Líder política que considerou os protestos da "nova militância, que chamo de ativismo autoral", como a personalidade do ano de 2013, Marina Silva levou todo o dia para dizer uma palavra sobre morte de cinegrafista atingido por rojão de black bloc; nenhuma palavra a respeito em suas redes sociais; logo ela, que é pródiga em elogios aos que estão fora de partidos, de sindicatos e de ONGs; no ano passado, então dirigente do Rede atuou em queima do Palácio do Itamaraty; Marina não deveria ter se pronunciado agora sobre morte provocada pela tal 'nova militância'?
Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
NO TWITTER, DILMA ACIONA PF E BATE DURO EM VÂNDALOS
"Não é admissível que os protestos democráticos sejam desvirtuados por quem não tem respeito por vidas humanas", escreveu a presidente nesta tarde, depois da confirmação da morte do cinegrafista da Band Santiago Andrade, notícia que "revolta e entristece", segundo Dilma Rousseff; ela disse, pela rede social, que determinou à Polícia Federal "que apóie, no que for necessário, as investigações para a aplicação da punição cabível"
10 DE FEVEREIRO DE 2014 ÀS 17:07
Paulo Victor Chagas – Repórter da Agência Brasil
A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (10) que a morte do cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Ilídio Andrade "revolta e entristece", e determinou que a Polícia Federal apoie as investigações para "aplicação da punição cabível" aos responsáveis pelo ferimento do jornalista.
Santiago foi atingido por um rojão durante manifestação na última quinta-feira (6), no Rio de Janeiro, e teve morte cerebral confirmada no início desta tarde.
É inadmissível "protestos democráticos serem desvirtuados por quem não tem respeito por vidas humanas", afirmou a presidenta.
"A liberdade de manifestação é um princípio fundamental da democracia e jamais pode ser usada para matar, ferir, agredir e ameaçar vidas humanas, nem depredar patrimônio público ou privado", ressaltou Dilma, em sua conta no Twitter.
Leia abaixo os tuítes de Dilma:
- A morte cerebral do cinegrafista Santiago Andrade, anunciada hoje, revolta e entristece.
- Não é admissível que os protestos democráticos sejam desvirtuados por quem não tem respeito por vidas humanas
- A liberdade de manifestação é um princípio fundamental da democracia e jamais pode ser usada para matar, ferir, agredir e ameaçar vidas humanas, nem depredar patrimônio público ou privado.
- Determinei à PF que apóie, no que for necessário, as investigações para a aplicação da punição cabível.
Internautas denunciam envolvimento de partidos com protestos violentos
Na noite de domingo (9/2) uma bomba explodiu no programa global Fantástico: o deputado do PSOL fluminense Marcelo Freixo foi acusado de ligação com os acusados de tentativa de assassinato de cinegrafista da TV bandeirantes durante protesto de black blocs no Rio de Janeiro semana passada, contra aumento das passagens de ônibus.
Segundo a matéria do Fantástico, “(…) O estagiário do advogado que defende Fábio Raposo, que admitiu ter passado o rojão ao homem que acendeu o artefato que atingiu o cinegrafista da TV Bandeirantes, declarou à polícia que recebeu ligações da ativista Elisa Quadros, conhecida como Sininho, e que esta teria dito que o suspeito que acendeu o rojão era ligado ao deputado estadual Marcelo Freixo, do PSOL (…)”
Freixo nega, mas o advogado de Barroso e o delegado que cuida do caso confirmam relatos de Sininho e companhia quanto ao envolvimento do deputado do PSOL no caso, apesar de que a “ativista” e os demais estejam negando.
Minutos após a apresentação da reportagem supracitada, o perfil do Blog no Facebook começou a receber incontáveis denúncias que referendam o que esta página vem dizendo há muito, que os protestos contra a Copa ou contra aumento de passagens de ônibus vêm sendo aparelhado por partidos políticos desde junho do ano passado.
Três dessas postagens-denúncia que o Blog recebeu pelo Facebook serão úteis, como exemplos, para entender as denúncias de que partidos estão por trás dos protestos em tela.
A primeira postagem é da internauta Ana Bernarski. Ela reproduz relato que recebeu de “alguém que trabalha na Uerj” e que não quer se identificar porque “tem medo de represálias”. O relato condiz com o que esta página vem apurando sobre protestos desde o ano passado, só que em São Paulo. Nesse aspecto paulista, basta trocar a sigla UERJ por USP.
Abaixo, o relato de Ana Bernarski no Facebook
A segunda postagem-denúncia terá que ser anônima (a pedido do denunciante) apesar de não conter novidade, pois o que mostra é possível constatar facilmente nos perfis de políticos do PSOL e de outros partidos “de esquerda” nas redes sociais. O deputado do PSOL Chico Alencar aparece em um tuite convocando pessoas para o protesto de quinta-feira passada no Rio.
Contudo, a “denúncia” vale para deixar bastante claro que o envolvimento do PSOL (entre outros) com os manifestantes em questão não é segredo para ninguém.
Abaixo, reprodução do tuite de Alencar.
A terceira postagem-denúncia é da internauta Sandra Brandini via Facebook. Nesse caso, ocorreu um fato estranho. Ela printou conversa da “ativista” Sininho naquela rede social sobre valores entregues por políticos a manifestantes. O estranho é que a postagem foi apagada pouco após ser postada. Como Sandra tinha o print do post, recolocou no perfil do Blog no Facebook.
A matéria do Fantástico mostra Marcelo Freixo e Sininho reconhecendo a relação de cunho político que mantêm. Porém, o Blog não conseguiu verificar se o post acima realmente foi apagado, mas não o encontrou. A informação sobre o sumiço é da internauta que denunciou.
Abaixo, a reprodução da “contabilidade” de Sininho e seus amigos.
O quebra-cabeça parece bastante complicado, mas nem tanto. Todo essa predominância dos partidos sobre os protestos pode ser conferida por quem quiser, à hora que quiser.
Ao longo do segundo semestre de 2013 e dos primeiros 40 dias deste ano o Blog vem apurando e veiculando informações sobre envolvimento de vários partidos políticos “de esquerda” com os protestos violentos que vêm ocorrendo durante todo esse tempo no país.
Nas redes sociais, desde o primeiro protesto de junho do ano passado é possível ver políticos e partidos envolvidos com os protestos, dando coordenadas, convocando pessoas a participar das manifestações.
Apesar disso, partidos e apoiadores dos protestos vêm negando reiteradamente o envolvimento de PSOL, PSTU, Rede e outros grupos políticos com o planejamento e com a execução de atos de violência com a finalidade evidente de tornar impossível que tais protestos sejam ignorados.
O Blog também apurou que esses fatos “novos” tornarão inevitável investigação policial e do Ministério Público sobre as hordas de advogados e sobre o dinheiro que vêm sustentando protestos que já causaram várias vítimas, mas que, nas últimas semanas, saíram de controle de vez e já constituem grave ameaça à sociedade.
Brics e “frágeis”: adivinhem quem eles trocaram de grupo?
Durante os últimos anos, além de Brasil, Rússia, India, China e África do Sul, o o termo BRICS passou a designar, metaforicamente, todas as chamadas nações emergentes, fora do bloco EUA-Europa-Japão, bloco que levava aderidos, também, os países politicamente dependentes da “mamãe” Sam: Coreia, Canadá, México.
Agora, criaram uma nova denominação: os “frágeis”. E estes somos os BRICS, menos China e Rússia, “reforçados” (ou, no caso, enfraquecidos) da Turquia e Indonésia, duas das mais expressivas economias que ficavam aderidas, antes, aos BRICS.
China e Rússia tem tamanho, estruturas de poder e arsenal para não “fazerem brincadeirinhas” com elas.
Hoje, em seu blog, o professor Fernando Nogueira da Costa, num post –Metas do Ataque Especulativo ou Terrorismo Psicológico -que traz uma imensa massa de dados e informações sobre as economias destes países ditos “frágeis”, os define como os que, supostamente, têm ”maior vulnerabilidade nas contas externas e têm sido os mais afetados pela onda de venda generalizada de moedas emergentes”.
Mas se, como mostram os números recolhidos pelo professor, o Brasil não está numa situação nem próxima à de uma instabilidade estrutural de sua economia, como não estão outros dos “frágeis”, o que está levando a isso.
A pergunta que faz Nogueira da Costa é direta: a quem interessa essa desestabilização especulativa com a denúncia-vazia?
E a resposta vai ao ponto:
- a quem deseja comprar ativos baratos, seja ações das empresas brasileiras, inclusive da maior delas, a Petrobras, ou
- a quem negaceia para negociar, afinal, preços mais baixos nos leilões de concessões.
Na análise do economista, porém, falta ainda um elemento para que se entenda porque os cinco “frágeis” estão encurralados pela matilha do capital internacional.
Os cinco têm eleições este ano e seus governantes, por isso, estão mais facilmente “colocáveis contra a parede”, torcendo para que os caninos do mercado estejam ocupados o suficiente para não lhes rosnarem muito.
E sem espaço para enfrentamentos, ocupados com manifestações internas agressivas.
Quer mesmo entender a economia mundial? Inverta a frase:
“É a política, estúpido”.
MORTE TRAZ À TONA NOVO DEBATE CONTRA MASCARADOS
No ano passado, quando foi apresentado e aprovado na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) proposta que proíbe manifestantes de usarem máscaras, de autoria dos deputados Paulo Melo (à esq.) e Domingos Brazão, do PMDB, não foram poucas as vozes que se levantaram contra; "Esse projeto de lei é inconsequente", disse o deputado Marcelo Freixo (Psol); até o cantor Caetano Veloso posou de black bloc, em defesa dos rostos cobertos; hoje, após a morte do cinegrafista da Band Santiago Andrade, fica a pergunta: a tão mencionada "liberdade individual" dos mascarados, citada pelos críticos, deve mesmo prevalecer?
10 DE FEVEREIRO DE 2014 ÀS 14:41
247 – A morte do cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Ilídio Andrade, de 49 anos, traz de volta a discussão sobre a possibilidade de tornar mais rígida a política de segurança contra mascarados em manifestações. O profissional, que filmava um protesto contra o aumento de passagem de ônibus no Rio, na quinta-feira 6, foi atingido na cabeça por um rojão, disparado por alguém de rosto coberto, e teve morte cerebral confirmada no início desta tarde.
O debate sobre o assunto veio à tona pela primeira vez no ano passado, depois das manifestações de junho, quando o movimento Black Blocs causou milhões de reais em prejuízo com suas destruições do patrimônio público e privado em diversas cidades. Desta vez, a violência do grupo trouxe uma consequência mais grave: levou uma pessoa inocente, que trabalhava no protesto e tinha mulher, filha e enteados, à morte.
Em agosto, quando foi apresentada na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) a proposta que proíbe usar máscaras em protestos, de autoria dos deputados Paulo Melo (PMDB), presidente da Alerj, e Domingos Brazão, líder do PMDB, não foram poucas as vozes que se levantaram contra.
O deputado estadual Marcelo Freixo (Psol-RJ), que ontem foi ligado a um membro do Black Bloc, segundo uma manifestante identificada como "Sininho", classificou o projeto como um "grande equívoco, que poderá aumentar o conflito entre manifestantes e a polícia". Ele lembrou que a Justiça já havia autorizado a identificação de mascarados. "Esse projeto de lei é inconsequente", resumiu.
"É inconstitucional o Estado não poder legislar sobre liberdade individual", disse na época o doutor em Ciência Política pela Universidade Federal Fluminense e juiz de Direito João Batista Damasceno. Concorda com ele o cientista político da PUC Ricardo Ismael. "É a reação desesperada contra a pressão popular por melhorias em transporte, saúde e educação. Governantes devem atender aos anseios do povo e zelar pelo patrimônio público e privado".
Os autores do projeto, que foi aprovado e sancionado pelo governador do Rio, Sérgio Cabral, em setembro, defendem, porém, que a intenção é acabar com o vandalismo praticado por um pequeno grupo, sem proibir as manifestações. "Ninguém tem a ilusão de que as manifestações irão parar. Nós queremos acabar com esse pequeno grupo que vandaliza", declarou Brazão. "O anonimato só serve para quem não pactua com a democracia", acrescentou Paulo Melo.
Na febre do debate, até o cantor e compositor Caetano Veloso saiu em defesa dos mascarados. Na página do Mídia Ninja no Facebook, ele apareceu com o rosto coberto por uma camiseta preta, sob a legenda: "Caetano Black Block": "É uma violência simbólica proibir o uso de máscaras. Dia 07 de setembro todos deveriam ir as ruas mascarados". O post gerou uma série de críticas na internet.
Nesta tarde, os presidentes da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert), Daniel Slaviero, da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Celso Schröder, e da Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio (Arfoc), Luiz Hermano, defenderam punição aos responsáveis pelo disparo do rojão que atingiu e matou o cinegrafista da Band.
"Nós, jornalistas de imagem, exigimos que as autoridades de segurança do estado do Rio de Janeiro instaurem imediatamente uma investigação criminal para apurar quem defende, financia e presta assessoria jurídica a este grupo de criminosos, hoje assassinos, intitulados black blocs, que agridem e matam jornalista e praticam uma série de atos de vandalismos contra o patrimônio público e privado", diz trecho da nota emitida pela Arfoc.
A questão que se coloca agora é: até quando vamos tolerar os que os críticos à proibição das máscaras chamam de "liberdade individual" e ver acontecer a violência e os prejuízos causados por black blocs? Afinal, a morte de Santiago Andrade exige ou não uma legislação mais dura?
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CFM quer que cubanos “escravos” deixem de atender doentes e sirvam cafezinho para “médicos livres”
Chega a ser nojenta a notícia de que o Conselho Federal de Medicina fará uma campanha entre os médicos brasileiros para que ofereçam “empregos administrativos” em seus consultórios e hospitais para os médicos cubanos que “desertem” e abandonem seus postos de atendimento na periferia e no interior do Brasil.
— Vamos dar apoio aos cubanos, mas eles não poderão trabalhar como médicos. Primeiro, eles terão de buscar refúgio e asilo em embaixadas não alinhadas ideologicamente com Cuba. Enquanto isso, com a rede de 400 mil médicos brasileiros, vamos conseguir contratos de trabalho administrativo, para que eles então tentem o Revalida — afirmou neste domingo o presidente do CFM.
O que estes “doutores” querem? Não se contentam em ser desprezados pelo povo brasileiro, querem levar as pessoas pobres que viram um médico pela primeira vez na vida, de volta ao abandono total?
Afinal, quem quer reduzir quem à condição de escravos, de seres inferiores e incapazes senão de servir aos senhores?
Vão lhe servir cafezinho e vocês tolerarão, por isso, que usem a roupa branca?
Vão ser os seus “negrinhos”? Como aquela imbecil que disse que as médicas cubanas tinham cara de “empregada doméstica”.
E que beleza, não é, nem direitos trabalhistas terão, porque não têm visto de trabalho no Brasil para nada senão o que são: médicos de família, doutores em medicina social.
Ou será que os estão provocando até que um deles, em nome de sua dignidade, lhes esbofeteie?
E aqueles brasileiros que estão lá, onde vocês não querem ir, nem ganhando quatro vezes mais do que os cubanos?
É gente simples, que não tem ninguém que olhe por ela, que suplica, implora , se ajoelha, até, para que se cuide de um filho doente.
Os dirigentes destas instituições não fizeram o Juramento de Hipócrates?
Não é possível que tenham prometido nunca ”causar dano ou mal a alguém.”
A mesquinhez e a crueldade de parte da elite brasileira chegou ao extremo.
Já não lhes basta viver na abundância: é preciso que os pobres morram na doença e no abandono.
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