E se o Caneta tiver repassado os documentos ao Cachoeira? O que dirão Gurgel e a Corregedoria do MP?
Na mesma reunião da CPI em que o deputado Dr. Rosinha preferiu não levar a votação o requerimento para convocar o Caneta, o Policarpo Júnior, o senador Fernando Collor fez outras graves denúncias que envolvem o Procurador Roberto Gurgel, o Caneta e seu patrão.
Collor revelou que, no dia 2 de março de 2012, procuradores que funcionam como braço direito de Gurgel, Leia Batista de Oliveira, Daniel de Resende Salgado e Alexandre Camagno de Assis, se encontraram, a mando do Caneta, com dois repórteres da Veja: Gustavo Ribeiro e Rodrigo Rangel.
Nesse encontro, os procuradores entregaram aos repórteres da Veja documentos de inquéritos que resultaram, depois, nas operações Vegas e Monte Carlo da Polícia Federal.
Os documentos eram sigilosos, protegidos por “segredo de Justiça”.
Portanto, deduz-se da acusação do Senador que membros da equipe de Gurgel transferiam à Veja informações privativas do Ministério Público.
O que leva Collor a afirmar que a Veja e o Procurador Geral estão no coração da organização criminosa.
Se o Caneta é tão amigo do Cachoeira, por que ele não entregaria os documentos do Ministério Público ao amigão, ao Cachoeira ? – é o caso de se perguntar.
Collor fez uma nova denúncia.
Que Policarpo, o Caneta, se encontrava no apartamento 1103 do Hotel Nahoum, em Brasília – o mesmo em que a Veja tentou plantar cocaína no apartamento de José Dirceu – com empreiteiros para tratar de empreitagens.
(As 73 transcrições de gravações de e sobre Policarpo mostram a complementaridade entre os interesses de Cachoeira com empreiteiras e os interesses “jornalísticos” do Caneta.)
Collor lamentou que a Policarpo não tivesse sido convocado nesta terça-feira.
Mas, não tem problema.
Ele marcou um encontro, ali, com Robert(o) Civita, a quem prometeu receber com a revelação de “fatos horripilantes” praticados por ele, o Murdoch brasileiro.
Collor voltou a se referir à Veja como um “coito de bandidos”, comandados pelo chefe maior, Robert(o) Civita.
Collor identificou o Procurador Alexandre Camagno de Assis como “o braço direito desse Procurador da República que deslustra” a Procuradoria Geral da República.
Gurgel é a “peça apodrecida” do MPF e ali não pode continuar.
Porque ele é “criminoso, prevaricador e chantagista”, voltou a dizer Collor.
Sobre a mulher de Gurgel, a Sub-Procuradora, Collor voltou a dizer que ela tem a “reserva de mercado” para cuidar de todas as investigações sobre quem tenha “prerrogativa de fôro”.
Que o sistema de distribuição de processos na Procuradoria da República não segue nenhum critério técnico: nem por sorteio eletrônico ou qualquer outro.
Se tem “prerrogativa de foro” vai para ela, automaticamente.
É bom lembrar que “venceu o prazo para Gurgel responder a dois requerimentos com perguntas de Collor a Gurgel”.
Collor revelou que, no dia 2 de março de 2012, procuradores que funcionam como braço direito de Gurgel, Leia Batista de Oliveira, Daniel de Resende Salgado e Alexandre Camagno de Assis, se encontraram, a mando do Caneta, com dois repórteres da Veja: Gustavo Ribeiro e Rodrigo Rangel.
Nesse encontro, os procuradores entregaram aos repórteres da Veja documentos de inquéritos que resultaram, depois, nas operações Vegas e Monte Carlo da Polícia Federal.
Os documentos eram sigilosos, protegidos por “segredo de Justiça”.
Portanto, deduz-se da acusação do Senador que membros da equipe de Gurgel transferiam à Veja informações privativas do Ministério Público.
O que leva Collor a afirmar que a Veja e o Procurador Geral estão no coração da organização criminosa.
Se o Caneta é tão amigo do Cachoeira, por que ele não entregaria os documentos do Ministério Público ao amigão, ao Cachoeira ? – é o caso de se perguntar.
Collor fez uma nova denúncia.
Que Policarpo, o Caneta, se encontrava no apartamento 1103 do Hotel Nahoum, em Brasília – o mesmo em que a Veja tentou plantar cocaína no apartamento de José Dirceu – com empreiteiros para tratar de empreitagens.
(As 73 transcrições de gravações de e sobre Policarpo mostram a complementaridade entre os interesses de Cachoeira com empreiteiras e os interesses “jornalísticos” do Caneta.)
Collor lamentou que a Policarpo não tivesse sido convocado nesta terça-feira.
Mas, não tem problema.
Ele marcou um encontro, ali, com Robert(o) Civita, a quem prometeu receber com a revelação de “fatos horripilantes” praticados por ele, o Murdoch brasileiro.
Collor voltou a se referir à Veja como um “coito de bandidos”, comandados pelo chefe maior, Robert(o) Civita.
Collor identificou o Procurador Alexandre Camagno de Assis como “o braço direito desse Procurador da República que deslustra” a Procuradoria Geral da República.
Gurgel é a “peça apodrecida” do MPF e ali não pode continuar.
Porque ele é “criminoso, prevaricador e chantagista”, voltou a dizer Collor.
Sobre a mulher de Gurgel, a Sub-Procuradora, Collor voltou a dizer que ela tem a “reserva de mercado” para cuidar de todas as investigações sobre quem tenha “prerrogativa de fôro”.
Que o sistema de distribuição de processos na Procuradoria da República não segue nenhum critério técnico: nem por sorteio eletrônico ou qualquer outro.
Se tem “prerrogativa de foro” vai para ela, automaticamente.
É bom lembrar que “venceu o prazo para Gurgel responder a dois requerimentos com perguntas de Collor a Gurgel”.
O que dirão os procuradores Leia Batista de Oliveira, Daniel Resende Salgado e Alexandra Camagno de Assis ?
O que dirá Gurgel em defesa deles ?Entregaram documentos sigilosos ao detrito sólido de maré baixa ?
Por que ?
E se o Caneta tiver repassado os documentos ao Cachoeira ?
O que dirão Gurgel e a Corregedoria do Ministério Público sobre a denúncia de uma “reserva de mercado” para dar tratamento privilegiado a quem já tem privilégio ?
Até quando a CPI, o Temer, o Miro e os filhos do Roberto Marinho resistirão a convocar o Caneta ?
Por que a Veja teria acesso a documentos sigilosos de investigações seríssimas e não o Ali Kamel ? – haveria de se perguntar um dos filhos do Roberto Marinho.
Por que não nós, que há tanto tempo estamos no Golpe e o Robert(o) não passa de um arrivista ?
Paulo Henrique Amorim
No Julgamento do 'mensalão', imprensa abre espaço para má fé
A velha mídia está dando espaços generosos para Roberto Jefferson e seu advogado, que querem colocar o ex-presidente Lula como réu do processo – numa tentativa clara de desviar o foco da atenção sobre si.O plenário do Supremo Tribunal Federal, no entanto, rejeitou por unanimidade os treze pedidos feitos pelos advogados de defesa do ex-deputado federal – ele sim, réu na Ação Penal (AP) 470 – e decidiu enviar ao Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil a cópia do acórdão e das notas taquigráficas do julgamento, por considerar que a defesa abusou do seu poder de litigar. Leia a matéria completa aqui na Revista Brasil Atual