Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Visita de Alckmin e Serra dá apagão no 'impostômetro'


Por onde demo-tucano passa o apagão manifesta presença.

Geraldo Alckmin (PSDB/SP) e José Serra (PSDB/SP) foram fazer uma visita cínica e demagógica ao "impostômetro", uma impostura da Associação Comercial de São Paulo, e a urucubaca do apagão deu o ar da graça: o painel pifou.

O "impostômetro" é uma impostura porque, sob o disfarce de criticar a carga tributária, faz lobby para retirar dinheiro de serviços públicos e programas de distribuição de renda, para deixar nas mãos de empresários, concentrando renda.

O Brasil precisa de reforma tributária que faça mais justiça, porque os mais ricos podem pagar mais e a classe média e os mais pobres pagar menos, fazendo uma escala progressiva mais justa. Falta boa vontade do Congresso e dos governadores demo-tucanos (sobretudo Serra e Alckmin pararem de sabotar) para dar um passo adiante na reforma tributária.

Mas essa discussão precisa ser séria, e a carga tributária do "impostômetro" é um embuste, porque só computa o dinheiro que é recolhido e não considera o dinheiro que é devolvido à sociedade através:

- do pagamento de aposentadorias da previdência;
- dos benefícios que são renda do trabalhador, como abonos salariais, de férias, décimo-terceiro e FGTS;
- dos programas sociais como Bolsa-família, Pro-jovem;

A rigor até a folha de pagamento do funcionalismo civil e militar é dinheiro que volta à sociedade. Por isso a discussão sobre carga tributária, passa por distribuição de renda, e precisa ser mais séria, e com menos ôba-ôba e menos marquetagem lobista dos empresários mais ricos do Brasil querendo tirar casquinha da população mais pobre, como fizeram ao embolsar a CPMF da saúde.

A Associação Comercial é reduto do DEMos de São Paulo, tendo como eminência parda o vice de Geraldo Alckmin, Guilherme Afif Domingos (DEMos/SP), e a entidade foi um dos carros chefe do movimento CANSEI.

Alckmin e Serra são cínicos e demagogos, porque boa parte dos impostos de São Paulo que estão ali naquele placar são do governo estadual, e ambos sempre meteram a mão no IPVA e no ICMS, inclusive sobre eletricidade, gasolina, telefonia e banda-larga.

Além disso, os pedágios em São Paulo foram concessão onerosa, o que significa cobrar imposto disfarçado em forma de tarifas de pedágios. Nem assim Alckmin e Serra reduziram o IPVA. Pelo contrário mantém mais caro do que outros estados do Brasil.

Para completar a impostura, Alckmin e Serra iriam presenciar o painel marcar R$ 800 milhões recolhidos. Acontece que a arrecadação em 2010 cresceu porque a economia está crescendo, devendo chegar a 7% neste ano, e o "empregômetro" registrou 1.655.116 empregos gerados neste ano até julho.

Parece até que o apagão no painel do "impostômetro" foi um puxão-de-orelha nos demo-tucanos, vindo dos céus, para mostrar a impostura.

Blogueiro salva photo opportunity do Serra

O blogueiro Márcio Amêndola soube que José Serra ia produzir um evento hoje, em São Paulo, diante do chamado impostômetro da Associação Comercial. O impostômetro pretende medir os impostos pagos pelos brasileiros. Na hora agá, o impostômetro deu pau. Apagou. Teve um problema técnico. E José Serra ficou sem a imagem com a qual pretendia, acredito, aparecer no Jornal Nacional desta noite.

Amêndola, com a ajuda do photoshop, resolveu contribuir com a campanha de Serra. E “colocou” o candidato diante de um símbolo de seu governo, o “pedagiômetro”. A nota que o Amêndola reproduziu na mensagem é da bancada do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo:



Pedágio de SP está entre os mais caros do mundo

Em São Paulo, pedágio de caminhões chega a ser quase três vezes mais caro do que na Europa

O pedágio cobrado nas rodovias paulistas é o mais caro do Brasil e, quando comparado com as tarifas pagas nas rodovias dos Estados Unidos ou da Itália, fica evidente que está entre os mais caros do mundo também.

Na rodovia Florida’s Turnpike, nos Estados Unidos, o preço por quilômetro rodado é de R$ 0,076, enquanto a média nas rodovias paulistas é de R$ 0,111, ou 46% superior ao da rodovia americana.

Além disso, na Florida’s Turnpike há o SunPass que é um dispositivo colocado no automóvel que garante a passagem direta pelo pedágio. É como o Sem Parar que existe em São Paulo. Diferentemente do Sem Parar, o SunPass garante desconto médio de 20% para o usuário. O pedágio fica bem mais barato para quem o utiliza.

No caso das rodovias italianas (R $0,134), elas são mais baratas do que as rodovias Anchieta (R$,0159), Imigrantes (R$ 0,152) e Castello Branco (R$ 0, 145), enquanto a Bandeirantes (R$ 0,135) e a Anhanguera (R$ 0,132) têm valores próximos aos da Itália.

Mas vale ressaltar que a concessionária italiana construiu com recursos próprios a sua rede de rodovias, diferentemente do que ocorre em São Paulo. No caso paulista, paga-se duas vezes: para construir e usar a rodovia.

E paga-se também ao consumir qualquer produto transportado por essas rodovias. Comparando novamente com as estradas italianas, o pedágio que incide sobre veículos de carga em São Paulo é até 149% mais caro do que na Itália.

Caminhão paga muito mais

Um caminhão com seis eixos que sai de Bari e vai até Milano, percorrendo 874,5 km, paga o equivalente a R$ 286,06. Um caminhão similar, partindo de São Paulo e fazendo o percurso de ida e volta até São José do Rio Preto, o que dá 880 km, deixa R$ 710,40 nos pedágios paulistas. Conclui-se que em São Paulo se paga duas vezes e meia a mais do que na Itália.

Esse alto custo do pedágio paulista é repassado para o frete e, consequentemente, para o produto. No final, quem paga essa conta é o consumidor, ou seja, toda a população. (Da liderança do PT na Assembleia Legislativa)

O Brasil é maior que a França e a Inglaterra. Bye-bye Serra forever


Publicado em 30/08/2010 Compartilhe | Imprima | Vote (+23)


Mantega: o Brasil incorporou a Argentina e o Chile à classe C.


O Governo Lula incorporou 50 milhões de brasileiros ao mercado de consumo.

A classe C foi a que mais cresceu.

Tem hoje 104 milhões de pessoas.

A capacidade de consumo da classe C é de 500 bilhões de reais por ano.

A classe C é aquela com uma renda mensal entre mil reais e cinco mil reais.

A classe D tem um poder de consumo de 380 bilhões de reais.

50 milhões de pessoas incorporadas à classe C é o mesmo que dizer que uma Argentina, somada a um Chile, compõe a classe C.

O PIB deve crescer este ano 7%.

Será o maior crescimento anual do PIB dos últimos 24 anos.

O crescimento do PIB de 7% fará com que a economia brasileira seja maior que a da Inglaterra e também a da França.

Na Europa, só a Alemanha ainda é maior que o Brasil.

No ano que vem, a economia brasileira crescerá 5,5%.

Essas são informações que Guido Mantega, Ministro da Fazenda, deu hoje à Fátima Turci e Paulo Henrique Amorim, que serão veiculadas hoje e amanhã na Record News.

O Brasil hoje tem 260 bilhões de dólares de reservas cambiais e dívidas de 220.

Paulo Henrique Amorim

“É a economia, estúpido!"


Posted by eduguim on 30/08/10 • Categorized as Opinião do blog
Tanto que rodamos, tanto que especulamos e a verdade sobre a eleição presidencial esteve o tempo todo sob os nossos narizes.

Aliás, quando flexiono os verbos do período anterior a partir da primeira pessoa do plural, sou bondoso, pois nós é uma vírgula… Eles, a direita, é que construíram teorias insólitas sobre como Serra venceria a eleição; a blogosfera progressista, os que integramos essa avassaladora “onda vermelha”, sempre dissemos a causa pela qual Serra cairia como fruta podre quando a campanha eleitoral chegasse ao auge.

A frase que intitula este texto foi dita por James Carville em 1992. Era, então, um dos craques mundiais do marketing político. Sua teoria se tornou notória durante a campanha de Bill Clinton à presidência dos Estados Unidos. Explicava como o democrata poderia combater o então presidente americano, George Bush (pai), que buscava a reeleição pelo partido Republicano.

“É a economia, estúpido”, dizia Carville. A economia favorecia a vitória de Clinton como favoreceu a de Lula em 2002 e a de Obama em 2008, por estar mal, e foi a mesma economia que favoreceu a vitória de Lula em 2006 e favorecerá a de Dilma neste ano por estar bem. O resto é papo furado.

Atribuem a popularidade de Lula a uma sua lábia que teria poderes mágicos ou, ao menos, hipnóticos, e que enganaria um povo incauto, inculto, incompetente, irresponsável. Um povo, porém, que quando elegeu FHC era o supra-sumo do amadurecimento político decorrente da redemocratização do país, pelo menos para a mídia.

No fim, a explicação mais correta continua sendo a mais simples. A teoria de que o povo elegeria o maior adversário de Lula durante o seu mandato para continuar a sua obra se mostrou tão burra quanto a estratégia de negar até a morte os avanços que o país estava – e está – experimentando e de tentar atrapalhar sua governança de todas as formas.

Serra não vencerá a eleição, portanto, simplesmente porque não haveria como um oposicionista vencer. Claro que não precisaria ser por margem acachapante – e talvez não seja, porque ainda há muito chão pela frente até 3 de outubro. Mas a derrota da oposição sempre foi o cenário mais provável e continuará sendo mesmo fazendo todas as necessárias menções ao imponderável que se possa fazer…

Aliás, vale dizer que Serra até poderia ter uma pequena chance de vencer a eleição se ele e os seus aliados não tivessem passado os últimos anos sabotando tudo o que Lula fazia.

Será que o tucano acha que as centenas de milhares de famílias dos jovens que se beneficiaram do Prouni ficariam caladas enquanto ele prometia não interromper o programa apesar de seu aliado DEM ter entrado na Justiça para extingui-lo?

Nunca antes na história deste país um candidato deve ter sido tão chamado de mentiroso por tantos.Essas centenas de milhares de famílias de estudantes pobres converteram-se em milhões de pessoas que as integram, pessoas que vêm ascendendo na escala social e que não estão dispostas a eleger aquele que, através de aliados, tentou impedi-las de ascender.

E as milhões de famílias integrantes do Bolsa Família que passaram quase oito anos sendo estigmatizadas pelos aliados de Serra e pelo próprio como hordas de “vagabundos” e de “mendigos” que exploravam o resto da sociedade através do “bolsa esmola”? Essas milhões de famílias, à razão de 5 membros cada uma, converteram-se em dezenas e dezenas de milhões de pessoas que sabem muito bem o que significaria devolver o poder a tucanos e pefelês.

E as dezenas de milhões de trabalhadores que passaram a era FHC escutando os tucanos dizerem que era preciso acabar com direitos trabalhistas para viabilizar a geração de empregos no Brasil? Será que toda essa maré humana se esqueceu disso enquanto viu Lula criar 14 milhões de empregos com todos os direitos e com salários mais altos?

Até parece que o povo daria a mesma aprovação a Lula se a economia estivesse no fundo do poço como estava quando Serra, FHC e o resto deles estavam no poder. O atual presidente já teria caído há muito tempo, ou caminharia para o mesmo destino de FHC em 2002.

Note-se que a clareza da população sobre a situação política é tão grande que em 2006, com a mídia colocando imagens de pilhas de dinheiro para acusar Lula no horário nobre da TV e tudo, e com a economia muito menos vigorosa que hoje, o presidente foi reeleito por ampla margem de votos. O povo sabia o rumo em que o país tinha entrado.

O grande erro de Serra, de seu grupo político e de sua mídia foi o de subestimarem o povo, a capacidade do brasileiro de enxergar os fatos e, sobretudo, a melhora impressionante da qualidade de vida desencadeada por medidas e escolhas que a oposição e sua máquina de desinformação contestaram uma a uma com grande estardalhaço por anos a fio.

Como sempre se disse neste espaço, acima de tudo o que acontece nesta campanha eleitoral duas apostas estão se confrontando – uma feita pela direita midiática e outra pela centro-esquerda petista. Os conservadores apostam na burrice popular e os progressistas, no amadurecimento. Ainda que falte muito chão pela frente até 3 de outubro, até agora a aposta conservadora está virando pó.

Tenho certeza de que ao menos Serra já está repetindo para si mesmo a frase de James Carville e se perguntando por que, diabos, foi dar ouvidos ao Otavinho e companhia limitada.

Luiz Manfredini: Vem por aí a cantilena da “ameaça à democracia”

É sempre assim: derrotada, a direita se diz vítima de uma esquerda que, a seu ver oportunista, a esmaga e, assim, “ameaça a ordem democrática”.

Por Luiz Manfredini

A oposição, ao longo dos últimos oito anos, assacou contra o presidente Lula uma constelação de achincalhes e vitupérios. Houve até um senador amazonense que ameaçou bater fisicamente em Lula. É claro que os ataques sempre foram modulados pelas conveniências político-eleitorais da oposição, e tornaram-se mais difíceis nos últimos tempos, quando o prestígio popular alcançou patamares estratosféricos e insultá-lo passou a ser eleitoralmente desvantajoso. Mas que existiram, essas afrontas, existiram e, convenhamos, bem contundentes. A tudo o Presidente assistiu com espírito, digamos, paciencioso, com o bom humor de sempre e a profunda convicção democrática que o caracteriza.

No entanto, bastou Lula, em campanha pela eleição de Dilma, elevar um pouco o tom contra os adversários, e o caldo parece ter entornado, com a oposição sacudida por um histerismo desmesurado. O fato ocorreu na última sexta-feira, 27, num comício em Pernambuco. Atacados politicamente pelo Presidente, o Deputado-Federal Raul Jugmann (PPS), candidato ao Senado na chapa do tucano-peemedebista Jarbas Vasconcelos, protagonizou uma cena que mescla ridículo, destempero e oportunismo. O parlamentar afirmou que cogita pedir “garantia de vida à Polícia Federal”. “Vou declarar-me o primeiro perseguido político da era do chavismo lulista”, berrou. Para ele, Lula quer “esmagar” a oposição, num coro alimentado por Vasconcelos, para quem o presidente “se considera acima de tudo, da Constituição, da Justiça, do Tribunal de Contas, do Congresso. É um semideus. Então, acha que pode tudo".

Conversa de sempre

A reação – entre lamuriosa e indignada - dos oposicionistas pernambucanos às críticas do presidente seria apenas ridícula não fosse a manifestação esperada de uma direita que, historicamente, se comporta assim: diante de suas derrotas frente a uma esquerda fortalecida, com enorme respaldo popular e, por isso, amplamente vitoriosa, começa a cacarejar – com o histrionismo de sempre - sobre uma suposta ameaça à ordem democrática.

A direita sempre se comporta assim, e não só no Brasil. Anos atrás, na Venezuela, a oposição decidiu não participar das eleições ao parlamento que, assim, terminou ocupado majoritariamente por chavistas. Daí passou a gritar contra as “ameaças à democracia” decorrentes de um congresso com maioria situacionista. O sucesso popular de governos de esquerda – a Bolívia e o Equador são outros casos – é apresentado pelas direitas locais como “esmagamento da oposição” e, portanto, “ameaças à democracia”.

Preparemo-nos, portanto, para o incremento desse jogo oportunista no Brasil já no contexto dessas eleições. Envelhecida, sem propostas e lideranças carismáticas, deslocada do que o Brasil vive atualmente e dos anseios populares, a direita recorre aos velhos cantochões que, aos mais antigos, já não assusta, embora entedie. Ora é o discurso do medo, ora o da competência, ora esse berreiro sobre liberdade política, tudo isso tratado com a teatralidade necessária para criar, no eleitorado, um estado de espírito que a favoreça. Bem, não havendo propostas – ou melhor, não podendo a direita confessar seus desígnios, porque avessos aos interesses populares – só restam tais expedientes de baixo calão.

Democracia, para essa gente, é estar à vontade para exercer seu domínio autoritário e elitista em favor dos mais ricos, serviçal de interesses externos, considerando políticas sociais meras esmolas e o povo, afinal, um mal necessário. Tudo o que perturbe essa ordem de exploração, é apresentado como “ameaça à democracia”. Discurso velho, mas que ainda ilude alguns incautos.

Tal eleitor , tal candidato

Maitê Proença fazendo escola entre os machos selvagens
O título deste post remete à declaração infeliz dada pela atriz global Maitê Proença, discutida aqui. Parece que Maitê encontrou adeptos da espécie ‘machos selvagens’ e sem noção que tanto aprecia. Um deles se identifica no twitter e no twitpic como @cesaradorno. Em seu perfil encontramos a seguinte descrição: “Cesar Adorno, Bio: Medico Veterinário nascido em Santa Cruz do Rio Pardo neto de imigrantes Italianos,Tucano por ideologia e Sãopaulino de coração!”(sic) No seu avatar vemos um twibbon de apoio ao candidato José Serra. Se é um perfil falso ou não, não podemos afirmar, só podemos deduzir que por trás dele existe um ser sem noção e que acredita que vale tudo na campanha, inclusive incorrer em alguns crimes.
A imagem que vocês podem ver reproduzida abaixo foi editada grosseiramente por algum incauto. As inscrições originais da faixa foram apagadas e em seu lugar foram inseridas mensagens de incitamento à violência contra a mulher, no caso: Dilma Rousseff.

Imagem editada que foi publicada por um usuário do twitpic que se identifica como Cesar Adorno.
As frases fazem apologia ao crime na medida em que remetem ao assassinato bárbaro de Elisa Samúdio, seu suposto mandante e possíveis executores.
José Serra não pode ser responsabilizado criminalmente pelos aloprados que o apóiam, é fato. Mas esse tipo de campanha suja invade a rede em inúmeras vertentes (já falamos sobre isso aqui e também aqui). E o que chama a atenção nestas manifestações preconceituosas, sexistas, por vezes racistas e, na maioria das vezes, repletas de preconceitos de classe é que para além do comportamento agressivo, ilegal e imoral, percebemos que na própria campanha oficial da coligação demotucana há estímulos à detratação, à desinformação, à disseminação de textos falsos. Veja aqui que tipo de e-mail os eleitores recebem quando se cadastram no site Serra45.
Infelizmente constatamos que uma rede feminina de apoio ao PSDB no twitter reproduziu a foto e a mensagem do ‘macho selvagem’ que se diz tucano de carteirinha.

Imagem da conta no twitter denominada Mobilizamulher PSDB capturada da tela do computador.
É lamentável que uma rede feminina de apoio ao PSDB reproduza uma mensagem como essa que traz a tag #eurimuitoooo. Como aponta Cinthya Semíramis no Sexismo na Política, o que há de divertido nesta manifestação tão sexista que incita violência contra a mulher?
As feministas históricas tucanas devem estar morrendo de vergonha alheia. Espero que façam mais que isto, espero que se mobilizem para repudiar e denunciar tais práticas que emporcalham a democracia e ferem os direitos humanos.

By: Conceição Oliveira

Brasil se aproxima de ser a 7ª maior economia do mundo




Vermelho - 28 de Agosto de 2010 - 19h36
Brasil se aproxima de ser a 7ª maior economia do mundo
Embora tenha quebrado o ritmo de avanço da economia brasileira, a crise global de 2008 ajudou o país a subir duas posições entre os maiores Produtos Internos Brutos (PIB) do mundo, de décimo em 2007 para oitavo lugar no ano passado.
Estimativas recentes da Bloomberg apontam que a soma das riquezas geradas em território nacional entre o segundo trimestre de 2009 e o primeiro de 2010 atingiu US$ 1,8 trilhão, deixando a Espanha mais para trás e se aproximando da Itália, a sétima colocada.

De acordo com economistas, o Brasil se favoreceu de uma retração dos "rivais", da valorização do câmbio e precisar superar desafios antes de se consolidar no grupo das sete maiores economias do mundo.

Segundo números do Banco Mundial, o país galgou uma posição em 2008 ao ultrapassar o Canadá e outra em 2009, quando a Espanha viu o seu PIB retrair de US$ 1,60 trilhão para US$ 1,46 trilhão. Se o país ibérico tivesse apenas mantido a atividade econômica, ainda estaria à frente do Brasil, que somou US$ 1,57 trilhão em 2009.

Enquanto isso, os Estados Unidos mantêm a ponta com a mesma folga dos anos anteriores. Com US$ 14,25 trilhões, a maior economia do mundo tem PIB quase três vezes maior que o segundo colocado (Japão, com US$ 5 trilhões).

Mesmo com a crise, o Brasil viu a distância dos EUA aumentar em 2% entre 2007 e 2009. Em igual período, apenas a China conseguiu reduzir substancialmente a diferença ante a economia americana, com alta de US$ 3,38 trilhões para US$ 4,90 trilhões.

Um estudo da consultoria PricewaterhouseCoopers já apontou que o Brasil deve ser a 5ª maior economia do mundo em 20 anos, acompanhando o avanço dos países emergentes. Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, essa posição já pode ser alcançada na próxima década.

Da Redação, com informações do Terra

A nova derrota da grande mídia



Ricardo Kotscho:
Ninguém mais precisa dizer o que devemos pensar, como devemos votar, o que é melhor para nós. A liberdade de imprensa e de expressão não tem mais meia dúzia de donos. É um direito conquistado por todos nós.

- Ricardo Kotscho é repórter. Jornalista desde 1964, já trabalhou em praticamente todos os principais veículos da imprensa brasileira (jornais, revistas e redes de TV), nas funções de repórter, editor, chefe de reportagem e diretor de redação.

A se confirmarem as previsões de todos os principais institutos de pesquisa apontando a vitória de Dilma Rousseff no primeiro turno das eleições presidenciais, não serão apenas o candidato José Serra e sua aliança demotucana de oposição os grandes derrotados. Perdem também, mais uma vez, os barões da grande mídia brasileira.

Foram-se os tempos em que eles faziam ou derrubavam presidentes e se julgavam os verdadeiros donos do poder, os formadores de opinião, os únicos proprietários da verdade. Durante os últimos oito anos, desde a primeira eleição de Lula, não fizeram outra coisa a não ser mostrar em suas capas e manchetes um país desgovernado, sempre à beira do abismo.

Em cada estatística divulgada, procuravam destacar sempre o lado negativo, sem se dar conta de que a vida dos brasileiros estava melhorando em todas as áreas, e os cidadãos eleitores percebiam isso.

Fechados em seus gabinetes e certezas, longe do país real, imaginavam que desta forma ajudariam a eleger o candidato da oposição em 2010. Fizeram a sua parte, é verdade, anunciando uma crise do fim do mundo atrás da outra, batendo no governo dia sim e no outro também, mas não deu certo de novo.

Em reunião da Associação Nacional dos Jornais, a presidente da entidade, Judith Brito, chegou a dizer com todas as letras que, na falta de uma oposição partidária, era preciso a imprensa assumir este papel, como de fato fez. Os líderes demotucanos acharam que isto seria suficiente para derrotar Lula e a sua candidata. Acreditarem que o apoio da mídia poderia fazer a diferença, decidir o jogo a seu favor. Que bobagem!

Até a última semana, antes da divulgação das novas pesquisas, o noticiário ainda alimentava o discurso da oposição numa operação casada contra o governo e a sua candidata. Como a vaca da campanha tucana caminhou inexoravelmente para o brejo, num lance desesperado para tentar virar o jogo, José Serra procurou associar sua imagem à de Lula no programa de televisão. Aí foi a vez dos seus aliados na mídia darem um basta e jogarem a toalha: assim também não…

Quem sabe agora tenham a humildade e o bom senso de reconhecer que acabou a época dos formadores de opinião abrigados na grande imprensa, que perde circulação e audiência a cada dia. Novos meios e novos agentes multiplicaram-se pelo país, democratizando a informação e a opinião.

Ninguém mais precisa dizer o que devemos pensar, como devemos votar, o que é melhor para nós. A liberdade de imprensa e de expressão não tem mais meia dúzia de donos. É um direito conquistado por todos nós.

* Foi correspondente na Europa nos anos 1970 e exerceu o cargo de Secretário de Imprensa e Divulgação da Presidência da República no governo Luiz Inácio Lula da Silva, no período 2003-2004. Ganhou os premios Esso, Herzog, Carlito Maia e Cláudio Abramo, entre outros. Em 2008, foi um dos cinco jornalistas brasileiros contemplados com o Troféu Especial de Imprensa da ONU. Tem 19 livros publicados _ entre eles, “Do Golpe ao Planalto _ Uma vida de Repórter” (Companhia das Letras) e “A Prática da Reportagem” (Ática).

Por que o Serra não faz comício ?



Amiga navegante baiana contemplava a sucessão de comícios e carros de som na Avenida Atlântica, no Rio, neste domingo – clique aqui para ler “O Rio é Dilma e Serra não existe lá”.

E se fez pergunta interessante ?

Qual foi a última vez em que você viu o Serra num comício ?

Ele não vai a comício.

Você só vê o Serra em “caminhadas”, quando é seguido mais por jornalistas do que por eleitor.

Ou o Serra faz palestras em ambientes fechados – e a portas fechadas – clique aqui para ler “O que o Serra disse aos militares do Clube de Aeronáutica, em segredo ? Foi pregar o Golpe do Gilmar ”.

O Serra não faz comício como o da Dilma e do Lula em Pernambuco – clique aqui para ver no Blog dos Amigos do Presidente, que a dra. Cureau queria calar.

Aquele comício memorável em que o Lula perguntou do Marco Maciel: em 50 anos de vida pública, como deputado, senador presidente da Câmara e do Senado, e vice presidente da República, o que esse homem levou para Pernambuco?

Serra não faz comício porque não tem povo, respondeu ela.

Serra não faz comício porque tem medo de levar vaia de professor.

Ele, que se considera professor emérito, vai terminar a carreira a fugir de professor.


Paulo Henrique Amorim


Em tempo: clique aqui para ver o vídeo em que o Serra dança o forró na Associação dos Nordestinos de São Paulo.
A intimidade dele com o Nordeste é de cortar o coração.

SAIU NO GLOBO , MAIS UMA BAIXARIA."Governo já prepara plano de mudança da Previdência que Dilma Rousseff apresentará se for eleita"


Dilma desautoriza discussão sobre cargos para eventual governo

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, disse, neste domingo (29) em entrevista coletiva em Brasília, “desautorizar” neste momento qualquer negociação sobre cargos em um eventual governo seu. A candidata do PT lidera as pesquisas de intenção de voto e, segundo levantamento divulgado neste sábado (28) pelo Ibope, poderá vencer em primeiro turno.

“A discussão de governo não cabe nesse momento, não cabe de forma alguma. Qualquer discussão de nome da minha parte ou da minha campanha é factoide. Nós desautorizamos todas as especulações sobre quem quer que seja ocupar qualquer cargo porque nós não achamos isso politicamente correto, eticamente correto, é colocar o carro na frente dos bois”, afirmou a petista.

Dilma afirmou que não recebeu até agora nenhum pedido de cargos de aliados. “Sinceramente não chegou partido nenhum da minha base para colocar isso (distribuição de cargos)”. A petista afirmou ainda que as acusações feitas pelo seu principal adversário, José Serra (PSDB), de que sua eleição traria ao poder setores radicais “não honra a biografia dele”.

A candidata defendeu o Plano Nacional de Banda Larga lançado pelo governo federal e afirmou que a intenção é levar até 2014 internet rápida a todas as capitais e a mais de 400 municípios. Segundo ela, a intenção é que o governo federal leve banda larga para onde não tem e force a concorrência em locais onde o preço é alto. A petista afirmou que atualmente a banda larga no Brasil é “cara” e que é “absurdo” o preço médio do acesso a internet rápida ser 2,5 vezes maior aqui do que o pago no México.

Folga para curtir o neto

A petista disse ainda que nos próximos dias deverá tirar uma “folga” da campanha. O motivo é o nascimento do seu neto previsto para os próximos dias. Dilma afirmou que pretende passar pelo menos um dia ao lado do neto, que será o seu primeiro.

“Se der de jeito, como se diz em Minas, eu vou pelo menos curtir um dia porque é um momento muito especial na vida das pessoas. Se der mais de um dia eu também curto mais”, afirmou Dilma.

A candidata afirmou que além da região Sul, onde vive sua filha, deverá viajar para as regiões Nordeste e Norte ainda durante a campanha, além de “dar toda a atenção” a São Paulo e Minas Gerais, os maiores colégios eleitorais do país.

Fonte: G1

Os noves fora de José Serra


Secundado pela mídia que sempre o apoiou, e hoje se declara independente, Serra não tem escrúpulos em conspurcar a credibilidade do jogo político às vésperas de uma eleição presidencial. Em queda livre, o candidato e seus aliados ensaiam uma quartelada midiática.
Gilson Caroni Filho
O que estamos assistindo agora, com as tentativas tucanas de plantar escândalos e judicializar a campanha, é a uma gigantesca operação de engodo de candidatura sem perspectiva. Secundado pela mídia que sempre o apoiou, e hoje se declara "independente", Serra não tem escrúpulos em conspurcar a credibilidade do jogo político às vésperas de uma eleição presidencial. O que ele e seus sócios do PPS e do DEM estão querendo fazer é um autêntico golpe de mão, uma quartelada midiática para evitar que a sociedade possa comparar dois projetos de país.

Estado por estado as notícias são parecidas. Há um rápido processo de cristianização do candidato tucano. No Nordeste é um arraso: quem fez oposição a Lula nos últimos quatro anos, desembarca da nau serrista para cuidar da própria sobrevivência política. Nem mais em São Paulo, estado que o elegeu senador, prefeito e governador, Serra voa em céu de brigadeiro. O repúdio não se dirige apenas contra sua melancólica figura, mas ao estilo de governo posto em prática nos oito anos em que o neoliberalismo vigorou no país. Há algo de covarde na recusa de uma comparação retrospectiva, mas também há algo de didático no exame das decisões de um ator político.

Quando se nega a comparar o governo a que pertenceu com a gestão petista, Serra afirma “que não faz política olhando para o retrovisor". Certamente preferia que tudo fosse diferente, mas, no beco sem saída em que se encontra, não é possível acertar o caminho com manobras abruptas. Seu trem em marcha ré colidiria com os desastres da política econômica de FHC, o padrinho a ser ocultado.

Vamos aos fatos: a abertura comercial, promovida pelo consórcio demo-tucano, não trouxe ganhos de competitividade à indústria nacional. Pelo contrário, causou um efeito devastador em setores, como o têxtil, transformando segmentos que produziam localmente em meros importadores de insumos. De acordo com estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), depois de oito anos de economia submetida à concorrência internacional, sem instituição de políticas públicas adequadas, as conseqüências apareceram nos resultados negativos da balança comercial, em menos geração de emprego e renda no Brasil.

Os pesquisadores concluíram que a importação de matérias-primas provocou o esgarçamento dos setores intermediários de produção, aqueles encarregados de produzir os insumos para os fabricantes de produtos finais. A análise dos resultados na década de 1990 demonstrou maior competitividade na produção de commodities e vulnerabilidade das atividades de maior conteúdo tecnológico, aquelas com maior valor agregado e responsáveis pela geração de mais postos de trabalho. Nesse contexto, cabe a pergunta: como Serra teria condições de apresentar sua política industrial, sem renegar totalmente o pensamento do PSDB?

Seguindo os preceitos do Consenso de Washington, a possibilidade de o Brasil tornar-se exportador de produtos básicos, que seriam processados em outros países, e importados posteriormente, era o que se afigurava como horizonte à época. Na indústria química, o crescimento das importações levou à desativação de centros de produção de insumos. Princípios ativos para a produção de medicamentos que, nos anos 80, começaram a ser produzidos aqui, com a abertura desregulada, passaram a ser fornecidos pelos Estados Unidos e por países europeus. Nos tempos ministeriais de Serra, a saúde que interessava era a da indústria farmacêutica internacional. Não lhe peçam, portanto, para apresentar propostas programáticas para o setor. Além das platitudes, o vazio é total.

No campo energético, o desastre não foi menor. A decisão de vender usinas prontas, em plena operação, sem ao menos abrir aos investidores a oportunidade, e o consequente risco, do empreendimento novo, gerou uma situação de insegurança energética, com 70% do mercado de distribuição e boa parte da geração privatizados. Sem agregar energia nova, o governo de FHC pensou em esquartejar Furnas quando o movimento mundial ditava fusões. Não faltavam, ainda, os defensores da venda da Chesf, detentora de grandes reservatórios - alguns de alta importância ecológica e social - antes de se regulamentar o uso múltiplo das águas. O que Serra teria a dizer sobre o descalabro? Por que a doce e ética Marina silencia sobre o tema?

Por que não discutir sobre as consequencias desastrosas da Alca, a Área de Livre Comércio das Américas, programada para se instalar em 2005 e que, fatalmente, nos levaria a novo pacto colonial?

Serra, o “Zé que joga pesado" não pode defender o passado sem deixar de fazer um elogio à rasteira da soberania nacional. Por isso, dele só se pode esperar a pregação golpista, o denuncismo como método. E um genérico de Elba Ramalho em seu programa eleitoral. O ex-presidente da UNE jogou sua biografia no ralo das circunstâncias. Da soma dos fatores a que se submeteu, deixando de fora os nove, sobra rigorosamente nada.

Gilson Caroni Filho é professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, colunista da Carta Maior e colaborador do Jornal do Brasil

Fracassou a Operação Condor do ditador Serra contra a blogosfera


Todo mundo achou sinistro quando José Serra (PSDB) censurou a imprensa de acompanhar sua palestra no Clube da Aeronáutica.

As especulações despertaram teorias conspiratórias, mas no final tudo não passou de mais uma picaretagem, percebida pelos próprios militares, e mais um vexame do demo-tucano ao tentar negar seu passado, e recorrer a discurso golpista, para agradar a platéia.

Serra tentou fazer um discurso para, talvez, incitar declarações de militares contra a adversária, para criar um factóide de mal-estar com as Forças Armadas, que seria explorado no PIG (Partido da Imprensa Golpista).

Não deu certo. Há tempos que as Forças Armadas, por mais que um ou outro membro faça alguma declaração destemperada de vez em quando, não aceitam fazer o papel de bucha-de-canhão para projetos político-eleitorais, nem para lobistas.

Com um discurso assumindo posições contrárias aos direitos humanos expressos no PNDH III (Plano Nacional de Direitos Humanos), recorrendo a factóides das FARC's, do sigilo fiscal de tucanos envolvidos em escândalos de corrupção no FHC, disparando preconceitos ideológicos contra países vizinhos, o vexame de Serra chegou ao fundo do poço ao assumir teorias conspiratórias como uma suposta "república sindicalista" a ser combatida, o mesmo argumento usado por golpistas de 1964 para derrubar o presidente João Goulart:

"Em 64, uma grande motivação para a derrubada do Jango era a idéia da república sindicalista. Quem estava por dentro sabia que isso não tinha a menor possibilidade de acontecer. Mas, eles [do PT] fizeram agora a verdadeira república sindicalista. Mas, não é pra fazer socialismo, estatismo, nada disso. É para curtir, e é uma máquina poderosa, que conta com internet, etc" - disse Serra.

É lamentável que o demo-tucano, a esta altura da vida, em pleno século XXI, adote teses fascistas e seja contra sindicatos de trabalhadores livres e com direito de autonomia política. É também lamentável que queira alijar trabalhadores de participar do processo político e de governos democráticos.

Mas o mais curioso é sua menção a internet. Finalmente, quando segmentos sociais que nunca tiveram voz na imprensa, conseguem um lugar totalmente democrático, como a internet, onde podem soltar a sua voz, Serra considera isso uma ameaça?

A certa altura o tenente-brigadeiro Carlos Almeida Batista repreendeu Serra por "cometer os mesmos erros de Geraldo Alckmin na campanha passada", e indagou: "Por quê o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não engaja em sua campanha como faz o Lula com a Dilma?"

Serra respondeu que "são temas que não emocionam a população" e que "a internet é usada para a propagação da mentira"...

É curiosa a versão de Serra da internet, porque é onde a mentira tem pernas curtas. Simplesmente porque a informação não tem dono, não tem filtro que possa barrar. Ou mata-se a cobra e mostra a cobra morta, ou não tem como sustentar um factóide diante do contraponto que fatalmente, vem à tona. É o velho dito popular: "contra fatos não há argumentos".

Perde na internet quem não tem argumentos que correspondem aos fatos. Por isso Serra perde: sua competência é falsa, sua capacidade foi falsamente alardeada, sua biografia é falsa ao se apropriar de feitos alheios e negar o que fez. O que ele pensa de verdade, não é o que ele diz. Sua imagem era falsa, e a internet proporciona a verdade, a qualquer um que quiser pesquisar.

Não por acaso, o senador Eduardo Azeredo (PSDB), do mensalão tucano, do partido de Serra, tentou implantar o AI-5 digital na internet. Além disso, a turma do Serra denunciou ao Ministério Público Eleitoral para tentarem retirar nosso blog do ar.

Do discurso de Serra, fica a impressão de que ele considera a internet uma ameaça ao seu poder, antes exercido através do controle da imprensa. E fica a impressão de que gostaria de convocar as Forças Armadas para fazer uma espécie de "Operação Condor", para fazer desaparecer a blogosfera. (Com informações da Rede Brasil Atual)

Beto Richa manda retirar de circulação jornal Hora H Extra é apreendido Hora H Extra é apreendido


A Justiça Eleitoral determinou a apreensão de todos os exemplares do Hora H Extra, jornal que circulou gratuitamente nos últimos dias em Curitiba.

O pedido de busca e apreensão foi feito pela coligação de Beto Richa, alegando abuso do poder econômico e mau uso dos veículos de comunnicação.

A primeira edição do jornal, ligado ao Hora H News, de Cicero Cattani, mostrava uma biografia de Osmar Dias. Com um viés bastantes simpático.

A segunda falava sobre Beto Richa. Os títulos das matérias eram assim: "O Beto Richa que você não conhece", "Os Bons Companheiros" e "Vida de Playboy".

A coligação de Richa solicitou também uma espécie de censura prévia do jornal, pedindo à Justiça que as próximas edições não falassem mais dele. Mas essa parte foi recusada.(Gazeta do Povo)

A mídia é o grande prato do restaurante canibal



Não é a primeira vez que importantes meios de comunicação metem o pé na jaca. A revista Veja, em abril de 1983, publicou matéria anunciando a fusão da carne de boi com o tomate, depois de cair em uma brincadeira da revista inglesa New Science, preparada para celebrar o dia da mentira. O caso Boimate, como é conhecido, entrou para a mitologia jornalística como a maior “barriga” (notícia inverídica) de todos os tempos. O caso do "restaurante canibal" em Rondônia tem grandes chances de roubar-lhe o lugar no pódio.
Breno Altman - Opera Mundi
O trabalho eficaz de dois jornalistas, Pedro Aguiar e Laisa Beatris, profissionais da redação de Opera Mundi, trouxe ontem (26/08) a público caso vergonhoso de colonialismo cultural e abuso da boa-fé dos leitores. A história, que pode ser lida no artigo “Mídia internacional ignora indícios de fraude e publica notícia sobre restaurante canibal”, revela o estado de indigência que afeta parte da imprensa mundial.

Tudo começou quando um político alemão denunciou, ao diário sensacionalista Bild, a existência de restaurante brasileiro, chamado Flimé, no estado de Rondônia, que oferecia carne humana e estaria planejando abrir filial em Berlim. O vereador Michael Braun, dirigente local da União Cristão-Democrática, alegando ter recebido informação de eleitores, protestou contra as intenções do famigerado estabelecimento.

A origem primária das denúncias, logo se soube, estaria em vídeo e página divulgados pela internet. Os autores, provavelmente de nacionalidade portuguesa, talvez na intenção de se vingar das piadas contra seus patrícios, resolveram armar pegadinha contra os brasileiros. No jargão da rede, chama-se essa informação forjada de hoax.

O mais incrível é que a existência do restaurante canibal imediatamente se espalhou entre diversas agências e veículos do planeta. O inglês The Guardian, a espanhola Efe, a italiana Ansa, a alemã Der Spiegel e o português Expresso estão entre as publicações que caíram no engodo. Também comprou gato por lebre a brasileira Folha.com. A reportagem de Opera Mundi provou que não há canibalismo nem restaurante algum.

Aparentemente nenhuma das redações enroladas pelo conto dos portugueses se deu ao trabalho de apurar história tão escabrosa. O restaurante não foi checado. Não se analisou com rigor a gravação que circulou no You Tube. A página web que anunciava as estranhas iguarias tampouco recebeu o devido escrutínio.

Não é a primeira vez que importantes meios de comunicação metem o pé na jaca. A revista Veja, em abril de 1983, publicou matéria anunciando a fusão da carne de boi com o tomate, depois de cair em uma brincadeira da revista inglesa New Science, preparada para celebrar o dia da mentira. O caso Boimate, como é conhecido, entrou para a mitologia jornalística como a maior “barriga” (notícia inverídica) de todos os tempos. O affair Flimé tem grandes chances de roubar-lhe o lugar no pódio.

O problema não é apenas a preguiça dos jornalistas que deram ares de verdade à denúncia fajuta. A substituição da informação pelo espetáculo, de fato, tem poder tóxico sobre a inteligência da imprensa e contamina sua disposição de pegar no batente. Mas, é evidente, nesta situação também jogou peso decisivo a arrogância colonial dos brancos de olhos azuis. Canibalismo no Brasil? Terceiro Mundo? Terra de índios, negros e mulatos? Pau na maquina, que se não for verdadeiro, ao menos está bem contado.

A barrigada, que deveria provocar indignação da mídia brasileira e resposta à altura do governo, porque difama a imagem internacional do país, diz muito a respeito de como funcionam os monopólios mundiais da comunicação. Seus donos e operadores, de tão imbuídos do papel de vanguarda cultural do colonialismo, não perdem sequer uma história da carochinha para demonstrar a suposta primazia civilizatória das nações ricas sobre os povos do sul.

Breno Altman é jornalista e diretor editorial do site Opera Mundi (www.operamundi.com.br)

Para eleitor, Dilma é a mais preparada e Serra governa para ricos


Em três meses, a candidata à Presidência, Dilma Rousseff, da coligação Para o Brasil Seguir Mudando, passou a ser vista pelo eleitorado como a "mais preparada" para governar o país e administrar áreas como educação, economia e segurança. É o que aponta o detalhamento da última pesquisa Datafolha.
O levantamento feito nos dias 23 e 24 deste mês mostra que a exposição da petista gerou mudanças significativas na visão do eleitor, que agora conhece melhor a candidata.

Dilma hoje é considerada "mais preparada" para ser presidente por 42% dos entrevistados, contra 38% de José Serra (PSDB). Na última pesquisa a incluir essa questão, em maio, Serra tinha 45%, ante 29% dela.

Seu desempenho evoluiu no Sudeste (+ 14 pontos), no Nordeste (+ 18 pontos) e entre os mais jovens, de 16 a 24 anos (+ 17 pontos).

Ela passou o tucano nos quesitos de melhor nome para combater a violência (38% a 30%), cuidar da educação (41% a 31%), manter a estabilidade econômica (49% a 28%) e lutar contra o desemprego (46% a 28%).

Serra mantém a dianteira (47% a 33%) apenas na saúde, área em que concentra sua propaganda eleitoral e da qual foi ministro no governo de Fernando Henrique Cardoso. O salto nos índices de Dilma também está relacionado a seu bom desempenho na TV, onde ela tem apresentado seu projeto: 71% dos que acham a propaganda dela melhor a têm como mais habilitada para o cargo.

Apesar da subida de Dilma em todos os quesitos, Serra é apontado como mais experiente (51% a 31%) e inteligente (36% a 34%). Mas ele perdeu 13 pontos em "experiência", e ela ganhou 14.Dilma é avaliada como mais autoritária (37% a 30%), porém mais simpática (37% a 26%) do que Serra.

Para 41% dos eleitores, Serra defenderá mais os ricos, ante 17% de Dilma. Já 45% dizem que ela governará mais para os pobres, contra 20% do tucano.

Marina Silva (PV) perdeu pontos em todas as áreas. Seu melhor desempenho é sobre defesa dos pobres (13%) e simpatia (14%).

Com Folha de S.Paulo



Via VERMELHO

Nota dos partidos políticos em solidariedade ao “Blog do Esmael”, contra a censura e a favor da liberdade de expressão

Os partidos políticos de Curitiba, infra-assinados pelos respectivos presidentes municipais, vêm a público manifestar solidariedade ao blogueiro Esmael Morais que está censurado pelo candidato ao governo do estado, senhor Carlos Alberto Richa, do PSDB, desde a manhã do último sábado, dia 28.

Ao pedir na Justiça pela censura ao “Blog do Esmael” (www.esmaelmorais.com.br), o candidato do PSDB justificou que está sofrendo “abalos emocionais” devido às críticas constantes postadas pelo blogueiro.

Os partidos entendem que alguém que se sente acuado pelas críticas políticas não tem estrutura emocional suficiente para conduzir o Paraná para o pleno desenvolvimento e para enfrentar os desafios e percalços que certamente surgirão pelo caminho.

Os signatários desta nota também entendem que os métodos utilizados pelo tucano para calar vozes contrárias lembram os mesmos utilizados pelos regimes fascistas e autoritários, que lutamos e pensávamos ter derrotado definitivamente.

O Brasil e o Paraná precisam dar as garantias constitucionais aos seus cidadãos para que esses possam se expressar livremente, sem os constrangimentos do legalismo, onde a Justiça prevaleça diante do Direito.

A censura, além de deplorável, atenta contra a dignidade do homem e da mulher. Afronta a democracia e o direito à livre expressão, também assegurada pela Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Os partidos políticos da capital paranaense conclamam a sociedade e os verdadeiros democratas a se manifestar contra esse atentado contra a liberdade de expressão e contra autoritarismo; em defesa do pluralismo de ideias e de pensamento; pela liberdade na internet e nos blogs; pela liberdade de imprensa.

Curitiba, 30 de agosto de 2010.

PMDB, PT, PR, PPL, PSC, PCdoB, PDT

Dilma concede entrevista coletiva (29 de agosto-parte 1), Banda larga