Uma pesquisa feita pelo Instituto Ipsos, publicada nesta
terça-feira pelo Valor Econômico, traz números importantes sobre como os
brasileiros enxergam o golpe de 2016; entre março e julho deste ano, o
percentual dos que defendem o impeachment da presidente Dilma Rousseff
caiu de 61% para 48%; além disso, o percentual de brasileiros que
defendem que Dilma volte e conclua seu mandato é maior do que o dos que
desejam a permanência do interino Michel Temer; ela tem 20% contra 16%
do vice em exercício, que é rejeitado por 68% da população brasileira; a
preferência, no entanto, é por novas eleições – tese defendida por 52%;
portanto, como a realização de uma nova disputa presidencial depende da
volta de Dilma, que faria uma consulta popular a respeito, os senadores
não têm escolha, a não ser rejeitar o golpe
247 – Uma pesquisa feita pelo Instituto Ipsos, publicada nesta terça-feira pelo Valor Econômico (confira aqui), traz números importantes sobre como os brasileiros enxergam o golpe de 2016.
Entre março e julho
deste ano, o percentual dos que defendem o impeachment da presidente
Dilma Rousseff caiu de 61% para 48%. Isso demonstra que, após atingir um
pico com a histeria golpista provocada pela mídia tradicional, a adesão
ao impeachment caiu à medida que a população se deu conta da natureza
perversa do atual processo político.
Além disso, o percentual
de brasileiros que defendem que Dilma volte e conclua seu mandato é
maior do que o dos que desejam a permanência do interino Michel Temer. Ela
tem 20% de apoio contra 16% do vice em exercício, que é rejeitado por
68% da população brasileira e aprovado por apenas 19%. Isso demonstra
que manter Temer no poder contraria a vontade da ampla maioria dos
brasileiros.
O que a pesquisa também demonstra é que a preferência
é por novas eleições – tese defendida por 52%. Como a realização de uma
nova disputa presidencial depende da volta de Dilma, que faria uma
consulta popular a respeito, os senadores não têm escolha, a não ser
rejeitar o golpe.
A pesquisa Ipsos também
confirma a dimensão da fraude do último Datafolha, que chegou a divulgar
que 50% dos brasileiros defendiam a permanência de Temer no poder, até
ser desmascarado (saiba mais aqui).
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