Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Ф Еskеrдоpата

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Miriam não corta Minha Casa nem PAC


Polícia civil gaúcha confunde cafetão de gravata com capitão de fragata


Polícia trata atropelamento de ciclistas como lesão corporal sem intenção

Motorista atingiu mais de 20 pessoas em Porto Alegre
R7

Foto de Tarsila Pereira/Correio do Povo
A Polícia Civil já ouviu 16 testemunhas do acidente envolvendo o condutor de um Golf, que teria (teria?) jogado o carro sobre um grupo de cerca de 150 ciclistas, atingindo mais de 20, na noite de sexta-feira (25), no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre. De acordo com o delegado Márcio Moreno, o proprietário do carro já foi identificado, mas a polícia ainda não pode confirmar se ele estava conduzindo o veículo. O policial adiantou que o caso está sendo tratado como lesão corporal culposa (sem intenção). 
O sujeito, diante de uma aglomeração de mais de 150 ciclistas, acelerou o carro e atropelou mais de 20 pessoas. Todas as testemunhas disseram que durante e após o atropelamento ele continuou acelerando. É óbvio que não tinha nenhuma intenção de atropelar ninguém, afinal se fosse esse o objetivo ele teria...teria o quê? Teria o quê, seu Márcio?
Questionado sobre a possibilidade de o atropelamento coletivo ser interpretado como tentativa de homicídio, o delegado disse que esse entendimento pode ocorrer com o andamento das investigações. De acordo com a versão de testemunhas à polícia, o condutor estava em alta velocidade. Moreno afirmou que a apuração do caso é prioritária para a Polícia Civil.

Leia mais em: ЭSQUЭЯDФPATA 

Flagrante de atropelamento de ciclistas em Porto Alegre


Imagens de cinegrafista amador mostram o momento em que
 carro avança sobre grupo de ciclistas em Porto Alegre
 
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Zeitgeist, o espírito de nossa época


Zeitgeist ( (audio); pronúncia: tzait.gaisst) é um termo alemão cuja tradução significa espírito de época, espírito do tempo ou sinal dos tempos. O Zeitgeist significa, em suma, o conjunto do clima intelectual e cultural do mundo numa certa época ou as características genéricas de um determinado período de tempo.
(by Wikipedia)
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A época em que vivemos. O homem como ele se tornou. Seus costumes, sua devassidão, seus ódios, seus rancores, seus medos, sua cobiça, sua inveja, seu ciúme, sua violência, sua impiedade, sua perversidade, sua mesquinhez, seu imediatismo, sua indolência, seu fanatismo, seus exageros, sua imprecisão, sua desonestidade, sua parcialidade, sua omissão, enfim, seus demônios interiores da forma como atravessaram os séculos e de como o fizeram se converter no ser previsível, movido pelo bombardeio da informação e nunca, jamais, pela capacidade de pensar individualmente.
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Zeitgeist, o Filme (Zeitgeist, the Movie, no original) é um filme de 2007 produzido por Peter Joseph, aborda temas como Cristianismo, ataques de 11 de setembro e o Banco Central dos Estados Unidos da América (Federal Reserve).Ele foi lançado online livremente via Google Video em Junho de 2007. Uma versão remasterizada foi apresentada como um premiere global em 10 de novembro de 2007 no 4th Annual Artivist Film Festival & Artivist Awards.
Em 2 de outubro de 2008 foi lançado um segundo filme, continuação do primeiro, chamado Zeitgeist: Addendum, no qual se tratam temas como aglobalização, a manipulação do homem pelas grandes corporações e instituições financeiras, e aborda a atual insustentabilidade material e moral dahumanidade, apresentando o Projeto Vênus como solução para o problema.
(By Wikipedia)
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Graças a dica do leitor Joelson, apresentarei, a seguir, a terceira parte da trilogia (até aqui) Zeitgeist : “Moving forward”, ou “O Futuro é Agora”.  Foi lançada em outubro do ano passado com embargo para difusão livre na internet até 25 de janeiro deste ano. Julguei melhor apresentar o documentário em 12 partes, de forma que não ficasse muito pesado. Faça o que fizer, leitor, não deixe de assistir.
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Parte 1 /12
Parte 2 /12
Parte 3 /12
Parte 4 /12
Parte 5 /12
Parte 6 /12
Parte 7 /12
Parte 8 /12
Parte 9 /12
Parte 10 /12
Parte 11 /12
Parte 12 /12

O Conversa Afiada enviou a Brasilia (de madrugada) a repórter especial Justina, que trouxe notável contribuição: Olá PH, Depois que o Mão Pigsanta e Artur Pigvirgilio foram dispensados, agora ressuscitou para o senado o Conde Von Itaético Topétula. O conde Von Itaético Topétula foi flagrado perambulando na madrugada do plenário, na caça de adeptos para tentar atrapalhar a administração de JK de Saias. Have fun! Justina


Conversa Afiada enviou a Brasilia (de madrugada) a repórter especial Justina, que trouxe notável contribuição: 

Olá PH,


Depois que o Mão Pigsanta e Artur Pigvirgilio foram dispensados, agora ressuscitou para o senado o Conde Von Itaético Topétula.


O conde Von Itaético Topétula foi flagrado perambulando na madrugada do plenário, na caça de adeptos para tentar atrapalhar a administração de JK de Saias.


Have fun!


Justina


As imagens de semana. Uma reportagem especial do Bessinha



















Protestos nos Estados Unidos: Por que Madison importa



Para sobreviver, o capitalismo precisa se expandir e, com tão poucas áreas com espaço disponível, a esfera pública se torna tentadora demais para resistir. É por isso que as elites econômicas olham as instituições que até agora tinham evitado a mercantilização total. Ninguém mais as protege hoje em dia, além daqueles que nelas trabalham. Certamente, a administração Obama não o faz. Não é um acidente que os professores estejam na frente de batalha para salvar as negociações coletivas no Wisconsin. Ninguém sabe como acabarão os eventos em Madison. Mas isto está claro: puseram a privatização da esfera pública em debate como ninguém o fez nas últimas décadas. O artigo é de Andrew Levine.

Os progressistas vêem o Wisconsin – e os problemas trabalhistas vindouros em Indiana, Ohio, Nova Jersey e outros lugares – e corretamente enxergam um ataque republicano. A terrível decisão “Citizens United” da Suprema Corte deu carta branca às corporações e aos sindicatos para comprar eleições; sem os sindicatos, só restariam as corporações. Com os sindicatos de companhias privadas passando por problemas, em especial depois do TLC, os sindicatos dos servidores públicos são o único que resta entre as companhias e um domínio total do sistema político, onde o dinheiro sempre prevalece. Dado que as corporações geralmente preferem os republicanos sobre os democratas, os republicanos tem tudo para ganhar e os democratas, para perder, se o governador Tea Party do Wisconsin, Scott Walker, sai com as suas.

É difícil entender como alguém que teve seus cinco sentidos funcionando nesses últimos anos poderia lamentar o infortúnio dos democratas, mas muitos liberais ainda o fazem. No entanto, o fato é que os democratas são o menor dos males entre nossos dois partidos semioficiais. Esta é a razão pela qual, sem importar o quanto Obama tenha traído os seus aliados-chave, inclusive os trabalhadores, o que quer que se postule contra ele será pior em várias ordens de magnitude. Os democratas e os republicanos ambos servem aos mesmos empregadores e mantêm seus interesses com fervor sem igual. E graças a Bill Clinton, até a flácida ala social democrata do partido foi destruída. Merecem que lhes aconteça o que for. Mas a alternativa é pior. Por fim, importa que a ofensiva seja derrotada, sim. 

Conforme a batalha no Wisconsin se intensifica, fica cada vez mais claro, em especial nos círculos dos trabalhadores, que o aspecto republicanos contra democratas é só algo secundário ao ataque do capital contra os trabalhadores. Isto importa mais do que como os democratas e os republicanos dividam entre si os resultados nas próximas eleições.

O que está em jogo é o final da chamada “Revolução Reagan”. Num mundo onde aos liberais já não importa a grande fissura da desigualdade, ou um prêmio Nobel da Paz que está em múltiplas guerras sem fim por sua própria vontade ou um professor de direito constitucional que continua os ataques da era Bush contra a lei (ao mesmo tempo em que protege os criminosos de guerra da era Bush) ou um ambientalista que nada faz de importante para evitar que a América corporativa destrua o planeta ou um organizador comunitário que detenha esforços para reduzir a pobreza (de maneira ingênua, ao reduzir o déficit orçamentário), a realização do programa máximo de Reagan não está longe. Um ataque vitorioso contra os trabalhadores organizados resolveria o problema de uma vez por todas. 

Afortunadamente, para todos nós, este é um resultado que os trabalhadores – ou, como agora dizem os liberais, “a classe média” – não podem tolerar. Tampouco alguém deveria fazê-lo. Esta é uma batalha que os trabalhadores devem ganhar. 

Mas essa não é a razão principal por que Madison importa. Não são só os sindicatos associados com os democratas o que Walter e seus colegas de Tea Party desejam destruir; são os sindicatos dos servidores públicos. Isto importa por razões que são muito mais obscuras que as demais, mas que estão claramente relacionadas com nossos problemas contemporâneos: a fiscalização do capitalismo contemporâneo, a globalização da indústria e do comércio e, de maneira mais geral, o ataque mundial aos avanços econômicos e sociais conquistados no último século e meio. O problema, em resumo, é que, para sobreviver o capitalismo precisa se expandir e, com tão poucas áreas com espaço disponível, a esfera pública se torna tentadora demais para resistir.

É por isso que as elites económicas miraram as instituições que até agora tinham evitado a mercantilização total. Ninguém mais as protege hoje em dia que aqueles que nelas trabalham. Certamente, a administração Obama não o faz. Não é um acidente que os professores estejam na frente de batalha para salvar as negociações coletivas no Wisconsin. Claro, os seus direitos e bem estar lhes importam, mas também a opinião pública importa. Podemos dizer o mesmo de Arne Duncan e Barack Obama? 

Ninguém sabe como acabarão os eventos em Madison. Mas isto está claro: puseram a privatização da esfera pública em debate como ninguém o fez nas últimas décadas. 

Quando os empregados públicos lutam para manter a esfera pública viva, estão lutando a batalha doméstica mais importante dos nossos tempos. Deveríamos apoiá-los sem restrições, buscando não só restaurar os níveis de solidariedade social pré-Reagan, mas nos mover para além de seus horizontes. As forças por trás de Scott Walker entendem isso; cada vez mais os trabalhadores e os seus aliados, também. Começam a se dar conta de que seus esforços para salvar negociações coletivas frente a um ataque selvagem da direita converteu Madison no “Grau Zero” de uma batalha com implicações tão grandes quanto possível.

(*) Andrew Levine é Acadêmico Sênior no Institute for Policy Studies. É autor de The American Ideology (Routledge) e Political Key Words (Blackwell), bem como de muitos outros livros de filosofia política. Foi professor na universidade do Wisconsin-Madison

Tradução: Katarina Peixoto