Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Dossiê da Dilma contra FHC era um blefe



Na foto, Dias mostra o blefe

Justiça Federal arquiva caso do dossiê anti-FHC

FERNANDA ODILLA

DE BRASÍLIA


A Justiça Federal determinou o arquivamento do inquérito que apura a confecção e o vazamento do dossiê com gastos do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). A decisão foi tomada na segunda-feira desta semana.


Depois de quase três anos de investigação, o juiz Marcos Vinícius Bastos, da 12ª Vara Federal de Brasília, acatou os argumentos do Ministério Público Federal que alegou que a planilha de gastos dos tucanos com cartões corporativos não continha informações sigilosas quando foi feita.


Segundo decidiu a Justiça, não é possível apurar se houve crime de violação de sigilo funcional.


A Folha revelou, em 2008, que o dossiê foi produzido a mando de Erenice Guerra, que era secretária-executiva da Casa Civil e braço direito da então ministra Dilma Rousseff.


A hoje presidente sempre negou se tratar de um dossiê, classificando a planilha como “banco de dados”.

Navalha
O amigo navegante se lembra da tentativa de Golpe por causa do cartão corporativo.
Começou com o vazamento feito pelo impoluto senador Álvaro Dias – que queria “proteger” Fernando Henrique e por isso vazou o que seria, segundo o PiG (*) e a oposição, um “dossiê” para perseguir FHC.
Na verdade, como a então Ministra Dilma Rousseff sempre disse, era uma planilha sem dados sigilosos.
Planilha essa, por acaso, que revelou as despesas de D Ruth Cardoso com atividades culturais na Europa, com o cartão corporativo.
Foi um “caosaéreo” de menores proporções.
Mas, a intenção era a mesma: derrubar o Governo.
Agora se vê: a denúncia era vazia.
Um blefe.
O que não é um blefe é a denúncia do Leandro Fortes de que a filha do Cerra e a irmã do Dantas violaram milhões de sigilos fiscais, com a ajuda de algum “trabalho interno” no Banco do Brasil.
O amigo navegante se lembra dessa reportagem na Carta, não é isso ?
Pois é: isso não é um blefe.
Clique aqui para ler sobre a devastadora estreia de Aécio Neves como representante da oposição na campanha presidencial de 2014: é um discurso “superficial”, segundo a Folha (**) e “”diet”, segundo este ansioso blog.




Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Gleisi nocauteia Aécio no Senado


Depois de passar mais de 2 meses no "baixo-clero" do Senado, o senador demo-tucano Aécio Neves (PSDB/MG), havia prometido fazer um pronunciamento de impacto para "dar rumo à oposição".
Pois subiu na tribuna do Senado e o rumo que deu à oposição foi uma marcha-a-ré ao passado. O destaque do discurso foi um desastre: elogiar FHC, a privataria e José Serra, que foi pessoalmente assistir ao discurso, e marcar sob pressão.
As críticas ao governo federal pareceram de um deputado estadual discursando na Assembléia Legislativa de Minas Gerais contra o governador mineiro cobrar 30% do ICMS na conta de luz, por cobrar o IPVA mais caro do Brasil, e prestar mau serviço público à população, gastando o dinheiro público com a construção de palácios de governo.
O discurso foi tão desastroso que a senadora Gleisi Hoffmann (PT/PR), a primeira a apartear, em poucas palavras demoliu os argumentos do demo-tucano contra o governo Lula e o PT, levando-o a "nocaute". A senadora restabeleu a verdade histórica do péssimo legado deixado por FHC na privataria, com empresas de alto valor entregues a preço de banana.
Um dos desastres do discurso do demo-tucano foi defender o indefensável: reclamar do governo Dilma agir para que a mineradora Vale seja lucrativa e próspera, mas que também atenda aos interesses nacionais.
O mais grave, no caso de Aécio, é que a Vale está brigando na justiça para não pagar R$ 4 milhões de royalties sobre mineração, grande parte justamente ao estado de Minas. Qualquer Senador mineiro tem o dever de defender seu estado e seu povo, e não agir como lobista da empresa, tomando as dores de seus acionistas privados.
Outro desastre foi insinuar uma má herança econômica do governo Lula para Dilma, justamente um dia após a Agência Fitch Ratings elevar a classificação do Brasil, o que é atestado de que a economia vai muito bem, havendo apenas ajustes naturais que sempre tem que serem feitos, de acordo com o momento e as circunstâncias. Outros indicadores, como geração de empregos, também indicam que o país vai muito bem, em condições de enfrentar os desafios que se impõe a cada avanço que conquista.
O senador Lindbergh Farias (PT/RJ) também fez um bom aparte, colocando Aécio em seu devido lugar, lembrando dos excelentes números da economia brasileira, e do abuso das leis delegadas, inclusive para criar cargos, coisa que o demo-tucano fez, quando governador.
Os demais senadores da base governista (até onde vi), defenderam o governo de Dilma e de Lula, mas erraram no tom. Elogiaram além da conta e foram condescendentes demais com a oposição. Ficaram muito próximos de morder a isca e caírem na armadilha de elogiar o desgoverno de FHC.
O PIG (Partido da Imprensa Golpista), irá cobrir Aécio de falsos elogios, diante de um desempenho pífio e um discurso perto do desastroso politicamente. Tanto melhor. Quanto mais inflarem uma liderança artificial que não existe, quanto mais vincularem Aécio a FHC e Serra, e quanto mais colocarem-no como anti-Lula, mais empurram ele em direção ao cadafalso. Já fizeram isso com Serra antes de 2010, diante de todos os desastres que ele cometia. Deu no que deu.
***
Aécio assume FHC, Serra fica órfão
A troca de comando no PSDB já aconteceu. o discurso de Aécio Neves, hoje, no Senado, pelo que consegui assistir, vestiu a camisa do governo Fernando Henrique, fazendo o elogio das privatizações, e deixou órfão o primogênito José Serra, que teve a herança por duas vezes mas jamais assumiu a condição de descendente direto de FHC.
Aécio mostrou uma coragem que Serra jamais teria e exibiu-se como alguém capaz de defender sem véus as ideias tucanas.
“As mudanças estruturais do Governo Fernando Henrique, entre elas as privatizações, definiram a nova face do Brasil”, disse Aécio, que criticou duramente o que chamou de ingerência na Vale, aquela empresa que esburaca Minas Gerais e ainda se recusa a compensar o estado com royalties sobre o minério que extrai aos milhões de toneladas.
Para Serra, que estava lá no plenário assistindo à posse do novo tucano-mor, sobraram uma ou duas menções com elogios pró-forma.
O ninho tucano já mudou de dono.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Dilma x Lula: pseudojornalismo para idiotas autênticos



Na site da revista IstoÉ, a prova de que a grande imprensa se dedica hoje a um filão cadente da opinião pública, mas que ainda tem carne nos ossos para uns sujeitos que se crêem muito espertos explorarem. Um dos editores da revista tratou de escrever uma das peças mais inacreditáveis que já li.

O nome do jornalista é Leonardo Attuch. Para quem não se lembra, há alguns anos entrevistou a ex-secretária do publicitário Marcos Valério, envolvido nos mensalões petista e tucano.

A secretária que esse jornalista entrevistou foi Fernanda Karina Somaggio, de quem conseguiu arrancar algumas acusações contra o PT que jamais foram provadas. Depois de aparecer até no Jornal Nacional, a oportunista pediu 2 milhões de reais à Playboy para posar nua. A revista, obviamente (vide foto acima), recusou a oferta.

Mas, desta vez, em vez de fazer a felicidade de oportunistas, Attuch resolveu fazer seus leitores de idiotas completos com um textinho sem pé nem cabeça em que inverte tudo o que se sabe sobre o processo que redundou na eleição de Dilma Rousseff.

Sob o título “Ciúme precoce”, juntou-se a esse exército de colunistas de grandes meios de comunicação que acham que podem vender à sociedade a idéia ridícula de que Lula estaria triste porque Dilma estaria agradando mais do que o padrinho político.

Algumas passagens do texto serão mais do que suficientes. Irei reproduzindo e comentando cada um desses trechos que selecionei e que, com um pedido de desculpas pela insalubridade intelectual, terei que fazer o paciente leitor encarar.

Attuch — Terá ele [Lula] percebido que o governo Dilma poderá ser melhor do que o seu? Ou que a opinião pública aprecia mais o estilo discreto da presidente do que a verborragia lulista?
De onde Attuch tirou essa informação?, perguntará o leitor. De alguma pesquisa de opinião? Não, não tirou. Não existe qualquer base para sua afirmação de que Dilma esteja agradando mais ou menos do que Lula. Tirou de sua cachola? Tampouco. Tirou, isso sim, das páginas impressas ou virtuais de Globos, Folhas, Vejas e Estadões. Só isso. E apresentou como fato.

Attuch — Com menos de 45 dias de governo, Lula já tenta se apropriar do provável êxito de sua sucessora. E talvez só agora ele tenha percebido que não elegeu um poste, mas alguém com estilo e com idéias próprias.
Sobre Lula tentar se apropriar do que ainda não existe – e que espero que venha a existir, porque votei em Dilma –, não vale nem comentar. Mas sobre ele achar que a candidata que indicara era um poste, aí não tem jeito: há que rir. A mídia passou dois anos dizendo que ela era um poste e que não se elegeria e Lula passou todo esse tempo dizendo o contrário. E agora é ele quem a achava “um poste”.

Attuch — O ciúme precoce [de Lula] é até compreensível. Depois de oito anos usufruindo o fausto poder, não é nada simples se acostumar com o anonimato e com a vida de cidadão comum.
Deixemos a parte mais idiota de lado e concentremo-nos na mais inacreditável: Lula no anonimato? Quando foi que isso aconteceu? Quem acredita em que acontecerá? Como poderia ter mergulhado no anonimato se os Attuchs da imprensa golpista não esquecem dele um só dia mesmo depois que deixou o poder?

Attuch — O fato é que Dilma tem agradado por razões que vão muito além do fato de ter a caneta presidencial. Sua política externa é bem mais equilibrada do que a de Lula, a gestão fiscal é responsável – note-se o corte de R$ 50 bilhões em despesas.
Uau! Em quarenta dias ele já pode fazer decretos sobre a “política externa” de Dilma. Com base em que? Em duas ou três declarações dela sobre o assunto. Nossa, que mudança, não!? E corte de despesas, quando Lula fazia era “rendição ao neoliberalismo”.

Attuch — A reabertura da discussão sobre a compra dos caças para a Aeronáutica, com foco na transferência de tecnologia para a aviação civil, sinaliza uma postura mais pragmática do que ideológica.
Vejam bem: Lula poderia ter tomado a decisão, mas adiou e deixou para Dilma justamente porque achava que o assunto precisaria ser melhor estudado. E a exigência de transferência de tecnologia foi sempre o cerne da questão. Mas o Attuch atocha essa imbecilidade em seu leitorado idiota.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011


Greve prolongada no Canadá contra a Vale

A empresa Vale, privatizada criminosamente no governo FHC, não causa dores de cabeça apenas no Brasil. A “multinacional” explora trabalhadores em várias partes do mundo. No Canadá, entretanto, ela foi alvo de uma greve que durou um ano e meio, segundo relata o Diário de Notícias – de Portugal. A mídia brasileira, talvez seduzida pelos bilionários contratos de publicidade, sequer noticiou esta prolongada paralisação.
Um ano e meio de paralisação
“Os trabalhadores de uma importante mina de níquel da gigante brasileira Vale no leste do Canadá terminaram nesta segunda-feira (1) uma greve que durava um ano e meio. 88% dos 130 mineiros da Baía de Voisey, na costa do Labrador, aprovaram uma nova convenção coletiva, concluída na semana passada com a mediação de um árbitro governamental, informou o Sindicato dos Metalúrgicos Unidos (USW)”.
“O novo contrato de trabalho, que entra imediatamente em vigor com a duração de cinco anos (até janeiro de 2016), prevê aumentos salariais, uma indexação dos salários à inflação, o aumento da participação da empresa num fundo de pensão dos trabalhadores e melhorias nos prêmios de produtividade”, conclui o jornal.
U$ 4 bilhões para os acionistas
Já no Brasil, a poderosa mineradora continua gerando polêmicas no interior do governo Dilma Rousseff. Há consenso de que a empresa não faz os investimentos necessários no país. Ela apenas extrai os minérios para exportação, sem agregar valor aos produtos. Além de saquear as riquezas nacionais, a Vale é questionada por graves desvios na sua administração, que só servem para enriquecer seus milionários “acionistas”.
O sítio Carta Maior divulgou hoje mais uma denúncia contra a empresa. “A diretoria da mineradora Vale do Rio Doce, presidida pelo tucano Roger Agnelli, aprovou uma proposta de remuneração mínima aos acionistas - entre eles, alguns fundos de pensão do setor público - de US$ 4 bilhões para 2011”.
Espoliação das riquezas nacionais
Esta “remuneração mínima” representa um aumento de 60% em relação ao retorno “mínimo” anunciado em 2010. O Brasil exportou em 2010 cerca de US$ 28 bi em minérios. A Vale foi responsável por US$ 24,04 bi desse total. “O mesmo Brasil que drena seu minério para a China a US$ 90/100 a tonelada vai importar, em boa parte da própria China, 244,6 mil toneladas de trilhos, ao preço médio de US$ 864/t - entre oito e noves vezes o valor do minério bruto embarcado”.
“A montagem de uma fábrica de trilhos requer investimentos da ordem de US$ 1,5 bilhão. A ‘remuneração mínima' aos acionistas da Vale prevista para este ano permitiria erguer uma fábrica de trilhos no país e ainda distribuir US$ 2,5 bi ao mercado. Por que isso não ocorre? Porque o marco regulatório do setor autoriza a espoliação das riquezas nacionais sem contrapartida ao desenvolvimento”.
Altamiro Borges

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

FHC é o Silvio Santos dos tucanos

Quem quer dinheiro ?
Saiu no blog Amigos do Presidente Lula:

Fernando Henrique vai animar plateia

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso conduzirá o programa do PSDB em cadeia nacional de TV, que irá ao ar na próxima quinta-feira, dentro de uma arena, de onde responderá perguntas feitas por uma plateia, num estilo “programa de auditório”. Depois de ter sido “escondido” na campanha eleitoral para a Presidência da República, FHC foi tratado no filme como a principal estrela do partido pela direção tucana. Nem José Serra, candidato derrotado à Presidência, nem o senador mineiro Aécio Neves falarão no filme.

O programa, gravado neste final de semana numa produtora de São Paulo, tornou-se mais um capítulo do embate interno no PSDB, num momento em que alas do partido disputam o controle da legenda. Os tucanos tiveram dificuldade de chegar a um consenso em torno do tom das críticas do programa em relação ao governo federal e chegaram a discutir o adiamento do filme.

Serra defendia um programa mais crítico à gestão Dilma Rousseff – o tucano tem batido na gestão petista, principalmente pela internet – e que não houvesse depoimentos de lideranças tucanas. Mas venceu a tese dos marqueteiros do partido de propagar o legado da era FHC e fazer um balanço eleitoral de como a legenda se saiu nos Estados depois da campanha de 2010.

O programa foi basicamente feito pelo ex-coordenador de comunicação da campanha de Serra, o jornalista (da Folha) Marcio Aith, que agora trabalha com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Assessorou a produção o marqueteiro Eduardo Guedes, que faz esse tipo de comerciais para o PSDB há cerca de três anos – ele esteve envolvido no escândalo do mensalão mineiro.

Aparecem ainda no programa Alckmin, representando os governadores tucanos, e o presidente nacional do partido, Sérgio Guerra. Os líderes na Câmara, Duarte Nogueira (SP), e no Senado, Álvaro Dias (PR), gravaram participação. Durante asgravações, FHC comentou temas variados, citando, inclusive, o compositor e cantor Chico Buarque.Estado

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Palestras de Lula são mais valorizadas do que as de FHC


Postado por Ivan Bulhões em 24 janeiro 2011 às 15:15


Se inveja matasse, o lacaiozinho  FHC ,teria um infarto fulminante com esta notícia.

Agora, quem são os cretinos que pagam para ouvir FHC? Querem aprender o que, afinal? Como ficar de quatro para as potências estrangeiras? Como entregar o patrimônio de um povo a preço de banana?
Ivan
http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2011/01/lula-vai-ganhar-mais-do-que-fhc.html

domingo, 23 de janeiro de 2011


Lula vai ganhar mais do que FHC


A partir de março o ex Presidente Lula ganhará R$ 200 mil por cada conferência. Só para você ter uma idéia do quanto é valorizado a fala de Lula, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), com todos os seus diplomas e falando todas as línguas, ganha cerca de R$ 90 mil por evento.
Lula começará a fazer palestras em março. Até lá, escolherá a dedo os eventos que lhe interessam.
Lula já confirmou presença no aniversário de 31 anos do PT, em fevereiro, em Brasília. Ele voltará a ser presidente de honra do partido
Lula também é esperado para o Fórum Social Mundial (6 a 11 de fevereiro), no Senegal
Estima-se que o cachê de Lula por palestra deva superar R$ 200 mil (os convites são mantidos em sigilo).
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) ganha cerca de R$ 90 mil por evento e faz em média 30 palestras por ano.
Nos próximos meses, Lula se dedicará à criação do Instituto Lula, na capital, e de seu memorial, talvez em São Bernardo.
Enquanto a nova entidade não fica pronta, Lula voltará ao Instituto Cidadania.A sede passa por reformas, mas deve sair de lá a formatação do novo instituto.

AGUARDE




No jornal Valor, de hoje, Fernando Henrique Cardoso, de férias, na Europa, diz que o ano ainda não começou no cartas podres, como a do alinhamento carnal com os EUA (vide ALCA) e a da desastrosa agenda do consenso de Washington --mãe da maior crise mundial do capitalismo desde 1929--  afirma que  o governo Dilma está sem estratégia. Num ato falho de quem foi tragado pela irrelevância política nos últimos oito anos,  declara-se  aliviado de não ter de ouvir mais o ex-presidente Lula falando todo dia no rádio e TV. Acha que vai ocupar espaço naquilo que só existe na sua cabeça: o vácuo histórico. Aguarde. 

SUCESSÃO NA FAO OPÕE  POBRES  E   RICOS

O atual diretor-geral da FAO, o senegalês Jacques Diouf, responsabiliza  os europeus pela dificuldade de os países mais pobres desenvolverem sua agricultura e encontrarem mercado para seus produtos. Em 2010, os europeus gastaram quase 40 bilhões apenas em subsídios.O fim dos subsídios para setores agrícolas de exportação tem sido uma das maiores batalhas da FAO. A pergunta que fortalece a candidatura brasileira de José Graziano na sucessão de Diouf, em contraposição a de Miguel Ángel Moratinos, ex-chanceler espanhol, é: como um representante da região que mais investe em subsídios para o setor agrícola, pode querer dirigir um órgão que tem como meta promover a agricultura dos países mais pobres? (com informações Estadão). 

(Carta Maior, 2º feira, 24/01/2011)

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Revelado: a quem Itaipu será entregue

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sábado, 30 de outubro de 2010

FHC, O Golpista




Antes da revelação, entretanto...

Saiba: que Itaipu é a maior geradora de energia limpa e renovável do planeta.

Saiba: que o presidente Lula inaugurou em 2007 as duas últimas das 20 turbinas da usina, capazes hoje de gerar até 100 bilhões de quilowatts-hora.

Saiba: que a hidrelétrica de Três Gargantas, na China, gerará 85 bilhões de quilowatts-hora, 8,4 bilhões de quilowatts-hora menos do que a capacidade máxima obtida por Itaipu.

Saiba: que é Itaipu não é apenas uma usina hidrelétrica, mas também um elogiado centro de preservação da fauna e da flora, um polo tecnológico de referência internacional e que conta até mesmo com um moderno observatório astronômico.

Saiba: que Itaipu é a base da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), cujo projeto de lei foi sancionado pelo governo federal, em janeiro de 2010.

Saiba: que nela trabalharam 40 mil brasileiros e paraguaios, e que 132 morreram para que você tivesse luz em casa e pudesse fazer funcionar este seu computador.

Eleita uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno pela revista Popular Mechanics (EUA), essa joia do povo brasileiro está sendo utilizada como moeda de troca em transações obscuras.

Como se sabe, entidades financiadas pelo National Endowment for Democracy (NED) têm oferecido suporte integral ao projeto dos partidos conservadores e neoliberais brasileiros, representados na eleição presidencial por José Chirico Serra. O NED é uma entidade privada norte-americana, mas abastecida por recursos públicos, encarregada de fornecer suporte a instituições-satélite empenhadas em desestabilizar governos de esquerda ou de centro-esquerda em todo o mundo.

Sua ações táticas estão centradas no fortalecimento de grupos políticos neoliberais, privatistas e pró-EUA. Garantem-lhes treinamento, expertise midiática, além de apoio financeiro, técnico e logístico.

Essas intervenções de auxílio, no entanto, têm um alto preço. Exige-se sempre uma contrapartida para as empresas que contribuem na constituição dos fundos do NED e das entidades por ele patrocinadas.

No caso do Brasil, a exigência é a entrega de Itaipu, da Petrobrás e do Banco do Brasil a grupos especulativos transnacionais, especialmente de capital norte-americano.



Desvendando o enigma de Itaipu

Há poucos dias, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso reuniu-se com mais de 150 investidores no Hotel das Cataratas, em Foz do Iguaçu.

Você pode se perguntar: por que FHC, se ele não é mais presidente e nem exerce cargo público?

E pode ainda indagar: por que o convescote ocorreu exatamente naquela cidade?

O objetivo é claro e evidente. O ex-presidente é o delegado destacado pela coligação conservadora para negociar a entrega do patrimônio nacional aos especialistas em pilhagem além-fronteiras.

Para que o leitor perceba com clareza a gravidade dos fatos, façamos um elenco seqüenciado de informações:

1) O encontro de Foz do Iguaçu foi organizado por Raphael Eckmann. Formando pela conservadora universidade Mackenzie (SP), estudou também na Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos. Foi gerente comercial da Globosat e da Câmara Americana de Comércio. Desde 2007, é um dos executivos da Tarpon Investimentos, com sede em São Paulo.

2) Eckmann se diz "amigo" de Fernando Henrique Cardoso e um "apoiador" de seus empreendimentos.

3) A Tarpon gaba-se de "perseguir oportunidades de investimento pouco óbvias", conforme registra em seu site. Foca na compra de ações ou na obtenção do controle de empresas que não estejam em processo de leilão.

4) Se você quiser conhecer Eckmann e admirar seus bem cortados ternos Armani, fique na calçada da rua Tabapuã, próximo ao 1227, no bairro paulistano do Itaim Bibi, por volta de 13 horas. Verá o executivo sair para o almoço. Frequentemente, se faz acompanhar de colegas norte-americanos, em geral atuantes no ramo de energia.

5) Um dos principais clientes da Tarpon é a Ômega, dedicada especialmente ao setor de produção de energia. Trata-se de uma joint-venture com a Winbros, a holding de Wilson Brumer, presidente da Usiminas e do conselho de diretores da Ligh.

6) Há quatro semanas (Set. 2010), a Ômega anunciou que receberá um aporte de R$ 350 milhões da própria Tarpon Investimentos e da gigante norte-americana Warburg Pincus. O objetivo, segundo os diretores da companhia, é consolidá-la no setor de geração de energia renovável no Brasil.

7) Esse é o primeiro investimento da Warburg Pincus no Brasil, desde que instalou seu escritório aqui, em fevereiro. Ao jornais, o sócio-diretor da Warburg, Alain Belda, declarou o seguinte: "A escolha do setor de geração de energia como nosso foco está apoiada na expectativa de crescimento do mercado interno, o que pressionará a oferta de energia limpa no Brasil".

8) A parceria tem por objetivo acelerar os planos da Ômega de atuar na viabilização de centrais hidrelétricas de maior porte, conforme informou Antonio Augusto Bastos Filho, CEO da empresa.

9) A Warburg Pincus tem investidos mais de US$ 35 bilhões em empresas de 30 países, sobretudo em empresas de energia, tecnologia e prestação de serviços de saúde.

10) Nos últimos anos, a Warburg Pincus investiu mais de US$ 3,5 bilhões somente em empresas produtoras de energia.

Explica-se, assim, o porquê do encontro com Fernando Henrique Cardoso, justamente à sombra de Itaipu, em Foz do Iguaçu. O predador foi espreitar a presa.

Pelos saguões do hotel, rodeado de estrangeiros, FHC não escondeu sua intenção de entregar Itaipu, Banco do Brasil e Petrobrás aos amigos da causa neoliberal.

Em dado momento, ao lado de um sorridente Eckmann, e diante de muitas (muitas mesmo) testemunhas, o ex-presidente afirmou que a entrega das três empresas deve ser tratada com calma e paciência.

"Vamos ter que contornar algumas dificuldades com militares", declarou. "É preciso ir amaciando esse pessoal com calma".

Entre um gole e outro de uísque caro, os presentes quiseram saber sobre as eventuais pressões dos sindicatos, centrais sindicais e da população em geral. FHC sorriu matreiramente e disse que bastava "botar a polícia na rua".

"Ahhhh... O brasileiro é passivo e não vai lutar por muito tempo contra a força do governo", afirmou, com ar de enfado intelectual. Sua pequena platéia riu, depois que a frase foi traduzida.

Será que riu de quem?

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Passaporte Diplomático Mídia dá tratamentos diferentes a ex-presidentes Lula e FHC


Faz uma semana que Lula deixou o poder e ingressou na mesma galeria de ex-presidentes em que o também ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ingressou em 2002. Aí terminam as coincidências entre os dois ex-primeiros mandatários da República.
Ao contrário de FHC, Lula deixou o poder sob recorde mundial de aprovação – módicos 87%. FHC deixou o poder com pouco mais de um quarto disso. E essa não é a única diferença entre os dois ex-presidentes.
Desde que Lula deixou o cargo que apanha sem parar da mídia, que implicou com as férias que o governante que sai deixando tanta saudade foi passar em uma instalação militar no Guarujá durante um período em que o Estado tem o dever de garantir a todo ex-mandatário as melhores condições para retomar sua vida.
Depois, a mídia também passou a implicar com a concessão de passaportes diplomáticos para familiares de Lula, apesar de a lei conceder ao Itamaraty a prerrogativa de avaliar subjetivamente a relevância desse tipo de concessão.
Vale, pois, analisar o que diz o decreto da Casa Civil da Presidência da República sob número 5.978, de 4 de dezembro de 2006, em seu artigo 6º, sobre a concessão de passaportes diplomáticos:
Art. 6o Conceder-se-á passaporte diplomático:
I - ao Presidente da República, ao Vice-Presidente e aos ex-Presidentes da República;
II - aos Ministros de Estado, aos ocupantes de cargos de natureza especial e aos titulares de Secretarias vinculadas à Presidência da República;
III - aos Governadores dos Estados e do Distrito Federal;
IV - aos funcionários da Carreira de Diplomata, em atividade e aposentados, de Oficial de Chancelaria e aos Vice-Cônsules em exercício;
V - aos correios diplomáticos;
VI - aos adidos credenciados pelo Ministério das Relações Exteriores;
VII - aos militares a serviço em missões da Organização das Nações Unidas e de outros organismos internacionais, a critério do Ministério das Relações Exteriores;
VIII - aos chefes de missões diplomáticas especiais e aos chefes de delegações em reuniões de caráter diplomático, desde que designados por decreto;
IX - aos membros do Congresso Nacional;
X - aos Ministros do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores e do Tribunal de Contas da União;
XI - ao Procurador-Geral da República e aos Subprocuradores-Gerais do Ministério Público Federal; e
XII - aos juízes brasileiros em Tribunais Internacionais Judiciais ou Tribunais Internacionais Arbitrais.
§ 1o A concessão de passaporte diplomático ao cônjuge, companheiro ou companheira e aos dependentes das pessoas indicadas neste artigo será regulada pelo Ministério das Relações Exteriores.
§ 2o A critério do Ministério das Relações Exteriores e levando-se em conta as peculiaridades do país onde estiverem a serviço, em missão de caráter permanente, conceder-se-á passaporte diplomático a funcionários de outras categorias.
§ 3o Mediante autorização do Ministro de Estado das Relações Exteriores, conceder-se-á passaporte diplomático às pessoas que, embora não relacionadas nos incisos deste artigo, devam portá-lo em função do interesse do País.
Art. 7o O passaporte diplomático será autorizado, no território nacional, pelo Ministro de Estado das Relações Exteriores, seu substituto legal ou delegado e, no exterior, pelo chefe da missão diplomática ou da repartição consular, seus substitutos legais ou delegados.
A relevância mais imediata da concessão de passaporte diplomático a esposa, filhos, netos ou outros parentes próximos de ex-presidentes da República é a de o país honrar os seus ex-mandatários, não submetendo a família do ex-presidente a constrangimento de não ser tratada como aquele com quem viaja.
Por falta de esclarecimento, alguns dizem que os filhos de Lula, por exemplo, não viajarão sempre com ele. Todavia, viajarão com ele, também. E, se não tiverem o passaporte diplomático, a diferença de tratamento na imigração de outros países criará constrangimento para um ex-chefe de Estado, sendo que todas as nações democráticas do mundo honram seus ex-presidentes.
Com FHC, porém, o tratamento sempre foi outro, mesmo no momento imediatamente posterior ao que deixou o governo sob ampla desaprovação da sociedade, em 2002. Desde então, a mídia se encarrega de exaltar seu governo desastroso, que fez com que até hoje mais de 70% dos brasileiros o desaprovem. E ainda se esfalfa para lhe atribuir os méritos auferidos pelo governo Lula.
Fiscalização das regalias e benesses recebidas pelo ex-presidente tucano, nem pensar. Apesar de invadir a vida privada de Lula sem parar, durante anos a fio jamais incomodaram FHC com a história do filho ilegítimo que gerou com uma jornalista da Globo, que pagou as despesas dela e do filho na Espanha durante todo esse tempo sem que ela produzisse nada que se conheça, jornalisticamente.
As encrencas de outros filhos de FHC, os assumidos por ele, jamais chegaram tão rápido ao noticiário. Só em 2009, 8 anos depois de o tucano deixar o poder, a mídia soltou notinhas sobre Luciana Cardoso, que recebia salários do Senado sem aparecer por lá para trabalhar.
Tais fatos revelam o sentimento que está por trás da diferença de tratamento que a mídia dispensa a ex-presidentes avaliados de formas tão distintas pela sociedade brasileira. Esse sentimento é o medo.
Lula prometeu meter a boca no trombone se a mídia e a oposição fizerem com a presidente Dilma Rousseff o que fizeram com ele, durante o seu mandato. Isso sem contar o fato de que ainda acham que o adversário político se candidatará para a sucessão da presidente, em 2014.

Bernardo está com medo da Globo. E mistura “liberdades”



Bernardo: a Dilma teve "liberdade de expressão" na Globo ?


O Ministro das Comunicações Paulo Bernardo prometia.

Era o primeiro Ministro das Comunicações desde o fim do regime militar que não tratava a Globo com mel.

Não fazia reverência ao Senador Evandro Guimarães, todo-poderoso homem da Globo em Brasília.

Ia tudo muito bem – ele peitou as teles e disse que ia fazer banda larga a R$ 30.

Até que ele se viu diante da Globo.

E, aí, ele piscou.

O repórter Samuel Possebon, da respeitada Teletime, revelou que Bernardo não considera um marco regulatório, ou Ley de Medios, ou “como enquadrar a Globo” – prioritário.

Bernardo, aí, disse no twitter que esse pessoal está muito “ansioso”.

Devem ser o Possebon e este ansioso e ordinário blogueiro, que reproduziu a excelente matéria do Possebon.

Agora vem a comprovação: Bernardo também tem medo da Globo.

Vamos à prova indiscutível.

Hoje, na Folha (*), pág. A4, aparece uma entrevista do Ministro Bernardo à reporter Elvira Lobato:“Ministro defende proibição de que políticos tenham TV”.

(Trata-se de uma defesa inócua, porque ele mesmo diz que é mais facil decretar um impeachment de Presidente do que aprovar isso no Congresso.)

Vamos ao que interessa.

Lobato pergunta o que ele vai fazer com o projeto do Franklin Martins (nascido aos 45′ do segundo tempo do Governo Lula) sobre a regulação.

Bernardo responde:

“O projeto tem que ser colocado em debate público”.

Tradução: vou depositar o projeto do Franklin na mesma lata de lixo em que repousam os quatro projetos de Ley de Medios do Governo Fernando Henrique.

Se há um assunto que não precisa mais ser discutido é a Ley de Medios.

Até porque o Governo anterior – a que Bernardo serviu com lealdade – convocou um fórum internacional para discutir a matéria e, aí, se tornou claro que “regulação” não é “controle”.

E quando houver a próxima eleição e a Globo derrubar a Dilma ?

Aí, então, o Ministro Bernardo vai se lembrar que o Brasil discute o papel da Globo há décadas ?

Será que ele nunca ouviu falar em “o povo não é bobo …” ?

Será que lá dentro, no Palácio, no dia da posse, ele chegou a ouvir essa singela homenagem do povo à Globo ?

Lobato pergunta: o Governo quer controlar a imprensa (como se “regulação” significasse “controle”) ?

É a pergunta típica do PiG (**): misturar uma coisa com a outra para afugentar ministros trabalhistas.

Resposta do ministro trabalhista: “… precisamos de um marco regulário” (Mas, todavia, contudo, entretanto – PHA) … há questões econômicas a definir : se teles vão fazer TV a cabo em larga escala, se a convergência das midias se dará livremente ou se vai ter regra para o jogo. Acho que tem que haver uma regra. A liberdade de expressão é vital na democracia e ninguém no Governo não vai mexer nisso.”

Tradução: trata-se de um desastre revestido numa tragédia.

Primeiro.

Se o Brasil for esperar para saber se a tv a cabo das teles vai ser “em grande escala” (sic).

Se o Brasil tiver que esperar pela regulação da convergência das mídias …

Se o Brasil tiver que esperar pela utilização do Windows nos tablets, como pretende Steve Ballmer (Estadão, pág. B12)

Se o Brasil for esperar o Padim Pade Cerra romper com o Fernando Henrique.

O Ronaldo Fenômeno emagrecer.

Se o Brasil for esperar …

Se esperar, a Globo, como faz desde o Governo João Goulart, vai operar num “marco regulatório” em que ela faz o que quer.

(Especialmente dos parlamentares trabalhistas, que morrem de medo dela.)

Outra tradução: o Ministro não quer mexer na “liberdade de expressão”.

O Ministro precisaria dar uma lida no excelente livro do professor Venício Lima, com prefácio de Fabio Comparato,  sobre a diferença capital entre “liberdade de imprensa” e “liberdade de expressão”.

“Liberdade de imprensa ” nessa democracia do Ministro Bernardo é a liberdade dos filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio.

“Liberdade de expressão” foi o que faltou à Dilma, no jornal nacional, para responder à campanha do aborto que a Blá-blá Marina e o Cerra lançaram contra ela.

“Liberdade de expressão” não têm os trabalhadores, os nordestinos, os homossexuais, os cadeirantes, os benficiários do Bolsa Familia, quando os “colonistas (***) do PiG e da Globo os desmerecem.

“Liberdade de imprensa” o Cerra tem.

“Liberdade de expressão” foi o que faltou à Dilma.

“Liberdade de expressão” foi o que o Lula nunca teve no jornal nacional.

“Liberdade de expressão” foi o que o Lula não teve quando o Ali Kamel levou a eleição para o segundo turno em 2006 – clique aqui para ler “O Primeiro Golpe já houve, falta o segundo”.

Onde o Lula poderia se defender ?

Como a Dilma se defendeu das acusações do Cerra, da mulher do Cerra e da Blá-blá Marina sobre o aborto ?

No horário eleitoral gratuito, e olhe lá.

Essa mistura de “liberdade de imprensa” com “liberdade de espressão ” é exatamente a ideologia do PiG.

E o Ministro Bernardo comprou o bonde do PìG.

Por fim, o Ministro defende – por omissão – a posição do PiG e da Globo num outro capítulo central.

Pergunta a Lobato: o senhor acha justo que o Terra, que é da Telefonica de Espanha, tenha um portal da internet (a pergunta não foi bem assim. Foi oblíqua.) ?

Resposta do Ministro, recostado no muro de couro macio que o PiG armou: não sei.

Isso é coisa para o Supremo.

Supremo ?

Então, o “marco regulatório” também vai ficar para o Supremo ?

E o pré-sal, Ministro, o Lula deixou para o Supremo, ou aprovou no Congresso ?

O Ministro Bernardo usa uma antiga forma de despiste.

Reveste de questão “tecnológica” uma questão “política”.

Passa “ciência” com manteiga no pão da “ideologia”.

Amigo navegante, como diria o Galvão Bueno, depois que a Holanda empatou: a coisa já esteve melhor para o Brasil.

Quando Paulo Bernardo foi nomeado e se pensava que ele não tratava o Senador Evandro de “Senador”.

Parece que trata.


Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(***) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (**) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.