Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Nassif disseca o trololó do Farol


Se o tucanos dependerem das ideias dele vão perder outra
Saiu no blog do Nassif:

FHC: o trololó de um intelectual vazio


Três ou quatro anos atrás, no Summit de Etanol, fui debatedor de uma mesa que tinha, entre outros, o megaempresário George Soros e Fernando Henrique Cardoso. Um dos temas era a questão do aumento das commodities.


Soros foi objetivo, alertando para o risco da “doença holandesa” – fenômeno em que as exportações de produtos primários crescem tanto, atraem tanto dólares que provocam uma apreciação da moeda local matando a manufatura.


FHC limitou-se a dizer que a alta desmentia a teses cepalina e, especialmente, Celso Furtado – que sempre alertava para a perda nas relações de troca entre países emergentes e desenvolvidos. Era uma bobagem, porque fugia da questão central, que era a promoção do desenvolvimento. Detalhe: naquele mesmo dia saíra um artigo do Ilan Goldjan no Estadão sobre o mesmo tema. FHC se inspirara no artigo para não falar nada.

o limitava-se a repetir o mesmo mantra que em 1980 ouvi de Rosenstein-Rodan, economista ortodoxo que se opunha às teorias industrializantes da Cepal. Ele dizia isso em relação ao aumento dos preços do petróleo. Trinta anos depois, o boom do petróleo não gerou nenhuma nação desenvolvida.


Com o artigo, Ilan tentava rebater os argumentos sobre a necessidade de superar o mercadismo e definir uma vocação clara de desenvolvimento para o país.


Meses atrás conversava com um colega jornalista que fora iludido pela suposta erudição de FHC, assim como eu fui pela do Serra. Descobrimos o truque de ambos. Cada vez que ele (analista político) ou eu (econômico) levantávamos alguma tese diferente, o senador FHC ou o deputado Serra ligava, endossava as ideias e se apresentava como se a ideia já fizesse parte de seu repertório intelectual.


A impressão era das melhores. Além de espicaçar a vaidade de nós, jornalistas, passavam a sensação de que eles eram os “caras”, antenados com as novas ideias e novas tendências. Ledo engano! Eram apenas leitores de jornais repetindo ideias interessantes sem sequer assimilá-las, com a mesma profundidade de um comentário de rádio.


Esse vazio intelectual ficou claro em FHC presidente e, em especial, na entrevista que me concedeu e que está no final do livro “Os Cabeças de Planilha”. Incapacidade absoluta de enxergar o novo, identificar os fatores portadores de futuro, as grandes linhas que determinam a diferença entre desenvolvimento e estagnação. No Summit, quando me levantei para comentar as apresentações, aliás, ele tentou ironizar me desafiando a fazer a síntese dos “fatores portadores de futuro” – sinal de que havia lido o livro e a crítica pegara no fígado.


Com Serra, essa falta de ideias ficou claro na prefeitura e no governo do Estado, quando não tinha mais o álibi de supostamente ser uma voz dissidente no PSDB fernandista para não se pronunciar. Quando se tornou o protagonista maior do PSDB percebeu-se que não se manifestava por não ter ideias. A campanha eleitoral mostrou de forma dramática sua total incapacidade de assimilar conceitos básicos de modernização desenvolvidos ao longo dos anos 90 e 2000.


É evidente que falta estratégia ao país, que os sucessivos planos de política industrial não chegaram a definir uma mudança de rumo, que o câmbio é um desastre.


Mas FHC sabe disso apenas de orelhada. Deve ter lido algum artigo de Bresser-Pereira antes da entrevista.


Para FHC, Brasil está ’sem estratégia’

Segundo o ex-presidente, País não pode voltar a ser apenas um exportador de commodities, como vem ocorrendo


Jamil Chade – O Estado de S.Paulo


O Brasil não tem estratégia – seja industrial, comercial ou para o câmbio. O alerta foi feito ontem, em Genebra, pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Para ele, o País não pode voltar a ser apenas um exportador de commodities e deve pensar o que fazer com os recursos da alta atual dos preços dos produtos primários.


“O que tem no Brasil é uma situação delicada. O Brasil está sem estratégia e isso é muito preocupante”, afirmou o ex-presidente. “O mundo mudou muito e não temos um plano para enfrentar esse mundo. Vai ser necessário ter uma nova estratégia. Temos de inventar uma estratégia e as políticas consequentes para essas estratégias. Mas não estou vendo nada disso e nem que isso esteja sendo definido.”


Em 2010, diante da alta dos preços de produtos primários, a renda com a exportação agrícola bateu recorde e pela primeira vez em décadas o Brasil vendeu mais commodity do que produtos industrializados. “Nesse momento, isso dá recursos. Mas o que vamos fazer com esses recursos? Qual é a estratégia de desenvolvimento do setor industrial? O que faremos quando os preços internacionais de commodities caírem? Não tenho visto respostas para nada disso”, afirmou.


Para Fernando Henrique, o Brasil precisa escolher setores para apostar. “Não dá para apostar em tudo. Quais são os setores que o Brasil, olhando para frente, terá vantagens comparativas? Está faltando tudo isso.”


Na avaliação do ex-presidente, a relação com a China é chave e tem de ser repensada. Ao Estado, Fernando Henrique apontou como alguns no governo “pensavam que Pequim seria a salvação do Brasil”. “Diziam que a China nos ia salvar. Hoje, vemos que ela produz o efeito positivo e negativo sobre a economia do Brasil. Fez explodir a exportação de commodities. Mas dificulta em parte as manufaturas”, alertou. “Não temos uma estratégia para lidar com a China.”


Real. Fernando Henrique também alertou que o governo está “visivelmente perdido” sobre o que deve fazer com o câmbio. “Não adianta achar que poderemos intervir. Por quanto tempo? Isso não é sustentável e não temos reservas para isso”, disse. “Criticaram muito meu governo por dizer que o real estava sobrevalorizado. E agora?”


Aos jornalistas brasileiros, explicou que a valorização do real não é só do real. “É no mundo todo e é a desvalorização do dólar.” Para Fernando Henrique, a disciplina fiscal é algo que não tem como se fugir no governo. “A situação obriga a fazer isso. Mas terá de fazer mais que isso.”


Irônico, Fernando Henrique Cardoso diz que vê uma diferença entre os governos Lula e Dilma: “Não preciso ver o Lula todos os dias na televisão.” O ex-presidente admite que o estilo de Dilma, por enquanto, tem sido mais “discreto e tecnocrático”. “Mas isso não é o importante. O importante é saber o que ela vai fazer”, disse.

Petrobras desmoraliza a Folha. E mantém encomendas no Brasil




A Petrobras podia era parar de comprar a Folha


Saiu no blog da Petrobras:

Conteúdo nacional: carta à Folha

Conteúdo nacional: carta à Folha


A Petrobras desmente com veemência matéria publicada com chamada de capa no jornal Folha de S. Paulo desta segunda-feira (24/1), sob o título “Petrobras quer reduzir compras no país”. A Petrobras não cogita nem pleiteou ao governo a redução de sua meta de índice conteúdo nacional. A empresa reafirma, da mesma forma que informou à Folha antes da publicação da matéria, que não há atraso no cumprimento das metas, nem qualquer movimentação contrária à sua ampliação.


A Folha de S.Paulo ignorou informações fornecidas pela Petrobras em 21/1, sobre a intensificação de medidas de incentivo, cobrindo áreas estratégicas para as empresas, como tecnologia, finanças e gestão. É mentirosa a informação sobre reuniões entre a Petrobras e o Ministério de Minas e Energia para discussão destas questões nas últimas semanas.


Com um crescimento de 400% nas contratações no País, a política da Petrobras de participação máxima do mercado nacional na aquisição de bens e serviços no Brasil elevou o conteúdo nacional mínimo de 57%, em 2003, para 77,34%, em 2010. A confiança da Petrobras no mercado supridor nacional e a capacidade de resposta desse mercado permitiram que a parcela nacional das contratações da Companhia registrasse um crescimento constante e acima da meta ao longo dos últimos anos. A política de estímulo à indústria nacional praticada pela Petrobras tem o objetivo de utilizar seu poder de compra para ampliar a competitividade dos fornecedores nacionais.


A empresa tem realizado sistemáticas reuniões com empresários de pequeno, médio e grande porte, com o objetivo de estimular a indústria nacional a desenvolver sua capacidade de fornecimento de produtos, que vão desde parafuso até sondas marítimas.


Em relação à cessão onerosa, dentro do cronograma que vai até 2014, a empresa precisará contratar sondas e outros equipamentos no exterior para cumprir o prazo estabelecido por lei. Isso não significa, de forma alguma, deixar de cumprir as metas estabelecidas. Usar essa informação no contexto da reportagem é, no mínimo, má-fé.

Minicom prepara mudanças na radiodifusão


Reproduzo artigo de Samuel Possebon, publicado no sítio Tela Viva:

Uma declaração do ministro das Comunicações Paulo Bernardo à TV Brasil, na semana passada, reforçada por uma nota no jornal Folha de S. Paulo desta semana estão deixando emissoras de rádio e televisão de cabelo em pé. Ao programa “3 a 1” da TV Brasil, Paulo Bernardo declarou o seguinte, ao responder sobre as providências que o Minicom deveria tomar para combater a existência de “laranjas” no controle de emissoras de TV:

“Algumas providências são claramente do Ministério das Comunicações, que exerce, na minha opinião, ainda muito mal (essas punições). Na radiodifusão, queremos repassar para Anatel, para que tome conta disso, por convênio. Hoje, a Anatel já tem a responsabilidade de fiscalizar a questão da concessão, do uso do espectro”, disse o ministro.

O que há de novo é que há a possibilidade de que o Ministério das Comunicações dê o sinal verde para que a Anatel volte a ter o poder de aplicar sanções sobre a radiodifusão. Hoje, por lei, a Anatel tem competência para fiscalizar as questões técnicas referentes ao uso do espectro, e por convênio e sempre sob demanda do ministério, realiza alguma fiscalização sobre questões de conteúdo. Mas não existe abertura de processo na agência. Os relatórios são passados ao Minicom e é lá que as questões são julgadas e, quando é o caso, sanções são aplicadas. Tanto em questões técnicas quanto em questões de conteúdo.

Novos rumos

Segundo apurou este noticiário, isso está para mudar. O que está por trás das declarações de Paulo Bernardo é que o Minicom deve rever a posição jurídica que vinha sendo defendida pelo órgão até aqui e aceitará que a agência assuma também poder sancionador sobre outorgados de serviços de radiodifusão. Para advogados e especialistas ligados às empresas de radiodifusão, contudo, isso abrirá o flanco para muitas contestações jurídicas.

“Por mais que se argumente que radiodifusão e telecomunicações são duas coisas tecnicamente semelhantes, a Constituição estabeleceu claramente dois marcos legais. Quem concede é que fiscaliza e pune, e em radiodifusão quem concede é o ministério. Essa é a doutrina jurídica”, explica um experiente advogado ligado a empresas de TV. Para ele, a Anatel tem, por lei, apenas o poder de fiscalizar o espectro. O serviço em si é responsabilidade do Ministério das Comunicações, diz.

Advogados ligados ao setor de radiodifusão têm, na ponta da língua, uma decisão do conselho diretor da Anatel, registrada na Ata 410. Trata-se de decisão do dia 20 de setembro de 2006, quando o conselho diretor aprovou, por unanimidade, o relatório-voto do então conselheiro Luiz Alberto da Silva justamente sobre uma consulta da Superintendência de Radiofrequências e Fiscalização da agência (SRF) sobre como conduzir uma solicitação do Ministério das Comunicações para que os PADOs contra emissoras de radiodifusão fossem remetidos ao ministério.

No voto aprovado, está dito: “no que se refere a entidades detentoras de outorga, portanto prestadoras de serviços de radiodifusão, cabe à Agência apenas a fiscalização, cujo procedimento pode chegar, como ato preparatório, até à lacração, devendo ser imediatamente encaminhados os autos ao Ministério das Comunicações para que este adote as medidas cabíveis, relativas a instauração de processo, notificação, emissão de parecer e aplicação de sanção”. O voto do conselheiro estava embasado em parecer da procuradoria jurídica da Anatel. Em consequência desta decisão, mais de 10 mil processos sancionadores voltaram para o ministério. São estes processos que estariam sendo "mal conduzidos", segundo as declarações do ministro Paulo Bernardo.

Fagulha

A polêmica sobre o conflito de competências entre Minicom e Anatel reacendeu quando, em 2009, o ministro Hélio Costa enviou à Anatel ofício questionando também a competência do ministério para homologação de equipamentos e para lacrar emissoras. Com base nesse ofício, novos pareceres técnicos e jurídicos foram produzidos pela agência e o entendimento que está sendo dado agora é diferente daquele ratificado pelo conselho diretor em 2006.

Em resumo, ressurge na Anatel a interpretação de que ela pode fiscalizar e punir empresas de radiodifusão. Com a gestão Paulo Bernardo, essa interpretação jurídica passou a dar respaldo a uma nova política que o Minicom quer implementar, o que reforçará o poder da Anatel, mas certamente incomodará os radiodifusores. Segundo apurou este noticiário, estas mudanças estão sendo preparadas imediatamente e independem da discussão de um novo marco legal.

EUA pediram que Brasil doasse US$ 10 mi à Palestina - Fonte Wikileaks


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Um telegrama publicado pelo WikiLeaks revela os bastidores da mudança de postura que significou o governo de Barack Obama em relação às negociações de paz entre Israel e Palestina.
documento confidencial, datado de 4 de setembro de 2009, mostra que a diplomacia americana pediu que o governo brasileiro doasse 10 milhões de dólares para a Autoridade Nacional Palestina.
Mas o Itamaraty não deu uma resposta conclusiva, alegando que outra doação US$ 10 milhões para a reconstrução da faixa de Gaza ainda não havia sido aprovada pelo Congresso.
A doação de 25 milhões de reais acabou sendo feita apenas em meados do ano passado, e sob críticas. Congressistas consideravam que o dinheiro era muito necessário para o Brasil.
Já os EUA têm aumentado significativamente suas doações para a autoridade palestina. No total, os EUA doaram 740 milhões de dólares à Palestina em 2010 para fortalecer a instituição, treinar forças de segurança e manter os palestinos engajados nas discussões de paz.
Reunião
O documento publicado pelo WikiLeaks descreve uma reunião em 3 de setembro de 2009 do representante político da embaixada com os então diretores da divisão do Itamaraty para Oriente Médio, Claudio Nascimento e Roberto Abdalla.
“Embora Nascimento, em particular, tenha se mostrado entusiasta do conceito de prover fundos para a Autoridade Palestina diante das negociações de paz, eles admitiram que os US$10 milhões prometidos para a reconstrução de Gaza pelo ministro Celso Amorim antes da Cúpula América do Sul-Países Árabes ainda não foi aprovada pelo congresso”, diz o telegrama.
O documento mostra que o Itamaraty elogiou a postura de Obama sobre o tema. Nascimento teria elogiado a aproximação com a Síria e a ênfase do governo Obama em pedir o fim da expansão dos assentamentos na faixa de Gaza.
“Em contraste com reuniões anteriores com a embaixada, nas quais o Itamaraty tem geralmente criticado a política dos EUA para o Oriente Médio, a resposta sobre a postura dos EUA à questão Israel-Palestina foi bastante positiva. Eles elogiaram especificamente o presidente Obama e o enviado especial (americano, George) Mitchell por terem uma postura diferente e mais prática”.
Posição brasileira é “indefinida”
Segundo a análise da conselheira da embaixada em Brasília Lisa Kubiske, autora do telegrama, o “entusiasmo” do Itamaraty dificilmente se converterá em ações concretas. “Mas o Brasil está determinado a assumir um papel maior”, prossegue ela. “Contatos adicionais com o governo brasileiro sobre esse tema serão boas para informar e influenciar o que ainda é uma política relativamente indefinida com relação à região e em, particular ao processo de paz Israel-Palestina em particular”.
A revelação acontece em meio à polêmica dos documentos publicados pela Al Jazeera que alegam que a Autoridade Palestina teria oferecido parte de Jerusalém a Israel em busca de um acordo de paz. Os documentos também mostram a cooperação próxima entre forças de segurança israelense e a autoridade palestina.

ALERTA NA GLOBO: GÂNGSTER MIDIÁTICO VAI EM CANA




A notícia divulgada pela Tunis Afrique Presse (TAP) caiu como um molotov na Rua Lopes Quintas, 303, zona sul carioca: o dono da emissora tunisiana Hannibal TV foi tomar café de canequinha, ao lado de outros delinquentes, por usar a concessão de sua rede para “divulgar informações falsas, com o objetivo de sabotara estabilidade do país e levá-lo ao caos”. 
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Aconteceu na Tunísia (assim, com acento), país do norte da África.

Aos paulistanos

Palestras de Lula são mais valorizadas do que as de FHC


Postado por Ivan Bulhões em 24 janeiro 2011 às 15:15


Se inveja matasse, o lacaiozinho  FHC ,teria um infarto fulminante com esta notícia.

Agora, quem são os cretinos que pagam para ouvir FHC? Querem aprender o que, afinal? Como ficar de quatro para as potências estrangeiras? Como entregar o patrimônio de um povo a preço de banana?
Ivan
http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2011/01/lula-vai-ganhar-mais-do-que-fhc.html

domingo, 23 de janeiro de 2011


Lula vai ganhar mais do que FHC


A partir de março o ex Presidente Lula ganhará R$ 200 mil por cada conferência. Só para você ter uma idéia do quanto é valorizado a fala de Lula, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), com todos os seus diplomas e falando todas as línguas, ganha cerca de R$ 90 mil por evento.
Lula começará a fazer palestras em março. Até lá, escolherá a dedo os eventos que lhe interessam.
Lula já confirmou presença no aniversário de 31 anos do PT, em fevereiro, em Brasília. Ele voltará a ser presidente de honra do partido
Lula também é esperado para o Fórum Social Mundial (6 a 11 de fevereiro), no Senegal
Estima-se que o cachê de Lula por palestra deva superar R$ 200 mil (os convites são mantidos em sigilo).
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) ganha cerca de R$ 90 mil por evento e faz em média 30 palestras por ano.
Nos próximos meses, Lula se dedicará à criação do Instituto Lula, na capital, e de seu memorial, talvez em São Bernardo.
Enquanto a nova entidade não fica pronta, Lula voltará ao Instituto Cidadania.A sede passa por reformas, mas deve sair de lá a formatação do novo instituto.

Record flagra pouso forçado do Globocop, atingido por tiros de traficantes no RJ -Pouso Forçado











Porque o “Contas Abertas” não fiscaliza o desgoverno de São Paulo?



publicada segunda-feira, 24/01/2011 às 12:12 e atualizada segunda-feira, 24/01/2011 às 12:12
Porque o Contas Abertas não fiscaliza o desgoverno de São Paulo?
Por Augusto da Fonseca, no blog Festival de Besteiras da Imprensa
O Contas Abertas não fiscaliza o desgoverno de São Paulo porque o Contas Abertas não é uma Organização Não Governamental (ONG) e sim uma Organização Governamental, a serviço da coligação PSDB-DEM-PPS e das Organizações Serra (Globo, Folha, Estadão e Veja, entre outros), o que é a mesma coisa.
Como todos e todas sabem, o Contas Abertas foi fundado pelo deputado do PPS Augusto de Carvalho.
Vocês já viram alguma matéria na imprensa em que o Contas Abertas critica a execução orçamentária e financeira do desgoverno de São Paulo?
Mas já leram inúmeras matérias em que o Contas Abertas subsidia as Organizações Serra contra o governo Lula e fará o mesmo contra o governo Dilma, certo?
Durante a gestão corrupta e catastrófica do Arruda (DEM), no Distrito Federal, o Contas Abertas não tossiu nem mugiu. Também, pudera, o deputado Augusto de Carvalho era o Secretário de Saúde do Arruda…
Entretanto, o Contas Abertas teria tudo para fiscalizar o segundo maior orçamento do país, que é o do desgoverno do Estado de São Paulo.
Em qualquer país sério, uma entidade que se diz não-governamental estaria fazendo isso e prestaria um grande serviço ao país.
Mas não, o Contas Abertas é uma entidade governamental, logo não faz o que deveria fazer.

Como se não bastasse, o Contas Abertas criou o Índice de Transparência e coloca o desgoverno de São Paulo em segundo lugar, com nota 6,96, atrás do portal do governo federal com nota 7,56. Um escândalo!
Compare o portal da transparência do governo federal com o inexistente portal da transparência do desgoverno de São Paulo. O governo federal tem portal da transparência (clique aqui). O desgoverno de São Paulo não tem portal da transparência mas sim algumas informações espalhadas nos sites das secretarias e alguma informação consolidada.
Mas só em nível macro. Se quiser detalhes, como os que o governo federal oferece em relação às suas obras e serviços, vá ralar perdendo horas de navegação e, mesmo assim, não encontrará o que pretende.

Exemplo: quero informações sobre a situação da ponte Santos-Guarujá. Onde encontro?
Tá bom, quero informação sobre a situação de qualquer grande obra do desgoverno de São Paulo. Onde encontro?
Clique aqui e veja como o Contas Abertas é tendencioso ao avaliar o nada transparente do desgoverno de São Paulo.
Clique aqui, onde o site de SP diz que o cidadão terá acesso ao quadro de funcionários do desgoverno.
Se você utiliza o browser Google Chrome, pode desistir pois não conseguirá fazer a coisa funcionar.
O site em segundo lugar no ranking de transparência, do Contas Abertas, não funciona com um dos browsers mais utilizados atualmente. Deu positivo para Safari (Mac), Firefox e IE.
Sendo assim, já que o Contas Abertas não cumpre a sua função estatutária, este humilde blog Festival de Besteiras na Imprensa tentará fazê-lo.
O maior problema é que a equipe do blog é constituída por mim e pela minha neta de quatro anos.
Estou treinando a menina, mas acho que ela só poderá atuar daqui a um ou dois anos. O que reduz a equipe a mim e olhe lá.
Mesmo assim, como tenho que ganhar duramente a vida, esta tarefa só contará com 10% de mim.
Quem quiser me ajudar a desvendar a caixa-cinza que é a execução orçamentária e financeira do desgoverno de São Paulo é só acessar o site da Secretaria da Fazenda do desgoverno de São Paulo, no link abaixo:
https://www.fazenda.sp.gov.br/SigeoLei131/Paginas/FlexConsDespesa.aspx
Postar as sugestões ou análises nos comentários deste blog, que eu farei a divulgação em post específico
Vamos ao trabalho, pois!

DNA Grobal A Carteirada


Acabo de sair da 9a. DP...

Uma jornalista do Jornal O Globo entrou em meu táxi e ficou enfurecida ao eu comentar que O Globo estava sendo tendencioso (exatamente esta palavra que utilizei) em relação ao Caso Joanna...

A moça ficou descontrolada...

Mandou eu parar o carro...

Ligou para a redação (falou com alguém chamado Paulo Roberto) dando minha placa e meu nome completo que ela retirou acintosamente do cartão que levo no parabrisa...

Retruquei que daria o troco a tornando famosona na Rede através do meu blog...

Ela disse que eu estava a ameaçando e me conduziria a 9a. DP...

O troço é tão surreal que fiquei com medo dela inventar algo por lá...

Quando entrei na 9a. DP ela desabou a chorar e disse que eu estava a ameaçando...

Ficou todo mundo me olhando achando que eu tinha espancado a mulher...

Eu olhei prá ela e pedi que ela falasse somente a verdade...

Daí ela não inventou mesmo (devo reconhecer que ela não mentiu completamente)...

A moça da recepção pediu seu nome e ela apontou prá mim alegando não falaria seu nome na minha frente para eu não reproduzí-la em meu blog...

A moça do balcão perguntou então como poderia abrir uma solicitação de alguém que não quer dar seu próprio nome...

Ela se identificou como jornalista do Jornal O Globo e que queria falar com o delegado titular...

Imagina, você?!

Alguém entra numa delegacia simplesmente porque alguém não concorda com linha editorial do Globo...

Como os créditos no meu celular estavam acabando fui até uma lotérica para recarregar e liguei para outros jornalistas porque fiquei com medo de ser plantada uma sacanagem já que ela comunicou a redação do Globo...

Ficou parecendo enredo do Scorcese...

Mas, o que mais deixou a senhora jornalista desestabilizada foi quando me alegou isenção completa dos profissionais do Globo que jamais aceitariam qualquer pressão e sugeri que ela na próxima reunião de pauta recomendasse uma matéria longa sobre a grande trajetória de Leonel de Moura Brizola...

Juro que foi somente isto que fez esta moça entrar na 9a. DP para se queixar...

Agora, esta senhora não é a senhorinha do cafezinho ou a moça da limpeza, ela é jornalista mesmo...

Descobri que era jornalista depois que ela desligou o celular onde recomendava retificação do texto sobre os dois irmãos que foram pegos roubando donativos já que ela acabara de se falar com o reitor da UERJ, que era o local que o motorista do caminhão trabalha...

Agora...

Como é que um jornalista intimida um taxista e leva o sujeito prá delegacia já que só de falar em polícia qualquer um treme sabendo que vem pepino por aí?

E se eu fosse um taxista desarticulado e sem noção dos meus direitos e deveres?

Já imaginaram esta moça na época da ditadura caso contrariada por alguém e com esta carteira bacana de quarto poder?

Já estou de saco cheio desta coisa de carteirada abrir portas e reverterem verdades absolutas...

Seria facílimo identificar esta moça e estampar o nome dela por aqui já que ela me colocou numa situação totalmente desnecessária somente para tentar me atemorizar...

Quando retornei da rua o delegado me recebeu no gabinete dele e foi hiper gentil pedindo que eu esquecesse o incidente já que moça estava arrependida depois da dimensão que a coisa tomou...

O delegado permitiu que eu reproduzisse seu nome e eu acabo de esquecer...

Acho que é Mário, mas o restante deu branco...

Até brinquei com o delegado:

- Me conta aqui baixinho o nome da dona prá publicar no meu blog, delegado, por favor...

Dr. Mário riu e disse que não sabia...

Comentei também que me recusei a receber o valor da corrida e joguei os R$ 20,00 de volta para cima do banco traseiro e quando sai do carro percebi que ela havia deixado no assoalho de trás...

Tentei deixar na delegacia as vinte merrecas, mas o pessoal se recusou a ficar com a grana...

Portanto, se a moça quiser o dinheiro de volta basta ligar que deixo na portaria da Irineu Marinho, 30...

Como vocês sabem que não minto nunca, esta é a história do que aconteceu...

Um ou outro detalhe passou batido, mas posso esclarecer se for o caso...

Eu poderia tranquilamente identificar esta senhora em meia hora, não vou fazê-lo...

Agora, é importante que todos saibam que a Internet deu uma dimensão a todos nós que iguala o poder de fogo tanto de quem é anônimo quanto de alguém que acredita que o fato de trabalhar num grande Jornal pode sair por aí levando quem quer que seja para se explicar na delegacia qualquer discussão banal...

Quando ao Caso Joanna, realmente tenho esta impressão que o Globo tem procurado incensar o André Marins e a Vanessa Maia Furtado...

Um episódio marcante do Caso Joanna foi quando o Mais Você da Ana Maria Braga deu ampla divulgação e a Ana Maria foi surpreendida com chamada de capa que dizia que Joanna Marcenal havia morrido simplesmente de meningite...

Aquilo foi uma rasteira que nem o Dr. Frank Perlini, diretor do IML, entendeu...

Apesar de todos indícios periciais apontarem que a causa da meningite foi maus tratos providenciados pelo casal Marins o Globo fala sempre em meningite e ponto...

Os Marins foram infinitamente mais cruéis que os Nardoni e não sofrem a mesma pressão midiática que levou os Nardoni a serem presos desde o primeiro instante...

Não sei, talvez este episódio desagradável nos legue a oportunidade de O Globo repensar e nos ajudar efetivamente a fazer Justiça por Joanna...

Quem sabe?

para conhecer, clique: Jorge Schweitzer
Via DoLaDoDeLá

O Holocausto Foi Aqui Mentiras sobre a escravidão no Brasil




A escravidão é um tema que ganha cada vez mais espaço nas rodinhas de discussão, especialmente as dos chamados intelectuais politicamente corretos, o que é lamentável. Fala-se de tudo. Até que Zumbi dos Palmares tinha seu lote de escravos particular, uma informação que não foi desmentida até agora. Mas, fato é que muito se matou, torturou, humilhou, estuprou nos tempos do Brasil colônia. Os cinco milhões de negros, ou pelo menos aqueles que sobreviviam aos porões doentes dos navios que partiam da África, foram martirizados de todas as formas. 

Agora, chega ao mercado mais um livro que tenta desvendar esse hediondo fenômeno, chamado de escravidão, ou escravismo. Não é exagero chamar de holocausto tropical. De autoria de Herbet S. Klein, professor doutor do Departamento de História da Universidade de Columbia (EUA) e especializado em História Social e da América Latina, e de Francisco Vidal Luna, professor aposentado da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo, "Escravismo no Brasil" traça um panorama amplo e aprofundado da sociedade escravista no país. Peraí, doutores. Sociedade? Enfim, o livro não é meu. 

No livro, editado em uma parceria entre a Edusp e a Imprensa Oficial, os autores basearam suas pesquisas no Arquivo Público do Estado de São Paulo e no Mineiro. Por lá, levantaram dados sobre idade, domicílio e estado civil, entre outros dados, dos escravos que aqui viveram. Até o chamado Dia da Abolição, quando, dizem os historiadores mais radicais, os colonizadores portugueses concluíram que seria mais barato libertar os escravos e pagar migalhas por seus serviços domésticos, do que ter que sustentá-los com casa e comida. Princesa Isabel, então, teria sido seduzida para assinar a Abolição. 

Klein e Luna apresentam um relatório cronológico paralelamente a uma análise estrutural, distinguindo a escravidão de outras formas de trabalho servil, analisando a evolução do sistema até o século 19 e ressaltando os aspectos sociais e políticos da vida e da cultura dos escravos.

Luiz Antonio Mello
Direto da Redação