Assista. Não é preciso palavra alguma para falar de emoção, orgulho, Brasil ou futuro.
Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Esta bandeira nunca foi tão alto: a 2 km de profundidade, cobrindo nosso pré-sal
The Economist, Ibope, o Brasil e o autoengano da oposição
Durante os últimos quatro meses, o Brasil passou por um vaivém político que constituiu a primeira grande novidade desde 2002, quando Lula destronou os grupos políticos que governaram o país desde sempre, inclusive durante a ditadura e em outros períodos em que viveu sem democracia. A novidade? O governo petista sofreu imensa perda de popularidade.
Antes de prosseguir, uma longa, mas necessária, digressão.
O grande feito político da era Lula – que prossegue sob Dilma Roussef – tem sido manter no poder por já quase uma década um grupo político ideológico com um projeto político-administrativo bem definido, voltado para o objetivo maior de resgatar a quase inacreditável – de tão grande – dívida social brasileira, sobretudo no que diz respeito à desigualdade.
Claro que, para chegar ao poder e operar tais mudanças, o PT “teve” que aderir a práticas tradicionais da política.
Em 2006, o ator-militante Paulo Betti definiu bem a mudança de estratégia adotada pelo partido em 2002, quando dobrou resistências e chegou ao poder com o outrora “temido” Lula, que a elite, a mídia e o capital diziam que transformaria o Brasil em uma espécie de super Cuba.
“Não dá para fazer política sem botar a mão na merda”, disse Betti após uma reunião de apoio de artistas à candidatura de Lula, na casa do então ministro da Cultura, Gilberto Gil, no Rio. Criticado à exaustão pelos hipócritas de plantão, ele se referia justamente ao que foi o mensalão: caixa-dois.
O PT não comprou voto algum. Só um vigarista intelectual pode afirmar que o partido compraria seus próprios deputados, que receberam a grande maioria do dinheiro “não-contabilizado”. Mas usou, sim, caixa-dois porque, no Brasil, sem esse expediente ninguém vencia eleição, em 2002. Hoje, após o escândalo do mensalão, ficou mais difícil, mas todos sabem que continua sendo usado.
Voltando ao tema central do texto. Sob essa premissa de que os fins justificam os meios – execrada, mas que é usada inclusive pelos seus maiores críticos, muitas vezes sem que os fins sejam tão nobres quanto o de resgatar dívida social –, o PT logrou operar um avanço social inédito na história do país e o tornou resistente a crises externas.
A queda de popularidade de Dilma após os protestos cataclísmicos de junho, porém, animou a oposição de uma classe social, empresarial, financeira, étnica e, sobretudo, midiática.
No Congresso, os ratos de sempre se prepararam para abandonar o navio. A mídia, triunfante, passou a incentivar os protestos sob a premissa de que “agora, vai” – conseguiria, enfim, desmoralizar o governo petista e pavimentar o caminho, de preferência, para o PSDB, mas, na pior das hipóteses, para aquela que vem se oferecendo como a nova anti-Lula: Marina Silva.
Entre as traições que a queda episódica de popularidade de Dilma fez surgir, a de Eduardo Campos, governador de Pernambuco, que vem se dispondo a atrapalhar a reeleição de Dilma em troca de se cacifar para voos futuros, porque não se elege presidente em 2014 nem que a vaca tussa.
Pesquisa Ibope divulgada na última quinta-feira, porém, mostra que a “morte” de Dilma foi comemorada cedo demais. Todos os prováveis adversários – Marina Silva, Aécio Neves e Eduardo Campos – caíram. Só ela subiu. E bem.
Contudo, os números do Ibope só confirmam o que outras pesquisas já vinham mostrando. Mas a oposição e a mídia, animadas com a queda estrondosa da popularidade e das intenções de voto de Dilma entre junho e julho, continua se autoenganando. Aécio, Marina, Eduardo Campos e a mídia vêm afirmando que está chegando ao fim a era petista, ou lulista.
Este analista político discorda. E muito. Por uma simples razão: o brasileiro, como já ficou provado, não dá bola a moralismo sobre corrupção, ao votar – sabe que os críticos do PT não têm moral pra acusar ninguém. Por isso, o brasileiro vota com o bolso. Ponto.
E quem diz isso não sou eu, mas o marqueteiro Renato Pereira – coordenador da campanha eleitoral derrotada de Herique Capriles na recente eleição presidencial na Venezuela. Ele irá coordenar a campanha tucana a presidente, ano que vem, e, em entrevista à Folha de São Paulo na semana que finda, afiançou que o “mensalão” não irá ajudar seu cliente.
O que derrubou a popularidade de Dilma, em junho e julho, foi a expectativa forjada pela mídia e referendada pelos protestos de rua de que o país estava indo para o buraco econômico. Inflação, emprego, salários e renda das famílias não sofreram nenhum grande baque, mas ver gente na rua quebrando tudo estimulou parte da sociedade a crer que o barco estaria afundando.
A 114ª rodada da pesquisa CNT/MDA, por exemplo, foi a campo entre 7 e 10 de julho e contrastou fortemente com a 113ª, levada a campo entre 1 e 5 de junho. Entre as datas de conclusão das duas pesquisas, passaram-se 35 dias. Nesse período, no cenário mais provável para a eleição de 2014, Dilma Rousseff perdera 19,4 pontos percentuais, Marina Silva ganhara 8,2 pontos, Aécio Neves perdera 1,8 pontos e Eduardo Campos ganhara 3,7 pontos.
A aprovação do desempenho pessoal de Dilma caiu 24,4 pontos, indo de 73,7% na pesquisa anterior para 49,3%, e a desaprovação ao seu governo subira de 20,4% para 47,3%, uma alta de 26,9 pontos, ou 131,8% de aumento.
Já a aprovação ao governo caíra de 54,2% para 31,3%, perda de 22,9 pontos devido, sobretudo, ao aumento dos percentuais de ruim (que foi de 5,5% para 13,9%) e péssimo (que foi de 3,5% para 15,6%).
A própria pesquisa explicou a razão de piora tão acentuada no capital político de Dilma Rousseff e de seu governo. Pioraram, então, pontos altamente sensíveis das expectativas do brasileiro em relação ao futuro, sobretudo na percepção do que ocorreria com o mercado de trabalho, no qual a expectativa de aumento do desemprego saltara de 11,5% em junho para 20,4% em julho.
Nada disso se confirmou. Na última quinta-feira, a taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficou em 5,3% em agosto, o que é considerado pelos analistas “pleno emprego”. Como se não bastasse, o rendimento médio dos salários voltou a subir, segundo o IBGE, indo a R$ 1.883.
Alguém com mais de 20 ou 25 anos de idade se lembra de semelhante situação em algum outro momento de sua vida?
Nem todos, obviamente, estão contentes com o governo Dilma. Segundo o pesquisador Renato Meirelles, do instituto Data Popular, informou em entrevista ao Portal IG, os serviços mais caros e o enriquecimento das classes C e D geraram desconforto entre os endinheirados.
O primeiro parágrafo da matéria resume por que as classes sociais mais abastadas sentem tanta ojeriza ao governo Dilma:
“Na última semana, o lançamento do iPhone 5C levantou uma polêmica entre usuários nas redes sociais. Com a Apple dedicando esforços à popularização de seus produtos, houve quem reclamasse que os smartphones da marca, antes restritos a uma minoria privilegiada, virariam ‘coisa de pobre’ (…)”.
Mas não são apenas os endinheirados avulsos que odeiam Lula e Dilma por terem colocado pobres em aeroportos, shoppings e até em universidades que, antes, eram “coisa de rico”.
Os banqueiros, por sua vez, estão babando de raiva com a queda dos juros comandada pelo governo, que pôs bancos oficiais para reduzirem suas taxas, obrigando a concorrência a segui-los – e, mesmo com as altas recentes da Selic, o brasileiro, hoje, ainda paga juros muito menores graças à iniciativa do governo.
Os grandes grupos empresariais de geração de energia ou as multinacionais do setor petrolífero estão a reclamar do “intervencionismo” do governo, que reduziu a lucratividade das geradoras de energia elétrica e estabeleceu condições duras para os interessados em explorar nossas imensas reservas de petróleo”.
Empresas de planos de saúde, empreiteiras que querem explorar concessões de estradas e tantas outras. Enfim, o capital não anda nada satisfeito com Dilma. Com um tucano no poder seria tudo tão mais fácil para essa gente…
Nesse aspecto, a recente capa da revista inglesa The Economist reflete justamente o descontentamento do grande capital nacional e transnacional com o governo “intervencionista” de Dilma. Não passa, pois, de politicagem, em parceria com o grande capital brasileiro.
A oposição e a mídia que lhe faz coro e que a mantém viva, assim, continuam entregues ao autoengano que as levou às eleições de 2006, de 2010 e até de 2012. Seguem apostando no moralismo contra a corrupção e em vender a um povo que está ganhando salários cada vez maiores, pondo filhos na faculdade e encontrando emprego com facilidade crescente que o Brasil estaria indo a pique, economicamente.
Não vai ser fácil. Sobretudo em época de campanha, quando os alvos da campanha oposicionista-empresarial-midiática terão horário na tevê para convencer as pessoas a refletirem se vale a pena arriscar a bonança econômica vigente em troca de moralismo de quinta e terrorismo econômico infundado.
A oposição tucano-marinista-midiático-empresarial continua apostando em que somos um país com 200 milhões de débeis mentais que não conseguem enxergar como as suas vidas melhoraram. E que viram muito bem quem é quem na polêmica sobre o programa Mais Médicos, quando a elite com plano de saúde tentou convencer um povo que sofre com falta de médicos de que não são médicos que faltam, mas “estrutura”, quando tantos estão cansados de ver hospitais montadinhos nas periferias e nas cidades dos grotões que não funcionam porque não têm… médicos.
Na mesma quinta-feira de tantas boas notícias na economia, inclusive no Jornal Nacional, vai o PPS à TV dizer que estamos no fundo do poço e, apesar de o mesmo PPS ser um partido cheio de denúncias de corrupção (vide o escândalo do Cachoeira), derramando-se em moralismo fajuto “contra a corrupção”.
Ao que tudo indica, a oposição irá à campanha de 2014, mais uma vez, para tentar enganar o país e falar mal de um governo que, queiram ou não, tem mostrado resultados que todos sentem em seu cotidiano, sobretudo no bolso.
O mais irônico é que foi um conservador do campo da mídia, dos grandes empresários, dos banqueiros e das multinacionais que melhor teorizou sobre o autoengano. Eduardo Giannetti da Fonseca é autor de Autoengano, livro sobre “as mentiras que contamos a nós mesmos”. A oposição destro-tucano-marinista-empresarial-midiática deveria lê-lo.
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É COM JEITINHO OU SEM JEITINHO, MARCOS PALMEIRA?
Organização de Marina Silva lança nas redes sociais vídeo com ator global ensinando a Justiça Eleitoral a como agir sobre 95 mil assinaturas que foram rejeitadas em todas as instâncias legais; "isso não parece estar em conformidade com o espírito da lei", sublinha Marcos Palmeira, que rejeita estar pedindo um "jeitinho" para legalizar o partido; no entanto, se for mesmo sem jeitinho, a Justiça já disse que não conseguirá solucionar o caso a tempo de Marina Silva poder ser candidata em 2014; ao Rede não faltaram torcida, tempo e recursos de gente poderosa como Neca Setúbal e Guilherme Leal para nascer, mas a lição de casa para a prova do dia 5 de outubro, prazo limite para quem concorrer no próximo ano, parece ter sido feita às pressas
247 – Assim como sempre teve milhões de técnicos da seleção brasileira de futebol, cada cidadão com sua escalação de preferência para o time, o Brasil ganhou nos últimos tempos milhões de juízes de Direito, em razão dos altos índices de audiência sobre a Ação Penal 470, o chamado mensalão.
Isso é bom, porque floresce o debate e aproxima a população da Justiça. Nem sempre, porém, o que eles dizem coincide com o que verdadeiramente estabelece a lei. Se assim fosse, haveria uma lei para cada cidadão. Na verdade, o que um regime democrático como o brasileiro tem é uma só lei para milhões de cidadãos.
Nesta sexta-feira 27, um novo magistrado despontou nas redes sociais. Desta feita, especializado em Direito Eleitoral. O ator Marcos Palmeira, galã de novelas da Rede Globo, gravou um depoimento a favor do registro do Rede Sustentabilidade, o partido de Marina Silva. Em 1min17s, entre logos do Rede e com uma locação que foi editada, ele ensina como os cartórios eleitorais, as cortes regionais e também o Tribunal Superior Eleitoral devem agir diante de um lote de 95 mil assinaturas que foram glosadas – e separam o Rede de Marina do registro para funcionamento.
O ator inicia dizendo que "tem gente falando que a Rede queria dar um jeitinho para se legalizar como partido, como se a gente precisasse de um pequeno desvio da lei para criar o nosso partido". Em seguida, afirma que a única coisa que a agremiação está pedindo é o "cumprimento da lei". Em seguida a um corte de edição, entra no assunto das 95 mil assinaturas que não foram consideradas válidas, até aqui, em todas as instâncias judiciais em que foram examinadas. Neste ponto, Palmeira, após outros cortes em sua locução, acrescenta que o não reconhecimento desses signatários "não parece estar em conformidade com o espírito da lei".
O vídeo é mais um instrumento usado pelo Rede para, de fora para dentro, tentar sensibilizar a Justiça sobre a legalidade de sua criação. No entanto, isso vai se mostrando uma verdadeira missão impossível, tal a unanimidade legal manifestada em torno da não validade do lote de assinaturas. A tempo de a ex-ministra Marina Silva se candidatar a presidente em 2014, o Rede não parece ter meio de comprovar, além dos limites do períplo da própria Marina sobre as cortes ou esse vídeo com o discurso de um cidadão que é ator, que tem razão em suas reclamações.
A verdade é que a organização do Rede demorou a se dar. Antes disso, houve uma lentidão de mais de seis meses, no ano passado, até que Marina e sua cúpula de conselheiros decidissem romper com o Partido Verde, onde estavam, para montar uma legenda para emoldurar sua candidata. Nesse processo, outra vez demoraram para sair à cata de assinaturas pelo País, num trabalho mais voluntarista do que de organização. O resultado foi como uma lição de casa mal feita, aquela que o professor percebe ter sido feita às pressas e com conteúdo incompleto.
Não parece haver prazo legal, agora, para que o Rede nasça a tempo de estar na urna eletrônica do próximo ano. E esse é um problema do Rede, não da Justiça. As leis que estabelecem as exigências para a criação de partidos desde que os amigos de Marina resolveram estimulá-la a ter sua marca. Amigo diga-se, influentes como Marcos Palmeira e endinheirados como a herdeira do banco Itaú Neca Setúbal e o presidente da Natura Guilherme Leal, ambos entre os mais ricos do Brasil.
O que o vídeo com o ator global não conta é que, mesmo com tempo e dinheiro, o Rede, efetivamente, não soube conduzir sua tropa de maneira eficiente a ponto de cumprir, sem choro nem vela, as regras da Justiça Eleitoral. Houve tempo, não faltou dinheiro.
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TSE
TEM PARTIDO DEMAIS ? CONVOCA A CONSTITUINTE EXCLUSIVA ! O PiG saúda o Pauzinho do Dantas, a Bláblárina e o Eduardo Campriles. E espinafra a política …
O PiG (*) reanima o preconceito contra a Política, na reta final para a fundar e trocar de partidos.
Como se sabe, a Big House prefere trocar os políticos por economistas que trabalham em bancos e colonistas (**) que não trabalham em banco mas é como se trabalhassem.
Como nos bons tempos do Príncipe da Privataria.
Quando o Brasil era governado por economistas que trabalhavam ou iam trabalhar em bancos.
O Brasil tem 33 partidos.
O do Pauzinho do Dantas é um caso típico.
Na discussão da MP dos Porcos, ou da Emenda Tio Patinhas, como disse o Garotinho da tribuna da Câmara, o Pauzinho do Dantas fez tabelinha com o Eduardo Campriles e o Eduardo Cunha – que agora se prepara para defender as telefônicas na discussão do marco da internet.
Pauzinho entrou para a base do Aécio Never antes de existir o partido.
(Clique aqui para ver que o Aécio e o Cerra são do mesmo tamanho no Globope – ou seja, nem a Globo os salva.)
Pauzinho não tem o que declarar.
Tem o que apoiar.
Faz sentido numa Democracia ?
Paciência.
Quem mandou não aprovar a Constituinte Exclusiva do Genoino para fazer a reforma política ?
Quem manda não aprovar o financiamento público exclusivo para as campanhas ?
Os colonistas merválicos espinafram a Democracia.
Mas, saúdam o Pauzinhho, a Bláblárina e o Eduardo.
Outro que levou um drible do Romário.
E só vai perceber quando acabar o jogo …
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (*) que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
Como se sabe, a Big House prefere trocar os políticos por economistas que trabalham em bancos e colonistas (**) que não trabalham em banco mas é como se trabalhassem.
Como nos bons tempos do Príncipe da Privataria.
Quando o Brasil era governado por economistas que trabalhavam ou iam trabalhar em bancos.
O Brasil tem 33 partidos.
O do Pauzinho do Dantas é um caso típico.
Na discussão da MP dos Porcos, ou da Emenda Tio Patinhas, como disse o Garotinho da tribuna da Câmara, o Pauzinho do Dantas fez tabelinha com o Eduardo Campriles e o Eduardo Cunha – que agora se prepara para defender as telefônicas na discussão do marco da internet.
Pauzinho entrou para a base do Aécio Never antes de existir o partido.
(Clique aqui para ver que o Aécio e o Cerra são do mesmo tamanho no Globope – ou seja, nem a Globo os salva.)
Pauzinho não tem o que declarar.
Tem o que apoiar.
Faz sentido numa Democracia ?
Paciência.
Quem mandou não aprovar a Constituinte Exclusiva do Genoino para fazer a reforma política ?
Quem manda não aprovar o financiamento público exclusivo para as campanhas ?
Os colonistas merválicos espinafram a Democracia.
Mas, saúdam o Pauzinhho, a Bláblárina e o Eduardo.
Outro que levou um drible do Romário.
E só vai perceber quando acabar o jogo …
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (*) que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
O CUCO INFATIGÁVEL:SERRA, FHC E ECONOMIST
*Ibope: Dilma venceria no 1º turno.Presidenta registra um esticão de oito pontos na preferência dos eleitores e salta para 38% ;Aécio cai; Campos cai; Marina desaba e perde seis pontos.
*Imperdível, o discurso civilizatório do presidente do Uruguai, Pepe Mujica, na modorrenta assembleia das Nações Unidas: é preciso mudar as formas de viver e de produzir.
Com a sincronia infatigável dos ponteiros de um cuco, e uma notável harmonia de enredo e afinação, paladinos dos interesses conservadores vieram a público, na semana que finda, opor reparos à condução das coisas no país. A perda de confiança no governo é o diapasão que afina o conjunto. Que os indicadores da economia e os da confiança - a dos eleitores, inclusive, como mostra o Ibope,com Dilma a vencer no 1º turno-- desenhe uma curva inversa, pouco lhes importa. Importa-lhes, acima de tudo, denunciar um governo que, na sua ótica, trocou a ênfase nas reformas neoliberais pelo intervencionismo econômico. ‘"Vamos ter de nos reorganizar para restabelecer a confiança (do capital)", convocou FHC em ordem unida ministrada a empresários mineiros, na quarta (25). Na quinta (26), foi a vez de José Serra ir ao ponto. "O governo decidiu, em 2010, implantar um modelo de partilha para novas explorações no pré-sal, obrigando a Petrobrás a deter pelo menos 30% do capital e criando uma nova estatal - Petrosal! que controla o comitê gestor de cada campo', fuzilou, em tom exclamativo. O resumo da ópera veio impresso na edição especial da revista The Economist, que seguiu na mesma toada: ‘"Será que o Brasil estragou tudo?", pergunta a bíblia neoliberal. A inquebrantável disposição de frustrar o modelo de partilha do pré-sal, cujo leilão ocorrerá dia 21 de outubro, recomenda conhecer melhor um regime regulatório, alvo, ao mesmo tempo, da dureza crítica da esquerda e da rejeição coordenada, intrusiva e exclamativa do cuco conservador.(LEIA MAIS AQUI)
FALTAM 8 DIAS PARA
O HARAQUIRI DO CERRA
Cerra tem medo da sombra. Inclusive a dele
O Padim Pade Cerra tem oito dias para definir se fica no PSDB ou se vai para o PPS, do ex-comunista Roberto Freire (pior que ex-comunista só …)
Se ficar no PSDB tem que destruir o Aécio.
Aécio tomou conta dos programas do PSDB – que definha no Congresso, sob a liderança do Cerra e do FHC.
E aparece com essa obra-prima do marquetismo político “vamos conversar ?”.
O que o amigo navegante teria para conversar com o Aécio ?
Sobre a frota de carros da rádio dele ?
Sobre o bafômetro ?
Porque como líder político, como diz um amigo navegante, ele é o “picolé de tofu”.
E o Cerra ?
Depois de assistir ao trepidante programa do horário eleitoral, o ansioso blogueiro disse que o Aécio não seria candidato.
E que em duas ou três pesquisas – do Globope e do Datafalha – ele passava o Aécio e com um trator por cima da cabeça do Aécio.
Para isso, Cerra precisa ficar no PSDB.
Numa pesquisa – nessa em que a Dilma pode ganhar no primeiro turno -, ele ficou do mesmo tamanho do Aécio.
É seis por meia dúzia.
Cerra tem mais duas para virar o jogo e devolver Aécio ao Rio de Janeiro.
O amigo navegante desavisado dirá que Cerra não se decidiu até agora por cálculo político, maquiavelismo, por estratégia eleitoral.
Ledo engano.
Não se decidiu porque ele não sabe o que fazer.
Cerra tem medo da sombra.
Inclusive a própria.
Cerra está imobilizado pela fraqueza.
Por falar nisso: de que vive o Cerra ?
Paulo Henrique Amorim
Se ficar no PSDB tem que destruir o Aécio.
Aécio tomou conta dos programas do PSDB – que definha no Congresso, sob a liderança do Cerra e do FHC.
E aparece com essa obra-prima do marquetismo político “vamos conversar ?”.
O que o amigo navegante teria para conversar com o Aécio ?
Sobre a frota de carros da rádio dele ?
Sobre o bafômetro ?
Porque como líder político, como diz um amigo navegante, ele é o “picolé de tofu”.
E o Cerra ?
Depois de assistir ao trepidante programa do horário eleitoral, o ansioso blogueiro disse que o Aécio não seria candidato.
E que em duas ou três pesquisas – do Globope e do Datafalha – ele passava o Aécio e com um trator por cima da cabeça do Aécio.
Para isso, Cerra precisa ficar no PSDB.
Numa pesquisa – nessa em que a Dilma pode ganhar no primeiro turno -, ele ficou do mesmo tamanho do Aécio.
É seis por meia dúzia.
Cerra tem mais duas para virar o jogo e devolver Aécio ao Rio de Janeiro.
O amigo navegante desavisado dirá que Cerra não se decidiu até agora por cálculo político, maquiavelismo, por estratégia eleitoral.
Ledo engano.
Não se decidiu porque ele não sabe o que fazer.
Cerra tem medo da sombra.
Inclusive a própria.
Cerra está imobilizado pela fraqueza.
Por falar nisso: de que vive o Cerra ?
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CERRA E O PRÉ-SAL: ENTREGAR COMO FEZ COM A VALE Cerra se juntou aos lamentos americanófilos
O Conversa Afiada reproduz texto de Fernando Brito, do Tijolaço, sobre o Padim Pade Cerra e o pré-sal:
SERRA NÃO QUER NEGÓCIOS COM A CHINA; SÓ “NEGÓCIOS DA CHINA”, COMO VENDER A VALE
Em artigo hoje, no Estadão, José Serra junta-se aos lamentos americanófilos com a provável aliança entre a Petrobras e a China para explorar, sob o controle brasileiro, o megacampo de Libra, no pré-sal.
Diz ele:
“A recente habilitação de empresas para explorar o campo de Libra, o primeiro do pré-sal sob o modelo de partilha, causou decepção. Após tantos anos sem realizar leilões em áreas exploratórias, o Brasil deixou de ser o foco das atenções do mercado, em busca de novas oportunidades, como a costa africana e a reabertura do mercado mexicano. Em razão dos riscos regulatórios e do excessivo intervencionismo do governo, o modelo afastou grandes empresas mundiais e atraiu estatais estrangeiras, como da China, mais interessada em garantir reservas e abastecimento de petróleo do que em gerar receitas e lucros.”
Quer dizer então que nós devemos escolher sócios que, em lugar de interesses estratégicos em comprar nosso petróleo estejam mais interessados em “gerar receitas e lucros”? Receitas e lucros, claro, para si mesmos, sem olhar os interesses do Brasil.
Serra, que segundo o insuspeito Fernando Henrique Cardoso, foi o grande artífice da venda da Vale, defende o mesmo modelo para o nosso pré-sal. Vender o máximo, no mais curto espaço de tempo, gerando um sucesso de lucros e dividendos que a imprensa aplaude, não importando se isso se reflete no desenvolvimento e nas compras internas, se vai gerar emprego e renda aqui…
Foi por isso que fez vender a Vale inteira por US$ 3,3 bilhões, metade do que está sendo pedido apenas no bônus inicial de Libra.
A esperança de Serra é o “fracasso” que a mídia vem apregoando.
Vai se juntar à turma da raposa das uvas verdes, que acha uma porcaria aquilo que não consegue abocanhar.
Por: Fernando Brito
Não deixe de ler “PSDB vai acabar. Com Cerra e o Farol“
Clique aqui para ler “PML revela os interesses dos americanófilos”
E aqui para “Quer dizer que a Dilma ia à Boeing …”
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PETROBRAS DESCOBRE 3 BI DE BARRIS EM SERGIPE
Às vésperas do leilão de Libra, estatal presidida por Graça Foster mostra força e credibilidade; nova bacia pode conter 3 bilhões de barris "in situ" ou mais; com as taxas médias de recuperação do Brasil, campo poderia produzir 1 bilhão de barris, disse um especialista do setor petrolífero à agência Reuters; notícia já corre mundo; "A descoberta é muito grande, e caso seja desenvolvida poderia transformar a economia não apenas do nosso Estado, mas de toda região", disse o subsecretário de Desenvolvimento Energético do governo de Sergipe, José de Oliveira Júnior; Petrobras aumenta reservas e cacife
Por Jeb Blount
RIO DE JANEIRO, 26 Set (Reuters) - Uma campanha exploratória na costa de Sergipe mostra que uma área controlada pela Petrobras e um parceiro indiano possivelmente possui mais de um bilhão de barris de petróleo, disseram à Reuters fontes do governo e da indústria, reforçando esperanças de que a região se tornará em breve a maior nova fronteira petrolífera do país.
A Petrobras e a IBV Brasil, uma joint venture igualmente dividida entre as indianas Bharat Petroleum (BPCL) e a Videocon Industries, avaliaram que o bloco marítimo de exploração SEAL-11 contém grandes quantidades de gás natural e petróleo leve de alta qualidade, segundo cinco fontes do governo e da indústria com conhecimento direto sobre os resultados da perfuração.
O bloco SEAL-11 e suas áreas adjacentes, a 100 quilômetros da costa do Estado de Sergipe, podem conter mais de 3 bilhões de barris de petróleo "in situ", segundo duas das fontes. Se confirmada, a descoberta seria uma das maiores do ano no mundo. A Petrobras detém 60 por cento do SEAL-11, enquanto a IBV possui 40 por cento.
A Petrobras tem apostado, desde que comprou os direitos de perfurar a área há uma década, que as águas de Sergipe possuem grandes quantidades de petróleo e gás. Como operadora do bloco, a Petrobras registrou descobertas na área junto à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nos últimos anos, conforme é exigido por lei, mas ainda tem que anunciar suas estimativas sobre o tamanho potencial da reserva. A última perfuração deixa claro o quão grande a descoberta pode ser, disseram as fontes.
A área, onde a Petrobras está agora perfurando poços de avaliação, também oferece a oportunidade de aumentar a produção brasileira, com reservas de perfuração mais fácil e barata do que no pré-sal, gigantesca reserva em águas profundas, no litoral do Sudeste brasileiro. A primeira produção em SEAL-11 e suas áreas adjacentes é esperada para 2018, disse a Petrobras em nota.
"Sergipe, sem dúvidas, tem um grande potencial e excelentes perspectivas", disse à Reuters uma fonte do governo brasileiro com conhecimento direto sobre as descobertas da Petrobras e da IBV e de seus planos de desenvolvimento. "Eu diria que Sergipe é a melhor área do Brasil em termos de perspectiva depois do pré-sal."
Pré-sal é o nome dado a uma série de reservas de petróleo preso muito abaixo do leito marinho, sob uma camada de sal, nas Bacias de Campos e Santos.
As estimativas e perspectivas sobre Sergipe às quais a Reuters teve acesso se baseiam em pelo menos dez indícios de petróleo e gás em sete poços, conforme comunicados enviados à ANP desde 16 de junho de 2011.
Em respostas enviadas por email, a Petrobras declinou dizer quanto petróleo estima haver em SEAL-11 e seus blocos adjacentes, mas disse que 16 poços perfurados desde 2008 na região de águas profundas de Sergipe encontraram vários acúmulos de petróleo, "que compõem uma nova província de petróleo na região".
O número exato somente será conhecido quando os planos de avaliação forem concluídos em algum momento de 2015, disse uma fonte da BPCL na Índia sob condição de anonimato. Alguns especialistas da indústria acreditam que os testes podem demorar mais, pelo fato da Petrobras estar atualmente sobrecarregada com outros investimentos gigantescos e estar enfrentando dificuldades para levantar fundos.
A fonte da BPCL disse que o SEAL-11 provavelmente possui entre 1 e 2 bilhões de barris de "petróleo in situ", um termo que inclui reservas impossíveis de recuperar e aquelas que podem ser economicamente produzidas. O volume pode aumentar quando as reservas nos blocos subjacentes forem incluídas.
Se a área revelar possuir 3 bilhões de barris "in situ" ou mais, ela seria capaz de produzir 1 bilhão de barris, com base nas taxas de recuperação do Brasil, de 25 a 30 por cento do petróleo existente, disse um especialista do setor petrolífero com conhecimento direto sobre o programa de perfuração.
A Petrobras e seus parceiros continuam a perfurar a área e solicitaram que a ANP aprove 8 planos de avaliação de descoberta para a região marítima, último passo antes do campo ser declarado comercialmente viável.
GIGANTE OU SUPER GIGANTE?
Além SEAL-11, a Petrobras fez pelo menos mais oito descobertas no bloco vizinho SEAL-10, que é 100 por cento de propriedade da estatal brasileira, e mais duas descobertas no bloco SEAL-4, com 75 por cento detidos pela Petrobras e 25 por cento pela indiana Oil & Natural Gas Corp (ONGC), segundo dados da ANP.
As descobertas não indicam, necessariamente, que há petróleo ou gás em quantidades comerciais. Todo óleo e gás encontrados durante perfurações, por mais insignificantes, devem ser comunicados à ANP.
A relutância da Petrobras para estimar as reservas no campo de Sergipe não é incomum na indústria do petróleo, onde muitas empresas só confirmam as estimativas de reservas após extensas perfurações.
Tal atitude, no entanto, contrasta com a avidez das autoridades brasileiras em enaltecer a área super gigante de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos. Em maio a ANP disse que Libra possui de 8 a 12 bilhões de barris de óleo recuperável, com base na perfuração de um único poço. O governo planeja leiloar os direitos de produção em Libra, maior descoberta petrolífera do Brasil, em 21 de outubro.
Caso a descoberta de Sergipe seja confirmada, o petróleo e o gás encontrados em SEAL-11 podem se tornar a primeira descoberta brasileira "super gigante" (na casa dos bilhões de barris) fora da região do pré-sal, onde Libra está localizada.
Recentes perfurações também sugerem que um campo gigante de gás natural pode se estender para muito além de SEAL-11, com gás suficiente para suprir todas as necessidades atuais do Brasil "durante décadas", disse uma das fontes.
Mesmo que o volume recuperável em Sergipe fique na categoria "gigante", ou seja, na faixa das centenas de milhões de barris, a área ainda seria a primeira grande descoberta marítima no Nordeste do Brasil, uma das regiões mais pobres do país.
"A descoberta é muito grande, e caso seja desenvolvida poderia transformar a economia do nosso Estado e da nossa região", disse à Reuters o subsecretário de Desenvolvimento Energético do governo de Sergipe, José de Oliveira Júnior.
Oliveira Júnior disse que não poderia dar uma estimativa do tamanho das reservas em SEAL-11, mas que elas são tão grandes que a Petrobras teria dito ao governo que provavelmente não será capaz de considerar o desenvolvimento da área por cerca de seis anos.
Autoridades em Sergipe estão ansiosas para desenvolver a área rapidamente. Petróleo há muito tempo tem sido produzido no Estado, principalmente em terra, mas os volumes são pequenos. A produção mensal em Sergipe é menor do que os maiores campos brasileiros produzem em uma questão de horas.
Os frutos da descoberta, no entanto, podem levar anos para chegar até os acionistas e residentes de Sergipe, apesar de sua proximidade da costa, da qualidade do óleo e de os reservatórios de menor complexidade sugerirem que seria mais barata para desenvolver do que os campos gigantes do pré-sal, disseram as fontes.
Situada em áreas com rochas mais porosas e permeáveis, o óleo leve poderia ser relativamente mais fácil de ser extraído em relação ao petróleo do pré-sal, mais pesado e preso em rochas mais compactas, disse uma fonte da indústria no Brasil.
(Reportagem adicional de Rodrigo Viga Gaier no Rio de Janeiro, Prashant Mehra em Mumbai e Nidhi Verma em Nova Délhi)
Pesquisa Ibope repõe Dilma e aumenta apetite de Serra por candidatura
A pesquisa Ibope/Estadão deu o resultado que todos esperavam num grau que, provavelmente, ninguém esperava.
Nem tanto porque Dilma, com 38%, continuou a subir (de 30% no Ibope anterior e de 35% no Datafolha do mês passado).
Mas porque Marina pagou o preço de sua ausência oportunista do debate político. Com 16%, perdeu 6 pontos em relação ao Ibope anterior e até dez, se considerado o Datafolha.
Marina cair foi um reativante para os apetites de José Serra. Ele, é claro, sabe que não vence Dilma em condições normais. Mas espera que, ultrapassando Marina e continuando à frente de Aécio, fica na posição se “stand-by” à espera de um desastre na economia que reavive as chances da oposição. Ou, como está, de olho na decisão do TSE na próxima terça-feira: a Marina cair da Rede, ele vem para o picadeiro.
Muito significativas foram as expressivas diferenças obtidas por Dilma nas simulações de segundo turno (43% a 26% ante Marina, contra um empate técnico de 35 a 34% no Ibope anterior, e 45% a 21% contra Aécio Neves e massacrantes 46% a 14% frente a Eduardo Campos). Mostram que Dilma vai dissolvendo a imagem de rejeição que se tentou construir para ela.
Curiosamente, a frase de Eduardo Campos hoje, em O Globo, de que se Dilma piscasse, deixava de ser candidata e Lula assumiria a candidatura, diante dos resultados do Ibope, se volta contra ele: com 4%, é ele quem vai ter sua candidatura ameaçada.
Por: Fernando Brito
“NÃO CREIO EM GERAÇÃO
ESPONTÂNEA NA ECONOMIST”
Professora Maria da Conceição Tavares já deixou registrado que revista inglesa é pautada por interesses escusos do capitalismo global; e não apenas por seus jornalistas; matriarca dos desenvolvimentistas do País diz: "Não acredito nessa geração espontânea nas páginas da Economist, por mais que isso combine com o seu conservadorismo"; para ela, "o alvo é 2014"; análise se deu a respeito de pedido da cabeça do ministro Guido Mantega, feito pelo magazine da terra da rainha Elizabeth no final do ano passado; mas vale para o caso atual de crítica grosseira à economia brasileira; 247 apurou que ex-ministro Pedro Malan tornou-se uma das principais fontes de informação da publicação; artigo
247 – Entre os mais de 150 comentários gerados nas primeiras duas horas de exposição do texto Economist Ataca Brasil na Hora de Nova Decolagem, um leitor enviou artigo da professora Maria da Conceição Tavares como contribuição ao debate.
A matriarca dos economistas desenvolvimentistas do Pais sustentava, no referido texto, que a publicação inglesa não possui "geração espontânea" de reportagens quando se trata de assuntos de interesse do grande capital internacional. Ao contrário. Para a professora, sempre que esses interesses estão em jogo, a Economist se pauta por eles, e não simplesmente pelos fatos jornalísticos.
Escrito na virada de 2012 para 2013, quando a Economist, com todas as letras, e de maneira grosseira, pediu a cabeça do ministro da Fazenda, Guido Mantega, à presidente Dilma Rousseff, o artigo de Maria da Conceição serve como uma luva para o caso presente: na capa desta semana, o magazine volta a fazer carga pela desestabilização da economia brasileira.
Na ocasião, 247 apurou que o ex-ministro da Fazenda Pedro Malan, atual diretor do banco Itaú, era uma das principais fontes da revista inglesa no Brasil (aqui).
Abaixo, o texto de autoria da professora Maria da Conceição Tavares remetido ao 247, publicado originalmente no site Carta Maior:
"A revista Economist sabe, e se não sabe deveria saber o que está acontecendo no mundo; a revista Economist, suponho, enxerga o que se passa na Europa; sobretudo, não é cega a ponto de não ver o que salta aos olhos em sua própria casa.
"A economia inglesa despenca de cabo a rabo atrelada ao que há de mais regressivo no receituário ortodoxo, numa escalada pró-cíclica de fazer medo ao abismo. Então que motivações ela teria para criticar o Brasil com a audácia de pedir a cabeça do ministro da economia de um governo que se notabiliza por não incorrer nas trapalhadas que estão levando o mundo à breca?
"O coro contra o Mantega não me convence. Nem nas suas alegações, nem nos seus protagonistas, nem na sua batuta.
"Não acredito nessa geração espontânea nas páginas da Economist,por mais que isso combine com o seu conservadorismo. Não acredito que a motivação seja econômica e não acredito que o alvo seja o Mantega
"Pela afinação do coro vejo mais como algo plantado daqui para lá; o alvo é 2014 e o objetivo é fortalecer o mineiro (NR Aécio Neves)
"A mim não me enganam. Ah, quer dizer então que o Brasil vive uma crise de confiança, por isso os empresários não investem? Sei...
"O investimento está retraído no planeta Terra, nos dois hemisférios do globo. Bem, a isso se dá o nome de crise sistêmica. É disso que se trata. Hoje e desde 2008; e, infelizmente, por mais um tempo o qual ninguém sabe até quando irá, mas não é coisa para amanhã ou depois, isso é certo. Então não existe horizonte sistemico de longo prazo e sem isso o dinheiro foge de compromissos que o imobilizem. Fica ancorado em liquidez e segurança, em papéis de governo ricos, em especial (paga para se abrigar nos papéis alemães,por exemplo, recebendo em troca menos que a inflação).
"Não é fácil você compensar em um país aquilo que o neoliberalismo esfarelou e pisoteou nos quatro cantos do globo. Por isso não se investe nem aqui, nem na China ou nos EUA do Obama. E porque também mitos setores estão com capacidade ociosa –no mundo, repito, no mundo.
"A política monetária sozinha não compensa isso, da mesma forma que o consumo não alarga o horizonte a ponto de estender o longo prazo requerido pelo capital. Então do que essa gente está falando?
"Alguns deles certamente conseguem compreender o que estou dizendo. Estes, por certo não fazem a crítica que eu faria, se fosse o caso de fazer alguma. A meu ver o Brasil tem que ser ainda mais destemido na redução do superávit primário – e nisso Mantega está sendo até excessivamente fiscalista, para o meu gosto.
"Mas com certeza a malta que pede a sua cabeça não pensa assim. Também não pensa, como eu penso, que o governo deve ir mais depressa no investimento estatal, fazer das tripas coração no PAC , porque é daí, do investimento público robustecido que pode irradir a energia capaz de destravar a inversão privada.
"Mas não. A coisa toda cheira eleitoral. A economia internacional não vai crescer muito em 2013. O Brasil deve ficar acima da média. Mas, claro,nenhum desempenho radiante e eles sabem disso.
"Então imaginam ter encontrado a brecha para fincar o pé de palanque do mineiro. E começam a disparar para atingir Dilma.
"Agora pergunte o que eles propõem ao Brasil. Pergunte. E depois confira onde querem chegar olhando as estatísticas de emprego, investimento e as sondagens quanto a confiança dos empresários em Portugal, na Inglaterra, Espanha... Ora, façam-me o favor"
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