Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

VÍDEO DA PRIVATARIA: VÊ SE ASSIM VOCÊ ENTENDE !


Velha mídia quer a Presidência de presente de Natal

 Terror midiático está perdendo a guerra das expectativas: indicador de confiança da indústria sobe na passagem de novembro para dezembro.

Cai de 8,4% para 7,2% o percentual de empresas que declara ter estoques em excesso; passa de 1,6% para 1,9% a fatia das que registram estoques insuficientes

Proporção de indústrias que planejam contratar mão-de-obra no 1º trimestre de 2014 passa de 20,6% para 22,2%

Índice semanal de preços ao consumidor (IPC-S) recua em seis das sete capitais pesquisadas pela FGV na 3ª semana de dezembro





Antonio Lassance

Enquete feita entre colunistas do mais tradicional veículo da velha mídia mostra o que eles pretendem em 2014: mandar na política e ditar a opinião pública.

O jornalista Ancelmo Góis fez uma enquete junto a outros colunistas do jornal O Globo para saber o que eles esperam de 2014. Merval Pereira espera que as coisas continuem ruins no ano que vem, mas acha que vão piorar. Carlos Alberto Sardenberg, Míriam Leitão e Zuenir Ventura torcem por mais protestos – “protestos vigorosos”, quer Sardenberg. Ricardo Noblat pediu a Papai Noel que dê discernimento aos brasileiros para escolher o próximo presidente da República. Se é para dar, supõe-se que é porque ainda não temos.

A enquete deixa claro o que o mais tradicional veículo da velha mídia está preparado para fazer em 2014. É o mesmo que fez em 2013: pegar carona na insatisfação popular para tentar influir decisivamente no mundo da política. Desgastar aqueles de quem não gosta para dar uma força àqueles que são seus prediletos.

A mídia que foi escorraçada das ruas e teve que mascarar as logomarcas de seus microfones quer repetir o que sempre fez em eleições presidenciais: entrar em campo e desempenhar o papel de partido de oposição.

As corporações midiáticas se organizam para, mais uma vez, interferir no resultado das eleições porque disso depende o seu negócio. De novo, entram em campo para medir forças. Já estão acostumadas a partir para o tudo ou nada. Vão testar, pela enésima vez, a quantas anda seu poder sobre a política. Disso fazem notícia e assim agem para deixar os políticos e os partidos de joelhos, estigmatizados, envergonhados e obsequiosos.

Como nos ensinou Venício Lima, uma Presidência, um Congresso e partidos achincalhados são incapazes de propor uma regulação decente da mídia, nem mesmo para garantir a liberdade de expressão, a diversidade de fontes de informação, a pluralidade de opiniões e um mercado da comunicação não cartelizado.

Em 2013, as corporações midiáticas, mais uma vez, anunciaram e garantiram que o mundo ia se acabar. E não é que o tal do mundo não se acabou? Quando os protestos de junho tomaram as ruas, o preço do tomate tinha ido às alturas. O PIB de 2012 se tornou conhecido e seu crescimento havia sido próximo de zero. Os reservatórios estavam bem abaixo do normal e "especialistas" recomendavam rezar para que não houvesse apagão. O caso Amarildo fez derreter a quase unanimidade que havia em defesa do projeto das Unidades de Polícia Pacificadora (as UPPs).

Parecia que o país ia mal das pernas e que um modelo de governança estava esgotado e ruindo. Tudo levava a crer que a presidência Dilma havia entrado em um beco sem saída. Mas saiu. Ela recuperou sua popularidade, enquanto seus adversários potenciais caíram em preferência de voto e aumentaram sua rejeição.

O ano terminou melhor do que começou, para o governo e para o País. A inflação vai fechar dentro da meta. Assim deve permanecer no ano que vem, por mais que alguns analistas queiram, usando razões que a própria razão desconhece, nos fazer crer que o limite da meta é algo fora da meta (quem sabe os dicionários, no ano que vem, tragam um novo sentido para a palavra “limite”). Não houve apagão e as térmicas foram desligadas mais cedo do que se imaginava.

O crescimento do PIB, em 2014, deve ser maior do que o deste ano. Educação e saúde terão mais recursos e têm saído melhor na percepção aferida em pesquisas. O Brasil, no ano que vem, continuará com um dos maiores superávits primários do mundo, ainda mais com a entrada de novos recursos vindos da exploração do pré-sal e das concessões de infraestrutura.

Mas os pepinos continuam sendo muitos. Alguns serão particularmente difíceis de se descascar no ano que vem. Um é a ameaça de as agências de avaliação de risco rebaixarem a nota do Brasil. Outro é o descrédito das políticas de segurança pública, em todos os estados, mas respingando no Governo Federal.

O terceiro e, possivelmente, o mais explosivo, seria o mesmo de 2013: uma nova onda de aumento das tarifas de ônibus, o que tradicionalmente acontece no primeiro semestre de cada ano. A derrota do aumento do IPTU em São Paulo, na Justiça, tirou do mapa a única situação que se imaginava sob controle. O eixo Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte é o que mais preocupa o Planalto. Se algo der errado, no ano que vem, terá como epicentro provável essas três capitais, podendo alastrar-se para as demais.

Os protestos de 2013 foram uma tempestade perfeita. Várias questões mal resolvidas e acumuladas no estresse diário dos cidadãos se transformaram em revolta nas ruas, juntando alhos e bugalhos. Imprevisíveis, tempestades perfeitas, como foram as jornadas de junho, são também difíceis de se repetirem. Difíceis, mas não impossíveis.

Basta um pequeno risco para se ter uma grande preocupação. Os três problemas mais sensíveis do momento (a percepção internacional sobre a economia do país, a segurança pública e as tarifas de ônibus) conformam a agenda prioritária do primeiro trimestre de 2014 a ser toureada diretamente pelo Palácio do Planalto. Os meses de janeiro a março de 2014 serão mais agitados do que o normal, pelo menos, na Esplanada dos Ministérios.

O trimestre seguinte, de abril a junho, será o período mais crítico. Ali se concentram as datas-base da negociação trabalhista de várias categorias; a briga de foice de muitos interesses para entrarem na pauta do esforço concentrado do Congresso; o período final do acerto das candidaturas presidenciais e estaduais; finalmente, claro, a Copa do Mundo de Futebol.

Que venha 2014. Que venha mais ousadia de todos os governos e partidos. Que venham mobilizações em favor dos mais pobres e com os mais pobres nas ruas, com suas organizações sociais, populares e seus partidos - até para que os partidos possam abrir menos a boca e mais os ouvidos. Que os brasileiros mostrem que a voz das ruas não é aquela fabricada pelas manchetes das corporações midiáticas. Que a opinião pública mostre, ao vivo e em cores, que a sua verdadeira opinião é normalmente o avesso da opinião publicada. Que venham surpresas, pois são delas que surgem as mudanças.

(*) Antonio Lassance é cientista político.

247 ADVERTE: APOSTA NO PESSIMISMO É ELEITORAL

FORÇA DE LULILMA NO INTERIOR NÃO É SÓ BOLSA FAMÍLIA O Brasil “invisível” começou a ser visto, e é isto que o conservadorismo brasileiro não vê.



Saiu no Tijolaço, artigo de Fernando Brito:

FORÇA DE LULA E DILMA NO INTERIOR ESTÁ LONGE DE SER SÓ O “BOLSA FAMÍLIA”



Brizola contava, volta e meia, seu diálogo com o líder da independência de Moçambique, Samora Machel, quando perguntou-lhe quantos eram, afinal, os moçambicanos, já que havia incerteza quanto à população do país.

Machel disse-lhe: bem, os das cidades sabemos. Os outros são como os elefantes: só os vemos quando saem da selva.

O Brasil das metrópoles – imenso – não conhece mais o Brasil das pequenas cidades, dos sertões e matas, que é imenso também.

Tornaram-se escondidos e seguiam esquecidos.

A ausência do poder público federal – nas grandes cidades, município e estado suprem, em parte este vácuo – deixou fora do processo de modernização da vida do país.

Os governos Lula e Dilma impulsionaram as parcerias diretas com os mais de 5.500 municípios brasileiros.

90% deles têm menos de 50 mil habitantes e, somados, reúnem um terço da população brasileira.

Em entrevista publicada hoje no Estadão, o cientista político Vitor Marchetti diz que é um erro atribuir a popularidade de ambos, nas pequenas cidades – os famosos “grotões” – ao Bolsa- Família.

Para ele, é “pouco verdadeiro atribuir ao Bolsa Família o avanço que o PT teve em regiões mais pobres, em municípios pequenos e médios do interior do País.”
- O que tem impacto eleitoral é um conjunto de políticas públicas que começaram a ser adotadas no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que são focadas em regiões onde a presença do Estado sempre foi muito fraca, como o Norte e o Nordeste do País. Falam do Bolsa Família mas esquecem do Luz Para Todos, que leva energia elétrica para o sertão nordestino, para as regiões mais esquecidas da região Norte. Esse programa é um exemplo do movimento que intensificou a presença do governo federal nas regiões mais carentes. O fenômeno político importante a ser analisado no momento é esse: o gigantesco aumento das parcerias do governo federal feitas diretamente com os municípios. Isso aconteceu porque os municípios tinham assumido várias prerrogativas que não tinham condições de cumprir. (…) Os municípios assumiram a responsabilidade, entre outras coisas, pela construção de creches e os serviços básicos de saúde. Mas eles não têm condições para isso. O que o Lula fez, então? Intensificou as alianças do governo federal com os municípios. O repasse direto de recursos federais para eles, nas áreas da saúde e educação, aumentou muito. Quase todos os municípios estão construindo creches atualmente, mas quem verificar com atenção a origem dos recursos irá constatar, quase invariavelmente, que provêm de algum programa específico do governo federal para o setor. Eles revelam o quanto o governo federal pegou atalhos para se tornar mais presente na vida do cidadão, no seu cotidiano. Isso aconteceu principalmente em municípios do Norte e Nordeste.

O Brasil “invisível” começou a ser visto, e é isto que o conservadorismo brasileiro não vê.

Num país com a nossa extensão e complexidade, o Governo Federal não pode ser apenas o gestor da macropolítica ou da macroeconomia, como querem os tecnocratas e mero repassador de recursos para os municípios.

Tem de fazê-lo, mas, ao mesmo tempo, tem de ser o indutor da aplicação destes recursos, direcionando-os de forma exclusiva, com contrapartidas administrativas e direcionamento de projetos.

O “Mais Médicos” é um dos muitos exemplos de programas operacionalizados pelas prefeituras, com recursos federais, e regras definidas.

Do contrário, a simples descentralização de recursos e da administração será, como sempre foi, um mero processo de cooptação de chefes políticos locais.

Humor: O lulo-dilmismo e o nazismo de esquerda

Autor: Miguel do Rosário
communist
O coleguinha @JornalismoWando continua trabalhando duro para desmascarar o nazi-comunismo aterrorizante por trás dos governos lulo-dilmistas. Em seu último post, ele faz novas e terríveis revelações…
(Aviso aos incautos: ironia ligada em temperatura máxima).
*
Nazi-comunismo: uma verdade oculta
encrenc

A direita está cada vez mais ouriçada com o sucesso que vem fazendo nas paradas. É Gentili fazendo piadas preconceituosas em rede nacional, é Roger batendo boca até com a mãe no Twitter, é Lobão dizendo que “os militares defenderam nossa soberania”, enfim, o reacionarismo está na moda e é uma tendência consolidada. Basta observar como o farol ideológico dessa turma boa, Reinaldo Azevedo, vem ganhando espaço em todos os cantos da grande mídia. Hoje ele ocupa ótimos espaços na internet (VEJA), nos jornais (Folha) e na rádio (Jovem Pan). Ao que parece, nem a polícia do pensamento funciona direito nesse governo.
Não é de hoje que os pupilos da turma têm espalhado uma revisão histórica interessante: o nazi-fascismo de Hitler seria na verdade um movimento de esquerda, e não de extrema-direita como professores marxistas gostam de pintar. Nos últimos tempos, esse assunto vem ganhando corpo nas redes sociais e já há provas concretas que, pelo domínio do fato, incriminariam a esquerda como co-autora da quadrilha nazista de Adolph Hitler. Não adianta dizer que o ditador prendeu e matou comunistas. Também não me venha com aquele famoso trololó de que o dono da Ford, Henry Ford, chegou a receber a medalha de “Ordem de Mérito da Águia Alemã” das mãos do próprio Adolph. Tem aquele outro papo que diz que o chefão da IBM ganhou a mesma medalha pelos serviços prestados ao nazismo. E também vamos parar com essa conversinha mole de que os nazistas invadiram a URSS para destruir o comunismo.
Como vocês podem perceber, os barbudos professores de História vivem repetindo essas mentiras, usando uma conhecida estratégia de Goebbels. Percebem como tudo vai se encaixando?
Mas não acredite em mim. Vejamos as irrefutáveis evidências espalhadas pela internet:
O partido nazista chamava-se Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, logo ele é socialista.
Lógica irretocável. Sigamos nela portanto: a Alemanha Oriental, conhecida como República Democrática Alemã, era uma democracia republicana, e não uma ditadura comunista como sempre imaginamos. Continuando nessa linha de pensamento, o PPS (Partido Popular Socialista) também é socialista, apesar de estar aliado ao PSDB e ter um presidente que é um feliz proprietário de um cartão fidelidade nos cassinos de Punta.
A outra prova inconteste seria essa medalha fabricada pelo governo nazista:
nazi
Já tropecei nessa medalhinha assustadora por diversas vezes nas redes sociais. Ela geralmente está acompanhada de textos -sempre muito bem escritos! – comparando Lula a Hitler ou o lulodilmismo ao nazismo. Coincidentemente, ela foi fabricada um ano após o ditador alemão decretar a extinção do Partido Comunista e iniciar uma perseguição – de fachada, por óbvio – implacável aos seus adeptos. Ontem o assunto ressurgiu através de um amigo internauta bastante convicto:
fitz
Olha, Fitz, o rosto, com essas largas entradas na testa, me lembra o ex-presidente norte-americanoAbraham Lincoln, outro que sempre foi meio comunistão. Já a águia me lembra o símbolo da liberdade dos EUA. Agora, sobre a foice e o martelo nem preciso falar nada. Claro que trata-se de uma medalha 100% comunista! É a pá de cal que faltava para comprovar a ligação umbilical entre nazismo e comunismo/socialismo/petralhas.
E daí que a medalha era comemorativa do 1º de maio e que tais ferramentas representam o trabalho urbano e camponês? E daí que até a Áustria adotou um brasão com uma águia carregando essas malignas ferramentinhas?
austria
Brasão oficial da Áustria criado em 1919. A foice e o martelo simbolizam a libertação dos trabalhadores urbanos …
Portanto, esqueça tudo o que você aprendeu nos livros e escolas intoxicados pelo marxismo. Com meia dúzia de tweets e compartilhamentos no Facebook, descobrimos o que os historiadores nos ocultaram durante todo esse tempo: o nazismo é essencialmente comunista, portanto de esquerda, portanto co-autor do aterrorizante projeto que vem sendo implantando no Brasil há mais de uma década.
É sempre bom atualizar a história para que nunca esqueçamos desse DNA nazi, dessa maldade intrínseca aos esquerdistas. #AcordaBrazil