O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta sexta-feira o 3º Prêmio Liberdade Cortes de Cádiz como uma homenagem ao povo brasileiro, "protagonista de uma verdadeira revolução que demonstrou que o desenvolvimento econômico tem que estar a serviço da redução das desigualdades". Na cerimônia, o ex-presidente atribuiu a atual crise econômica à "irresponsabilidade dos governos" que permitiram que "os bancos" financiassem "a especulação".
"O que vivemos hoje não é culpa da Espanha, Portugal ou Grécia", afirmou Lula, que lamentou que estes países estejam vivendo "momentos tão difíceis" e lembrou que o Brasil conseguiu se transformar na sétima potência econômica mundial e aspira a atingir a quinta posição "dando um salto qualitativo em prol da justiça social".
Criado há dois anos dentro do programa de comemoração do Bicentenário da Constituição de 1812, o 3º Prêmio Liberdade Cortes de Cádiz entregou sua distinção ao ex-presidente por ter sido o "primeiro da história do Brasil que não tem título universitário, um homem cuja vida tem sido um compromisso com a liberdade", segundo destacou o secretário-geral ibero-americano, Enrique Iglesias.
A prefeita de Cádiz acrescentou que o júri, presidido por ela, decidiu conceder o prêmio a Lula por "seu trabalho constante contra a pobreza e a exclusão social" e seu esforço por estender a paz e a justiça a toda região ibero-americana".
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