Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

FANTÁSTICO: O BRASIL É UMA M… E LULA UM FARAÓ O repórter acha que Lula construiu as eclusas e se esqueceu de tirar as pedras. Um jenio !


Saiu no Fantástico, cuja audiência faz uma curva parecida com a da  tiragem do Estadão, da Folha (*) e do Globo Overseas:

http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2013/11/erro-de-projeto-para-transporte-fluvial-gera-gastos-bilionarios-no-tocantins.html

“Quem paga é você”, é o nome do segmento, concebido sob a batuta do Gilberto Freire com “i”(**): o jornal nacional diz que as agências de risco vão rebaixar o Brasil que, no Fantástico, é uma m…

Neste domingo, um repórter que acabou de chegar de Londres e ainda deve achar que Londres é a capital do Universo – clique aqui para ler “De Blasio, prefeito de Nova York, faz xixi na cabeça dos repórteres do Fantástico” – reduz o Brasil à colônia da Rainha Vitória.

(Se continuar assim, o jovem será promovido para Nova York …)

Acusa o Governo Dilma de não construir eclusas ao lado das barragens do rio Teles Pires, em Mato Grosso.

Clique aqui para ler sobre a “melhor agricultura do mundo, em torno de Sinop”.

De fato, é preciso acelerar as obras das eclusas do Teles Pires.

Existe uma determinação legal de ao construir uma hidrelétrica deve estar previsto construir eclusas.

Acontece que ao ser feita a licitação para a hidrelétrica – ou barramento -, não é feita, simultaneamente, a licitação das eclusas.

O que acontece no Teles Pires é que as barragens estão sendo construídas e as eclusas que vão baratear o transporte de grãos ainda não.

Por quê ?

O repórter do Fantástico, ainda sob o impulso da vigorosa expansão econômica da Inglaterra, poderá entender.

O Ministério dos Transportes, o DNIT, estuda os trechos em que as eclusas se recomendam.

Porque, se não houver justificativa econômica, em alguns trechos talvez seja melhor levar a carga por via terrestre.

Para que não se gaste dinheiro com eclusas pouco utilizadas.

Determinadas as eclusas de fato necessárias, conclui-se o projeto e, daí, a licitação.

Isso deverá estar pronto em um ano.

O ideal seria que as eclusas fossem feitas simultâneas às barragens.

Mas, não se justificaria esperar o estudo das eclusas para começar a obra da barragem.

As eclusas serão feitas ?

Claro.

Ficarão prontas logo depois de o Fantástico chegar a um dígito de GLOBOPE.

O Fantástico também levou ao espectador a impressão de que o Governo trabalhista – sim, porque os tucanos não fizeram nenhuma obra que usasse cimento ou tijolo – construíram as eclusas de Tucuruí sem tirar as pedras do caminho, o Pedral do Lourenço.

(O repórter do Fantástico chama as eclusas do Tucuruí de “faraônicas”, ou seja, coisa de ditador perdulário, chegado ao suntuoso e ao desnecessário …)

Quer dizer, Lula, o Faraó, e Dilma, a Faraoa, fizeram a obra e se esqueceram das pedras, concluiu o fantástico repórter – que, aliás, deveria dar crédito ao PiG (***), que pisa nessa tecla faz tempo:
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,eclusas-de-tucurui-so-operam-com-o-rio-cheio-,783124,0.htm

Quando o rio enche, se criam caminhos alternativos ao caminho das pedras e a navegação é normal.

Mas, a navegação só poderá ser feita no canal de navegação previsto numa Carta Náutica da Marinha.

O projeto tem que prever a navegação dentro deste canal, com o rio cheio ou menos cheio..

No dia 29 deste mês, o projeto será concluído, depois de feitas as novas  correções exigidas pela Marinha:
http://noticias.orm.com.br/noticia.asp?id=679297&|edital+do+pedral+do+louren%C3%A7o+sai+em+dezembro,+afirma+ministro+#.UoE-epR3icc

E as mudanças daí decorrentes serão realizadas no próximo regime hidrológico – http://www.pac.gov.br/obra/9416

A capacidade investigativa do Fantástico e seus repórteres naufraga quando rio enche …

O Fantástico já tentou cancelar as obras da transposição do rio São Francisco e foi devidamente desmoralizadopelo então ministro Fernando Bezerra .

De fato, amigo navegante, quem paga é você.

É você quem paga a verba da SECOM que sustenta a Globo, apesar de a audiência da Globo estar mais para vazante do que para montante.

Paulo Henrique Amorim



(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.


(**) Ali Kamel, o mais poderoso diretor de jornalismo da história da Globo (o ansioso blogueiro trabalhou com os outros três), deu-se de antropólogo e sociólogo com o livro “Não somos racistas”, onde propõe que o Brasil não tem maioria negra. Por isso, aqui, é conhecido como o Gilberto Freire com “ï”. Conta-se que, um dia, D. Madalena, em Apipucos, admoestou o Mestre: Gilberto, essa carta está há muito tempo em cima da tua mesa e você não abre. Não é para mim, Madalena, respondeu o Mestre, carinhosamente. É para um Gilberto Freire com “i”.


(***) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

CARVALHO: HADDAD ABRIU A “CAIXA DE PANDORA” EM SP

PROGRAMA DO AÉCIO É O FHC DEPOIS DA LIPO Aécio é da categoria “qualquer um deles, desde que não seja a Dilma”.

O PiG (*) cada vez menos cheiroso, o jornal Valor, publica uma síntese do pensamento (sic) econômico do candidato Aécio Never.

O problema começa no título: o economista que faz a cabeça do Aécio é o grande empresario Alexandre Accioly, amigo e compadre de Aécio.

Accioly é dono da rede de fisiculturismo Bodytech, na zona Sul do Rio (onde mais seria ?), e tem uma filosofia empresarial que replica a do amigo e compadre: 

“Não cuido de nada: deixo tudo com os meus sócios”

Foi o que fez Aécio em Minas: deixou tudo com o Anastasia e a irmã. 

O Valor omitiu esse grande pensador na lista dos que fazem a cabeça do Aécio.

Omite também o Príncipe da Privataria, o que substituiu Tancredo na posição de demiurgo do Aécio.

Como se sabe, depois de Ulysses tanto insistir, Tancredo ofereceu a Fernando Henrique o cargo de “Ministro da Articulação Sociológica do Governo no Congresso”.

O cargo correspondia a ter uma sala, uma secretária e um carro oficial – e poder nenhum.

Porque, como se sabe, “não se pode levar esse rapaz a sério”, na opinião do avô do Aécio.

Pois o Príncipe é hoje o patrono de Aécio, após abandonar o Cerra à beira da estrada.

Dentre os economistas notáveis que “fazem a cabeça” do Aécio há os suspeitos neolibelês (**) de sempre.

Armínio 40% de Juros, Edmar Bacha, que trocou a reputação de economista para ser banqueiro, e Gustavo Franco, que foi demitido pelo Fernando Henrique depois de levar o Brasil à bancarrota.

E Elena Landau, devotada conselheira do Daniel Dantas e, antes disso, privatista infatigável.

Ela só não vendeu a Petrobrax porque não teve tempo.

Há novidades na lista do Valor, mas são economistas cuja reputação ainda está por firmar-se.

Aparecem como “especialistas imparciais” no PiG (*), aqueles a quem o Requião chama de “nada sabem de tudo”.

Quais são as ideias que fazem a cabeça do Aécio (outras do Accioly não se conhecem) ?

O primeiro ano de Governo será de forte ajuste fiscal – ou seja, tome juros na veia !

40% à la Armínio !

(Nenhuma novidade: a Bláblárina já tinha defendido isso, para a incontida felicidade do Itaú, de novo, alvo da “ortodoxia tucana”…)

Os economistas neolibelês (**) pregam também uma revisão da rede de proteção social – leia-se o Bolsa Família -, responsável, segundo eles, por uma insuportável carga tributária.

Velha cantilena.

O que eles querem mesmo é realizar o sonho do Cerra: vender o Bolsa Família à Walmart.

Querem reduzir drasticamente as alíquotas de importação.

E dane-se a indústria nacional.

E abram-se as portas à indústria estrangeira.

Para isso, deverão jogar o câmbio às alturas para baratear as importações e levar o Cerra ao desespero (Cerra, como se sabe, tem uma fixação: o câmbio).

Os jenios do Aécio querem rever a Lei do Salário Mínimo, porque “vai obrigar o Governo a elevar impostos”.

Bingo !

Pau no salário mínimo !!!

Também não é novidade nenhuma.

Na entrevista coletiva que concedeu à Folha (***), o Dudu pregou a política do “pau no salário mínimo” !

Quem precisa de salário mínimo ?, perguntava o Príncipe quando governava o Brasil e achatava o salário mínimo.

Os neolibelês do Aécio também querem “oxigenar” o mercado de trabalho.

Ou seja, rasgar a CLT !

(Esse pessoal tem um problema com o Vargas que não foi resolvido até hoje: salário mínimo, CLT, Petrobras …)

E, por fim, como não podia deixar de ser, “uma agenda de privatizações, concessões e parcerias público-privadas sem vedações (sic) ideológicas”.

“Vedação ideológica” deve ser essa praga do “nacionalismo”.

É a velha mania de vender a Petrobrax, agora revigorada pela necessidade de rasgar o contrato de partilha e realizar o sonho do Cerra – entregar o pré-sal à Chevron.

Clique aqui para ver que o Aécio voltou ao local do crime: a Petrobrax.

Esses tucanos são engraçados.

Não tem uma ideia original.

E pensam que conseguem formular velhas ideias com novas palavras e os parvos se deixarão enganar.

O Dudu, a Bláblárina, o Aécio e o Cerra não trazem nada de novo.

Eles são o que o Príncipe definiu com mordaz precisão: serve qualquer um deles, desde que não seja a Dilma.

É só isso o que eles são: o não-Dilma, o não-Lula !

Não precisam de ideias.

Nem novas nem velhas.

São as de sempre.

A menos que os sócios do Accioly tenham outras …


Paulo Henrique Amorim
Accioly e Aécio com as mulheres: e o Anastasia, coitado, em Minas trabalhando ...

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) “Neolibelê” é uma singela homenagem deste ansioso blogueiro aos neoliberais brasileiros. Ao mesmo tempo, um reconhecimento sincero ao papel que a “Libelu” trotskista desempenhou na formação de quadros conservadores (e golpistas) de inigualável tenacidade. A Urubóloga Miriam Leitão é o maior expoente brasileiro da Teologia Neolibelê.

(***) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

SANTAYANA: POR QUE O BRASIL TEM QUE ESPIONAR OS EUA Mauro refuta artigo do Wall Street Journal, aqui reproduzido no PiGuentreguista.

Conversa Afiada republica artigo de Mauro Santayana:

CARTA A UM JORNAL DE WALL STREET


Ao Senhor Paul Gigot, Vice-Presidente e Diretor Editorial do Wall Street Journal. 

Normalmente, eu não me dirigiria a um jornal pertencente a um grupo que tem, desde a semana passada, oito ex-funcionários e ex-diretores sentados nos bancos dos réus por suborno e espionagem ilegal, até mesmo do email de uma vítima de homicídio, como é o caso da News Corporation.

Um jornal que sonega e manipula informações para seus leitores, sempre que é conveniente para o dono, como no caso do escândalo das escutas do tablóide sensacionalista News from the World, como revelado agora pelo jornalista David Folkenflik, no livro Murdoch´s world : the last of the media empires, lançado na semana passada pela Perseus Books, que talvez o senhor não tenha tido ainda a oportunidade de ler.

Por essa razão, não merecem consideração as costumeiras sandices da página editorial de vocês,  escritas por seus “editorialistas”, como fez Mary O´ Grady, na semana passada, sobre o Brasil.

Quem entenda um mínimo de jornalismo conhece as contradições do Wall Street Journal, e a orientação fascista e de extrema direita e o ultra-relativismo de sua linha editorial.

O WSJ é aquele jornal que afirma, em editorial, que não dá para confiar em detectores de mentiras, no caso da acusação de assédio sexual de Anita Hill contra o Juiz conservador, então candidato à Suprema Corte, Clarence Thomas; e oito meses depois, diz que o detector de mentiras é totalmente confiável, ao tentar salvar o Secretário de Estado Caspar Weinberger de indiciamento por perjúrio, no caso Irã-Contras, de venda de armas para iranianos para enviar dinheiro para as milícias assassinas de extrema direita na Nicarágua .

É da tradição do Journal confundir, interessadamente, alhos com bugalhos, como fez no caso de Jonas Savimbi, líder da UNITA,  ao citá-lo, por duas vezes, em 1979 e 1989, como um combatente contra os portugueses pela independência angolana, quando então já havia documentos provando que, na verdade, ele era financiado pelo regime colonial português para combater e enfraquecer o MPLA, o movimento que lutou depois da independência contra o próprio Savimbi, mercenários ocidentais, e sul-africanos, para libertar o país. 

O seu jornal chamou de um “bando de bandidos árabes” os paquistaneses e indianos envolvidos com o caso do banco BBCI; escreveu um editorial contra o New York Times, acusando-o de acusar injustamente, o militar e político salvadorenho, Roberto D’Aubuisson, com esquadrões da morte – quando documentos da própria administração Reagan comprovavam esse envolvimento, em milhares de assassinatos de opositores.

Não se pode esperar outra coisa de um jornal que mente, mente, mente, descaradamente quando se trata de defender, dentro dos Estados Unidos, o mais abjeto fundamentalismo de direita. E, fora dele, o pretenso destino manifesto norte-americano de se meter em outros países e se arvorar em “guardiões do mundo”.

Para saber mais sobre a reputação da linha editorial de seu jornal, sugiro ler 20 Reasons Not to Trust the Journal Editorial Page (20 razões para não ler a página editorial do Journal), de Jim Naureckas e Seteve Rendall e By any Means necessary, the ultrarelativism of the Wall Street Journal Editorial Page  (pelos meios necessários, o ultrarelativismo da página editorial do Wall Street Journal), de Edward S. Herman, professor emérito da Wharton School da Universidade da Pensilvânia.

Como o papel aceita tudo, como dizemos por aqui, o Wall Street Journal tem o direito de publicar o que quiser, só não pode dizer que é um paladino da liberdade e da democracia depois de ter afirmado, em editorial, em julho deste ano, que o Egito  precisa é de um Pinochet, ditador que, aliás, os senhores não se cansavam de elogiar quando estavam no poder. 

E é isso que sua editorialista, Mary O´Grady, quis dar a entender – que estava defendendo a “liberdade” e a democracia estilo “Wall Street Journal”, quando publicou, na semana passada, um artigo denominado Why The NSA Watches Brazil – Porque a NSA espiona o Brasil.

Se o artigo tivesse ficado restrito aos seus leitores, provavelmente não faria nenhuma diferença, mas, como foi publicado aqui, e ninguém se dispôs a contestá-lo, estou tentando fazê-lo agora.

O texto de Mary O´Grady, é filho de um outro texto, chamado  “Porque os Estados Unidos espionam o Brasil”, de Carlos Alberto Montaner, um perfeito  “gusano” cubano,  co-autor de um livro  denominado “o perfeito idiota latino-americano”, cuja conclusão é a de que somos todos idiotas, os que defendemos a soberania e a independência de nossos países,  ao contrário dos “inteligentes”  e “brilhantes” defensores da total submissão ao Consenso de Washington e aos interesses dos Estados Unidos. 

Segundo Montaner, que inventa uma suposta “conversa” com um embaixador norte-americano não identificado, os EUA espionam o Brasil porque apoiamos regimes como Cuba, Venezuela, a Bolivia, a Siria, e votamos com os BRICS na ONU.

Ou seja, os Estados Unidos espionam o Brasil porque não fazemos o que o seu país, senhor Paul Gigot, quer que nós façamos.     

Para o seu país, seria uma maravilha, se no lugar do Mercosul, tivéssemos uma ALCA, e fôssemos todos imenso México, que apenas maquila produtos para o mercado norte-americano – e que, apesar do “excelente” negócio que fez ao entrar para o NAFTA, crescerá apenas a metade do que nós iremos crescer este ano.

Para Mary O´Grady, temos que “mudar” nossa geopolítica. Para os EUA, teria sido ótimo se não tivéssemos fundado o G-20, e o mundo ainda fosse comandado pelo G-8, se não existisse o BRICs, nem o Conselho de Segurança da ONU. 

E eles pudessem invadir e bombardear quem quisessem, para, depois de perder trilhões de dólares e milhares de homens, sair com o rabo entre as pernas, como estão fazendo de países como o Iraque e o Afeganistão, com suas guerras inúteis.

Mas isso não vai ocorrer, senhor Gigot. 

O Brasil vai continuar sendo – ou tentando ser – um país independente, que apoia e integra a América do Sul por meio da UNASUL e do Conselho de Segurança da América do Sul.

Vamos continuar pesquisando o urânio, construindo nossos submarinos nucleares, desenvolvendo nossa indústria de defesa, fazendo parcerias com outros países, inclusive do BRICS, porque todo país tem direito a proteger-se.

Vamos fazê-lo porque somos o quinto maior país do mundo em extensão territorial e população, com todos nossos problemas, a sétima economia do mundo e – entre outras coisas – o terceiro maior credor individual externo de seu país, senhor Paul Gigot.

É essa a responsabilidade que temos com o nosso povo. E com a nossa visão de mundo, e nosso projeto geopolítico, multilateralista e democrático, que não é o dos Estados Unidos da América do Norte.

Continuem nos espionando. A Alemanha e a França são seus aliados na OTAN. Eles não são do BRICS, nem estão construindo um novo porto em Cuba, nem mandam comida para a Venezuela, nem compram gás boliviano. E vocês não os espionam também, da mesma forma?

Lembre à senhorita Mary O´Grady que há mais razões para que os EUA nos espionem do que as que ela colocou em seu artigo.

Mas são menos razões do que as que vocês nos dão para desconfiar – e passar realmente a espionar – os Estados Unidos.



Clique aqui para ler “Santayana: mundo onde viverão seus netos não será o do Tio Sam”.