O jornal O Globo publica na pág. 12 notável enquete na nova seção “Escândalos em série”. (Os do Ricardo Teixeira aí não se incluem.)
A pergunta da enquete é “até onde vai a faxina para varrer a corrupção ?”
Segundo a opinião unânime, segundo o Globo, dos brasileiros – dez entrevistados, ao todo – Dilma “precisa do apoio da sociedade para desmontar esquemas (sic) do Governo”.
Ou seja, sem o Globo, a faxina não avança.
O mais notável dos entrevistados é o Eisenstein da elite brasileira, o José Padilha.
Diz ele: “A Presidenta Dilma sempre esteve muito perto da corrupção. Não se sabe se por vontade própria (sic), ou devido ao contexto político (sic) do Governo anterior.”
Sem a ajuda do Wagner Moura fica difícil entender o rapaz.
Mas, presume-se que ele queira dizer o seguinte: a Dilma rouba e o Lula também.
“Por vontade própria”, a Presidenta avisou, na primeira reunião ministerial, que não admitiria o malfeito.
O Palocci não levou a sério.
O Nascimento também não.
Com a ajuda do Gilberto Carvalho, o Pagot achou que, apesar de tudo, ia ficar.
O PMDB achou que podia malfeitar.
O PMDB tem o (vice) Presidente, o Eduardo Cunha, o Henriquinho Alves, o Wellington e, agora, o varão da Moral tucana, o Eliseu Padilha (o primeiro suplente do PMDB do Rio Grande do Sul).
E o Rossi, apesar de toda essa retaguarda, caiu.
A Firjan e a FIE P (*) aderiram à faxina.
O Pedro Simon lidera uma bancada no Senado para apoiar a Dilma e a faxina.
O Jarbas Vasconcelos, que não pode ouvir falar em Lula (nem em Eduardo Campos, que lhe aplicou uma goleada de 70% dos votos), apóia a faxina da Dilma, na pág. 14 do Globo.
O Farol de Alexandria aderiu e mandou o Álvaro Dias acabar com essa história de CPI.
Antes, FHC era a favor da leniência, senão, como diz filosofo da USP, se não fizer vista grossa, dança.
Já não acha mais isso.
O Farol não quer ficar do outro lado da estrada.
O Aécio não tem nada a declarar, mas, agora, no Globo, na pág. 14, diz que a faxina é apenas slogan da campanha da Dilma.
Os tucanos e seus corifeus precisam chegar a um acordo.
Ou a Dilma é a candidata em 2014 ou é o Lula.
O Gaspari dos muitos chapéus diz em sua coluna de “Livros”, aos domingos, na Folha (**) e no Globo, que o candidato é o Lula.
Afinal, de todos os chapéus do Gaspari, o que ele mais usa é o do Padim Pade Cerra.
E o Padim quer mesmo é detonar a Dilma.
Porque sabe que a candidata é ela.
(O Gaspari e o Padim tiveram no passado outra obsessão. Que o Nunca Dantes queria o terceiro mandato. Quem quis e não conseguiu foi o Farol de Alexandria.)
Aguarda-se, ainda a manifestação oficial do Padim Pade Cerra sobre a faxina.
Com as férias da Catanhêde – clique aqui para ler “O Golpe sai de férias” – talvez só se saiba da opinião do Cerra na volta das férias da notável colonista (***).
O que se percebe é que a Presidenta tirou o rumo de casa da Oposição.
A Oposição está sem bandeira que possa empunhar em público.
Basta ler a urubóloga para perceber que nem ela acredita mais que o tsunami da economia inundará o Brasil.
O furor urubológico dura um dia.
Dura um pregão da Bolsa.
Se o índice Dow Jones desaba, a Urubologia se robustece.
Se o Dow Jones volta ao normal, a Urubologia fica anêmica.
Como diz o Vladimir Safatle, na Carta Capital desta semana os trabalhistas conseguiram montar um capitalismo de Estado que concentra.
Mas que toca as obras, também.
Então, fica difícil botar os empreiteiros – o dínamo da política brasileira – contra o Governo trabalhista.
Neste sábado, o Alexandre Maluf Garcia chamou no jornal nacional as manifestações fervososas contra a Usina de Belo Monte – a terceira maior hidrelétrica do mundo, que os empreiteiros brasileiros começam a construir.
Quando as câmeras abriam, era um fiasco.
Só dava para ver meia dúzia de gatos pingados.
(O Ali Kamel parece ter um viés verdista. Interessante.)
O que a Oposição tem a oferecer ao distinto público ?
Além do xiismo ? Clique aqui para ler “Não se pode subestimar a direita”, diz o Santayana.
O que sobra no bornal dos conservadores ?
A boa e velha moralidade udenista, ou o udenismo varejista.
O mar de lama do Vargas.
O petebo-peleguismo do Jango.
Como se os tucanos fossem imaculados.
Como se a Alstom fosse uma ONG, como diz o Bessinha.
O que a JK de Saias fez foi furar o bornal do Cerra.
E a água venenosa começou a vazar.
Não é à toa que a Catanhêde acha que a Dilma passou a perna nos tucanos.
Não passou a perna.
A Dilma furou o bornal.
Tomou a vassoura da UDN, do Jânio.
Devolveu a vassoura ao PT, que, até o mensalão, se propunha a ser o partido que denunciava os aditivos.
A Dilma toma a vassoura de volta.
E o PMDB e o PT que saiam da frente.
Porque, como diz o Mino, faxina dá voto.
Paulo Henrique Amorim
(*) FIE P – Este ansioso blog se refere à FIESP desta forma, sem o “$”. Porque, ao liderar a campanha contra a CPMF, que contou com a brava participação do farol de Alexandria e de um ignoto senador pelo Amazonas, Virgilio Cardoso, a FIE P preferiu dar prioridade ao $ em detrimento do remédio das crianças. A CPMF, como se sabe dificultava o emprego do “por fora”, que, em São Paulo, se chama de “bahani”.
(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(***) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
O Palocci não levou a sério.
O Nascimento também não.
Com a ajuda do Gilberto Carvalho, o Pagot achou que, apesar de tudo, ia ficar.
O PMDB achou que podia malfeitar.
O PMDB tem o (vice) Presidente, o Eduardo Cunha, o Henriquinho Alves, o Wellington e, agora, o varão da Moral tucana, o Eliseu Padilha (o primeiro suplente do PMDB do Rio Grande do Sul).
E o Rossi, apesar de toda essa retaguarda, caiu.
A Firjan e a FIE P (*) aderiram à faxina.
O Pedro Simon lidera uma bancada no Senado para apoiar a Dilma e a faxina.
O Jarbas Vasconcelos, que não pode ouvir falar em Lula (nem em Eduardo Campos, que lhe aplicou uma goleada de 70% dos votos), apóia a faxina da Dilma, na pág. 14 do Globo.
O Farol de Alexandria aderiu e mandou o Álvaro Dias acabar com essa história de CPI.
Antes, FHC era a favor da leniência, senão, como diz filosofo da USP, se não fizer vista grossa, dança.
Já não acha mais isso.
O Farol não quer ficar do outro lado da estrada.
O Aécio não tem nada a declarar, mas, agora, no Globo, na pág. 14, diz que a faxina é apenas slogan da campanha da Dilma.
Os tucanos e seus corifeus precisam chegar a um acordo.
Ou a Dilma é a candidata em 2014 ou é o Lula.
O Gaspari dos muitos chapéus diz em sua coluna de “Livros”, aos domingos, na Folha (**) e no Globo, que o candidato é o Lula.
Afinal, de todos os chapéus do Gaspari, o que ele mais usa é o do Padim Pade Cerra.
E o Padim quer mesmo é detonar a Dilma.
Porque sabe que a candidata é ela.
(O Gaspari e o Padim tiveram no passado outra obsessão. Que o Nunca Dantes queria o terceiro mandato. Quem quis e não conseguiu foi o Farol de Alexandria.)
Aguarda-se, ainda a manifestação oficial do Padim Pade Cerra sobre a faxina.
Com as férias da Catanhêde – clique aqui para ler “O Golpe sai de férias” – talvez só se saiba da opinião do Cerra na volta das férias da notável colonista (***).
O que se percebe é que a Presidenta tirou o rumo de casa da Oposição.
A Oposição está sem bandeira que possa empunhar em público.
Basta ler a urubóloga para perceber que nem ela acredita mais que o tsunami da economia inundará o Brasil.
O furor urubológico dura um dia.
Dura um pregão da Bolsa.
Se o índice Dow Jones desaba, a Urubologia se robustece.
Se o Dow Jones volta ao normal, a Urubologia fica anêmica.
Como diz o Vladimir Safatle, na Carta Capital desta semana os trabalhistas conseguiram montar um capitalismo de Estado que concentra.
Mas que toca as obras, também.
Então, fica difícil botar os empreiteiros – o dínamo da política brasileira – contra o Governo trabalhista.
Neste sábado, o Alexandre Maluf Garcia chamou no jornal nacional as manifestações fervososas contra a Usina de Belo Monte – a terceira maior hidrelétrica do mundo, que os empreiteiros brasileiros começam a construir.
Quando as câmeras abriam, era um fiasco.
Só dava para ver meia dúzia de gatos pingados.
(O Ali Kamel parece ter um viés verdista. Interessante.)
O que a Oposição tem a oferecer ao distinto público ?
Além do xiismo ? Clique aqui para ler “Não se pode subestimar a direita”, diz o Santayana.
O que sobra no bornal dos conservadores ?
A boa e velha moralidade udenista, ou o udenismo varejista.
O mar de lama do Vargas.
O petebo-peleguismo do Jango.
Como se os tucanos fossem imaculados.
Como se a Alstom fosse uma ONG, como diz o Bessinha.
O que a JK de Saias fez foi furar o bornal do Cerra.
E a água venenosa começou a vazar.
Não é à toa que a Catanhêde acha que a Dilma passou a perna nos tucanos.
Não passou a perna.
A Dilma furou o bornal.
Tomou a vassoura da UDN, do Jânio.
Devolveu a vassoura ao PT, que, até o mensalão, se propunha a ser o partido que denunciava os aditivos.
A Dilma toma a vassoura de volta.
E o PMDB e o PT que saiam da frente.
Porque, como diz o Mino, faxina dá voto.
Paulo Henrique Amorim
(*) FIE P – Este ansioso blog se refere à FIESP desta forma, sem o “$”. Porque, ao liderar a campanha contra a CPMF, que contou com a brava participação do farol de Alexandria e de um ignoto senador pelo Amazonas, Virgilio Cardoso, a FIE P preferiu dar prioridade ao $ em detrimento do remédio das crianças. A CPMF, como se sabe dificultava o emprego do “por fora”, que, em São Paulo, se chama de “bahani”.
(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(***) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.