Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Pagot sobre Paulo Preto: “uma temeridade”

Veja bem, amigo navegante, de que fanfarrão se livrou a Dilma.


A cobertura da Folha (*) da sessão da CPI do Robert(o) Civita se presta à pigânica (**) tarefa de proteger o Cerra e tentar inculpar a Dilma.

Não é novidade.

Mas, não consegue.

Saiu na Folha (*):

Pagot diz ter procurado empresas por doações à campanha de Dilma


O ex-diretor geral do Dnit Luiz Antonio Pagot confirmou nesta terça-feira (28), em depoimento à CPI do Cachoeira

(…)

que manteve com Paulo Vieira de Souza, ex-diretor da estatal rodoviária do governo de São Paulo, a Dersa.

Conforme relatou, Paulo Preto, como é conhecido, forçou a mudança na forma de contratação de empreiteiras, num convênio de R$ 3,6 bilhões firmado em 2009 com o governo federal, no qual a União participou com R$ 1,2 bilhão. O convênio envolvia as obras do contorno sul do Rodoanel.

Pagot disse ter estranhado a insistência de Paulo Preto e afirmou ter se posicionado contrariamente à forma de contratação defendida pela Dersa. Segundo ele, em compromisso assumido junto ao TCU, Paulo Preto afirmou que o valor da obra não passaria dos R$ 3,6 bilhões previstos.

Posteriormente, contudo, a Dersa apresentou ao Dnit um pedido de aditivo contratual, no valor de cerca de R$ 270 milhões. Pagot afirma que, com o apoio da Advocacia-Geral da União, se isentou de assinar o aditivo e um termo de ajustamento de conduta proposto pelo governo paulista.

“Essa reivindicação, eu de pronto me posicionei contrário, já que tínhamos assinado contrato de empreitada global, que nós tínhamos conversado com o TCU. Isso se representava uma temeridade, fazer qualquer aditivo em cima desse contrato”, disse Pagot.

O ex-diretor do Dnit disse que foi mal interpretado quando afirmou, em entrevista à revista “Istoé”, que o termo aditivo tinha o objetivo de bancar um caixa dois eleitoral para as campanhas dos tucanos José Serra e Geraldo Alckmin, e do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD). Segundo ele, um conhecido lhe contou isso numa conversa de bar.

“Isto é uma conversa de bêbado, de botequim, que não pode se provar”, afirmou.

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Veja bem, amigo navegante, de que fanfarrão se livrou a Dilma.
Ouve uma história no botequim e reproduz em entrevista.
O Pagot só serve mesmo para o PiG constranger a Dilma.
Como o fanfarrão do Thomas Jefferson.
Só serve ao PiG para acusar o Dirceu.
Quando nega o mensalão não presta.



Em tempo: as “temeridades” do Paulo Preto serão  conhecidas em breve, em trepidante depoimento na CPI do Policarpo. Ou será que ele também andou ouvindo bêbado ?

Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

domingo, 22 de abril de 2012

JN: Cachoeira plantou “na imprensa”

Ex-diretor do Dnit, Pagot acusa assessores do Planalto de complô

Demitido na ‘faxina’ dos Transportes por suspeita de corrupção atribui queda a revanche da Delta
20 de abril de 2012 | 22h 30

Fábio Fabrini, de O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA – Afastado do cargo na esteira da “faxina” no Ministério dos Transportes, o ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antônio Pagot lançou nesta sexta-feira, 20, a suspeita de que assessores do Palácio do
Planalto atuaram para derrubá-lo durante a crise na pasta, vazando informações de interesse da organização do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Em entrevista ao Estado, Pagot afirma que o subchefe de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais, Olavo Noleto, e o porta-voz da Presidência e do Palácio no Planalto, Thomas Traumann, repassaram dados de reunião sigilosa da presidente Dilma Rousseff com a cúpula dos Transportes, em 5 de junho de 2011, para o grupo de Cachoeira, cujos detalhes e frases, em seguida, foram reproduzidos pela revista Veja.
Pagot alega que, como diretor-geral do Dnit, afetou interesses da Delta Construções, o que teria motivado retaliação do grupo de Cachoeira. Ele cita, por exemplo, processo administrativo aberto contra a empreiteira no Dnit por irregularidades em obra da BR-116 no Ceará.
O inquérito da Operação Monte Carlo da Polícia Federal, que motivou a criação da CPI do Cachoeira no Congresso, indica que Noleto tem ligações com o grupo do contraventor, acusado de comandar uma rede de jogos ilegais no País.
Cachoeira está preso desde 29 de fevereiro. Noleto admite ter conversado com Wladimir Garcez, ex-presidente da Câmara de Goiânia e apontado como um dos principais aliados de Cachoeira, o qual teria conhecido entre 2001 e 2002, quando trabalhava na Prefeitura de Goiânia.
Faxina. A reportagem da Veja desencadeou a chamada faxina no Ministério dos Transportes, com o afastamento e exoneração da cúpula da pasta devido a uma série de denúncias de corrupção. Pagot e demais dirigentes da área no governo deixaram os respectivos cargos.
Quase um ano depois, grampos da Polícia Federal, obtidos na Operação Monte Carlo, mostram Cachoeira e o ex-diretor da Delta Construções Cláudio Abreu conversando sobre o vazamento das informações ao jornalista Policarpo Júnior, da Veja. “Enfiei tudo no r… do Pagot”, declarou Cachoeira, em grampo que consta no inquérito da PF.
“Se vazaram (informações detalhadas da reunião para a revista), tinha duas pessoas que tinham trânsito com o Policarpo. Uma se chamava Thomas Traumann, que tinha trabalhado junto (com o jornalista) na Veja e trocava informações. A outra pessoa era Olavo Noleto, que circulava com desenvoltura e participou dessa reunião”, afirmou Pagot.
O ex-diretor se disse surpreso com a divulgação das recentes gravações, que revelaram uma “negociata” para derrubá-lo. Questionado sobre as razões dos assessores do Planalto para tirá-lo do Dnit, foi evasivo: “O porquê (dos vazamentos) não sei: se fizeram isso de caso pensado, se fizeram sob o comando do governo, se estavam fazendo como aloprados do PT, não sei”, afirmou, ponderando não ter provas.
Pagot disse que Noleto, que é de Goiás, seria amigo de Cachoeira e Abreu, frequentando festas na casa do ex-diretor da empreiteira. “Essa figura (Noleto) é uma figura singela, um gordinho amigo, mas é tido nos bastidores como ‘pau de dar em doido’, ‘pau para toda obra’. É um cara partidário e que está sempre a fim de fazer alguma esparrela. Lembra do caso dos aloprados? Sempre tem um cara do PT a fim de fazer alguma sacanagem”, comentou.
Assim que apareceu nas gravações da Monte Carlo, Noleto alegou que negociou com o ex-vereador Wladimir Garcez apoio do senador Demóstenes Torres (sem partido, ex-DEM) à candidatura da presidente Dilma em 2010, o que não se concretizou.
Pagot afirmou que as investigações da Polícia Federal e da CPI do Cachoeira vão revelar sob encomenda de quem agiram Cachoeira e Abreu. E se houve ordem do Planalto na suposta operação para prejudicá-lo. Segundo ele, o governo se pautou por uma reportagem “mentirosa” ao desencadear a “faxina” nos Transportes. “O Planalto se aproveitou para exonerar o PR e o Pagot. Fui leal ao governo”, reclama.

PS do Viomundo: O Estadão tenta jogar a culpa no Planalto. Já o Jornal Nacional, em típico estilo Ali Kamel, diz que Cachoeira “plantou na imprensa”. Quem “anotou tudo”? Com quem o Pagot “tá fodido”?

Seria com o Caneta? O JN, obviamente, não esclareceu.


Luiz Leduino: Educação é mesmo prioridade do governo?

quarta-feira, 18 de abril de 2012

'VEJA': COMO TRABALHA; A QUEM SERVE


O dispositivo midiático demotucano  tem martelado em tom de condenação sumária que a construtora Delta -- suspeita de ser uma espécie de caixa de compensação bancária do esquema Cachoeira/Demóstenes--  é a empresa com o maior volume de contratos junto ao PAC. Esse traço evidenciaria, sugere o tom do noticiário, um  comprometimento automático do governo e do PT com a quadrilha manejada por Cachoeira. Mais de 80% das licitações  vencidas pela Delta são de obras sob a responsabilidade do  Dnit, o Depto Nacional de Infraestrutura de Transportes. Dos R$ 862,4 milhões pagos à construtora  em 2011, 90% vieram do órgão. Nesta 3ª feira, uma pequena nota escondida num canto de página da Folha, baseada em escutas da PF mostra que: a) o Dnit estava insatisfeito com a qualidade e irregularidades das obras tocadas pela Delta; b) desde 2010 o Dnit iniciou uma série de processos que poderiam levar a perdas de contratos pela construtora, ademais de submetê-la a investigações da PF e do Tribunal de Contas; c) o agravamento dos atritos levou a Delta a acionar  Cachoeira e seu grupo, que passaram a trabalhar pela queda do então diretor-geral do Dnit,  Luiz Antonio Pagot, uma indicação do PR, o Partido Republicano; d) em gravações feitas pela PF no primeiro semestre de 2011, Cachoeira diz a Claudio Abreu, diretor da Delta, que já estava fornecendo informações sobre irregularidades no Dnit para a revista "Veja"; e) a presidente Dilma Rousseff pediu o afastamento  de Pagot no dia 2 de junho, depois que 'denúncias' contra o Dnit  foram publicadas pela 'Veja', envolvendo suposto esquema de propinas que beneficiariam o PR; f) Pagot alegou inocência e resistiu até o dia 26 de julho, quando entregou a carta de demissão, em meio a uma crise que já havia derrubado toda a cúpula do ministério dos Transportes (incluindo o ministro) ligada ao PR ; g) o ex-presidente Lula tentou evitar sua queda, não por acreditar em querubins, mas preocupado com a rendição do governo ao denuncismo gerado por disputas entre quadrilhas consorciadas a órgãos de imprensa. Lula estava certo.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Faxina faz Oposição perder o rumo de casa


O jornal O Globo publica na pág. 12 notável enquete na nova seção “Escândalos em série”. (Os do Ricardo Teixeira aí não se incluem.)

A pergunta da enquete é “até onde vai a faxina para varrer a corrupção ?”

Segundo a opinião unânime, segundo o Globo, dos brasileiros – dez entrevistados, ao todo – Dilma “precisa do apoio da sociedade para desmontar esquemas (sic) do Governo”.

Ou seja, sem o Globo, a faxina não avança.

O mais notável dos entrevistados é o Eisenstein da elite brasileira, o José Padilha.

Diz ele: “A Presidenta Dilma sempre esteve muito perto da corrupção. Não se sabe se por vontade própria (sic), ou devido ao contexto político (sic) do Governo anterior.”

Sem a ajuda do Wagner Moura fica difícil entender o rapaz.

Mas, presume-se que ele queira dizer o seguinte: a Dilma rouba e o Lula também.

“Por vontade própria”, a Presidenta avisou, na primeira reunião ministerial, que não admitiria o malfeito.

O Palocci não levou a sério.

O Nascimento também não.

Com a ajuda do Gilberto Carvalho, o Pagot achou que, apesar de tudo, ia ficar.

O PMDB achou que podia malfeitar.

O PMDB tem o (vice) Presidente, o Eduardo Cunha, o Henriquinho Alves, o Wellington e, agora, o varão da Moral tucana, o Eliseu Padilha (o primeiro suplente do PMDB do Rio Grande do Sul).

E o Rossi, apesar de toda essa retaguarda, caiu.

A Firjan e a FIE P (*) aderiram à faxina.

O Pedro Simon lidera uma bancada no Senado para apoiar a Dilma e a faxina.

O Jarbas Vasconcelos, que não pode ouvir falar em Lula (nem em Eduardo Campos, que lhe aplicou uma goleada de 70% dos votos), apóia a faxina da Dilma, na pág. 14 do Globo.

O Farol de Alexandria aderiu e mandou o Álvaro Dias acabar com essa história de CPI.

Antes, FHC era a favor da leniência, senão, como diz filosofo da USP, se não fizer vista grossa, dança.

Já não acha mais isso.

O Farol não quer ficar do outro lado da estrada.

O Aécio não tem nada a declarar, mas, agora, no Globo, na pág. 14, diz que a faxina é apenas slogan da campanha da Dilma.

Os tucanos e seus corifeus precisam chegar a um acordo.

Ou a Dilma é a candidata em 2014 ou é o Lula.

O Gaspari dos muitos chapéus diz em sua coluna de “Livros”, aos domingos, na Folha (**) e no Globo, que o candidato é o Lula.

Afinal, de todos os chapéus do Gaspari, o que ele mais usa é o do Padim Pade Cerra.

E o Padim quer mesmo é detonar a Dilma.

Porque sabe que a candidata é ela.

(O Gaspari e o Padim tiveram no passado outra obsessão. Que o Nunca Dantes queria o terceiro mandato. Quem quis e não conseguiu foi o Farol de Alexandria.)

Aguarda-se, ainda a manifestação oficial do Padim Pade Cerra sobre a faxina.

Com as férias da Catanhêde – clique aqui para ler “O Golpe sai de férias” – talvez só se saiba da opinião do Cerra na volta das férias da notável colonista (***).

O que se percebe é que a Presidenta tirou o rumo de casa da Oposição.

A Oposição está sem bandeira que possa empunhar em público.

Basta ler a urubóloga para perceber que nem ela acredita mais que o tsunami da economia inundará o Brasil.

O furor urubológico dura um dia.

Dura um pregão da Bolsa.

Se o índice Dow Jones desaba, a Urubologia se robustece.

Se o Dow Jones volta ao normal, a Urubologia fica anêmica.

Como diz o Vladimir Safatle, na Carta Capital desta semana os trabalhistas conseguiram montar um capitalismo de Estado que concentra.

Mas que toca as obras, também.

Então, fica difícil botar os empreiteiros – o dínamo da política brasileira – contra o Governo trabalhista.

Neste sábado, o Alexandre Maluf Garcia chamou no jornal nacional as manifestações fervososas contra a Usina de Belo Monte – a terceira maior hidrelétrica do mundo, que os empreiteiros brasileiros começam a construir.

Quando as câmeras abriam, era um fiasco.

Só dava para ver meia dúzia de gatos pingados.

(O Ali Kamel parece ter um viés verdista. Interessante.)

O que a Oposição tem a oferecer ao distinto público ?

Além do xiismo ?  Clique aqui para ler “Não se pode subestimar a direita”, diz o Santayana.

O que sobra no bornal dos conservadores ?

A boa e velha moralidade udenista, ou o udenismo varejista.

O mar de lama do Vargas.

O petebo-peleguismo do Jango.

Como se os tucanos fossem imaculados.

Como se a Alstom fosse uma ONG, como diz o Bessinha.

O que a JK de Saias fez foi furar o bornal do Cerra.

E a água venenosa começou a vazar.

Não é à toa que a Catanhêde acha que a Dilma passou a perna nos tucanos.

Não passou a perna.

A Dilma furou o bornal.

Tomou a vassoura da UDN, do Jânio.

Devolveu a vassoura ao PT, que, até o mensalão, se propunha a ser o partido que denunciava os aditivos.

A Dilma toma a vassoura de volta.

E o PMDB e o PT que saiam da frente.

Porque, como diz o Mino, faxina dá voto.


Paulo Henrique Amorim


(*) FIE P – Este ansioso blog se refere à FIESP desta forma, sem o “$”. Porque, ao liderar a campanha contra a CPMF, que contou com a brava participação do farol de Alexandria e de um ignoto senador pelo Amazonas, Virgilio Cardoso, a FIE P preferiu dar prioridade ao $ em detrimento do remédio das crianças. A CPMF, como se sabe dificultava o emprego do “por fora”, que, em São Paulo, se chama de “bahani”.
(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(***) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.