Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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sábado, 27 de outubro de 2012

Concessionária pública pode sonegar informação?



Bilhete Único de 6 horas é ideia de Levy Fidelix. O resto é cópia.

Mobilidade urbana é o tema mais discutido entre Serra e Haddad. O plano de Levy Fidelix para ampliação da duração do Bilhete Único de 3 para 6 horas entrou na pauta dos debates entre ambos os candidatos.
Clique e confira o vídeo com a ideia original: “Levy Fidelix garante Bilhete Único de 6 horas”.
No PRTB


Concessionária pública pode sonegar informação?

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Novo diretor da Central Globo de Jornalismo instala emissora no centro das dúvidas jurídicas sobre até onde vai o poder de uma empresa que depende do aval do Estado para funcionar; Ali Kamel apresentou sua mão de ferro ao público ao ordenar a não divulgação de pesquisa eleitoral que apontava larga vantagem de Fernando Haddad sobre José Serra, na eleição de São Paulo, porque resultado desgostou João Roberto Marinho; atenção ao patrão deixou William Bonner, do Jornal Nacional, e William Waack, do Jornal da Globo, com cara de Homer Simpson; sem protestar, eles aquiesceram à lei de silêncio
No 247

HADDAD TRUCIDA CERRA NA GLOBO


A Globo testemunhou o eclipse da “elite da elite” dos tucanos. E a ascensão de um novo líder petista.



É um absurdo que o debate final da campanha de prefeito de São Paulo tenha que se submeter à programação da Globo e comece às 23h03, quando o espectador dorme ou está na pizzaria.

Mas, se o Supremo Tribunal de Salém segue a programação da Globo e a FIFA também, o que dizer ?

Haddad trucidou Cerra.

Trucidou no capítulo Kassab, herdeiro de Cerra, que não fez os 150 corredores de ônibus que prometeu, não construiu os três hospitais que prometeu.

Haddad imprensou Cerra na questão da segurança, que, no coronelato tucano levou a uma epidemia de homicídios: 20 mortes em 24 horas.

Cerra começou a engolir saliva e a tremer a mão direita quando Haddad pressionou sobre a lastimável incompetência tucana na construção do metrô.

Haddad lembrou que a cada eleição os tucanos prometem obras do metrô que, depois da eleição, adiam.

É o caso da Linha 6, que foi prometida, não está licitada e passou a ser prometida para 2019.

E não adianta enrolar, porque o pessoal da Brasilândia sabe, disse Haddad.

Aí, Cerra usou o que poderia ser a bala de prata.

Pediu a Haddad para explicar por que os petistas foram condenados pelo mensalão no Supremo.

Haddad respondeu: talvez você saiba explicar melhor, porque o mensalão começou com os tucanos de Minas e será julgado.

No capítulo Educação, Haddad se permitiu dizer que Educação não é a raia do Cerra e deu uma breve aula.

Depois, quando Cerra disse que Haddad estava nervoso, Haddad explicou que estava, na verdade, indignado.

Porque Cerra diz na campanha o que a cidade não vive na vida real: “tua propaganda não reflete a vida da cidade”.

Cerra recuou.

Salivou.

Beijou a lona.

E quem disse que o Cerra é mais preparado ?

Haddad está indignado.

E Cerra não tem o que dizer.

A Globo testemunhou o eclipse da “elite da elite” dos tucanos.

E a ascensão de um novo líder petista.

O perigo agora é a edição que o jornal nacional fará no sábado desse debate em que Cerra acabou de perder a eleição.

Paulo Henrique Amorim