Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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sábado, 16 de abril de 2011

FMI já comprova a volta da hiperinflação galopante no Brasil


Com o retumbante fracasso da política econômica socialista no país, estamos novamente às portas da hiperinflação graças à maldita incompetência do italiano que dirige as finanças brasileiras e de sua equipe de amadores.  A alta dos preços é geral, atingindo  desde os produtos da indústria de base até os artigos de luxo, indispensáveis ao bom viver dos homens de bem, enfim, a carestia impera desde aDaslu até a Daspu.
Não fosse o colossal desastre em que nosso país se encontra, os homens de bem da Pátria até teriam motivos para visitar estas terras tupiniquins, no entanto, com tal desgraça imperando ninguém quer singrar os céus brasileiros com seus jatinhos, pois enfrentar a inflação no dia-a-dia  é coisa para gentalha. E este pobre país, tão mal governado, vai de Herodes à Pilatus desde que os usurpadores do PT assumiram o poder nacional, correndo o perigo de acabar como uma Albânia ou a Bulgária,  que só herdaram o caos e a miséria absoluta quando o comunismo acabou. Misererê quo nobilis.

FHC desafia Lula a disputar uma eleição contra ele




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Marília Gabriela venceu licitação para apresentar Roda Viva?


Voltando do Encontro de blogueiros de São Paulo, vim pensando sobre a moda que o Estadão lançou de empresas de comunicação esmiuçarem valores pagos por tevês públicas a jornalistas, começando com Luis Nassif na TV Brasil. De tal reflexão ocorreram-me perguntas.
1 – A apresentadora do programa Roda Viva, da TV Cultura, controlada pelo governo tucano de São Paulo, que vem se notabilizando por imprensar governistas e exaltar oposicionistas, participou de licitação para ser contratada pela emissora pública?
2 – Por que, quando da contratação de Gabriela, não saiu nenhuma matéria no Estadão dando conta dos valores que lhe estão sendo pagos?
3 – Se uma emissora pública se interessa pelo trabalho de determinado jornalista pelo perfil dele como acontece com Gabi, na Cultura, ou com Luis Nassif, na TV Brasil, como seria possível fazer licitação para contratá-lo sem que exista mais de uma Gabi ou mais de um Nassif?
4 – A classe jornalística aceitará passivamente que colegas sejam expostos pelos patrões sem que exista uma acusação sólida? Não deveria haver um protesto público ao menos dos sindicatos de jornalistas?
5 – O que fez o Estadão com Nassif é jornalismo ou vingança?

Estadão calunia Nassif e TV Brasil


Dou-lhe uma, dou-lhe duas... 

O Estadão publica matéria em que "denuncia" a contratação, "sem licitação" do jornalista "blogueiro" Luis Nassif pela TV Brasil. Expõe os valores do contrato, dá a entender que a contratação foi apenas por Nassif ser "dono de um blog pró-governo".

A TV Brasil é um dos alvos prediletos da "grande imprensa" brasileira, que não aceita o fato de o país ter uma televisão pública que se esforça para transmitir uma programação de nível cultural e artístico muito acima do das emissoras comerciais.

Impressionante como, tendo ainda audiência tão baixa, consiga incomodar tanta gente poderosa.

O mesmo se aplica a Nassif e outros blogueiros que não seguem a cartilha imposta à opinião pública pelos veículos de comunicação tradicionais.

Nassif, especialmente, já foi vítima de outros ataques de grandes corporações. E isso sem ser exatamente "pró-governo", como o tacha o Estadão - seu blog ganhou o respeito de muita gente porque é pluralista, aceita e divulga ideias muitas vezes contraditórias, algo que nem o Estadão ou seus "concorrentes" se dignam a fazer.

No ano passado, o Estadão desferiu petardo semelhante contra Nassif, também por ter sido contratado para exibir uma série de programas na mesma TV Brasil.

Ora, é mais que evidente que os ataques têm como objetivo abalar a reputação tanto de Nassif quanto da TV Brasil, pois não existe escândalo nenhum em se contratar, estritamente sob as normas legais, um excelente profissional, dando a ele uma remuneração correspondente ao seu currículo e à sua importância em sua área de trabalho.

É assim em todo o mundo. A Globo contrata quem acha que é melhor para seus programas, a Record faz o mesmo, o SBT, idem, e assim por diante.

O Estadão presume que, por ser uma empresa pública, a TV Brasil é obrigada a fazer uma licitação para contratar alguém como Nassif. E com que critérios isso poderia ser feito? Quem se dispusesse a trabalhar pelo salário mais baixo levaria o prêmio? Ou quem fosse mais alto, ou mais loiro, ou mais magro, ou mais gordo, ou então quem se saísse melhor numa prova de conhecimentos?

Ora, tenha paciência!

O Estadão, que tanto zelo mostra pelo dinheiro público, deveria, pela lógica, fazer o mesmo pelas suas finanças e adotar o mesmo critério que advoga para a TV Brasil. Da próxima fez que fosse contratar um diretor de redação poderia, por exemplo, licitar o cargo.

Garanto que uma fila enorme de interessados iria aparecer, se dispondo a fazer pela empresa muito mais que o cargo exige. E por um salário bem pequenininho.


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Lula recebe 3º Prêmio Liberdade Cortes de Cádiz


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta sexta-feira o 3º Prêmio Liberdade Cortes de Cádiz como uma homenagem ao povo brasileiro, "protagonista de uma verdadeira revolução que demonstrou que o desenvolvimento econômico tem que estar a serviço da redução das desigualdades". Na cerimônia, o ex-presidente atribuiu a atual crise econômica à "irresponsabilidade dos governos" que permitiram que "os bancos" financiassem "a especulação".

"O que vivemos hoje não é culpa da Espanha, Portugal ou Grécia", afirmou Lula, que lamentou que estes países estejam vivendo "momentos tão difíceis" e lembrou que o Brasil conseguiu se transformar na sétima potência econômica mundial e aspira a atingir a quinta posição "dando um salto qualitativo em prol da justiça social".

Criado há dois anos dentro do programa de comemoração do Bicentenário da Constituição de 1812, o 3º Prêmio Liberdade Cortes de Cádiz entregou sua distinção ao ex-presidente por ter sido o "primeiro da história do Brasil que não tem título universitário, um homem cuja vida tem sido um compromisso com a liberdade", segundo destacou o secretário-geral ibero-americano, Enrique Iglesias.

A prefeita de Cádiz acrescentou que o júri, presidido por ela, decidiu conceder o prêmio a Lula por "seu trabalho constante contra a pobreza e a exclusão social" e seu esforço por estender a paz e a justiça a toda região ibero-americana".
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FHC, como seu Governo dava grana ao PiG ? Tem que dizer!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Conversa Afiada tem o prazer de re-republicar artigo do professor Venício A. de Lima, extraído daCarta Maior: 

DEBATE ABERTO

FHC, a oposição e a mídia


O presidente de honra do PSDB teria prestado uma importante contribuição à moralidade pública se dissesse quais são os veículos de mídia que se sujeitam à “influência” do governo via verbas publicitárias. Será que ele estaria se referindo à revista Veja? Ou aos veículos das Organizações Globo? Ou, quem sabe, à Folha de São Paulo? Ou ao Estadão?


Venício Lima


O artigo sobre “O papel da oposição” que Fernando Henrique Cardoso publicou na revista “Interesse Nacional” teve grande repercussão, mas pouco se comentou sobre as afirmações que ele faz sobre o papel da mídia, velha e nova. Trata-se de ex-presidente da República e presidente de honra do PSDB, que sempre contou com a simpatia da grande mídia e, certamente, fala com autoridade de quem sabe. Vale a pena, portanto, verificar alguns dos conceitos e conselhos que oferece à oposição política.


PRIMEIRO: Para FHC opinião pública “são os setores da opinião nacional que recebem informações [da mídia]”, vale dizer, a opinião pública é apenas uma parte da população, aquela que se utiliza da mídia para obter informações [políticas].


O ex-presidente, portanto, ao contrário do que historicamente pensam e reivindicam muitos na grande mídia, faz uma importante distinção entre a opinião da mídia, a opinião pública e a opinião nacional [cf. nesta Carta Maior, “Golpe de 1964: os jornais e a “opinião pública” ].


SEGUNDO: FHC considera que “existe um público distinto do que se prende ao jogo político tradicional e ao que é mais atingido pelos mecanismos governamentais de difusão televisiva e midiática em geral”. Esse público “mais atingido pelos mecanismos governamentais” é identificado como sendo “as massas carentes e pouco informadas” e, entre os “mecanismos governamentais”, se incluem a “influência que [o governo] exerce na mídia com as verbas publicitárias”.


O ex-presidente considera, então, que existe uma “massa” que vem sendo manipulada pelo governo através da “difusão televisiva e midiática em geral”. E mais: que o governo ainda conta com a conivência ou cumplicidade da mídia, cooptada por meio de verbas publicitárias.


Teriam sido essas “massas carentes e pouco informadas” que o elegeram duas vezes, em 1994 e 1998, para a presidência da República? Ou essa seria apenas a conhecida forma elitista de se desqualificar o voto que elegeu e reelegeu o ex-presidente Lula e ainda elegeu, em 2010, a presidente Dilma?


Vale relembrar uma passagem do precioso artigo de Maria Rita Kehl que provocou sua demissão do Estadão em outubro de 2010. Dizia ela:


O argumento já é familiar ao leitor: os votos dos pobres a favor da continuidade das políticas sociais implantadas durante oito anos de governo Lula não valem tanto quanto os nossos. Não são expressão consciente de vontade política. Teriam sido comprados ao preço do que parte da oposição chama de bolsa-esmola. (…) Mas parece que o voto dessa gente ainda desperta o argumento de que os brasileiros, como na inesquecível observação de Pelé, não estão preparados para votar. Nem todos, é claro. Depois do segundo turno de 2006, o sociólogo Hélio Jaguaribe escreveu que os 60% de brasileiros que votaram em Lula teriam levado em conta apenas seus próprios interesses, enquanto os outros 40% de supostos eleitores instruídos pensavam nos interesses do País. Jaguaribe só não explicou como foi possível que o Brasil, dirigido pela elite instruída que se preocupava com os interesses de todos, tenha chegado ao terceiro milênio contando com 60% de sua população tão inculta a ponto de seu voto ser desqualificado como pouco republicano. [cf.http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101002/not_imp618576,0.php].


Por outro lado, teria sido uma importante contribuição à moralidade pública se o presidente de honra do PSDB tivesse dado a conhecer quais são exatamente os veículos de mídia que se sujeitam à “influência” do governo via verbas publicitárias. Será que ele estaria se referindo à revista Veja? Ou aos veículos das Organizações Globo? Ou, quem sabe, à Folha de São Paulo? Ou ao Estadão?


TERCEIRO: O ex-presidente considera que “existe toda uma gama de classes médias” (…), “ausente do jogo político-partidário”, para a qual “as oposições devem dirigir suas mensagens prioritariamente, sobretudo no período entre as eleições”. Uma das características desses grupos é que, eles estão conectados às “redes de internet, Facebook, YouTube, Twitter, etc.”.


Mas, alerta ele, as oposições “não devem, obviamente, desacreditar do papel da mídia tradicional: com toda a modernização tecnológica, sem a sanção derivada da confiabilidade, que só a tradição da grande mídia assegura, tampouco as mensagens, mesmo que difundidas, se transformam em marcas reconhecidas.”


Certamente o ex-presidente não ignora a incrível capilaridade social da internet e de suas redes sociais no Brasil. Os usuários de Facebook, YouTube e Twitter estão em todas as classes sociais. E muitos dos usuários chegaram lá exatamente como resultado das políticas sociais dos governos que a oposição, segundo o ex-presidente, precisa combater.


O mais interessante, todavia, é a advertência em relação à mídia tradicional. Ela seria detentora exclusiva de uma “confiabilidade” capaz de assegurar a transformação das mensagens (políticas) em “marcas reconhecidas”.


Se considerarmos a oposição sistemática feita pela grande mídia aos dois governos Lula, comprovada por diferentes pesquisas e reconhecida pela própria presidente da Associação Nacional de Jornais, há razões de sobra para se desconfiar da “confiabilidade” da mídia tradicional. O ex-presidente Lula e seu governo, como se sabe, continuaram a receber aprovação recorde da imensa maioria da população.


Ao fim e ao cabo, parece que, a seguir as recomendações do ex- presidente FHC, a oposição política no Brasil terá um longo caminho pela frente.


A ver.


Venício A. de Lima é professor Titular de Ciência Política e Comunicação da UnB (aposentado) e autor, dentre outros, de Regulação das Comunicações – História, poder e direitos, Editora Paulus, 2011.