Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

O CUCO INFATIGÁVEL:SERRA, FHC E ECONOMIST

*Ibope: Dilma venceria no 1º turno.Presidenta registra um esticão de oito pontos na preferência dos eleitores e salta para 38% ;Aécio cai; Campos cai; Marina desaba e perde seis pontos.


*Imperdível, o discurso civilizatório do presidente do Uruguai, Pepe Mujica, na modorrenta assembleia das Nações Unidas: é preciso mudar as formas de viver e de produzir.


Com a sincronia infatigável dos ponteiros de um cuco, e uma notável harmonia de enredo e afinação, paladinos dos interesses conservadores vieram a público, na semana que finda, opor reparos à condução das coisas no país.  A perda de confiança no governo é o diapasão que afina o conjunto. Que os indicadores da economia e os da confiança   - a  dos eleitores, inclusive, como mostra o Ibope,com Dilma a vencer no 1º turno--  desenhe uma curva inversa, pouco lhes importa. Importa-lhes, acima de tudo, denunciar um governo que, na sua ótica, trocou a ênfase nas reformas neoliberais pelo intervencionismo econômico. ‘"Vamos ter de nos reorganizar para restabelecer a confiança (do capital)", convocou FHC  em  ordem unida ministrada a empresários mineiros, na quarta (25). Na quinta (26), foi a vez de José Serra ir ao ponto. "O governo  decidiu, em 2010, implantar um modelo de partilha para novas explorações no pré-sal, obrigando a Petrobrás a deter pelo menos 30% do capital e criando uma nova estatal - Petrosal! que controla o comitê gestor de cada campo', fuzilou, em tom exclamativo. O resumo da ópera  veio impresso  na edição especial da revista The Economist, que seguiu na mesma  toada: ‘"Será que o Brasil estragou tudo?", pergunta a bíblia neoliberal. A inquebrantável disposição de frustrar  o modelo de partilha do pré-sal, cujo leilão ocorrerá dia 21 de outubro, recomenda conhecer melhor um regime regulatório, alvo, ao mesmo tempo, da dureza crítica da esquerda e da rejeição coordenada, intrusiva e exclamativa do cuco conservador.(LEIA MAIS AQUI)


FALTAM 8 DIAS PARA
O HARAQUIRI DO CERRA

Cerra tem medo da sombra. Inclusive a dele
O Padim Pade Cerra tem oito dias para definir se fica no PSDB ou se vai para o PPS, do ex-comunista Roberto Freire (pior que ex-comunista só …)

Se ficar no PSDB tem que destruir o Aécio.

Aécio tomou conta dos programas do PSDB – que definha no Congresso, sob a liderança do Cerra e do FHC.

E aparece com essa obra-prima do marquetismo político “vamos conversar ?”.

O que o amigo navegante teria para conversar com o Aécio ?

Sobre a frota de carros da rádio dele ?

Sobre o bafômetro ?

Porque como líder político, como diz um amigo navegante, ele é o “picolé de tofu”.

E o Cerra ?

Depois de assistir ao trepidante programa do horário eleitoral, o ansioso blogueiro disse que o Aécio não seria candidato.

E que em duas ou três pesquisas – do Globope e do Datafalha – ele passava o Aécio e com um trator por cima da cabeça do Aécio.

Para isso, Cerra precisa ficar no PSDB.

Numa pesquisa – nessa em que a Dilma pode ganhar no primeiro turno -, ele ficou do mesmo tamanho do Aécio.

É seis por meia dúzia.

Cerra tem mais duas para virar o jogo e devolver Aécio ao Rio de Janeiro.

O amigo navegante desavisado dirá que Cerra não se decidiu até agora por cálculo político, maquiavelismo, por estratégia eleitoral.

Ledo engano.

Não se decidiu porque ele não sabe o que fazer.

Cerra tem medo da sombra.

Inclusive a própria.

Cerra está imobilizado pela fraqueza.

Por falar nisso: de que vive o Cerra ?


Paulo Henrique Amorim

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