Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Inflação derruba urubus e cai. IPCA é o menor em cinco anos para janeiro

inflajaneiro

Desta vez, a turma que fica “urubuzando” o Brasil e torcendo para a inflação disparar e poder tirar umas casquinhas eleitorais já começou o ano quebrando a cara.
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo, medida oficial da inflação,  ficou em 0,55%, bem menos que os 0,92% de dezembro e os 0,86 de janeiro de 2013.
E os amigos e amigas não me xinguem, mas vou dizer que um pedaço significativo dessa inflação foi “bom”. É que o grupo de preços que mais influenciou para cima foi o de despesas pessoais e, dentro dele, o aumento do preço dos cigarros que, sozinho, respondeu por 0,08 do índice final.
Fumante inveterado, apesar de cardíaco, só posso defender que custe bem caro a gente se fazer mal.
O fato é que o Brasil atravessou um terço da “primeira ponte inflacionária”, composta pelos meses de janeiro, fevereiro e março, onde a alta dos alimentos e o reajuste de preços que tem bases anuais se concentram.
Embora preços dos hortifrutigranjeiros possa apresentar uma alta maior, em razão da seca que atinge o Sudeste e o Sul do país, os preços no atacado – que vão se refletir no varejo, adiante, caíram, segundo a Fundação Getúlio Vargas.
urubuinpcMas não pense você que a turma do “vudu” econômico descansa, não.
Olhe aí do lado o título da matéria do Estadão.
O índice de preços “subiu”. Subiu de 0,72% para 0,63%!
É o INPC, que mede a inflação para a renda mais baixa.
Bem, mas à parte estas manobras, o fato é que a inflação acumulada em 12 meses baixou de 5,92% para 5,59%.
E que este janeiro teve a menor taxa inflacionária desde que , em 2009, a crise mundial segurou um pouco o aumento dos preços.
A turma do “quanto pior, melhor” agora vai ter, por enquanto, de ficar só na sua nova coreografia, a dança da seca, para ver se chega com chances em outubro.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Economia em alta, inflação estável



Duas notícias, agora de manhã, confirmam que não há, ao contrário do que alardeiam jornais e TVs, um descontrole e crise generalizada na economia brasileira.
O IGP-10, da Fundação Getúlio Vargas, mesmo registrando uma elevação de 0,63%, reduziu o acumulado em 12 meses outra vez. O indicador acumulado, que estava em 8,06% em fevereiro e 6,28% no mês passado reduziu mais alguns pontos e soma 6,17% (os dados completos, para quem quiser conferir, estão aqui).
Dá para ver bem no gráfico que não se indica qualquer aceleração, muito menos descontrolada, no índice inflacionário. E ele seria ainda menor se não fosse a elevação de 2,48 %  no índice da construção civil, que subiu pressionado pela  mão de obra, que variou 4,19% para cima.
É de se imaginar que o BC não tenha levando em conta o salário de pedreiros e serventes na hora de subir os juros, não é?
E é lá do Banco Central que vem outra notícia “espanta-crise”. O indicador da atividade econômica apurado todo mês pelo BC, considerado uma prévia do PIB, subiu  0,84% em abril em relação a março, após registrar alta de 1,07% em março sobre fevereiro, já com as correções estatísticas sazonais.
Em relação a abril de 2012, um crescimento de  4,85 % e de 3,43% no acumulado desde janeiro deste ano, ambos os índices já com os ajustes sazonais.
A tabela oficial está aqui.
É óbvio que, tanto no indicador de inflação quando no de atividade econômica podem haver oscilações a cada mês. Mas se colocarmos décimos de 1% no foco de nossas atenções, vamos fazer como um sujeito que olha de tão perto um grão de areia que ele parece uma rocha imensa.
Por: Fernando Brito

quinta-feira, 6 de junho de 2013

BC: ATIVIDADE ECONÔMICA TERÁ RITMO MAIS INTENSO

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

A EQUAÇÃO DOS DIAS QUE CORREM

*SINAIS AO GOVERNO E AO COPOM: ONU corta projeção de crescimento mundial de 3,2% para 2,6% em 2012** para o BRASIL revisão é drástica: de 5,3% para 2,7% ** CHINA desacelera pelo 4º trimestre seguido no final de 2011**inflação medida pelo IGP-10 da FGV perde força em janeiro**sinais de que o Brasil deve reforçar o fomento público para contrastar  retração externa (leia reportagem nesta pág sobre escolhas estratégicas que polarizam a ação do governo) 
O jogral ortodoxo-midiático perdeu a aposta sobre a política monetária desde agosto, quando  estigmatizou como 'arriscado' o corte de juros do BC --no seu entender uma resposta precipitada à deterioração 'incerta' do quadro mundial. A argúcia analítica foi contrariada pelos fatos: desde então a Grécia virou brincadeira de salão perto da derrocada sistêmica do euro. Derrotada nessa frente a coalizão rentista conforma-se agora com o novo corte da Selic nesta 4º feira, mas tenta refrear a mudança de rota embaralhando os termos da equação. Para a ortodoxia a questão central hoje não é evitar o contágio da recessão mundial, mas sim a reprodução no país da crise fiscal européia vista, equivocadamente, como origem do colapso do euro. Para isso, cobra do governo Dilma um corte de 'despesas' que assegure a meta 'cheia' do superávit fiscal previsto para 2012: um deslocamento de R$ 140 bi para nutrir a pança gorda dos 'acionistas' da dívida pública, em detrimento de investimentos e serviços  essenciais.
(LEIA MAIS AQUI)