Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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sábado, 10 de dezembro de 2011

Emediato: Esgotada primeira edição de Privataria Tucana


por Luiz Carlos Azenha
Luiz Fernando Emediato, da Geração Editorial, experimentou ontem a força dos blogues sujos. E, obviamente, da capa da CartaCapital.
O fato é que, na noite de ontem, a editora já não tinha mais cópias do livro Privataria Tucana, de Amaury Ribeiro Jr.
Todos os 15 mil exemplares tinham sido despachados. A editora foi pega completamente de surpresa pela força de divulgação dos internautas e, durante o dia, teve de improvisar para dar conta de atender aos pedidos das livrarias, que não paravam de chegar.
Houve muitos boatos, inclusive sobre a apreensão do livro. De suspeito, mesmo, só alguns compradores que levaram todo o estoque de duas livrarias (50 livros em cada).
A Geração se especializou em lançamentos guerrilheiros, como o do livro Honoráveis Bandidos, de Palmério Dória, que vendeu mais de 100 mil cópias sem qualquer divulgação na grande mídia.

Há, porém, uma diferença: o livro de Amaury, embora trate de um tema espinhoso — lavagem de dinheiro — traz quase uma centena de páginas de documentos e pode ter desdobramentos políticos e até mesmo jurídicos de longo prazo.

Como o PiG vai tentar desconstruir o Amaury

O Farol de Alexandria, que iluminava a Antiguidade e o PiG (*), hoje, já deu a senha, na “coletiva” palpitante que concedeu ao UOL (é 472ª esta semana).

Clique aqui, na pág. A10,  para captar a secreta essência do vácuo.

O UOL é da Folha (**), paga os salários da Folha e, portanto, para o Fernando Henrique é uma zona de conforto tão aquecida quanto o salão do Celso Kamura para a Patricia Poeta.

O Farol disse que o Amaury já foi processado.

Sim, o Amaury explica no livro.

Foi processado numa trampa tucana, como explica Leandro Fortes, na Carta Capital.

É o que demonstrou o Amaury: Cerra grampeia e se faz vítima de grampo.

Não é isso, Dr Itagiba ?

O indiciamento do Amaury não apaga todas as provas da lavanderia tucana impressas no livro.

Mas, o PiG vai por aí.

A outra vertente será ignorar.

Mas, isso é perda de tempo.

O Mubarak tinha completo controle da imprensa do Egito.

E o Rei Farouk também.

Com a internet, os tucanos de São Paulo não passarão mais de Resende.

Serão reduzidos ao que sempre foram.

Uma UDN ácida, medíocre, golpista, que apita no PiG e em nenhum outro lugar.

Talvez no salão do Celso Kamura.

Em tempo: outra arma mortal será, sempre, o Sírio Libanês. Quem sabe La Bergamo não descobre que o Amaury fez fimose no Sírio, depois de velho ?


Paulo Henrique Amorim



(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.