Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Jandira Feghali: Taxar 997 milionários levantaria R$ 10 bi para a saúde pública

por Luiz Carlos Azenha
A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados deve apreciar nesta quarta-feira, 7 de dezembro, o parecer da relatora Jandira Feghali (PCdoB-RJ) sobre o Projeto de Lei Complementar 48/11, de autoria do deputado Dr. Aluizio (PV-RJ), que trata da Contribuição Social das Grandes Fortunas.
Um imposto sobre as fortunas está previsto no inciso VII do artigo 153 da Constituição de 1988, nunca regulamentado.
A relatora pretende transformar o imposto em contribuição, permitindo assim que o dinheiro arrecadado seja vinculado a um tipo específico de gasto: o financiamento da saúde pública.
O imposto incidiria sobre 38.095 contribuintes, aqueles que têm patrimônio superior a 4 milhões de reais. As alíquotas teriam variação de 0,40% a 2,1%.
A relatora Jandira Feghali disse que, ao analisar os dados obtidos junto ao Fisco, constatou o tremendo grau de concentração de riqueza no Brasil: pelos cálculos da deputada, a contribuição arrecadaria 10 bilhões de reais taxando apenas os brasileiros com patrimônio superior a 100 milhões de reais, ou seja, 997 pessoas.
Considerando os dados de 2009, a contribuição levantaria 14 bilhões de reais.
“Vamos servir a 200 milhões de brasileiros com uma contribuição de fato em quem concentra patrimônio no Brasil”, diz Jandira.
Ela argumenta que taxar fortunas não é nenhuma novidade. O imposto existe na França para quem tem patrimônio superior a 600 mil euros, segundo ela.
Jandira também lembrou do milionário estadunidense que pediu para ser taxado. Ela se refere ao investidor Warren Buffett. De fato, nos Estados Unidos, existe até mesmo um grupo, chamado Patriotic Millionaires, que lidera uma campanha pela taxação de no mínimo 39,6% para quem tem renda superior a 1 milhão de dólares anuais. Uma pesquisa do Spectrum Group, publicada pelo Wall Street Journal, descobriu que 68% dos milionários entrevistados defendem aumento de imposto para os mais ricos.
A CSGF brasileira não trata de renda, mas de patrimônio acumulado.
Se você tem um Fusca paga 4% do valor em IPVA, mas a posse de um avião particular, de um helicóptero ou iate não é taxada, argumenta a deputada comunista.
Jandira diz que, pelos cálculos do ministro da Saúde Alexandre Padilha, a pasta precisa de um reforço de orçamento de 45 bilhões de reais por ano para dar conta das necessidades do setor. A contribuição dos milionários cobriria uma parte razoável disso.
Fiz duas provocações à deputada: 1)  Os milionários brasileiros têm um poder político considerável e, como disse Garrincha sobre a tática infalível  do técnico Vicente Feola para derrotar os russos, só falta combinar com o adversário; 2)  O argumento clássico dos conservadores é de que, ao taxar os mais ricos, eles perdem o incentivo para produzir as riquezas que, eventualmente, se espalham por toda a sociedade (a famosa economia do trickle-down, do ex-presidente dos Estados Unidos Ronald Reagan, segundo a qual as migalhas que caem lá de cima acabam nos alimentando).
Para ouvir as respostas, clique abaixo:


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jenio do Agnelli afunda no litoral do Maranhão. E o PiG não admite



O amigo navegante Bruno Machado envia a notícia:

Navio da Vale que podia afundar é removido de porto no Maranhão
RIO – O navio Vale Beijing, que estava ancorado no terminal marítimo de Ponta da Madeira (MA) com risco de afundar, acaba de ser removido para uma área de fundeio localizada na Baía de São Marcos, litoral maranhense, onde será reparado, informou nesta terça-feira o capitão Nelson Calmon Bahia, responsável pela Capitania dos Portos do Maranhão.

O navio, com capacidade para 400 mil toneladas, é um dos maiores graneleiros do mundo e estava ancorado em Ponta da Madeira, de propriedade da Vale, desde a última sexta-feira, quando chegou ao Brasil. Quando estava sendo carregado com minério de ferro, um problema na embarcação ainda não identificado provocou uma rachadura no tanque do lastro, ameaçando o equilíbrio do navio. Não houve vazamento do minério.


E se pergunta: será que agora o PiG (*) vai admitir ?

Não, Bruno, não vai admitir nunca !
O Roger (como a ele se referia a Urubóloga) é a síntese do PiG (*).
O administrador símbolo daquilo que contrasta com o administrador jurássico, geralmente associado à Petrobrás.
(Roberto Campos foi quem chamou a Petrobraas de “jurássica” e morreu sem conseguir privatizá-la. Leia sobre “a breve alegria do PiG com o PIB”)
O PiG chegou a transformar num causus belli a demissão do jenio Agnelli.
O Nunca Dantes ficou uma fera com a encomenda dos navios à China.
A demissão do jenio era um atentado à livre iniciativa do país.
Este ansioso blogueiro, acionista minoritário da Vale, se pergunta: a CVM não vai investigar os prejuízos que o jenio Agneli causou ao patrimônio de pobres acionistas como eu ?
Hoje, o PiG diz que os navios são uns trambolhos, mas não diz quem comprou.
O jenioAgnelli comprou OITO desses trambolhos à China.
Soube-se que esses navios não conseguem atracar em portos chineses para descarregar o minério de ferro.
Quando não afundam no caminho.
Um jenio, Bruno !
Clique aqui para ver que, além do mais, “a Vale do jenio Agnelli não gostava de pagar imposto de renda”
Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

É ISSO QUE DÁ SR. AGNELLI, COMPRAR CHING-LING. BEM FEITO.Supernavio da Vale rachou; não teria suportado a carga-

Navio Vale Beijing no porto Ponta da Madeira, em São Luís, no Maranhão. 05/12/2011 REUTERS/Biaman Prado
Por Sabrina Lorenzi e Jeb Blount

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O navio gigante a serviço da Vale que apresentou problemas após ser carregado com quase 400 mil toneladas de minério de ferro no Maranhão sofreu rachaduras no casco, informou a Capitania dos Portos no local nesta terça-feira.
Recém-construído na Coreia do Sul, o navio integra a nova frota que a Vale está montando com o objetivo de reduzir seus custos de transporte transoceânico de minério de ferro. A embarcação pode não ter suportado a carga, segundo a Capitania.
O cargueiro Vale Beijing deveria ter deixado o porto de Ponta da Madeira, no Maranhão, no domingo, com destino ao porto de Rotterdam, na Europa. Atracou no porto maranhense na última sexta-feira para receber a carga.
Nesta terça-feira, o navio começou a ser removido do berço de carregamento para um outro local, onde deverá passar por reparos, de acordo com o serviço de praticagem no porto.
Com isso, as atividades de carregamento de minério de ferro no berço com capacidade para receber supernavios poderão ser retomadas.
Os embarques em Ponta da Madeira respondem por cerca de 10 por cento das exportações globais de minério de ferro.
O Vale Beijing foi carregado com 384,3 mil toneladas de minério de ferro, volume suficiente para produzir uma quantidade de aço para a construção de três pontes Golden Gate, ponto turístico da Califórnia.
Segundo funcionários locais, o dano na embarcação pode ter sido causado durante o carregamento ou o navio possui problemas estruturais.
A Vale, maior produtora de minério de ferro do mundo, informou na noite de segunda-feira, por meio de sua assessoria de imprensa, que esperava que o supernavio, parado perto de São Luís, fosse removido para uma área de fundeio.
"A Vale informa que está acompanhando as tratativas que estão acontecendo entre a STX Pan Ocean, proprietária e operadora do navio que está atracado no Pier I no Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, DNV (órgão classificador do navio) e as autoridades responsáveis", disse em comunicado da empresa.
Construído pela sul coreana STX Pan Ocean, o Vale Beijing ficou pronto recentemente. É o primeiro de oito supercargueiros que serão entregues pela empresa até 2013 para transportar minério de ferro da Vale. Todos possuem capacidade de transporte de 400 mil toneladas.
O contrato de afretamento entre Vale e STX para estes navios, fechado em 2009, é da ordem de 6 bilhões de dólares, segundo a empresa asiática.
35 VALEMAX
A mineradora brasileira informou à Reuters que firmou contratos de arrendamento para um total de 16 navios gigantes, conhecidos no mercado como Valemax.
Outros 19 navios gigantes foram encomendados para serem operados pela própria Vale, num total de 35 embarcações do mesmo porte.
Destes que pertencerão à mineradora, 12 serão construídos na China, pelo estaleiro Rongsheng Shipbuilding and Heavy Industries, e outros sete na Coreia.
As encomendas integram a estratégia da Vale para reduzir custos de frete no mercado internacional, considerando que a maior parte do minério que exporta do Brasil tem a Ásia como destino - e a distância é uma desvantagem em relação a suas concorrentes australianas.
Por volta das 12h (horário de Brasília), as ações da Vale operavam em baixa de 0,3 por cento, enquanto o Ibovespa caía 0,2 por cento.

Fritura do 7º ministro começou no dia em que caiu o 6º

No último domingo, minutos após a internet começar a repercutir o pedido de demissão de Carlos Lupi, sexto ministro de Dilma Rousseff acusado de corrupção neste primeiro ano de seu primeiro – e último? – mandato, blogs e sites de Globo, Folha, Estadão e Veja já passavam a investir contra a próxima vítima, o ministro da Indústria e Comércio, Fernando Pimentel.
Concomitantemente, os mesmos blogs e sites corporativos de oposição ao governo federal também começaram a repercutir matérias afirmando que “prosseguem os problemas” nos ministérios que acabaram de perder seus titulares, o que coloca os substitutos sob ameaça.
Agora a notícia mais interessante: escrevo após ter me encontrado com um descontente que trabalha em uma redação qualquer da mídia tucana e fiquei sabendo que a matéria remetendo aos ministérios recentemente “faxinados” por uma mulher que o machismo midiático converteu em “faxineira” trata de providenciar para que não faltem alvos em 2012, porque, a partir de janeiro, os ministros começarão a ser degolados por atacado.
O efeito dominó, de queda de um ministro após o outro, vai virando efeito boliche…
Vai indo muito bem o governo Dilma e sua covardia e apatia galopantes. A administração pública está paralisada, auxiliares da presidente no primeiro escalão já começam a refletir se vale a pena esperar que virem alvo ou se não é melhor pularem fora logo desse barco furado.
Outra informação importante que recebi é a de que já haveria ministros dispostos a pedir demissão assim que a primeira denúncia for feita se não receberem apoio claro, inequívoco e imediato da presidente da República tão logo virem alvo, o que, obviamente, não ocorrerá, de forma que a paralisia na administração pública federal tende a se aprofundar.
Em 2012, portanto, ao invés da média atual de queda de um ministro a cada 30 dias – partindo de maio, quando começou a cair o primeiro, Antonio Palocci – poderemos ver duas, três ou mais demissões em cada leva, já que um ministério que perdeu o titular poderá sofrer novo ataque ao novo titular.
Através de denúncia como a de ter pegado carona em jatinho, feita por qualquer desqualificado saído dos arquivos de qualquer delegacia, todo aquele que trabalha na administração pública pode virar alvo enquanto é abandonado à própria sorte.
Servir ao governo Dilma vai se tornando um péssimo negócio.
Dizem que o governo Dilma se guia por pesquisas. Quando apontam indício de queda de popularidade no âmbito do bombardeio midiático, esse governo cede em seguida sem refletir que não foi a falta de reação imediata da presidente à denúncia que lhe causou a perda de popularidade, mas a sequência de denúncias em si.
Quem não notou a falta de pesquisas sobre a popularidade de Dilma, popularidade que a mídia diz que sobe porque a presidente cede, saiba que isso se deve a que não convém à direita midiática que o prejuízo político dela venha à tona agora. Ao não apontar o viés político dos que estão desmontando seu governo, Dilma vai virando um Obama de saias.