Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

quinta-feira, 4 de julho de 2013

SEM MOBILIZAÇÃO E LUTA POPULAR, NÃO HAVERÁ PLEBISCITO


GILMAR, AÉCIO E CUNHA NÃO QUEREM O PLEBISCITO.

Dirceu volta ao tema: só nas ruas sai uma reforma política.
Saiu no Blog do Zé Dirceu:
Sem mobilização e luta popular, não haverá plebiscito sobre a reforma política. A oposição, capitaneada pelo trio FHC-Aécio-Serra está contra; o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), diz que a bancada votará contra, ou a sua maioria; o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), propõe uma comissão para fazer a reforma na Câmara e depois um referendo; no Supremo Tribunal Federal e no Tribunal Superior Eleitoral, um ministro vira ativista político contra o plebiscito.

Os mesmos que exigem ações do governo federal para atender todas as demandas populares, não dos seus governos nos Estados e municípios; os mesmos que aprovam a toque de caixa, com medo das manifestações, leis de caráter populista e demagógico como a do passe livre para todos, para os que têm renda, ou a lei que transforma a corrupção em crime hediondo, quando o próprio STF já declarou inconstitucional parte da lei que o instituiu para outros crimes.

Os mesmos que na mídia clamam pelo atendimento de todas as reivindicações populares e já agora são contra o plebiscito. O povo que está nas ruas pode reivindicar tudo, menos decidir sobre o poder político, sobre aquilo que ele tem soberania natural, sobre sua Constituição e sobre como eleger o Poder Legislativo, o poder dos poderes.

Querem usar o povo que está nas ruas para seus objetivos políticos, eleitorais, como massa de manobra para fazer oposição ao governo Dilma, para tirar do poder o PT, para pôr fim às políticas e aos programas sociais, de distribuição de renda, de defesa do Brasil. Democracia só quando é para atender os interesses que representam, da elite. Quando o povo quer participar e decidir, não vale.

É preciso lembrar ao povo como governaram o Brasil os que hoje cinicamente atacam o governo Dilma, o PT e o ex-presidente Lula. Lembrar os anos FHC, o desemprego, com o país quebrado duas vezes, a privataria, o escândalo da reeleição – com a qual agora querem acabar –, o câmbio fixo que arruinou nossa indústria, os juros altos (de 27,5% reais ao ano) que dobraram a nossa dívida interna, que agora nos custa 5% do PIB, que falta na educação e na saúde, nos investimentos em inovação e tecnologia, em saneamento e mobilidade urbana.

É preciso lembrar que éramos um país endividado, quebrado, devendo para o FMI, de pires na mão e sem autoestima e prestígio internacional. Sem presença e liderança no mundo.
Clique aqui para ler “Dirceu analisa itens do plebiscito”
E aqui para “Gilmar quer imobilizar a Dilma. Até derrubá-la”

Dá tempo, senhores deputados, dá…


O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, é um bom exemplo do cinismo que toma conta de nossa representação parlamentar.
Ontem mesmo, começou a sabotar a proposta de plebiscito enviada pela Presidenta:
‘Plebiscito só se justificaria se houvesse um consenso’, disse ao G1.
Como foi pego com a boca na botija levando a família para ver o jogo do Brasil no Maracanã, está gaguejando que vai devolver o dinheiro.
Mais ou menos como a sonegação da Globo.
O senador Alvaro Dias, que disse que o plebiscito é muito caro, mandou o filho e mais três passearem em Montevidéu com as cotas de passagem do Senado.
E Aecinho, com 53 viagens para o Rio pagas pelo Senado. Aliás, uma a mais, porque Alves disse que veio almoçar com ele aqui na cidade maravilhosa.
E é esse povo que vai fazer reforma política, se a Dilma e as ruas não caírem em cima deles.
Por via das dúvidas, botei meu nome lá no abaixo assinado de apoio à PEC 280, de autoria do finado Clodovil Hernandez, que reduz à metade o número de deputados.
Um congresso menor, aposto, tinha tempo para decidir e consagrar o que o povo decidisse, em lugar de querer impedir a população de se manifestar livremente.
 Por: Fernando Brito

Nenhum comentário:

Postar um comentário

comentários sujeitos a moderação.