Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

MARINA É TÍMIDA SOBRE MORTE DE CINEGRAFISTA

NO TWITTER, DILMA ACIONA PF E BATE DURO EM VÂNDALOS

Internautas denunciam envolvimento de partidos com protestos violentos

Na noite de domingo (9/2) uma bomba explodiu no programa global Fantástico: o deputado do PSOL fluminense Marcelo Freixo foi acusado de ligação com os acusados de tentativa de assassinato de cinegrafista da TV bandeirantes durante protesto de black blocs no Rio de Janeiro semana passada, contra aumento das passagens de ônibus.
Segundo a matéria do Fantástico, “(…) O estagiário do advogado que defende Fábio Raposo, que admitiu ter passado o rojão ao homem que acendeu o artefato que atingiu o cinegrafista da TV Bandeirantes, declarou à polícia que recebeu ligações da ativista Elisa Quadros, conhecida como Sininho, e que esta teria dito que o suspeito que acendeu o rojão era ligado ao deputado estadual Marcelo Freixo, do PSOL (…)”
Freixo nega, mas o advogado de Barroso e o delegado que cuida do caso confirmam relatos de Sininho e companhia quanto ao envolvimento do deputado do PSOL no caso, apesar de que a “ativista” e os demais estejam negando.
Minutos após a apresentação da reportagem supracitada, o perfil do Blog no Facebook começou a receber incontáveis denúncias que referendam o que esta página vem dizendo há muito, que os protestos contra a Copa ou contra aumento de passagens de ônibus vêm sendo aparelhado por partidos políticos desde junho do ano passado.
Três dessas postagens-denúncia que o Blog recebeu pelo Facebook serão úteis, como exemplos, para entender as denúncias de que partidos estão por trás dos protestos em tela.
A primeira postagem é da internauta Ana Bernarski. Ela reproduz relato que recebeu de “alguém que trabalha na Uerj” e que não quer se identificar porque “tem medo de represálias”. O relato condiz com o que esta página vem apurando sobre protestos desde o ano passado, só que em São Paulo.  Nesse aspecto paulista, basta trocar a sigla UERJ por USP.
Abaixo, o relato de Ana Bernarski no Facebook
A segunda postagem-denúncia terá que ser anônima (a pedido do denunciante) apesar de não conter novidade, pois o que mostra é possível constatar facilmente nos perfis de políticos do PSOL e de outros partidos “de esquerda” nas redes sociais. O deputado do PSOL Chico Alencar aparece em um tuite convocando pessoas para o protesto de quinta-feira passada no Rio.
Contudo, a “denúncia” vale para deixar bastante claro que o envolvimento do PSOL (entre outros) com os manifestantes em questão não é segredo para ninguém.
Abaixo, reprodução do tuite de Alencar.
A terceira postagem-denúncia é da internauta Sandra Brandini via Facebook. Nesse caso, ocorreu um fato estranho. Ela printou conversa da “ativista” Sininho naquela rede social sobre valores entregues por políticos a manifestantes. O estranho é que a postagem foi apagada pouco após ser postada. Como Sandra tinha o print do post, recolocou no perfil do Blog no Facebook.
A matéria do Fantástico mostra Marcelo Freixo e Sininho reconhecendo a relação de cunho político que mantêm. Porém, o Blog não conseguiu verificar se o post acima realmente foi apagado, mas não o encontrou. A informação sobre o sumiço é da internauta que denunciou.
Abaixo, a reprodução da “contabilidade” de Sininho e seus amigos.
O quebra-cabeça parece bastante complicado, mas nem tanto. Todo essa predominância dos partidos sobre os protestos pode ser conferida por quem quiser, à hora que quiser.
Ao longo do segundo semestre de 2013 e dos primeiros 40 dias deste ano o Blog vem apurando e veiculando informações sobre envolvimento de vários partidos políticos “de esquerda” com os protestos violentos que vêm ocorrendo durante todo esse tempo no país.
Nas redes sociais, desde o primeiro protesto de junho do ano passado é possível ver políticos e partidos envolvidos com os protestos, dando coordenadas, convocando pessoas a participar das manifestações.
Apesar disso, partidos e apoiadores dos protestos vêm negando reiteradamente o envolvimento de PSOL, PSTU, Rede e outros grupos políticos com o planejamento e com a execução de atos de violência com a finalidade evidente de tornar impossível que tais protestos sejam ignorados.
O Blog também apurou que esses fatos “novos” tornarão inevitável investigação policial e do Ministério Público sobre as hordas de advogados e sobre o dinheiro que vêm sustentando protestos que já causaram várias vítimas, mas que, nas últimas semanas, saíram de controle de vez e já constituem grave ameaça à sociedade.

Brics e “frágeis”: adivinhem quem eles trocaram de grupo?

frageis
Durante os últimos anos, além de Brasil, Rússia, India, China e África do Sul, o o termo BRICS passou a designar, metaforicamente, todas as chamadas nações emergentes, fora do bloco EUA-Europa-Japão, bloco que levava aderidos, também, os países politicamente dependentes da “mamãe” Sam: Coreia, Canadá, México.
Agora, criaram uma nova denominação: os “frágeis”. E estes somos os BRICS, menos China e Rússia, “reforçados” (ou, no caso, enfraquecidos) da Turquia e Indonésia, duas das mais expressivas economias que ficavam aderidas, antes, aos BRICS.
China e Rússia tem tamanho, estruturas de poder e arsenal para não “fazerem brincadeirinhas” com elas.
Hoje, em seu blog, o professor Fernando Nogueira da Costa, num post –Metas do Ataque Especulativo  ou Terrorismo Psicológico -que traz uma imensa massa de dados e informações sobre as economias destes países ditos “frágeis”,  os define como os  que, supostamente, têm  ”maior vulnerabilidade nas contas externas e têm sido os mais afetados pela onda de venda generalizada de moedas emergentes”.
Mas se, como mostram os números recolhidos pelo professor, o Brasil não está numa situação nem próxima à de uma instabilidade estrutural de sua economia, como não estão outros dos “frágeis”, o que está levando a isso.
A pergunta que faz Nogueira da Costa é direta: a quem interessa essa desestabilização especulativa com a denúncia-vazia?
E a resposta vai ao ponto:
  1. a quem deseja comprar ativos baratos, seja ações das empresas brasileiras, inclusive da maior delas, a Petrobras, ou
  2. a quem negaceia para negociar, afinal, preços mais baixos nos leilões de concessões.
Na análise do economista, porém, falta ainda um elemento para que se entenda porque os cinco “frágeis” estão encurralados pela matilha do capital internacional.
Os cinco têm eleições este ano e seus governantes, por isso, estão mais facilmente “colocáveis contra a parede”, torcendo para que os caninos do mercado estejam ocupados o suficiente para não lhes rosnarem muito.
E sem espaço para enfrentamentos, ocupados com manifestações internas agressivas.
Quer mesmo entender a economia mundial? Inverta a frase:
“É a política, estúpido”.

MORTE TRAZ À TONA NOVO DEBATE CONTRA MASCARADOS

CFM quer que cubanos “escravos” deixem de atender doentes e sirvam cafezinho para “médicos livres”

empregada
Chega a ser nojenta a notícia de que o Conselho Federal de Medicina fará uma campanha entre os médicos brasileiros para que ofereçam “empregos administrativos” em seus consultórios e hospitais para os médicos cubanos que “desertem” e abandonem seus postos de atendimento na periferia e no interior do Brasil.
— Vamos dar apoio aos cubanos, mas eles não poderão trabalhar como médicos. Primeiro, eles terão de buscar refúgio e asilo em embaixadas não alinhadas ideologicamente com Cuba. Enquanto isso, com a rede de 400 mil médicos brasileiros, vamos conseguir contratos de trabalho administrativo, para que eles então tentem o Revalida — afirmou neste domingo o presidente do CFM.
O que estes “doutores” querem? Não se contentam em ser desprezados pelo povo brasileiro, querem levar as pessoas pobres que viram um médico pela primeira vez na vida, de volta ao abandono total?
Afinal, quem quer reduzir quem à condição de escravos, de seres inferiores e incapazes senão de servir aos senhores?
Vão lhe servir cafezinho e vocês tolerarão, por isso, que usem a roupa branca?
Vão ser os seus “negrinhos”? Como aquela imbecil que disse que as médicas cubanas tinham cara de “empregada doméstica”.
E que beleza, não é, nem direitos trabalhistas terão, porque não têm visto de trabalho no Brasil para nada senão o que são: médicos de família, doutores em medicina social.
Ou será que os estão provocando até que um deles, em nome de sua dignidade, lhes esbofeteie?
E aqueles brasileiros que estão lá, onde vocês não querem ir, nem ganhando quatro vezes mais do que os cubanos?
É gente simples, que não tem ninguém que olhe por ela, que suplica, implora , se ajoelha, até, para que se cuide de um filho doente.
Os dirigentes destas instituições não fizeram o Juramento de Hipócrates?
Não é possível que tenham prometido nunca  ”causar dano ou mal a alguém.”
A mesquinhez e a crueldade de parte da elite brasileira chegou ao extremo.
Já não lhes basta viver na abundância: é preciso que os pobres morram na doença e no abandono.