Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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sábado, 28 de julho de 2012

LAÇOS: O CAPRILES TUCANO E O SERRA VENEZUELANO

*Cúpula do Mercosul oficializa na 3ª feira o ingresso da Venezuela como membro pleno do bloco** Chávez e os demais presidentes estarão no Brasil para o ato (leia análise nesta pág)**Derrotado nas urnas e soterrado nos escombros da ordem neoliberal, o dispositivo midiático conservador busca a forra no linchamento moral do PT, durante o julgamento do chamado 'mensalão** veja aqui o alerta do presidente do PT, Rui Falcão: http://www.youtube.com/watch?v=qyXuY_8GcyU&feature=player_embedded



 
Faltam dois meses para as eleições venezuelanas de sete de outubro e o assunto 'Chávez' hibernou na pauta do dispositivo midiático conservador. O eclipse reflete uma ressaca precoce. Tudo indica que houve abuso na beberagem conservadora em brindes que se reveleram duplamente indigestos, a saber: a) ao contrário do que previam os colunistas isentos, Chávez não morreu em decorrência de um câncer que o levou seguidas vezes a Cuba, para cirurgias e tratamento; b) ancorada no jovem candidato Capriles,a oposição não viabilizou uma agenda alternativa a que condena e pretende substituir. Seu bumbo mais sonoro é a promessa de um 'Hambre Cero' para 4 milhões de famílias. Quem não se lembra de Serra? Em 6 de julho de 2010, no primeiro dia da sua campanha presidencial, o candidato da sigla que acusa o Bolsa Família de bolsa esmola, prometeu duplicar o programa; na reta do desespero, em outubro,  já oferecia 10% de reajuste aos aposentados, 13ª para o Bolsa Família e suculenta correção do salário mínimo. Capriles segue a mesma receita que fez de Serra o paradigma do político cuja matéria-prima é a falsidade. (LEIA MAIS AQUI).


Na última edição antes do julgamento, publicação fala de suposta tentativa de fuga do ex-ministro; ao contrário do que a revista informa, ele assistirá ao julgamento de um sítio em Vinhedo (SP); segundo a direção da revista, julgamento irá definir se brasileiros podem se orgulhar ou não do País

A revista Veja queimou seu último cartucho dirigido ao ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, neste fim de semana. Na derradeira reportagem antes do julgamento, que se inicia na próxima quinta-feira, Dirceu estampa a capa intitulada “réu”, mas cuja foto dá a entender “culpado”.
O texto, assinado por Otávio Cabral, traça um perfil psicológico do ex-ministro e fala do “lado escuro” da sua alma. Insinua, por exemplo, que o principal líder do PT, afora o ex-presidente Lula, talvez tenha sido agente infiltrado da ditadura. Ou eventual traidor de seus companheiros de guerrilha em Cuba.
Sobre o julgamento em si, uma única revelação. Diz o texto que Dirceu estaria cogitando fugir do Brasil, em caso de condenação. Isso mesmo, dar o fora. A única evidência seria uma frase, supostamente dita por ele, num jantar na casa do advogado Ernesto Tizulrinik: “Para quem já viveu o que eu vivi, sair daqui clandestino de novo não custa nada”. Na reportagem, não há quem confirme a frase, mas, enfim, haveria um plano de fuga, em caso de eventual condenação a prisão.
Veja aborda todas as possibilidades imaginadas pelo ex-ministro. Em caso de absolvição, ele cogitaria concorrer ao governo do Distrito Federal, em 2014, impedindo a reeleição de Agnelo Queiroz. Em caso de prisão, ele denunciaria o Brasil à OEA – caso, é claro, não fuja. Mas o cenário mais provável, segundo a revista, seria uma condenação branda, por crimes já prescritos, sem pena de prisão.
Não é, no entanto, o que deseja a revista. Na sua Carta ao Leitor, Eurípedes Alcântara, diretor de Veja, expressa o desejo da Abril: “O que está em jogo é que página da história nossa geração escreveu neste começo de século XXI – uma página que pode nos envergonhar ou da qual nós, nossos filhos e netos vamos nos orgulhar.”
Em tempo: Dirceu não pretende fugir do País. Acompanhará o julgamento de seu sítio, em Vinhedo (SP), ao lado de advogados.
No 247

Não foi Marina quem conduziu a Bandeira Olímpica, foi o Brasil

 


Algumas polêmicas são tão inúteis quanto é possível que sejam. Por exemplo, um certo incômodo que causou a escolha de Marina Silva para conduzir a Bandeira Olímpica durante a abertura das Olimpíadas da Grã Bretanha. Esse incômodo não tem o menor sentido.
A escolha de uma personalidade política, porém, não foi a mais adequada. Até porque os outros escolhidos pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) não eram políticos e, ao convidarem política de um país para receber a honraria, entraram em terreno incerto.
Os outros escolhidos foram Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, o ex-boxeador Muhammad Ali, o fundista etíope Haile Gebreselassie, o maestro argentino Daniel Barenboim e quatro ativistas de direitos humanos, alguns ganhadores do prêmio Nobel.
Todavia, o que parece é que o COI cometeu apenas uma gafe ao querer homenagear o Brasil, próxima sede dos Jogos Olímpicos.
Há milhares de Marinas Silvas espalhadas pelo mundo. Ou seja: pessoas que lutaram contra a pobreza, a ignorância e a adversidade e se tornaram expoentes na defesa de boas causas. O que se depreende é que cabia um lugar ao Brasil, daí a escolha dela.
Marina não foi escolhida entre tantos brasileiros por sua ação política, mas por seu simbolismo em um mundo que tem na defesa do meio ambiente uma das suas causas mais urgentes. A mim pareceu isso.
Sejamos claros: há pessoas que claramente pareceram ter sentido desagrado por Lula não ter sido escolhido. Sobre isso, francamente acho que não faria sentido. Haveria certo desagrado de outros ex-chefes de Estado que estariam à altura de ser homenageados.
A escolha poderia não ter recaído sobre uma personalidade política? Poderia, mas será que vale a pena pagar mico semelhante ao que pagou repórter da Globo ao perguntar a um dirigente do Instituto de Estudos Políticos de Paris por que escolheu Lula e não FHC para homenagear?
Ora, foi ridículo o que fez a mídia àquela época. O Science Po escolheu Lula assim como o COI escolheu Marina. Não cabe perguntar por que nas duas situações. Quem escolhe, nesses casos, é quem concede a homenagem. Ponto.
Ora, bolas, que se dê a Marina a honraria. Apesar de sua atuação política dúbia e questionável durante a campanha eleitoral de 2010, não se pode negar a ela o mérito de sua belíssima trajetória de vida.
Alguns parecem sugerir que teria havido má intenção na escolha de Marina. Não se pode descartar nada, obviamente. Grupos de pressão brasileiros como a mídia podem ter feito gestões para materializar essa escolha. Todavia, se isso ocorreu foi uma idiotice.
Aliás, se a pressão por Marina ocorreu mesmo, só não foi um furo n’água como ataque político porque algumas pessoas passaram recibo…
Particularmente, senti orgulho ao ver o Brasil ter sido um dos raros países que tiveram cidadãos escolhidos para a homenagem. É óbvio que a escolha tem relação com o fato de que sediaremos os próximos Jogos Olímpicos e todos sabem a quem isso se deve.
Muito melhor do que perder tempo com essa bobagem teria sido refletir sobre quem mais está perdendo com as Olimpíadas de 2012. Afinal, as atenções do mundo se voltaram para Londres na sexta-feira e não foi a Globo que transmitiu o evento

VÍDEO BOMBA ! GILMAR INOCENTOU AZEREDO ! Em 2009, Gilmar Mendes defendeu Eduardo Azeredo.



O infatigável Stanley Burburinho enviou essa preciosidade:


VÍDEO: em 2009, Gilmar Mendes, então presidente do STF, defendeu Eduardo Azeredo e votou pela rejeição da denúncia sobre o “mensalão” do PSDB-MG.