Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista
terça-feira, 24 de agosto de 2010
E agora?
Do blog poético Conversa Afiada
O amigo navegante Adilson Filho acaba de compor essa obra-prima do cancioneiro drummondiano:
Prezado Paulo Henrique,
Segue “o poema” E agora José?! ou Canção do dia “pra sempre”
Um abraço
Adilson (E agora?)
E agora, José?!
E agora, José?! (ou Canção do dia “pra sempre”)
E agora, José?
A festa acabou,
a Dilma ganhou
o Índio sumiu,
a Globo mudou..
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem graça,
que zomba da massa,
você que fez plágio
que amou o pedágio
e agora, José?
Está sem “migué”
está sem discurso,
está sem caminho..
não pode beber,
não pode fumar,
cuspir não se pode,
nem mesmo blogar?
a noite esfriou,
o farol apagou
o voto não veio,
o pobre não veio,
o rico não veio..
não veio a utopia
não veio o João
tão pouco a Maria
e tudo acabou
o Diogo fugiu
o Bornhausen mofou,
e agora, José
E agora, José ?
Sua outra palavra,
seu instante de Lula:
careca de barba!
sua gula e jejum,
sua favela dourada
sua “São-Paulo de ouro”
seu telhado de vidro,
sua incoerência,
seu ódio – e agora ?
com a chave na mão
quer abrir qualquer porta,
não existe porta;
o navio afundou
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
nem Rio, Bahia, Sergipe, Goiás..
José, e agora ?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa da despedida
e a Miriam tirasse…
se você dormisse,
se você cansasse,
como o leitor do Noblat
se você “morresse”
Mas você não morre,
você é vaso “duro”, José !
E sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem megalomania
Sem Folha, O Globo, Estadão, o Dia..
sem Cantanhede
para se encostar,
sem o cheiro da massa
pra você respirar..
e sem cavalo grego
que fuja a galope,
sem o Ali Babá
pra lhe arranjar algum golpe,
você marcha, José !
José, pra onde?
pra sempre?
E agora, José?
Se quando a festa acabou, o povo falou
que sem você, podia muito mais..
Então, nesse caso: Até nunca mais, José!
PS: O Dia foi só pra compor a rima.
Com a vitória garantida Serra começa a pensar no ministério
Filed under: Eleições 2010 — Hariovaldo @ 08:21
Tags: educação, indicados, ministros, pastas, saúde
Como a vitória agora é questão de dias, é hora de começarmos a analisar o futuro ministério de salvação nacional do governo Serra. Alguns nomes já estão certos, outros ainda são dúvidas. É importante que cada um de nós dê sua opinião sobre eles ou indique substitutos. Vamos conhecê-los:
Relações Exteriores: Fernando Henrique Cardoso;
Defesa: Nelson Jobim;
Justiça: Gilmar Mendes;
Banco Central: Salvatore Cacciola
Comunicações: Ali Kamel;
Saúde: Cacá Rosset;
Economia: (Serra está em dúvidas entre Sardenberg e Leitão)
Segundo sugestões dos homens bons que frequentam este sítio noticioso, poderemos ter também as seguintes pessoas nos ministérios indicados:
Minas e Energia: David Zylbersteyn
Pró-Álcool: Lucia Hipolitro.
Cultura: Arnaldo Jabor
O IBGE será gerido pelo Datafolha.
Trabalho: Chiquinho Scarpa
Turismo: Maitê Proença
Ministério do Acarajé: Cira de Itapuã
Ministério da Juventude: Soninha
Instituto Federal de Reeducação Social Henning Boilesen: Jair Bosolnaro
Previdência Social: Georgina de Freitas
Igualdade Racial: Demétrio Magnoli
Reforma Agrária e Agricultura Familiar: Kátia Abreu
Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres: Rogéria
Articulação Política: Índio da Costa
Esportes: Ricardo Teixeira
A chefia da Casa Civil ficará com a Condoleesa Rice, pois é assunto muito sério pra ser tratado por brasileiros.
O Instituto Rio Branco passará a se chamar Ronald Reagan Institute.
Diário Oficial será substituído pela Folha de São Paulo.
Dilma ganha no 1o turno, rejeição a Serra sobe--Sensus
terça-feira, 24 de agosto de 2010 12:55 BRT Imprimir [-] Texto [+]
Por Natuza Nery
BRASÍLIA (Reuters) - A candidata do PT, Dilma Rousseff, consolidou a sua perspectiva de vitória no primeiro turno retirando votos de seu oponente do PSDB, José Serra, informou nesta terça-feira pesquisa do instituto Sensus encomendada pela Confederação Nacional do Transporte.
Na sondagem, a petista sobe e o tucano cai. Dilma atingiu 46,0 por cento das intenções de voto --contra 41,6 por cento na sondagem anterior--, enquanto ele obteve 28,1 por cento, ante 31,6 por cento na sondagem anterior. Ela recebeu 55 por cento dos votos válidos, portanto venceria em 3 de outubro.
Já Marina Silva oscilou para baixo, 8,1 por cento --ela tinha 8,5 por cento no levantamento anterior.
"A Dilma capitalizou bem a popularidade de Lula, conseguiu se colocar como braço direito dele... Cada vez mais ela capitaliza o desempenho econômico do país, ela incorporou bem o papel de candidato do presidente" disse o presidente da CNT, Clésio Andrade.
A diferença entre os dois, de 17,9 pontos, repete a distância capturada pelo último Datafolha (17 pontos), que também apontou definição de primeiro turno. Segundo o Sensus, Dilma venceria também no segundo; por 52,9 por cento a 34,0 por cento.
"Ela está tirando votos do Serra", afirmou Ricardo Guedes, diretor do Sensus.
MULHERES E REJEIÇÃO
Dilma também lidera entre as mulheres, eleitorado-foco de sua campanha: 42,9 por cento a 27,4 por cento. No universo masculino, ela está à frente por 49,4 por cento, enquanto 28,7 por cento dos homens disseram votar nele.
A rejeição a Serra foi o dado mais surpreendente no atual levantamento: deu um salto de 10 pontos, passando de 30,8 por cento para 40,7 por cento.
"Pela nossa experiência de 23 anos de pesquisas, nunca vimos uma pessoa se eleger com mais de 40 por cento de rejeição", ponderou Guedes. "Acima de 35 por cento já é considerado ponto crítico."
Quando o entrevistador não mostra o nome dos candidatos, na chamada resposta espontânea, considerada indicação de um voto mais consolidado, Dilma subiu para 37,2 por cento (antes 30,4 por cento da sondagem anterior), enquanto Serra oscilou para 21,2 por cento (ante 20,2 pro cento). Marina também oscilou positivamente 1 ponto, para 6,0 por cento.
AJUDA DA TV
Para a CNT/Sensus, "a televisão já está decidindo a eleição". Dos 42,9 por cento que viram ao menos trechos do horário eleitoral gratuito, 56 por cento acharam a peça publicitária de Dilma melhor, contra 34,3 que disseram o mesmo sobre o tucano.
"Há uma transferência de voto extremamente forte (de Lula para Dilma)", afirmou Ricardo Guedes. "O programa eleitoral a está ajudando."
E essa transferência segue na onda da altíssima popularidade de Lula e do governo. Segundo o Sensus, 77,5 por cento consideram positiva a avaliação do governo (ante 76,1 por cento na sondagem anterior) e apenas 4,6 por cento negativa (ante 4,4 por cento).
A única região do país em que Serra lidera a disputa é no Sul. Ele possui 47,8 por cento e Dilma, 35,7 por cento. Marina: 6,9 por cento
No Sudeste, onde a campanha oposicionista esperava um resultado mais equilibrado, a petista lidera com 39,2 por cento, Serra tem 27,6 por cento e Marina, 9,7 por cento. No Nordeste, onde a ex-ministra da Casa Civil aproveita mais a associação com o presidente, ela fica com 62,1 por cento das intenções de voto. Serra e Marina aparecem com 19,8 por cento e 6,4 por cento, respectivamente.
No Norte e no Centro Oeste, Dilma Rousseff leva 45 por cento e Serra, 25,5 por cento. Marina possui 7,6 por cento nas duas regiões.
A expectativa de vitória também dá ampla vantagem a ela. Quase 62 por cento acreditam que ela ganhará as eleições, contra 47,1 por cento da sondagem anterior. Apenas 21,9 por cento dizem o mesmo sobre o Serra, ante 30,3 por cento da pesquisa passada.
A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais. Foram entrevistadas 2 mil pessoas, em 136 municípios de 24 Estados, entre os dias 20 e 22 de agosto de 2010.
(Edição de Alexandre Caverni)
Lula diz que povo sabe julgar picaretagem de Serra
Na segunda-feira (23), o presidente Lula disse que não processará José Serra (PSDB/SP) na justiça, pela pirataria no uso de sua imagem, porque o povo sabe julgar as picaretagens.
Serra desertou de fazer uma campanha demo-tucana na TV e rendeu-se à imagem do 'lulo-petismo', enaltecendo a imagem do presidente de forma enganosa, como se fosse um aliado.
O gesto de deserção e rendição, foi visto pelos próprios demo-tucanos como desonra, como uma tentativa de salvar a própria pele, abandonando o partido e aliados à própria sorte.
O presidente disse:
"Todo mundo sabe que eu tenho lado, que eu tenho uma candidata, que eu tenho um partido, e todo mundo sabe quem eu quero que seja eleita presidente. É sempre muito ruim pessoas que, em momento de eleição, achem que seja possível enganar a sociedade com imagens de pessoas que você tem participação política contrária".
Fiquem de Olho!
Circula na Internet um e-mail cuja mensagem vem provocando a Rede Globo:
Leãozinho nada trapalhão: Você está pagando imposto da Rede Globo! Quando a Rede Globo diz que a campanha Criança Esperança não gera lucro é mentira.
Porque no mês de Abril do ano seguinte, ela (TV Globo) entrega o seu imposto de renda com o seguinte desconto: doação feita à UNICEF no valor de... aqui vem o valor arrecadado no Criança Esperança. Ou seja, a Rede Globo já desconta pelo menos 20 e tantos milhões do imposto de renda graças à ingenuidade dos doadores!
Agora se você vai colocar no seu imposto de renda que doou 7, 15, 30 ou mais pro Criança Esperança, não pode, sabe por quê? Porque Criança Esperança é uma marca somente e não uma entidade beneficente. Já a doação feita com o seu dinheiro para o UNICEF é aceito. E não há crime nenhum.
Aí, você doou à Rede Globo um dinheiro que realmente foi entregue à UNICEF, porém, por que descontar na Receita Federal como doação da Rede Globo e não na sua?.
Do jeito que somos tungados pelos impostos, bem que tal prática contábil tributária poderia se chamar de agora em diante de Leão Esperança.
Lição:
Se a Rede Globo tem o poder de fazer chegar a mensagem dela a tantos milhões de televisores, também nós temos o poder de fazer chegar a nossa mensagem a milhões de computadores!
AGORA, A REDE GLOBO DIZ QUE O DINHEIRO VAI DIRETO PARA UMA CONTA DA UNICEF, MAS PORQUE ELA NÃO DÁ O NÚMERO DA CONTA???
LEMBRANDO SEMPRE: O QUE PESA MESMO SÃO OS IMPOSTOS SOBRE NOSSO CONSUMO, EXERÇAMOS ESTE PODER - DEVER, ENVIANDO ESTE TEXTO À LIST
CNT/Sensus: Serra fica pela primeira vez abaixo de 30% CNT/Sensus: Dilma aparece com 46% e Serra com 28,1%
Pesquisa do Instituto Sensus encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) apontou nesta terça-feira (24) liderança de Dilma Rousseff (PT) na corrida presidencial. Ela registra 46% da preferência do eleitorado, enquanto José Serra (PSDB), seu principal adversário na disputa pelo Palácio do Planalto, tem 28,1%. A ex-ministra Marina Silva (PV), por sua vez, aparece com 8,1% dos votos, conforme o levantamento.
Na pesquisa anterior CNT/Sensus, divulgada no dia 5 de agosto, Dilma aparecia com 41,6%, Serra tinha 31,6% e Marina aparecia com 8,5% dos votos.
Encomendada pela Confederação Nacional do Transporte, a pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 22 de agosto, com dois mil entrevistados, e registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 18 de agosto de 2010, sob o número 24903/2010. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
*****
Para entender a previsão de Ricardo Guedes, do Sensus, de que a diferença entre os dois principais candidatos vai continuar crescendo, ouça a entrevista que ele deu ao Viomundo:
*****
Do UOL:
24/08/2010 – 10h45
Pesquisa CNT/Sensus: Dilma tem 46% das intenções de voto; Serra, 28,1%
Camila Campanerut
Do UOL Eleições
Em Brasília
Pesquisa CNT/Sensus divulgada na manhã desta terça-feira (24) mostra a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, na frente das intenções de voto, com 46%, contra 28,1% de José Serra (PSDB). Em terceiro lugar está a senadora Marina Silva (PV) com 8,1%. Votos em branco, nulos e indecisos somam 16,8%. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para cima ou para baixo.
Na última pesquisa, a ex-ministra da Casa Civil liderava com 41,6%, Serra aparecia com 31,6% e Marina registrava 8,5%. Votos em branco, nulo e indecisos representavam 14,3%.
“É uma eleição tecnicamente decidida em primeiro turno a partir dos dados de hoje. Dilma tem 55,3% dos votos válidos e os demais candidatos tem 44,7%”, explicou Clésio Andrade, presidente da CNT.
“Não estamos afirmando que a eleição terminou. A eleição só acontece no dia 3 de outubro, mas nunca vimos uma pessoa com 40% ou mais de intenção de votos não ir para o segundo turno”, esclareceu o diretor do Instituto Sensus, Ricardo Guedes, no sentido de indicar que dificilmente haja uma reviravolta do cenário eleitoral estudado pelo instituto.
A 103ª edição da pesquisa fez uma simulação de segundo turno entre a candidata petista e o tucano. Nela, Dilma aparece com 52,9%, contra 34% do ex-governador de São Paulo. Dentro desse cenário, brancos, nulos e indecisos chegam a 13,%.
Nesta edição da pesquisa, não houve simulação de segundo turno entre Marina e Serra e Dilma e Marina.
Na pesquisa espontânea – a que os nomes de candidatos não são indicados aos entrevistados – Dilma aparece com 37,2% das intenções de voto, contra 21,2% de Serra e 6% de Marina Silva. Brancos, nulos e indecisos representam 30,6%.
Propaganda política
O levantamento atual também levou em consideração questões a respeito das propagandas políticas veiculadas no rádio e na televisão desde o último dia 17 de agosto. Um total de 42,9% dos entrevistados afirmaram acompanhar o horário eleitoral gratuito.
Destes, 56% disseram que Dilma foi a candidata que apresentou a melhor propaganda eleitoral. Já para 34% dos entrevistados, a performance do tucano foi melhor e 7,5% avaliaram que a candidata do partido verde teve a melhor exposição na propaganda eleitoral.
Na avaliação do diretor do Instituto Sensus, o programa eleitoral da candidata do governo teve boa aceitação com uma imagem de leveza, com um programa que emocionou e mostrou resultados. De acordo com Guedes, o candidato tucano, principal adversário de Dilma, foi prejudicado pelo “episódio da escolha do vice”, pela “questão da judicialização da campanha” e pela “demonstração de ser contrário à política do presidente Lula”.
Expectativa de vitória
Os entrevistados também foram questionados sobre quem ganharia as eleições para presidente da República neste ano, independentemente do voto do eleitor. Segundo o levantamento, 61,8% apontaram Dilma como vencedora, enquanto outros 21,9% indicaram Serra. Para 1,3%, Marina Silva é a favorita. O índice de entrevistados que não responderam ou não souberam totalizou 14,2%.
Em relação à pesquisa realizada em julho, a expectativa de vitória de Dilma subiu quase 15 pontos percentuais. Na ocasião, a petista tinha 47,1%, Serra contava com 30,3% e Marina tinha 2,2%. Não responderam e não souberam: 16,7%.
Rejeição dos candidatos
A rejeição de Marina Silva e José Serra teve um crescimento expressivo nesta pesquisa se comparada com a anterior. Hoje, 40,7% dos ouvidos não votariam “de jeito nenhum” em Serra, enquanto que na edição anterior eles somavam 30,8%. Em relação à Marina, 47,9% não votariam nela, ante 29,7% na pesquisa anterior.
Já o percentual de Dilma de rejeição se manteve estável levando em conta a margem de erro. O atual é de 28,9% e na pesquisa passada era de 25,3%. A petista também subiu a sua aceitação como “única candidata em quem os entrevistados votariam”, com 39,8% nesta pesquisa e na passada, 34,6%.
Para 22,6% dos ouvidos, Serra aparece como o único que votariam, contra 25,5% da edição anterior. Para Marina, 8,3% a indicaram como a única candidata possível. No levantamento anterior, eles somavam 10,9%
Dados regionais
Das cinco regiões do país, Dilma aparece em primeiro lugar em quatro delas, com exceção do Sul, onde José Serra venceria as eleições com 47,8% dos votos. A petista aparece em segundo lugar com 35,7%, seguida por Marina Silva, com 6,9%. Brancos, nulos e indecisos representam 9,3% dos votos.
Na região Nordeste, a ex-ministra da Casa Civil tem seu melhor resultado, com 62,1%. Serra aparece com 19,8% e Marina Silva, com 6,4%. Brancos, nulos e indecisos somam 11,1%.
As regiões Norte e Centro Oeste são analisadas juntas e apontam Dilma com 45%, Serra com 25,5% e Marina com 7,6%. Brancos, nulos e indecisos chegam a 20,5%.
Na região Sudeste, a diferença entre Dilma e Serra é menor. A petista lidera com 39,2%, o tucano com 27,6% e a candidata verde aparece com 9,7% dos votos. Brancos, nulos e indecisos representam 21,8% dos votos.
Votos por gênero
Entre os entrevistados, 49,4% dos homens votariam em Dilma, 28,7% optariam por Serra e 7,6% escolheriam Marina Silva. Dentro desse cenário, brancos, nulos e indecisos chegam a 13%.
Já a avaliação das mulheres indicou que 42,9% votariam em Dilma, 27,4% em Serra, 8,4% em Marina.e 20,3% ainda estão indecisas ou votariam em branco ou nulo.
Nesta edição, o governo Lula e o desempenho pessoal do presidente não foram avaliados com os entrevistados.
Para a 103ª Pesquisa CNT/Sensus, foram entrevistadas 2.000 pessoas, em 136 municípios de 24 Estados, entre os dias 20 e 22 de agosto de 2010. A pesquisa foi registrada no TSE com o número 24.903/2010.
Com 13 anos de atraso, humoristas protestam contra entulho autoritário criado por FHC para se reeleger
Corria o ano de 1997, FHC era presidente, surfando no populismo dos déficits fiscais e cambiais do plano real, que quebrou o Brasil no ano seguinte.
Com apoio da Globo, Veja, Estadão e Folha, planejou meticulosamente sua própria reeleição.
A emenda da reeleição foi a maior batalha e o maior escândalo, mas não foi a única para reeleger o demo-tucano.
Era preciso encurtar a campanha eleitoral na TV, para reduzir o período de exposição a críticas da oposição. Era preciso aplicar uma mordaça aos poucos dissidentes da imprensa que ousassem satirizar a imagem do "príncipe dos sociólogos". Era preciso "melar" os debates na TV.
Para isso foi criada, sob medida para reeleger FHC, a Lei 9504, de 30 de setembro de 1997, um ano antes das eleições.
Durante estes 13 anos, a lei nunca incomodou os donos de jornais e TVs e seus humoristas demo-tucanos. Eles se encarregavam de não fazer charges, nem humorismo forte contra FHC, a ponto de prejudicar sua reeleição, nem de serem multados pelo TSE.
Nas eleições de 2002 e 2006, o TSE era extremamente liberal, e os donos da imprensa puderam fazer o quiseram com a imagem de Lula, sem que o TSE e o MPE os incomodasse.
Agora a própria oposição judicializou a política. Acreditando que Serra realmente manteria a dianteira na frente das pesquisas, interessava interditar o debate político no judiciário, para fazer uma campanha silenciosa, travada.
A própria oposição submeteu o TSE aos rigores da lei 9504, processando por propaganda subliminar até a sombra do presidente Lula.
Até blogueiros, como nós, viramos alvo de perseguição, como se blogs fossem mero espaço para anunciantes.
O TSE passou a seguir a Lei 9504 com um rigor excessivo, e nela existe o artigo 45:
Art. 45. A partir de 1º de julho do ano da eleição, é vedado às emissoras de rádio e televisão, em sua programação normal e noticiário:
...
II - usar trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo que, de qualquer forma, degradem ou ridicularizem candidato, partido ou coligação, ou produzir ou veicular programa com esse efeito;
...
V - veicular ou divulgar filmes, novelas, minisséries ou qualquer outro programa com alusão ou crítica a candidato ou partido político, mesmo que dissimuladamente, exceto programas jornalísticos ou debates políticos;
Após 13 anos da lei em vigor, só quando Dilma ultrapassou Serra, e a ser a candidata alvo para ser depreciada pelas charges, novelas e programas humorísticos, na forma de propaganda sublimnar negativa, "descobriram" que a lei criada para reeleger FHC "censura o humor" e "é inconstitucional".
É bom que o Congresso mude a lei eleitoral, após as eleições, para acabar com excessos e regulamentar o que se entende exatamente por "propaganda subliminar", mas é bom também que se dê nome aos bois de quem criou esse entulho autoritário, que tudo multa, e que quis exercer "controle sobre a imprensa" e sobre o humor, para sua própria reeleição: foi FHC e sua turma, incluindo José Serra, Alckmin, Jereissati, Agripino, Arthur Vigilio, Cesar Maia, e toda essa turma demo-tucana.
Humoristas famosos da Rede Globo e outros canais, só agora que Serra está atrás nas pesquisas, fizeram um protesto em frente ao Hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, contra a lei.
Só erraram de endereço. Deveriam tê-lo feito em frente às sedes do PSDB, do DEMos, em frente ao apartamento de César Maia (DEMos), do vice do ex-Gabeira, da mansão de José Serra (PSDB/SP) em Pinheiros, do apartamento de FHC em Higienópolis. http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2010/08/com-13-anos-de-atraso-humoristas.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+blogspot%2FEemp+%28Os+Amigos+do+Presidente+Lula%29
Com apoio da Globo, Veja, Estadão e Folha, planejou meticulosamente sua própria reeleição.
A emenda da reeleição foi a maior batalha e o maior escândalo, mas não foi a única para reeleger o demo-tucano.
Era preciso encurtar a campanha eleitoral na TV, para reduzir o período de exposição a críticas da oposição. Era preciso aplicar uma mordaça aos poucos dissidentes da imprensa que ousassem satirizar a imagem do "príncipe dos sociólogos". Era preciso "melar" os debates na TV.
Para isso foi criada, sob medida para reeleger FHC, a Lei 9504, de 30 de setembro de 1997, um ano antes das eleições.
Durante estes 13 anos, a lei nunca incomodou os donos de jornais e TVs e seus humoristas demo-tucanos. Eles se encarregavam de não fazer charges, nem humorismo forte contra FHC, a ponto de prejudicar sua reeleição, nem de serem multados pelo TSE.
Nas eleições de 2002 e 2006, o TSE era extremamente liberal, e os donos da imprensa puderam fazer o quiseram com a imagem de Lula, sem que o TSE e o MPE os incomodasse.
Agora a própria oposição judicializou a política. Acreditando que Serra realmente manteria a dianteira na frente das pesquisas, interessava interditar o debate político no judiciário, para fazer uma campanha silenciosa, travada.
A própria oposição submeteu o TSE aos rigores da lei 9504, processando por propaganda subliminar até a sombra do presidente Lula.
Até blogueiros, como nós, viramos alvo de perseguição, como se blogs fossem mero espaço para anunciantes.
O TSE passou a seguir a Lei 9504 com um rigor excessivo, e nela existe o artigo 45:
Art. 45. A partir de 1º de julho do ano da eleição, é vedado às emissoras de rádio e televisão, em sua programação normal e noticiário:
...
II - usar trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo que, de qualquer forma, degradem ou ridicularizem candidato, partido ou coligação, ou produzir ou veicular programa com esse efeito;
...
V - veicular ou divulgar filmes, novelas, minisséries ou qualquer outro programa com alusão ou crítica a candidato ou partido político, mesmo que dissimuladamente, exceto programas jornalísticos ou debates políticos;
Após 13 anos da lei em vigor, só quando Dilma ultrapassou Serra, e a ser a candidata alvo para ser depreciada pelas charges, novelas e programas humorísticos, na forma de propaganda sublimnar negativa, "descobriram" que a lei criada para reeleger FHC "censura o humor" e "é inconstitucional".
É bom que o Congresso mude a lei eleitoral, após as eleições, para acabar com excessos e regulamentar o que se entende exatamente por "propaganda subliminar", mas é bom também que se dê nome aos bois de quem criou esse entulho autoritário, que tudo multa, e que quis exercer "controle sobre a imprensa" e sobre o humor, para sua própria reeleição: foi FHC e sua turma, incluindo José Serra, Alckmin, Jereissati, Agripino, Arthur Vigilio, Cesar Maia, e toda essa turma demo-tucana.
Humoristas famosos da Rede Globo e outros canais, só agora que Serra está atrás nas pesquisas, fizeram um protesto em frente ao Hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, contra a lei.
Só erraram de endereço. Deveriam tê-lo feito em frente às sedes do PSDB, do DEMos, em frente ao apartamento de César Maia (DEMos), do vice do ex-Gabeira, da mansão de José Serra (PSDB/SP) em Pinheiros, do apartamento de FHC em Higienópolis. http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2010/08/com-13-anos-de-atraso-humoristas.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+blogspot%2FEemp+%28Os+Amigos+do+Presidente+Lula%29
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CNT/Sensus: Dilma aparece com 46% e Serra com 28,1%
24 de agosto de 2010 • 10h46 • atualizado às 11h09
Pesquisa do Instituto Sensus encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) apontou nesta terça-feira (24) liderança de Dilma Rousseff (PT) na corrida presidencial. A petista registra 46% da preferência do eleitorado, enquanto José Serra (PSDB), seu principal adversário na disputa pelo Palácio do Planalto, tem 28,1%. A ex-ministra Marina Silva (PV), por sua vez, aparece com 8,1% dos votos, conforme o levantamento.
Os demais candidatos não pontuaram na pesquisa. Votos brancos e nulos somaram 5,1%, enquanto 11,7% não sabiam ou não responderam.
Na pesquisa anterior CNT/Sensus, divulgada no dia 5 de agosto, Dilma aparecia com 41,6%, Serra tinha 31,6% e Marina aparecia com 8,5% dos votos.
Encomendada pela Confederação Nacional do Transporte, a pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 22 de agosto, com dois mil entrevistados, e registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 18 de agosto de 2010, sob o número 24903/2010. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Redação Terra
Lula: adversário que usa minha imagem quer enganar a sociedade
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta segunda-feira (23) o uso de sua imagem pela campanha do tucano José Serra à Presidência, o que classificou de “enganação”. Na última quinta-feira (19), o presidenciável do PSDB usou imagens em que aparece ao lado de Lula durante seu programa eleitoral na TV, o que motivou uma representação do PT na Justiça contra o candidato.
Charge de Ique para o JB Online
"Todo mundo sabe que eu tenho lado, que eu tenho uma candidata, que eu tenho um partido, e todo mundo sabe quem eu quero que seja eleita presidente. É sempre muito ruim pessoas que, em momento de eleição, achem que seja possível enganar a sociedade com imagens de pessoas que você tem participação política contrária".
Apesar da crítica, Lula afirmou que o uso de sua imagem por adversários faz "parte do processo político brasileiro". O presidente disse ainda que não entrará na Justiça para impedir que adversários utilizem sua imagem. "Não vou entrar na Justiça. Quem tem que fazer isso é o partido".
"Acho que, antes de ser candidato e antes de ser presidente, a gente tem relações políticas. Então, a pessoa pode até não falar bem, mas não há por que falar mal.[...] [Quando acabar a eleição] A gente vai se encontrar pelas esquinas de São Paulo e vai conversar como gente civilizada".
Lula também comemorou o crescimento de sua candidata à sucessão presidencial. Dilma Rousseff lidera as últimas pesquisas de intenção de voto, mas o presidente evitou comentar uma possível vitória no primeiro turno. "Se vai ganhar no primeiro ou no segundo turno não importa. O que importa é que ela vai ganhar".
Lula disse ainda que pretente trabalhar duro até o último dia de seu governo. "Vocês vão se surpreender. No dia 31 de dezembro, eu vou estar inaugurando obra no Brasil. Quem acha que eu vou ficar parado, em festa... Eu tenho compromisso com o país, meu lema é trabalho."
Dilma: eles acham que o povo é ingênuo
A candidata Dilma Rousseff também comentou o assunto neste domingo (22). Dilma classificou a atitude da campanha tucana de "estranha" e disse que fazer isso é supor que o povo é "ingênuo".
"É estranho. É supor uma ingenuidade do povo brasileiro que é absurda. Por trás de quem usa a imagem do presidente Lula porque ele está com a popularidade alta, tem uma visão elitista do povo. Uma visão que acha que o povo acredita que quem foi contra o Lula durante os oito anos do mandato, quem, durante a campanha de 2002, quando o Lula foi eleito, incentivou a teoria do medo e (agora) usa o Lula...".
O comentário foi feito diante de questionamento de jornalistas a respeito do arquivamento, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de representações da coligação de Dilma reclamando do uso da imagem de Lula no horário eleitoral de Serra. Para o Tribunal, apenas o próprio presidente poderia reclamar do uso de sua imagem. O PT afirmou que pretende recorrer da decisão.
"Não vou nem discutir a ação. Eu não acredito que o nosso povo seja incapaz de ter uma visão crítica. Pelo contrário, acho que ele entende direitinho o que acontece", concluiu Dilma.
Ações na Jusiça dos dois lados
Neste fim de semana, mais duas representações foram apresentadas à Corte. A coligação "Para o Brasil seguir mudando", que apoia Dilma, pediu desconto de 10 minutos nas inserções de rádio de Serra. Um dos questionamentos é a utilização do nome do presidente Lula em um spot de rádio de 15 segundos que teria sido veiculado 20 vezes. O argumento é que a exposição seria irregular, feita para confundir o eleitor.
A coligação reclama também que a inserção teria a intenção de ridicularizar a imagem da petista ao chamá-la de "Dona Dilma" e afirmar que ela "pegou o bonde andando, tá de carona e quer sentar na janela". O relator do pedido é o ministro Henrique Neves.
A coligação 'O Brasil pode Mais', que apoia a candidatura do tucano José Serra ao Palácio do Planalto, também resolveu questionar no TSE o uso de imagens de Lula na campanha eleitoral do PT.
Nos últimos dias, foram protocoladas mais de 20 representações, referentes à propaganda eleitoral da coligação adversária em São Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal, Paraná e Santa Catarina. A alegação é que, ao mostrar Lula pedindo votos para a presidenciável Dilma Rousseff no tempo destinado a outros candidatos, estaria sendo cometida uma invasão da propaganda eleitoral. Isso violaria o previsto no artigo 53-A da Lei das Eleições. Ele veda a inclusão "no horário destinado aos candidatos às eleições proporcionais propaganda das candidaturas a eleições majoritárias".
As representações pedem redução equivalente ao tempo em que foi veiculada a suposta invasão.
Estratégia com prazo de validade
Impactados com os resultados das últimas pesquisas, todas desfavoráveis ao candidato tucano, aliados de Serra reclamam da ineficácia da estratégia de usar a imagem de Lula na campanha da oposição. Apesar das reclamações dos aliados, está mantida a linha de comunicação da campanha. A estratégia tem, no entanto, prazo de validade: a Semana da Pátria.
A menos que haja grave turbulência até lá, a campanha trabalha com um prazo de até 15 dias para avaliação da eficácia do programa. Haverá correção de rota se a candidatura não apresentar, até o feriado de Sete de Setembro, fôlego para chegada ao segundo turno.
Serra avaliza o trabalho do coordenador de comunicação, Luiz Gonzalez. Mas já dá sinais de desconforto, consultando aliados sobre a qualidade dos programas. "Precisamos de pelo menos 10 dias para que haja uma maturação", afirma o presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), escalado para pedir um voto de confiança aos aliados.
Inconformados, tucanos alertam para o risco da exaltação da imagem de Lula acabar turbinando ainda mais a candidatura de Dilma. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso é um dos mais insatisfeitos.
Da redação,
com agências
Enfim, uma pesquisa dá vitória a Serra
Calma, não é o Ibope, nem o Sensus, nem o Vox Populi, nem sequer o Datafolha. Mas descobrimos um levantamento que aponta a confiança de que Serra vai ganhar as eleições. É a enquete feita no Blog do Noblat, onde 44% acreditam que ele ainda vai vencer a eleição. Quer dizer, na frente em termos, porque 27% jamais acharam que ele venceria e outros 22% acham que o tucano foi pro brejo.
Há um mês, Noblat perguntou a seus leitores a quem seu blog deveria apoiar. Deu Serra com 59%. Portanto, um quarto dos serristas, ali, já jogou a toalha. É pouco.
O mesmo Noblat, em um post publicado hoje de manhã, diz que nas pesquisas Sensus – que deve ser divulgada amanhã – e Ibope (não achei registro dela no TSE), Dilma já teria aberto uma vantagem superior a 20 pontos sobre Serra.
Ou melhor, já se estaria registrando Serra com os índices reais, não os que se dizia que ele tinha.
O Globo se vinga da transparência do Ipea
A grande imprensa tem horror à transparência. Tudo o que ela prega para os governos, não deseja para si. Grande parte do seu poder foi construído à base de mentiras, impossíveis de serem rebatidas por quem não tinha acesso às suas páginas. O advento da internet reduziu isso. Hoje, é possível desmontar uma versão da imprensa com a publicação de outras opiniões em sites e blogs.
A Petrobras foi precursora nesse sentido, com a criação do blog Fatos e Dados, que publica todas as entrevistas concedidas à imprensa por integrantes da empresa, com as respectivas perguntas enviadas ou formuladas. Com isso, a Petrobras se defende de possíveis manipulações, provando o que exatamente foi perguntado e de que maneira foi respondido.
Os grandes meios não toleram isso. Gostariam de manter a relação desigual de que sempre se valeram para distorcer declarações a seu bel prazer e adequá-las a intentos pré-concebidos. Por isso, não perdem a oportunidade de se vingar dos que ousam desafiá-los, como fez O Globo (o link é apenas de um trecho da matéria, pois a íntegra só está disponível na edição digital) com o Ipea, em sua edição de sábado.
A matéria publicada na página 3 do jornal, a principal para assuntos políticos, sob a manchete de “Uma máquina de alto custo” poderia, ou melhor, deveria, virar estudo de caso em qualquer faculdade de jornalismo do país para mostrar como é que uma matéria não deve ser escrita para seguir a “imparcialidade” que os “jornalões” tanto propalam. A vantagem para os professores é que eles dispõem de todo o processo de confecção da matéria. As perguntas enviadas e as respostas dadas, disponibilizadas pelo Ipea, e o resultado final.
Sem nenhuma declaração de qualquer estudioso ou argumentos que comprovem suas afirmações, a matéria acusa o Ipea de produzir estudos sem rigor técnico e acadêmico para exaltar o governo Lula e, indiretamente, a campanha de Dilma Rousseff.
O Globo tenta apresentar o Ipea, cujas pesquisas são estratégicas para a formulação de políticas públicas nacionais, como uma máquina de propaganda do governo, que “consome milhões” em recursos públicos. O jornal se vale principalmente de percentuais, relegando os números absolutos a letras pequenas e sem destaque.
Para começar, não dá pra dizer que o Ipea esteja montando uma máquina de propaganda, pois todos os cargos extras criados nos últimos dois anos, 116, foram preenchidos por meio de concurso público e auditável. A acusação de que o instituto “inflou” sua folha de funcionários terceirizados em 49% também não se sustenta, já que o jornal “esconde” o fato disso representar apenas 40 funcionários contratados em dois anos, um número muito aceitável para um órgão federal em expansão.
Embora o Ipea afirme que suas representações no exterior são para apoiar projetos de cooperação com países em desenvolvimento, O Globo contesta a instalação de escritórios na Venezuela, em Cuba e em Angola, e levanta suspeita sobre 15 viagens dos diretores a esses países em dois anos, sendo 11 delas para Caracas.
Como o próprio Ipea afirmou na resposta à pergunta de O Globo sobre as viagens, elas também se realizam para países desenvolvidos, como os Estados Unidos e a França, que “nunca foram objeto de questionamentos ou justificativas”.
Chega a ser cruel da parte de O Globo atacar o instituto por isso, mas, acreditem, o jornal também questiona o aumento de gastos com bolsas para pesquisa, justamente em um país onde o estudo científico é sempre deixado de lado pela ampla maioria dos governos.
Mas vocês podem se preparar, porque com Serra caindo do jeito que está nas pesquisas eleitorais e com a subida de popularidade de Dilma, a imprensa tucana vai fazer o que estiver ao seu alcance para tentar confundir os eleitores com informações desonestas como a dessa matéria de O Globo.
A Petrobras foi precursora nesse sentido, com a criação do blog Fatos e Dados, que publica todas as entrevistas concedidas à imprensa por integrantes da empresa, com as respectivas perguntas enviadas ou formuladas. Com isso, a Petrobras se defende de possíveis manipulações, provando o que exatamente foi perguntado e de que maneira foi respondido.
Os grandes meios não toleram isso. Gostariam de manter a relação desigual de que sempre se valeram para distorcer declarações a seu bel prazer e adequá-las a intentos pré-concebidos. Por isso, não perdem a oportunidade de se vingar dos que ousam desafiá-los, como fez O Globo (o link é apenas de um trecho da matéria, pois a íntegra só está disponível na edição digital) com o Ipea, em sua edição de sábado.
A matéria publicada na página 3 do jornal, a principal para assuntos políticos, sob a manchete de “Uma máquina de alto custo” poderia, ou melhor, deveria, virar estudo de caso em qualquer faculdade de jornalismo do país para mostrar como é que uma matéria não deve ser escrita para seguir a “imparcialidade” que os “jornalões” tanto propalam. A vantagem para os professores é que eles dispõem de todo o processo de confecção da matéria. As perguntas enviadas e as respostas dadas, disponibilizadas pelo Ipea, e o resultado final.
Sem nenhuma declaração de qualquer estudioso ou argumentos que comprovem suas afirmações, a matéria acusa o Ipea de produzir estudos sem rigor técnico e acadêmico para exaltar o governo Lula e, indiretamente, a campanha de Dilma Rousseff.
O Globo tenta apresentar o Ipea, cujas pesquisas são estratégicas para a formulação de políticas públicas nacionais, como uma máquina de propaganda do governo, que “consome milhões” em recursos públicos. O jornal se vale principalmente de percentuais, relegando os números absolutos a letras pequenas e sem destaque.
Para começar, não dá pra dizer que o Ipea esteja montando uma máquina de propaganda, pois todos os cargos extras criados nos últimos dois anos, 116, foram preenchidos por meio de concurso público e auditável. A acusação de que o instituto “inflou” sua folha de funcionários terceirizados em 49% também não se sustenta, já que o jornal “esconde” o fato disso representar apenas 40 funcionários contratados em dois anos, um número muito aceitável para um órgão federal em expansão.
Embora o Ipea afirme que suas representações no exterior são para apoiar projetos de cooperação com países em desenvolvimento, O Globo contesta a instalação de escritórios na Venezuela, em Cuba e em Angola, e levanta suspeita sobre 15 viagens dos diretores a esses países em dois anos, sendo 11 delas para Caracas.
Como o próprio Ipea afirmou na resposta à pergunta de O Globo sobre as viagens, elas também se realizam para países desenvolvidos, como os Estados Unidos e a França, que “nunca foram objeto de questionamentos ou justificativas”.
Chega a ser cruel da parte de O Globo atacar o instituto por isso, mas, acreditem, o jornal também questiona o aumento de gastos com bolsas para pesquisa, justamente em um país onde o estudo científico é sempre deixado de lado pela ampla maioria dos governos.
Mas vocês podem se preparar, porque com Serra caindo do jeito que está nas pesquisas eleitorais e com a subida de popularidade de Dilma, a imprensa tucana vai fazer o que estiver ao seu alcance para tentar confundir os eleitores com informações desonestas como a dessa matéria de O Globo.
Serra perde importante aliado em SP
Protógenes cassa candidatura de Maluf por 4 a 2
Do Conversa Afiada
Por 4 votos a 2, no Tribunal Regional Eleitoral, o ínclito delegado Protógenes Queiroz conseguiu aprovar a petição que pedia a impugnação da candidatura de Paulo Maluf à deputado federal.
O argumento do advogado de Protógenes, Adib Abdouni, foi simples:
Como é possível disputarem a mesma vaga o homem que prendeu um criminoso e o criminoso que por ele foi preso ?
Protógenes recolheu Paulo Maluf ao PF Hilton.
Maluf e o filho ficaram na mesma ala que recebeu a honrosa visita do passador de bola apanhado no ato de passar bola, Daniel Dantas.
Ou seja, o carcereiro dessa vez ganhou.
Paulo Henrique Amorim
24 DE AGOSTO DE 1954
DILMA ROUSSEFF: "... Já houve quem dissesse que era necessário virar a página do Getulismo no Brasil. Mas não se vira a página de quem nos deixou a Petrobras, o BNDES, o salário mínimo e a proteção aos trabalhadores.." (18-06-2010)
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO: "[...]"...o caminho para o futuro desejado ainda passa, a meu ver, por um acerto de contas com o passado.Eu acredito firmemente que o autoritarismo é uma página virada na História do Brasil. Resta, contudo, um pedaço do nosso passado político que ainda atravanca o presente e retarda o avanço da sociedade. Refiro-me ao legado da Era Vargas — ao seu modelo de desenvolvimento autárquico e ao seu Estado intervencionista[...] Acredito que o momento amadureceu para acabar com as restrições descabidas: rever os dispositivos que impedem que o capital estrangeiro venha engrossar a massa de investimentos necessária para dinamizar os setores de energia elétrica e mineração; e eliminar a distinção, mais retórica do que prática, mas ainda assim discriminatória, entre "empresa brasileira" e "empresa brasileira de capital nacional [...]A mesma visão que inspirou a discriminação do capital estrangeiro levou a inscrever na Constituição o princípio do monopólio estatal do petróleo, que vigorava com base em lei ordinária desde 1954, e estendê-lo às telecomunicações e aos serviços locais de gás canalizado.Justificado em nome dos "interesses estratégicos" do País, ... o monopólio estatal corre outro risco: o de ser um guarda-chuva de privilégios corporativistas,[...]Defendo a flexibilização dos monopólios estatais...(14-12-1994).
GETÚLIO VARGAS: " "Mais uma vez, a forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e novamente se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam, e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes. [...][...] . Contra a justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás e, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre. Não querem que o povo seja independente [...] aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo não mais será escravo de ninguém..." (Carta Testamento, 23-08-1954) (Carta Maior e o confronto entre dois projetos de país; 24-08)
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