Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Que “nova política” é essa que une Marina e Malafaia?!


Marina Silva vem alardeando que sua candidatura simboliza algo que chama de “nova política”.  A despeito de tal proposição, o fato é que não pode haver uma política nova. Pode haver, sim, uma política melhor, que não seja feita à base de acordos espúrios com gente que não presta, mas não há o que inovar na política.
Os mecanismos da política derivam dos ditames da democracia. Político busca maioria entre os votantes, busca maioria nas casas legislativas e, para obter tais maiorias, faz acordos com outros políticos. E é só. Não há como fugir desse modelo, ao menos na democracia.
Quando Marina fala em “nova política”, portanto, o que se pode depreender é que pretende inovar dentro do modelo que a política impõe. Inovar como? Um bom começo, como foi dito acima, seria o “novo político” não se aliar a gente que tem a palavra picareta gravada na testa.
E, sim: por estranho que pareça há muita gente que tem a palavra picareta gravada na testa.
Recentemente, a candidata a presidente Marina Silva deu uma pequena amostra do que é a “nova política” que prega: alterou, na marra, ponto de seu programa de governo que apoiava a união civil entre pessoas do mesmo Sexo.
Quem a obrigou a agir assim foi um sujeito chamado Silas Malafaia, um pastor pentecostal carioca que se tornou muito rico e influente através da exploração da fé. Em 2013, reportagem da revista norte-americana Forbes disse que o patrimônio dele é estimado em 150 milhões de dólares.
Pelo Twitter, Malafaia ameaçou retirar o apoio à candidatura de Marina caso o programa de governo dela condescendesse com quem ele considera seu pior inimigo: o movimento em defesa dos direitos dos homossexuais. Com quatro tuítes, o “pastor” conseguiu que a candidata da “nova política” se vergasse.
Malafaia, na mesma rede social, comemorou a vitória.

Em seguida, pregou que os gays abandonados por Marina Silva votem em Dilma Rousseff


Como Marina não pediu aos que abandonou que não fizessem isso, subentende-se que aprova a sugestão do aliado.
Mas quem é Silas Malafaia? Há um vídeo curto no You Tube que, pela eloquência, dispensa maiores considerações. O “pastor” oferece ao seu rebanho uma fórmula para alcançar não o Reino do Céu, mas a “prosperidade” econômica. Ele chama isso de “teologia da prosperidade”.
Diz Malafaia:
– Preste bastante atenção: eu quero desafiar você. Na igreja-sede e nas filiais, durante todo esse ano – é você que vai fazer conforme você quiser fazer -, num envelope especial, você vai oferecer um aluguel seu. Você vai pegar [o aluguel] de um mês. Aí você vai dizer: “pastor, eu estou desempregado. Fiz um biscate e recebi 300 reais”. Ótimo. Então, a tua semente vai ser 90 reais, para um ano. Entendeu? Você vai pegar 30 por cento… Você está empregado. Você ganha 600 reais e vai dizer “Olha, pastor, eu estou vivendo aqui na casa do meu pai”. Ok. 30 reais. De abril a dezembro, você tem 180 reais para você plantar, esses 180 reais. Vai ser a sua semente para que você tenha uma casa.
Abaixo, o vídeo em que Malafaia diz essas coisas.


Uau! Precisa dizer mais?
Agora que já sabemos quem é Silas Malafaia, temos que perguntar: que importância poderia vir a ter esse sujeito se Marina Silva se elegesse presidente da República? Sim, porque se ela o atende tão rapidamente quando faz seus pedidos – como fez no caso dos homossexuais –, não seria lícito especular que ele poderia se tornar ministro desse eventual governo?
Marina poderia criar para ele o Ministério dos Costumes, que trataria de evitar “homossexualismo”, “casamento gay” e, quem sabe, formas heterodoxas de fornicação. Imagine só, leitor:
Ministério dos Costumes adverte: sexo só para procriação. Está proibido, também, fazer sexo oral, anal, de quatro, de ladinho e até canguru perneta. É permitida a posição “papai e mamãe” desde que a luz seja mantida apagada e o dízimo esteja pago. Em dia.
Brincadeiras à parte, o temor reverencial que Malafaia inspira em Marina deixa claro que em um temido governo dela esse sujeito teria muito poder. Tornar-se-ia ministro? E que outras ordens daria à então presidente da República? Nem é bom pensar…
Dirão que “pastores” como esse se relacionam com governos tucanos, petistas etc. É verdade. Esse é um dos preços da política. Qualquer líder político tem que levar em conta a representatividade que até alguém como esse Malafaia tem. Afinal, ele não obriga seus trouxas… Ou melhor, não obriga seus fiéis a lhe darem o pouco dinheiro que têm.
Como se viu no caso dos homossexuais, a obediência de Marina a esse tipinho é praticamente instantânea. Não demandou nem uma reuniãozinha. Malafaia mandou por Twitter e foi obedecido instantaneamente. Chegou a hora, pois, de Marina explicar em que consiste sua “nova política”. Aliás, passou da hora.

Aécio não existe mais. A direita é Marina

bessinha
A entrevista coletiva convocada hoje por Aécio Neves para dizer que não, não ia renunciar à sua candidatura é, paradoxalmente, sinal de que a direita  renunciou à candidatura dele, Aécio.
Aécio, na verdade, nunca encantou o conservadorismo.
Não porque não fosse conservador, politicamente, ou que fosse contrariar seus interesses.
Mas porque era e é um saco vazio, incapaz de se por de pé mesmo com o apoio da mídia de que gozou todo este tempo.
Nada separou dele, mesmo diante da classe média, a imagem de um artigo de segunda,  um “filhinho de papai”, candidato apenas porque o tucanato real – e paulista – não tinha outro nome a apresentar.
Agora, sim, a direita tem uma candidata.
Marina embarcou, de vez, no papel de exótica domesticada, capaz de ronronar à Corte.
E, rugir contra os que, um dia,foram seus.
Há algo no traidor que o torna farisaico.
É aquela afetação que o impede de dizer: “mudei”. São os outros, o mundo, todos que mudaram.
Os que eram bons, fizeram-se maus; os maus fizeram-se bons.
E seu ego, o centro do Universo, manteve-se estático, sólido, central.
Marina tem a trajetória parada no tempo, dos tempos em que fazia o “empate”, aquele movimento seringalista que impedia o avanço das máquinas sobre a floresta.
Seu “empate”, agora, porém, é de outra ordem.
Serve apenas para impedir o avanço do país, do crescimento econômico e da distribuição de renda.
Não quer petróleo, energia elétrica, estradas, ferrovias.
Não quer Governo, quer ONGs.
Não é candidata a presidente, é candidata a impedir a continuidade de um projeto nacional-popular.
O “empate” de Marina é a derrota do Brasil.
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Planos de Marina são bons para os bancos. Não é só Itaú que acha. Palavra do Citibank

citi
Trechos de matéria da Agência Reuters, agora há pouco:

O programa de governo da candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, divulgado na semana passada, caso implantado traria benefícios a bancos privados e a concessionárias de infraestrutura, mas poderia ser negativo para algumas empresas do setor industrial, apontaram analistas do Citi em relatório nesta terça-feira.

Os analistas Stephen Graham e Fernando Siqueira afirmaram que o programa da candidata é economicamente conservador e socialmente liberal, mesclando sustentabilidade social e ambiental com políticas fiscal e monetária ordotoxas.(…)
“Provavelmente envolvem movimentos iniciais dolorosos nas taxas de juros, impostos, gastos públicos e nos empréstimos dos bancos públicos que podem manter a economia crescendo em marcha lenta em 2015.” (…)

No setor de infraestrutura, concessionárias como CCR, Ecorodovias, Arteris, Cosan e ALL são potenciais beneficiárias, uma vez que o programa prevê “recorrer mais fortemente a parcerias público-privadas (PPPs) e a licitações de concessões”.

A Cosan e a São Martinho também poderiam ser favorecidas pelo foco do programa em biocombustíveis, afirmaram os analistas.

O Citi destacou que o programa do PSB para o comércio exterior prevê a revisão das políticas de conteúdo local para as indústrias automotiva e de petróleo, e o estabelecimento de datas claras para o término e revisão periódicas das barreiras à importação.

O Citibank conhece bem Marina. O homem de confiança de Marina nas finanças  é o executivo Alvaro de Souza, ex-presidente do banco.

Eles sabem o que dizem.

Muita gente é que não sabe o que faz.

Leonardo Boff ao 247: "Dilma é a melhor opção"

:

Líder religioso, intelectual e militante social, Leonardo Boff acredita que "nenhum governo fez políticas públicas cuja centralidade era o povo marginalizado, os invisíveis", como fizeram o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff; sobre Marina Silva, que já foi sua aluna, no Acre, comenta que a candidata do PSB se transformou "numa fundamentalista com a mentalidade de alguns líderes muçulmanos" e que não possui habilidade de articulação; "Se vencer, oxalá não tenha o mesmo destino político que teve Collor de Mello", prevê; em entrevista ao blog do jornalista Paulo Moreira Leite, Boff diz que candidatura da ex-senadora "representa uma volta ao velho e ao atrasado da política" 

247 – Líder religioso, intelectual e militante de causas sociais, Leonardo Boff acredita que a presidente Dilma Rousseff (PT) "é a melhor opção para o povo brasileiro". Ao explicar sua resposta, ele afirma que "os fatos falam por si". "Até hoje nenhum governo fez políticas públicas cuja centralidade era o povo marginalizado, os invisíveis, considerados óleo gasto e zeros econômicos", avalia. Quem fez isso com sucesso deve poder continuar a fazê-lo e de forma mais profunda e abrangente", acrescenta Boff.
Em entrevista concedida ao jornalista Paulo Moreira Leite, em seu blog no 247, ele constata haver "um mal estar generalizado no mundo". "Todos têm a sensação de que assim como o mundo está não pode continuar. Tem que haver mudanças", ressalta, reforçando o que diz as pesquisas, segundo as quais mais de 70% da população desejam mudanças no País, e justificando a causa das manifestações de junho, de que o brasileiro quer mais do que já consegue hoje.

"Há ainda um fator novo: as políticas públicas do PT que tiraram 36 milhões da pobreza foram incorporadas como coisa natural, um direito do cidadão. Ora, o cidadão não tem apenas fome de pão, de casa, de luz elétrica. Tem outras fomes: de ensino, de cultura, de transporte minimamente digno, de saúde razoável e de lazer. A falta de tais coisas suscita uma insatisfação generalizada que faz com que esta eleição de 2014 seja diferente de todas as anteriores e a mais difícil para o PT. Precisamos de mudança. Mas dentre os partidos que podem fazer mudanças na linha do povo, apenas vejo o PT, desde que consolide o que fez e avance e aprofunde as mudanças novas atendendo as demandas da rua. Dilma é ainda a melhor para o povo brasileiro".

Questionado a avaliar a mudança de Marina Silva desde que a conheceu, no Acre, quando foi sua aluna, até 2014, quando se candidata à Presidência da República pelo PSB, Boff observa, como primeiro ponto, a mudança de religião. "De um cristianismo de libertação, ligado aos povos da floresta e aos pobres, passou para um cristianismo pietista e fundamentalista que tira o vigor do engajamento e se basta com orações e leituras literalistas da Bíblia".

Para Boff, a candidatura da ex-senadora "representa uma volta ao velho e ao atrasado da política, ligada aos bancos e ao sistema financeiro. Seu discurso de sustentabilidade se tornou apenas retórico". Em sua visão, Marina não possui a habilidade de articulação. "Se vencer, oxalá não tenha o mesmo destino político que teve Collor de Mello", prevê. Na entrevista, ele comenta ainda sobre o pessimismo generalizado no País - "grande parte induzido por aqueles que querem a todo custo e por todos os meios tirar o PT do poder" - e dá sua opinião sobre a mídia: "hoje, com a oposição fraca, eles se constituíram a grande oposição ao governo do PT".

Leia a íntegra da entrevista em Boff: "Fatos falam por si. Dilma é a melhor opção para o povo brasileiro"

PRODUÇÃO INDUSTRIAL CRESCE 0,7% EM JULHO, DIZ IBGE

LULA E DILMA NAS RUAS: QUAL É O LADO DELA ? Como nos bons tempos dos pobres contra os ricos, do metalúrgico contra a Febraban.

Assim se resume a campanha - de que lado está a Bláblá ? (sugestão do amigo navegante Adriano Augusto, no Facebook do C Af)

Nessa terça-feira (2/09), Lula e Dilma estarão nas ruas de São Bernardo do Campo, sob a batuta do excelente prefeito Luis Marinho, o homem que venceu a batalha do caça Gripen sueco, aquele que, em parte, será  produzido em São Bernardo – e vai gerar empregos fora do tripé e sem a terceirização radical.

Amanhã, Lula estará com Rui Costa e Wagner nas ruas de Salvador.

Depois, Lula em Petrolina e, com Dilma, em Recife.

Fortaleza, Porto Alegre, Florianópolis … sem falar no ato público em frente à Petrobras, no Rio, para defender o pré-sal da Chevron do Cerra e da “perda de prioridade” da Bláblá.

(Veja que, nesse ponto, os dois se equivalem, como demonstrou o Saul Leblon: Arrocho e Bláblá querem, no fundo, é detonar a Petrobrás.)

Lula e Dilma resolveram ir para as ruas, como nos bons tempos da Petrobras é nossa.

Como nos bons tempos da luta entre ricos e pobres.

Do metalúrgico contra a FIESP.

Está na hora exata de botar sebo nas canelas do Lula e fazer política, como recomendou, sabiamente, o Oráculo de Delfos.

(O Lula e a Dilma sabem que é o Oráculo …)

Agora que a Fadinha da Floresta tirou a máscara e mostrou que é uma falsa-tucana, é preciso aplicar a ela o mesmo veneno que matou o Arrocho: o FHC ! (Clique aqui para ler “como derrotar a Bláblárina.”)

E ir para a rua perguntar ao povo: de que lado ela está ?

Porque a Dilma e o Lula têm lado.

Ela também.

Só que ela esconde, como esconde quem a contrata.

A Luciana Genro teve a oportunidade, ontem, no debate, de ir pra cima dela: não dá para dizer que é a favor do povo e dos banqueiros, D. Marina …

Mas, como ela tem muita Personalité, fingiu que ao ouviu.

Consta que Lula sugeriu ao Obama: governe para quem o escolheu.

Agora, o lema é outro: peça voto a quem você escolheu.

Como prioridade dos nossos Governos.


Paulo Henrique Amorim

ROTEIRO PARA DERROTAR BLÁBLÁ Tem que fazer como os zagueiros argentinos fazem com o atacante adversário que vai bater o pênalti.

O Profeta Tirésias enviou um roteiro para desconstruir a Antonia Conselheira, a partir de observações no debate do SBT, quando ela, enfim, tirou a máscara e se apresentou ao público como é: falsa-tucana.

1) BLÁBLA NÃO SABE APANHAR

Pela primeira vez, desde o veloriomício, ela se mostrou insegura. Por isso, insistir no jatinho sem dono e noscontratos secretos para palestras

Perguntar na lata: 

- o Citibank contratou a senhora ?

- sua renda mensal nos últimos três anos era de R$ 50 mil ?, como diz a Fel-lha (*) ?

- de que vive a senhora ?

2) REPETIR: ITAÚÚÚ, NATURA, ITAÚÚÚ, NATURA !

E lembrar que as duas organizações – que lhe dão vida e oxigênio – devem à Receita Federal (assim como a Globo).

3) TRADUZIR O TRIPÉ PARA A GALERA

Mostrar o que significa tripé: arrocho, desemprego, privataria.

Mas não basta dizer. Tem que MOSTRAR. Imagens de desemprego, filas, manchetes de jornais do Governo FHC.

4) APROVEITAR QUE O AÉCIO ACABOU E BATER NELA COM O VENENO QUE MATOU O AÉCIO  – A HERANÇA DO FHC


Ela é o neo-neolibelismo.

Então, pau no neo-libelismo.

5) EXPLORAR O PRECONCEITO CONTRA OS GAYS

A posição dela revela o caráter trevoso de suas ideias e tem um ingrediente que todo mundo sente no ar:  o preconceito, a discriminação, a injustiça – e o crime.

Enfatizar que a Dilma quer criminalizar a homofobia.

6) JOGAR O PETRÓLEO É NOSSO CONTRA ELA


Ela é, sim, contra o petróleo e o pré-sal.

É fácil levantar isso.

E mostrar que ela vai tirar dinheiro da Saúde e da Educação.

E vai vender a Petrobras à Chevron.

Botar a Wikipedia do Cerra com a Chevron no horário eleitoral.

Defender a Petrobras com unhas e dentes !!!

A Petrobras é nossa – isso ganha eleição !

7) PROVOCAR, DESAFIAR, ARRANCAR A MÁSCARA DE FADINHA DA FLORESTA

Tem que fazer como os zagueiros argentinos fazem com o atacante adversário que vai bater o pênalti.

Ela não aguenta pressão !

Muito menos em público ! Esta acostumada a tratar com devotos.


Paulo Henrique Amorim, com a colaboração inestimável do Profeta, que, para azar da Bláblá, hoje acordou muito cedo


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.