Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Com Lula, economia brasileira teve melhor fase em 30 anos, diz FGV

era lula

Nesta semana, ficamos sabendo pelo jornal Valor Econômico que, com a possibilidade de Lula concorrer novamente à Presidência em 2018, a disputa poderá ter um componente inédito. Pesquisa qualitativa feita pela empresa Ideia Inteligência explica por que a população “não ideológica”, ou seja, a grande maioria dos brasileiros, quer votar em Lula na próxima eleição.
Ao explorar os argumentos e as justificativas de um grupo selecionado de eleitores que andam afastados do PT, mas declaram intenção de votar no petista, o levantamento identificou reiterados sinais de um sentimento de nostalgia em relação à sua gestão, de 2003 a 2010.
Esta página vinha dizendo há muito tempo que, passados alguns meses da experimentação de um governo de direita, seria rápida a volta da população para a esquerda.
Desde antes da derrubada de Dilma Rousseff pelo golpe parlamentar de 31 de agosto de 2016 que este Blog vinha dizendo que, a partir do momento em que o primeiro dissesse a frase “Bom mesmo era no tempo do Lula”, ninguém seguraria mais a boiada. Era uma previsão óbvia, por isso se concretizou.
Segundo o Valor, em dezembro, num levantamento quantitativo com 2.828 entrevistas e margem de erro de dois pontos, o Datafolha mostrou que Lula era o líder isolado em todos os cenários de primeiro turno. Apesar do noticiário francamente desfavorável em 2016, com a Lava-Jato em seu encalço, impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e derrota do PT nas eleições municipais, Lula não só vem crescendo nas pesquisas como diminuindo drasticamente sua rejeição.
Nesta quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017, Lula volta a crescer. Se nas pesquisas anteriores ele ainda perdia (de pouco) para Marina Silva em segundo turno (em primeiro, ganhava), agora, na 133ª Pesquisa CNT/MDA, realizada de 8 a 11 de fevereiro de 2017 e divulgada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), o ex-presidente vence em todo e qualquer cenário. E de lavada.
Seguem, abaixo, os resultados:
Eleição presidencial 2018
1º turno: Intenção de voto espontânea
Lula: 16,6%
Jair Bolsonaro: 6,5%
Aécio Neves: 2,2%
Marina Silva: 1,8%
Michel Temer: 1,1%
Dilma Rousseff: 0,9%
Geraldo Alckmin: 0,7%
Ciro Gomes: 0,4%
Outros: 2,0%
Branco/Nulo: 10,7%
Indecisos: 57,1%
1º turno: Intenção de voto estimulada
Lula: 30,5%,
Marina Silva: 11,8%
Jair Bolsonaro: 11,3%
Aécio Neves:10,1%
Ciro Gomes: 5,0%
Michel Temer: 3,7%
Branco/Nulo: 16,3%,
Indecisos: 11,3%
CENÁRIO 3:
Lula 32,8%,
Marina Silva 13,9%,
Aécio Neves 12,1%,
Jair Bolsonaro 12,0%,
Branco/Nulo 18,6%,
Indecisos 10,6%
2º turno: Intenção de voto estimulada
CENÁRIO 1: Lula 39,7%,
Aécio Neves 27,5%,
Branco/Nulo: 25,5%,
Indecisos: 7,3%
CENÁRIO 2:
Aécio Neves 34,1%,
Michel Temer 13,1%,
Branco/Nulo: 39,9%,
Indecisos: 12,9%
CENÁRIO 3:
Aécio Neves 28,6%,
Marina Silva, 28,3%,
Branco/Nulo: 31,9%,
Indecisos: 11,2%
CENÁRIO 4:
Lula 42,9%,
Michel Temer 19,0%,
Branco/Nulo: 29,3%,
Indecisos: 8,8%
CENÁRIO 5:
Marina Silva 34,4%,
Michel Temer 16,8%,
Branco/Nulo: 35,2%,
Indecisos: 13,6%
CENÁRIO 6:
Lula 38,9%,
Marina Silva 27,4%,
Branco/Nulo: 25,9%,
Indecisos: 7,8%
Por mais que os grupos de mídia, os partidos conservadores e os grupos políticos de direita se recusem a aceitar, há uma explicação muito plausível divulgada por estudo da Fundação Getúlio Vargas.
O período, segundo a FGV, foi a fase de maior expansão para a economia brasileira das últimas três décadas, conforme estudo do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV). Na era Lula, a indústria se expandiu, as vendas do comércio registraram alta e a geração de emprego e renda cresceram como jamais ocorrera nos 30 anos anteriores.
Por outro lado, o que representam os governos de direita se não redução de direitos, discurseira sobre “sacrifícios” da sociedade que só os mais pobres pagam.
Basta olhar o que acaba de fazer o prefeito de São Paulo, João Doria, ao reduzir pela metade (55%) a entrega de leite para crianças pobres na rede municipal de ensino para economizar 155 milhões em um orçamento de quase 50 bilhões.
era lula 1

Do lado do governo federal, só se fala em reduzir direitos trabalhistas, arrochar a previdência para que as pessoas só possam se aposentar às vésperas da morte, com 49 anos de contribuição, redução do SUS e outras tragédias.
E não vamos nos esquecer de que o Blog da Cidadania previu, em outubro do ano passado, que a partidarizada Operação Lava Jato pretendia prender Lula imediatamente porque, do contrário, passaria o momento de prendê-lo, já que, a partir deste ano, ele se fortaleceria muito porque começaria a deixar saudade ante a chuva de maldades tucano-peemedebistas que desabaria.
Bem, o momento passou. Ficou mais difícil prender Lula – e, logo, será impossível – e ele já caminha para se tornar unanimidade nacional. Porém, este blog oferece uma sugestão ao ex-presidente.
Em 2018, quando estiver com 60% de intenções de voto já no primeiro turno, que ele vá ao horário eleitoral e diga que se forem votar nele para presidente e não votarem também em um deputado e em um senador petista, é melhor que nem votem porque, se ele não tiver ampla maioria, não vão deixá-lo governar e, além disso, irão derrubá-lo.
Se Lula se eleger presidente em 2018 com ampla maioria no Congresso, finalmente este país entrará numa rota de crescimento com justiça social que irá perdurar por décadas. Mas vai dar um trabalhão reverter toda destruição do país que a direita está levando a cabo. Porém, antes tarde que nunca.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Tijolaço: “Choque de confiança” de Temer só existe na mídia






Tijolaço: “Choque de confiança” de Temer só existe na mídia


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"Embora os jornais e televisões tenham tirado a chamada "Brasil em crise" de seus noticiários e vinhetas, em nome do tal "choque de confiança" que estaria ocorrendo sob Michel Temer, a realidade é teimosa e insiste em aparecer quando as pessoas vão ao supermercado", afirma o jornalista Fernando Brito, do Tijolaço; ele exemplifica com o aumento da previsão de inflação para os próximos 12 meses, de 10,3% em maio para 10,5% em junho, medida pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) 

Por Fernando Brito, do Tijolaço -

 Embora os jornais e televisões tenham tirado a chamada "Brasil em crise" de seus noticiários e vinhetas, em nome do tal "choque de confiança" que estaria ocorrendo sob Michel Temer, a realidade é teimosa e insiste em aparecer quando as pessoas vão ao supermercado.

Do Valor, agora há pouco:

"A inflação prevista pelos consumidores brasileiros para os próximos 12 meses aumentou depois de cair por três meses consecutivos, informa a Fundação Getulio Vargas (FGV). A expectativa subiu de 10,3% em maio para 10,5% em junho.

"Essa leve alta, dentro da margem de erro estatístico, de 0,2 ponto, pode ser efeito da taxa de 0,78% do IPCA de maio (taxa em 12 meses de 9,32%) e do aumento anormal nos preços dos alimentos in natura. Outro ponto que merece destaque é o aumento de 0,7 ponto nas previsões de inflação dos consumidores no Rio de Janeiro, que pode estar refletindo uma expectativa de aumento de preços em virtude dos Jogos Olímpicos que acontecerão na cidade.

Independentemente das causas, tal resultado reflete a dificuldade do Banco Central em adequar as expectativas dos agentes, mesmo em um período de profunda crise econômica", afirma o economista Pedro Costa Ferreira, da FGV­Ibre, em nota.
Em junho, a maior elevação (da expectativa de inflação) ocorreu na faixa de renda mais baixa com alta de 0,6 ponto, alcançando 11,3%, o nível mais alto entre as quatro faixas pesquisadas.

expectinfla

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Analista do Santander plagiou outra instituição

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Demitida por texto polêmico que relacionou ameaça à economia com a reeleição de Dilma Rousseff, executiva Sinara Polycarpo copiou na integra trechos de avaliação produzida por economista do banco Fator; caso levou presidente mundial do Santander, Emilio Botín, a pedir desculpas ao governo brasileiro, e resultou na demissão de ao menos quatro pessoas

247 – O polêmico informe enviado em nome do Santander a clientes de alta renda contra a reeleição da presidente Dilma Rousseff usou frases inteiras do relatório do banco Fator, que já circulava no mercado há mais de um mês.

De um texto curto de seis frases, cinco foram copiadas parcialmente ou na íntegra, pela executiva Sinara Polycarpo, do Santander, do relatório do banco Fator, assinado pelo estrategista Paulo Gala, também professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

"A quebra de confiança e o pessimismo crescente em relação ao Brasil em derrubar ainda mais a popularidade da presidente, que vem caindo nas últimas pesquisas", dizia o texto do Santander... Se a presidente se estabilizar ou voltar a subir nas pesquisas, um cenário de reversão pode surgir ".
Já o documento do Fator destacava: "A quebra de confiança e pessimismo crescente em relação ao Brasil pode derrubar ainda mais a popularidade da presidente nas pesquisas... Se Dilma se estabilizar ou voltar a subir nas pesquisas um cenário de reversão pode surgir".

Dilma classificou a atitude do Santander de "lamentável" e "inadmissível". O caso levou o presidente mundial da instituição, Emilio Botín, a pedir desculpas públicas ao governo brasileiro. Ao menos quatro pessoas foram demitidas.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

247 ADVERTE: APOSTA NO PESSIMISMO É ELEITORAL

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

NÃO SAIU NA MÍDIA: BRASIL NÃO CONFIA NA MÍDIA

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Os black blocs de gravata de seda


Justiça atropela a Câmara e barra sanção do IPTU em SP

 Impasse fiscal derruba popularidade de Obama, que tem apoio de 39% e desaprovação de 53% (Gallup)

 Investimento público nos EUA cai ao menor nível do pós-Guerra, 3,5% do PIB, contra média histórica de 5% 

Dilma: até março, o Mais Médicos cobrirá uma população de 46 milhões de pessoas,equivale a uma Argentina.

Zé Dirceu, sobre setores do governo receptivos a alta dos juros, com arrocho fiscal: para isso não precisam de nós; a direita faz

Arquivo












Há uma violência que campeia invisível no Brasil nos dias que correm. Em vez de máscaras, ternos de corte fino; as gravatas são de seda, italianas. O uniforme, de grifes famosas, que faíscam nas vitrines da Via Condotti, em Roma, adorna protagonistas  confortavelmente instalados no anonimato de uma legenda poderosa.

Eles se avocam ‘o mercado’. Do rosto desconhecido ecoam decibéis sustenidos. Ora de forma cifrada, ora escancarada, o alarido martela diuturnamente. Suas sentenças tem a dureza dos vereditos inapeláveis. Nas chantagens irrecorríveis, opera um amplo sistema de difusão.

Os  black blocs do dinheiro graúdo não legitimam aqueles outros, que se instalam no confortável papel de implodir  o patrimônio público nas ruas, indiferentes ao  árduo compromisso de democratizá-lo (leia as análises de Marco Aurélio Weissheimer e Wanderley Guilherme dos Santos; nesta pág).

Mas não são menos violentos no menosprezo pelo destino da sociedade e a sorte do seu desenvolvimento.
Há quem arrisque dizer que são almas gêmeas, produto de um mesmo tempo e de uma mesma lógica. Diferem na escala.

E isso deveria significar alguma coisa para aqueles que imaginam implodir o sistema chutando uma cabine de caixa eletrônico.

As labaredas nas escaramuças de rua formam uma espécie de tanquinho de areia perto dos incêndios estruturais que ameaçam ou ardem em torno de um alvo maior.

‘O mercado’ não reconhece os compromissos compartilhados que tornam possível a vida em sociedade.

Menos ainda a supremacia do interesse público sobre a ganância, que toma de assalto recursos, como se não houvesse amanhã.

‘O mercado’ acusa o governo Dilma de  obstruir  seu livre curso.

Centuriões avisam que ‘o mercado’ quer um Brasil com a legislação trabalhista da China.

Sem a contrapartida do Estado chinês.

Quer uma taxa de desemprego espanhola, de 26%, para dobrar de joelhos o custo Brasil.

Mas sem a indigência falimentar do Estado espanhol.

‘O mercado’ quer um Brasil desossado,  à moda grega.

Mas com o charme de Paris, sem o IPTU do Haddad.

É esse cosido de país dilacerado que os blac blocks de gravata de seda reivindicam no noticiário econômico inflamável dos dias que correm.

Quanto custará a paralisia que essa guerra de expectativas pode trazer –já está trazendo--  ao investimento, enquanto múltiplos de bilhões se refugiam no abrigo da liquidez de curto prazo ?

Difícil dizer. Mas não é descabido afirmar: são valores suficientes para decepar um pedaço do futuro daqueles que hoje imaginam estilhaçar o sistema chutando ícones dele na avenida Paulista.

O Brasil, como se sabe pelas sirenes do noticiário,  patina em baixa taxa de poupança interna (embora R$ 6,7 trilhões de riqueza financeira estejam aplicados em papéis de curto prazo); seu investimento (por isso) desliza;  as exportações definham diante da competitiva manufatura chinesa (que traz embutido o comando econômico do PC da China); as importações vão  de vento em popa nas velas de um câmbio valorizado, cujo ajuste requer uma pactuação que não esfarele o poder de compra dos salários...

E assim por diante.

Há dois caminhos: conversar sobre o assunto e eleger linhas de passagem para superar a teia dos impasses atuais -- isso quem faz é a disputa política, ou decidir que a fatalidade lacrou o futuro brasileiro.

Há exatamente dois anos, em novembro de 2011,  indignados espanhóis ocuparam as ruas num misto de voluntarismo e aversão ao sistema político.
Cravaram uma abstenção de 30% nas eleições gerais.

A captura do Estado espanhol pelos mercados foi avassaladora. A vitória incondicional do extremismo conservador, com as consequências hoje sabidas, pesará sobre o futuro de sucessivas gerações de espanhóis.

Os blac blocks de gravata de seda, extremamente competitivos, querem cumprir suas metas e bônus, não se  importam com a sorte da nação.

 É deles o lema que pulsa no noticiário isento: deve haver um abismo no mundo onde cabe esse país que só não afundou ainda por falta de uma cova do seu tamanho.

As labaredas desse incêndio incontrolável  irrompem no jornal da manhã e reacendem no noticiário da noite.

A mensagem das chamas tem um alvo: 2014.

‘O mercado’ não quer mais a ‘gastança social’ do PT, nem o   ‘intervencionista’ de Dilma.

Mas  ‘o mercado’ quer entrar no Brasil de qualquer jeito para desfrutar da sua riqueza e do seu mercado.

Há uma fila de espera de dez instituições financeiras internacionais querendo entrar na economia brasileira nesse momento.

As licenças do governo demoram até dois anos para serem liberadas.

Os gravatões de seda consideram isso um acinte.

O insuspeito noticioso do amigável  Valor Econômico admite que o governo Dilma autorizou o ingresso de quase 8 bancos por ano desde 2011.

Acima até da média de Lula, de seis bancos/ano.

Mas nada que se compare ao desempenho de FHC: 18,4 bancos por ano.

O governo Dilma acaba de autorizar os bancos Bradesco, Itaú e Banco do Brasil a aumentarem de 20% para 30% a participação estrangeira no seu capital.

Os black blocs enrolam a gravata de seda e espiam por cima dos óculos de aro made in France.

O problema é que Dilma quer saber exatamente o que o capital estrangeiro vem fazer aqui e que vantagem trará ao país.

‘O estilo ultradetalhista da presidente tem alimentado suspeitas de que existe um viés nacionalista contra o aumento da participação estrangeira em instituições financeiras’, justifica o amigável Valor.

A presidente do Brasil só autoriza banco novo se ficar demonstrado o interesse do país na operação.

Dilma quer saber o que o banco fará pelo financiamento de longo prazo indispensável a um novo ciclo de desenvolvimento.

A Presidenta faz o que determina a Constituição. E o que determina a Constituição  o ‘mercado ‘ rejeita.

Agora ela quer disciplinar o acesso à riqueza mineral do subsolo brasileiro.

O governo quer realizar leilões de reservas minerais comprovadas, cujo risco é zero.

E elevar de 2% para 4% os royalties sobre a atividade mineradora.

O Brasil está entre os maiores exportadores de minério de ferro do mundo. Só o faturamento da Vale do Rio Doce em 2012 foi de R$ 90 bilhões.

A arrecadação de royalties de todo o setor mineral brasileiro no ano passado rendeu ao caixa do Estado pouco mais de R$ 2 bilhões.

A acusação mais branda que se ouve no setor é a de que o governo está querendo fazer caixa para persistir na gastança fiscal.

Ideólogos dos blac blocks de gravata de seda, lotados na FGV, vaticinam: ou o Brasil derruba a política de reajuste do salário mínimo em 2014 –que beneficia também os aposentados, ou o PT vai imitar Haddad, em 2015, e taxar mais os ricos para sustentar os pobres.

O país está entre esses dois fogos.

Que fazer?

Salpicar o país de  fogueiras esparsas que rendem uma manchete exclamativa na Folha de amanhã?

Ou montar um poderoso contrafogo de barragem política, que amplie a abrangência e a profundidade da agenda progressista?

A ver.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

MERCADO PASSA CONTRARIEDADES NO BRASIL


*Altivez e soberania brasileira na ONU: Presidenta Dilma discursa nesta 3ª feira na Assembleia da ONU e deve se distinguir dos patriotas locais que só empunham a bandeira contra a Bolívia

** Tucanos não falham: Álvaro Dias propõe o fim dos embargos infringentes. 

**O PSB  deixa o governo gaúcho:vice de Tarso deixa o governo para dar palanque a Eduardo Campos.

Depois de anos de abuso do recurso adversativo -‘país vai bem, mas...' --  o jornalismo de economia se agarra agora ao verbo ‘surpreender'. Tenta, assim, explicar o que a sua pauta nega. Por exemplo: a FGV  informa nesta 3ª feira que a confiança do consumidor na economia é a maior em cinco meses. Não só. O PIB também 'surpreendeu' no segundo trimestre, resmungaram as manchetes diante do crescimento econômico bem acima do previsto pela pauta conservadora: 3,3% em relação a igual período de 2012. O emprego foi outra variável  que ‘surpreendeu'  em agosto, com um salto de 26% na oferta de vagas formais. Nesta 2ª feira, a arrecadação tributária manifestou igualmente o seu desacordo com as previsões sombrias. A receita atingiu valor recorde no mês passado. A  sequência é infernal. Antes, ainda, as manchetes já haviam manifestado surpresa com a volta da inflação ao limite da meta do BC, em julho e agosto.E os consumidores não param de teimar. Em movimento quase paradoxal, eles reduziram a inadimplência e aumentaram as compras. A presença recorrente do efeito surpresa nas manchetes não deve ser entendida como sintoma do que não é. O país tem problemas estruturais. Mas não exatamente aqueles listados pela mídia que se espanta com a inconsequência de seus vereditos e a baixa aderência de suas soluções. Ao contrário do que sugere a pregação midiática, o desafio reside justamente em construir alternativas à matriz da liberalização, sobretudo dos fluxos de capitais, que sonega consistência a qualquer  projeto de desenvolvimento. Algo que vem sendo dito deste Bretton Woods, em 1944.(LEIA MAIS AQUI)

sábado, 24 de agosto de 2013

O TIRO QUE ECOA HÁ 59 ANOS.


Dólar cai; Dilma sobe; cubanos chegam: BC dá tranco na especulação e a cotação da moeda americana recua 3% 

**no Ibope, aprovação ao governo Dilma salta de 31% para 38%, com esticão positivo de 11 pontos no Sudeste, berço do PSDB 

** Mais Médicos contrata 4 mil profissionais de Cuba que começam a chegar ao país neste fim de semana

** Índice de Confiança do Consumidor, da FGV, faz inflexão positiva e avança 4,4%  

** STF cumpre o enredo escrito pelo ressentimento conservador que imagina depurar  a derrota histórica para o PT encarcerando uma de suas maiores lideranças.


Há 59 anos, naquele  24 de agosto de 1954,  Getúlio Vargas cometeu o suicídio político mais inteligente da história. Consternado com a notícia que ecoava pelas rádios, o povo carioca perseguiu e escorraçou porta-vozes da oposição virulenta ao Presidente. A experiência da tragédia abalou o cimento da resignação cotidiana e a multidão elegeu seu alvo: cercou e depredou a sede da rádio Globo que saiu do ar. A escolha do desespero tinha alicerces na razão. O cacho de forças silenciadas na vitória esmagadora de  Vargas em 1950 preservara intacta a sua sonoridade junto à opinião pública. À medida  em que a incontinência dos decibéis superava o comedimento das formalidades e contaminava todo aparato conservador, o duelo tornava-se a cada dia mais desproporcional. Uma agenda latejante de suspeição,desafios e desrespeito ostensivo era apregoada diuturnamente. A pressão atingiria seu auge naqueles dias finais de agosto. Cinquenta e nove anos depois do tiro que sacudiu o país e impôs o recuo do golpismo, o volume asfixiante do coro conservador ainda pode ser ouvido e aquilatado. Entre um agosto e outro, algumas peças do paiol midiático permanecem. Outras se juntaram à tradição. Os personagens se renovam, mas o método se repete. O jogral da condenação sumária sentencia a mesma intolerância em  cada linha, título, nota, coluna, fotomontagens, capas, escaladas televisivas e radiofônicas. Troquem-se as letras que compõem o nome Vargas por ‘mensalão'. Ou Lula. Ou Dirceu. O preconceito beligerante que cerca um equipara-se ao que esmagou o outro. O rastro comum remete ao arsenal udenista da suspeição e da condenação sumárias, das togas avessas às provas; e das sentenças indiferentes aos autos. O conjunto  forma um fio de continuidade que atravessa a régua do tempo e conecta a luta progressista de 1954  a do Brasil de 2013. Hoje, mais uma vez, o país enfrenta uma transição de ciclo histórico. Ela opõe, de um lado, a esperança no passo seguinte de um desenvolvimento calcado na emancipação social de sua gente. E de outro, as forças e interesses que consideram intolerável sincronizar esse passo com o anseio por equidade e justiça, mas, sobretudo, por uma efetiva redistribuição do poder. (Leia também ‘A guerra das expectativas'. AQUI)

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Economia em alta, inflação estável



Duas notícias, agora de manhã, confirmam que não há, ao contrário do que alardeiam jornais e TVs, um descontrole e crise generalizada na economia brasileira.
O IGP-10, da Fundação Getúlio Vargas, mesmo registrando uma elevação de 0,63%, reduziu o acumulado em 12 meses outra vez. O indicador acumulado, que estava em 8,06% em fevereiro e 6,28% no mês passado reduziu mais alguns pontos e soma 6,17% (os dados completos, para quem quiser conferir, estão aqui).
Dá para ver bem no gráfico que não se indica qualquer aceleração, muito menos descontrolada, no índice inflacionário. E ele seria ainda menor se não fosse a elevação de 2,48 %  no índice da construção civil, que subiu pressionado pela  mão de obra, que variou 4,19% para cima.
É de se imaginar que o BC não tenha levando em conta o salário de pedreiros e serventes na hora de subir os juros, não é?
E é lá do Banco Central que vem outra notícia “espanta-crise”. O indicador da atividade econômica apurado todo mês pelo BC, considerado uma prévia do PIB, subiu  0,84% em abril em relação a março, após registrar alta de 1,07% em março sobre fevereiro, já com as correções estatísticas sazonais.
Em relação a abril de 2012, um crescimento de  4,85 % e de 3,43% no acumulado desde janeiro deste ano, ambos os índices já com os ajustes sazonais.
A tabela oficial está aqui.
É óbvio que, tanto no indicador de inflação quando no de atividade econômica podem haver oscilações a cada mês. Mas se colocarmos décimos de 1% no foco de nossas atenções, vamos fazer como um sujeito que olha de tão perto um grão de areia que ele parece uma rocha imensa.
Por: Fernando Brito

quarta-feira, 24 de abril de 2013

ALIMENTOS SOBEM MENOS E DERRUBAM INFLAÇÃO


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