Primeiro, foi a Folha, de Otávio Frias Filho, que comprometeu sua credibilidade, ao tentar forçar a barra numa pesquisa para dizer que 50% dos brasileiros defendem a permanência de Temer no poder, quando o número real é de 16%; depois, o Globo, de João Roberto Marinho, teve que reconhecer, em editorial, que é o interino Michel Temer quem está promovendo uma das maiores farras fiscais da história do Brasil; por último, o Estado de S. Paulo, de Francisco Mesquita Neto, passou a defender o golpe contra a vontade da população, dizendo que "a maioria se equivoca"; sócios do impeachment sem crime de responsabilidade, ou seja, do golpe, os barões da imprensa familiar brasileira se distanciam cada vez mais do público.
247 – O governo provisório de Michel Temer é um fracasso de público e de crítica. De acordo com uma pesquisa Ipsos, divulgada nesta terça-feira pelo Valor Econômico, apenas 16% dos brasileiros querem que ele continue até 2018 (leia mais aqui).
O que é mais espantoso é que Temer tenha uma rejeição tão alta, mesmo contando com a subserviência da mídia familiar brasileira. Sócios no impeachment sem crime de responsabilidade contra a presidente eleita Dilma Rousseff, ou seja, do golpe, os barões da imprensa brasileira têm feito contorcionismos para justificar seus posicionamentos, que os distanciam cada vez mais dos leitores.
Quem mais manchou sua credibilidade até agora foi o grupo Folha, de Otávio Frias Filho, que tentou manipular uma pesquisa (saiba mais aqui), forçando a barra para dizer que 50% dos brasileiros querem Temer até 2018, quando se sabe agora, pelo Ipsos, que o número real é de apenas 16%.
Outro pilar fundamental do golpe, o grupo Globo, tem encontrado cada vez mais dificuldades para defender Temer, quando se constata que o governo provisório é responsável por uma das maiores farras fiscais da história do País, justamente para tentar comprar apoio de senadores e de castas privilegiadas do funcionalismo ao golpe. Nesta terça, em editorial, o Globo, de João Roberto Marinho, reconheceu que Temer "eleva gastos, em vez de contê-los" (leia aqui).
Por último, o mais assumidamente golpista dos jornais brasileiros, o Estado de S. Paulo, liderado por Francisco Mesquita Neto, defendeu, em editorial, que o golpe seja mantido até 2018, mesmo que essa não seja a vontade do povo brasileiro (leia aqui).
Sócia desse processo político perverso, a imprensa brasileira se divorcia cada vez mais dos leitores