do sigilo telefônico da deputada e de pessoas ligadas à sua campanha. 


De acordo com o Ministério Público Federal do Acre, Antônia Lúcia e outras dez pessoas participaram de uma distribuição de combustíveis em 28 de agosto de 2010. Pouco tempo depois, em 6 de setembro, a Polícia Federal apreendeu uma caixa com R$ 472 mil em um carro em que estava a filha da deputada. Segundo o MP, o dinheiro seria utilizado na campanha. 

O que diz a deputada
Sobre a acusação de compra de votos, ela afirma que as acusações foram baseadas em denúncias anônimas. “Com certeza, vai ficar comprovado que não houve nenhuma compra de votos, não houve nenhuma testemunha, não houve um diálogo meu confirmando compra de votos.”


Sobre a distribuição de combustíveis, ela novamente culpa uma denúncia anônima. “Imagina eu, que tenho uma formação, que tenho conhecimento das leis, que tenho uma fé cristã, me submeteria a esse tipo de situação. (...) Imagina como é que uma pessoa vai distribuir gasolina num posto de gasolina com mais de 40 carros enfileirados? Quem patrocinou esse evento para a minha pessoa e para 12 candidatos do Partido Social Cristão foi o próprio partido. Um cheque do próprio partido foi apreendido pela Polícia Federal no posto de gasolina. Não é meu e de nenhum dos candidatos, que estavam presentes com seus cabos eleitorais contratados para um evento da carreata para a divulgação do trabalho de todos os candidatos. Isso aí é mais um showzinho da Polícia Federal.”

Sobre os R$ 472 mil apreendidos, disse que não tinha conhecimento do montante apreendido. Segundo ela, o proprietário do dinheiro é um membro de uma igreja evangélica. De acordo com a deputada, por terem um amigo em comum, a filha dela foi buscar o dono do dinheiro no aeroporto, quando ocorreu a apreensão. 

Ação na Justiça de Guarulhos
O processo 2010.03.00.027910-1, na Justiça Federal de Guarulhos, trata de desacato a autoridade. A deputada disse que o episódio aconteceu ao passar por um detector de metais no aeroporto de Guarulhos. Ela relatou que, à época, estava usando botinas por recomendação médica e que houve um problema com o calçado. A funcionária que controla o aparelho teria pedido que ela tirasse as botas.


“Eu disse: ‘olha, eu vou passar mais uma vez porque eu sempre uso essas botas e ela nunca disparou, pode ser uma moeda no meu bolso, vou verificar’. Verifiquei tudo, passei a segunda vez e não disparou. Simplesmente ela disse ‘não, mas você vai tirar as botinhas’. Falei: ‘olha, vou te dizer uma coisa, eu não posso abaixar a minha cabeça, se eu abaixar aqui, fico tonta, vou cair, vou precisar certamente de auxílio médico’. Então ela me obrigou a tirar as botinas. Quando tirei, ela saiu gritando, na frente de uma fila de cem, duzentas pessoas, saiu gritando, falando que ia me levar para o posto policial em Guarulhos, porque eu haveria contrariado a ordem dela ou ia jogar a bota nela, uma coisa dessas ela inventou”, relatou. 

Andamento processual
Veja abaixo o andamento das ações penais que investigam a deputada.
Ação penal que investiga Antonia Lucia
Processo que investiga a deputada Antônia Lúcia Câmara
No Maria da Penha Neles!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

A estratégia de sobrevivência de Henrique Alves e assemelhados


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Muita gente se surpreendeu com postura do presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, de retroceder de uma suposta confrontação com o STF. Inexplicavelmente, porque, como já foi dito aqui, por muito tempo ele demonstrou sua estratégia para sobreviver não só no cargo que ora ocupa, mas ao se reeleger, vez após outra, ao longo de décadas.
A estratégia de gente como Alves, Renan Calheiros, Sarney e tantos outros, é uma só: eles têm um discurso para cada platéia, ao gosto do freguês.
Para se eleger presidente da Câmara, Alves adotou um discurso de independência e de afirmação do Legislativo diante de ofensiva de um Judiciário que pretende que a Câmara aceite sem questionar cassações políticas no âmbito do julgamento da AP 470 (vulgo “mensalão”).
Eleito, porém, o novo presidente da Câmara adotou um discurso que já o tirou da linha de fogo em que permaneceu enquanto teve que sustentar o discurso eleitoral.
Ou alguém acha que esse homem se mantém deputado há 40 anos sendo coerente e franco? Político é isso aí, para quem não sabe. Diz o que cada um quer ouvir e depois faz o que a conjuntura indica ser melhor.
O novo discurso de Alves significa que os réus do julgamento do “mensalão” que têm mandatos de deputados federais já podem dar adeus aos cargos? Não significa, não.
Alves jamais teria tido problemas com a imprensa e com o partidarizado procurador-geral da República se não tivesse adotado o discurso de confronto com o Supremo que a maioria da Câmara queria. Os “escândalos de emergência” que surgiram contra si nessas instâncias ficaram guardados durante anos, esperando a hora de ser usados.
Viram que maravilha como sumiram todos os “bodes galeguinhos”, assessores enrolados e tudo mais, como em um passe de mágica?
Impressiona que impérios de comunicação e certos políticos tão experientes e com tantos recursos se deixem levar pelo vaivém de outros políticos notórios justamente pela ambigüidade política e ideológica.
Ao ceder à chantagem jurídico-midiática de que se confrontasse o STF seria atacado da mesma forma com que Renan Calheiros no Senado e Severino Cavalcanti na Câmara foram há alguns anos, Alves também agrada ao Palácio do Planalto e a parcela crescente do PT que prefere “virar a página” de um jogo que julgam perdido, pois a mídia conseguiu condenar politicamente alguns petistas.
O fato é o seguinte: Alves se reelegeu contra a vontade da mídia. Ele sabe muito bem que isso não iria ficar assim, que ela trabalharia dia e noite para derrubá-lo, pois não pode ficar como derrotada em conseguir desmoralizar quem quiser desmoralizar, pois precisa ser temida. Assim, ele ofereceu mercadoria que não pode entregar.
Quem acha que o rito que a Câmara irá adotar quando se esgotarem todos os recursos dos réus do julgamento do “mensalão” será decidido única e exclusivamente pelo presidente da Casa, engana-se redondamente. Decisões como essa são frutos de acordos de bastidores. No caso de Alves e da Câmara, o que vier a ocorrer daqui a talvez até um ano, será assim.
Sem essa pseudo rendição do presidente da Câmara, ele enfrentaria já um ataque em massa e incessante, além de certamente os braços midiáticos no MPF e no STF levarem adiante um processo contra si que estava esquecido e que ao esquecimento voltará… Ou melhor, que ao esquecimento JÁ voltou.
Caso a montanha de recursos dos réus da AP 470 que serão interpostos no STF não funcionem e o processo seja remetido à “Câmara”, o rito a ser adotado será produto de uma decisão política que, por óbvio, não será só do presidente da Casa, mas de acordos mil.
A má notícia para os réus é que, cada vez mais, vai aumentando o contingente de cabeças coroadas do PT que julgam que não adianta mais lutar por eles, caso sejam definitivamente condenados, com sentenças transitadas em julgado. Como se esses réus petistas de hoje não fossem outros – e novos – réus petistas de amanhã.
Politicagem de Carnaval
Estive lendo aquelas notícias que sempre saem nesta época de Carnaval todo ano, há pelo menos uns seis anos, e que dão a impressão de que o governo petista de turno está desmoralizado.  Refiro-me àquelas máscaras carnavalescas de políticos. Neste ano, são as de Joaquim Barbosa e as de “mensaleiros”.
A mídia tenta vender que a admiração a um e a repulsa a outros é produto de sentimento popular, quando a confecção das tais máscaras e a venda de alguns milhares delas não passam de farsa organizada pela mídia, em sua eterna campanha de desmoralização de petistas e, sobretudo, de Lula.
A Editora Abril está até fazendo “gibis” para crianças atacando o PT; novelas, programas humorísticos e tantos outros da Globo, idem. O Carnaval é só mais uma tentativa (vã) de jogar o ódio ao PT no gosto popular.
Tem funcionado? Acho que não precisaria responder, mas respondo: com máscaras de Carnaval, novelas, gibis, programas humorísticos e o diabo a quatro, a oposição demo-tucano-midiática está virando pó e o PT se fortalece a cada eleição – na última (2012), tornou-se o partido mais votado do país.
A idéia que a mídia oposicionista tenta vender com as tais máscaras carnavalescas, portanto, é falsa. O povo nem sabe quem é Joaquim Barbosa. Nem José Dirceu é tão conhecido. Muito menos João Paulo Cunha, Delúbio Soares ou José Genoino.
É tudo parte da “viagem” golpista do PIG, que, no novo Brasil, mais se assemelha às “viagens” de ácido lisérgico dos anos 1970, quando a “imprensa” ainda fazia a cabeça do brasileiro politicamente. Hoje não faz mais. Entre ter emprego e renda e embarcar na politicagem destro-midiática, o povo já fez sua opção.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

BARBOSA TERÁ CORAGEM DE PROCESSAR ALVES?

Ainda não está sendo bem mensurado fato político que, após o Carnaval, deve convulsionar o país: com a postura do Congresso de enfrentar a tentativa de setor do Supremo Tribunal Federal de querer usurpar a competência constitucional da Câmara dos Deputados para deliberar sobre perda de mandato de membros da Casa, a crise institucional deve se instalar.
A possibilidade de os Poderes Legislativo e Judiciário chegarem a um acordo se torna menor devido a um terceiro jogador que entrará em campo: a imprensa partidarizada do eixo São Paulo – Rio, que deve pôr lenha na fogueira por não estar se conformando em não ter conseguido impedir o Legislativo de eleger os presidentes da Câmara e do Senado que quis.
Com efeito, esse setor da imprensa nacional sofreu uma derrota homérica. As votações acachapantes com que se sagraram Renan Calheiros e Henrique Alves constituíram-se em uma verdadeira bofetada em barões da mídia que acham normal que a imprensa determine quem deve ou não comandar um dos três Poderes da República.
A ousadia midiática, porém, não é gratuita, pois esses impérios de comunicação já mostraram que têm verdadeiros despachantes instalados em postos-chave do Ministério Público e do Judiciário, tais como o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e, além do presidente do STF, vários membros daquela Corte que ainda são maioria – e digo “ainda” porque essa situação pode mudar…
Os presidentes das duas Casas do Congresso, pelo lado deles, tampouco devem ceder – e, para tanto, como demonstraram as votações acachapantes com que se elegeram, contam com o apoio de expressiva maioria do Poder Legislativo.
Um passarinho, no entanto, cantou-me ao telefone que o novo presidente do STF – que, por seu comportamento radical durante o julgamento da Ação Penal 470, vulgo “julgamento do mensalão”, deixou ver que está disposto a qualquer coisa para se manter em evidência e sob as graças midiáticas – pode desencadear uma crise muito maior do que se imagina.
O ministro Joaquim Barbosa anda “confidenciando” – de forma bem pouco discreta – que, para afirmar o poder discricionário de que se crê detentor, pode impor “conseqüências” à “desobediência” do Legislativo particularizando a questão na pessoa do deputado Henrique Alves, novo presidente da Câmara.
Para ser mais objetivo: Barbosa pode indiciar Alves por desobedecer a determinação do STF.
Enquanto isso, caberá ao braço midiático do conclave institucional de oposição ao governo Dilma Rousseff, ao partido do governo e aos partidos aliados fustigar, além do próprio Alves e de Renan Calheiros, a mesa diretora da Câmara – serão feitas seguidas denúncias, como em recente matéria do Jornal gaúcho Zero Hora que acusa membros da nova Mesa Diretora da Câmara de estarem sofrendo investigações.
Se esse script for encenado, pelo lado do Congresso poderão ser postas em votação medidas de retaliação ao STF, como pedido de impeachment de ministros daquela Corte, o que é competência do Senado. Resta saber até onde haveria união parlamentar no sentido de defender a independência do Legislativo em relação a outros poderes.
Se for realmente procedente a informação que o Blog recebeu, os brasileiros só terão a lamentar que a mais alta Corte de Justiça do país esteja infestada por despachantes de grupos políticos e econômicos e, o que é pior, sendo presidida por um homem que parece cada vez mais incansável em sua busca por uma “popularidade” de viés nitidamente político.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Os escândalos “de emergência” da máfia – midiática


*Barack Obama inicia o seu 2º mandato nesta 2ª feira em cerimônia pública nas escadarias do Capitólio: sem o mesmo brilho, e com os mesmos problemas de quatro aos atrás.
OBAMA E A MÁQUINA DE ENGOLIR MOEDA
"Ao invés de taxar as grandes fortunas, o peso dos impostos recai sobre o custo de vida e a produção --um dos grandes motivos pelos quais a economia norte-americana hoje sofre um processo de desindustrialização. A questão principal é: o que o 1% faz com  sua receita "libertada" dos impostos. A resposta é que eles, emprestando-a, endividam o 99%. Isso polariza a economia entre credores e endividados. Durante a última geração, o 1% mais rico reescreveu as leis fiscais de maneira tal que agora recebe dois terços de toda riqueza (juros, dividendos, rendas e ganhos de capital). Eles usaram esse dinheiro para financiar campanhas eleitorais de políticos empenhados em transferir impostos para os 99%. Também, compraram os meios de comunicação (...); empresários tornam-se presidentes de muitas universidades e direcionam as grades curriculares para uma formação "business friendly" (...) O 1% endivida o 99% - junto com a indústria e os governos - a tal ponto que todo o excedente econômico é um serviço de dívida (...) desde setembro de 2008 eles ficaram com 93% do crescimento da renda norte-americana. Isso, e retomada do crescimento e do emprego são antíteses".

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De repente, um personagem até então desconhecido pela esmagadora maioria do país começou a aparecer em jornais, rádios, televisões e portais de internet da máfia – midiática e tupiniquim, não da siciliana e italiana. Trata-se do potiguar Henrique Alves (PMDB-RN), o até aqui candidato da base governista a presidente da Câmara dos Deputados.
Apesar de ser hoje o parlamentar mais antigo daquela Casa, é um político apagado, daqueles “de bastidores”, o famoso come-quieto. E, como todo bom come-quieto, enquanto fica quietinho no seu cantinho papando todas (refiro-me a verbas), ninguém se lembra de lhe fazer perguntas. E ele, de dar explicações.
A historieta desse personagem, porém, é como tantas outras de tantos outros parlamentares de qualquer uma das casas do Legislativo ou dos Poderes Executivo e Judiciário.
São histórias de sinecuras, jeitinhos, enfim, de malandragens mil que tornam idílicas as vidas de parlamentares, juízes, prefeitos e governadores – presidentes não conseguem ser “comes-quietos” com muito sucesso devido à ultra-exposição a que estão permanentemente submetidos.
Além das regalias com o nosso dinheiro, esses detentores de cargos nesses Poderes têm licença para promoverem alguns absurdos como o de um deputado dar o uso que quiser a sinecuras como são as “emendas parlamentares”.
Alves não é o único a usar dinheiro público repassado pelo Executivo a quem indica e quando indica. Seu “escândalo de emergência” surgiu tão rápido porque aguardava, como tantos outros, o momento de ser usado. Ou alguém acredita na coincidência de terem descoberto o tal “Bode Galeguinho” só no momento em que o parlamentar está para se tornar presidente da Câmara dos Deputados?
É claro, óbvio, cristalino como a lágrima de uma das milhões de crianças pobres deste país que não conseguem estudar porque espertalhões sugam parte de verbas que a elas deveriam ser destinadas que é uma afronta a explicação de Alves para o “escândalo de emergência” que acaba de ser assacado contra si.
Emenda parlamentar do deputado peemebista foi repassada a empresa com a qual um seu assessor de gabinete tem vínculos concretos e não refutados por ele mesmo, razão pela qual se desligou do cargo em que estava empregado.
Que é uma vergonha, é. Mas é uma das muitas vergonhas do mesmo tipo que ocorrem o tempo todo e pelas quais a “imprensa” – que tem hoje, no país, a primazia de “hierarquizar” escândalos contra personagens públicos – não se interessa.
Por que a dita “imprensa” (um aglomerado de grandes grupos econômicos) não se interessa? Porque os outros escândalos de plantão que tem em suas escandalosas prateleiras de “armas” contra todos para usar no “momento certo”, esses ficarão acobertados para futuras chantagens ou “eliminações políticas”.
O que mais e quanto mais a “imprensa” tem em suas mangas? E contra quem…
A vez do potiguar Alves chegou porque ele declarou, semanas atrás, que, eleito presidente da Câmara, dará à ordem de cassação de condenados pelo STF o mesmo tratamento que o antecessor direto, Marco Maia, disse que daria se permanecesse no Cargo, ou seja, o de garantir o mandato daqueles condenados.
Há, portanto, uma agenda de “escândalos de emergência” contra prováveis alternativas a Alves que poderão ser usadas ou não pela “imprensa” a depender de quem possa vir a substituí-lo como candidato da base governista a Presidente da Câmara, cargo para o qual o PMDB, no âmbito de acordo com o PT, tem a prerrogativa de indicar o nome.
Não existe um único deputado que não possa ter questionamento acerca do destino das verbas oriundas de suas emendas parlamentares porque elas são usadas em projetos que todos esses parlamentares elaboram para atenderem às suas bases, o que implica em destinarem dinheiro público àqueles com os quais tem relações.
É vergonhoso porque se trata de dinheiro público sendo usado para fins políticos-eleitorais, independentemente do interesse público. Só que é assim que a banda toca.
É comum na Câmara, no Senado ou em qualquer outro Poder da República o dinheiro público ser usado de uma forma que permita questionamento, pois este pode ser feito à incongruência elementar de leis formuladas para atender a grupos políticos e a outros interesses variados.
Enquanto a incongruência da lei que permite que “emendas parlamentares” sejam usadas dessa forma vira escândalo nacional, centenas de outros casos parecidos, iguais e até muito mais graves dormitam nas prateleiras da máfia (midiática), apenas esperando a próxima vendetta a que dará curso.