Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Após 8 anos, jornais se lembram de que São Paulo tem governo


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Janeiro nem terminou e o governo da capital paulista, após intervalo de oito anos (2005-2012), volta a ser objeto das preocupações e alvo dos ataques da grande imprensa escrita local, ligada ao PSDB – os jornais Folha de São Paulo e Estado de São Paulo. Mas não só. Por ser do PT, a administração da cidade está sofrendo ataques até nas páginas do carioca O Globo.
Não há nada de errado em a imprensa paulista-paulistana e até a imprensa nacional cobrirem a governança de uma megalópole como São Paulo, a maior cidade do país e uma das maiores do mundo. O erro existiu no período em que o governo paulistano sumiu do noticiário.
Entre 2005 e 2012, as administrações José Serra e Gilberto Kassab praticamente não foram notícia nem quando notícia havia. No período em questão, São Paulo mergulhou no caos, o que explica a derrota de José Serra na eleição do ano passado. Motivo para a imprensa se interessar pela cidade, portanto, havia. E muito.
Pode-se dizer, sem medo de errar, que o empenho do ex-prefeito Gilberto Kassab em criar o seu PSD enquanto abandonava a administração paulistana foi mais coberto pela grande mídia nacional do que o trabalho que fez à frente dessa administração.
Eis que, a partir de reunião recente do ex-presidente Lula com o prefeito Fernando Haddad, um furor jornalístico se abateu sobre os mesmos veículos que passaram os últimos oito anos sem dar a menor bola para como a cidade era administrada.
Folha e Estadão, particularmente, enxergaram que São Paulo está sendo co-administrada pelo ex-presidente por ele ter se reunido com o atual prefeito da cidade. Um tipo de reunião absolutamente comum entre dois correligionários políticos e que ocorreu à farta entre Serra e Kassab, após o primeiro abandonar a prefeitura para tentar vôos mais altos.
Aliás, na Folha de São Paulo, uma colunista escreveu um texto impressionante em que critica ferozmente o simples ato de Lula e Haddad terem se encontrado, chegando ao cúmulo de insultar o prefeito da cidade chamando-o de “pau-mandado” de Lula.
Começa, portanto, exatamente o mesmo processo que ocorreu durante o governo Marta Suplicy, quando a administração paulistana estava todo dia naqueles e em outros órgãos de imprensa, mas sempre de forma negativa. Os insultos que principiam a ser atirados contra Haddad marcaram a cobertura da imprensa contra Marta durante seu governo.
Quebrada pelos governos Paulo Maluf (1993-1996) e Celso Pitta (1997-2000), São Paulo precisava, desesperadamente, de recursos, razão pela qual Marta implantou uma taxa de lixo de valor irrisório, mas que virou cavalo-de-batalha desses veículos e impediu sua reeleição.
Apelidada pejorativamente de “Martaxa”, fustigada dia sim, dia também por Folha, Estadão e Veja, a ex-prefeita perdeu qualquer condição de voltar ao governo de São Paulo, apesar da imensa obra social de seu governo, que adotou soluções revolucionárias para a Educação e para o transporte público, com os CEUs e o bilhete-único.
Como este Blog previu no alvorecer de 2013, Haddad tem uma missão quase impossível pela frente. São Paulo está em estado de calamidade – criminalidade, trânsito caótico, sem programas sociais, Educação e a Saúde falidas e uma dívida astronômica deixada pelo antecessor. E, como se fosse pouco, uma imprensa que tentará sabotá-lo dia após dia.

Aprendendo Física com Olavo.


A CARA DA NOSSA PSEUDO-ELITE DE EXTREMA DIREITA .......BURRA !!!


Crédito: Gabriel Duccini

LULA VOLTA. E MUDA A PAUTA DO PAÍS



*A batalha de São Paulo: 'Não vejo outra possibilidade se não ganhar a batalha da comunicação. E isso não se faz com propaganda na TV; é debater e dialogar direto com a população'(prefeito Fernando Haddad) 

O ex-presidente  Lula  está de volta.  Na primeira semana de atividade  depois das férias, mostrou que  o espaço vazio na política brasileira, ocupado nos últimos meses pelo conservadorismo, agora tem agenda e contrafogo de peso. Na 4ª feira, Lula reuniu-se com o prefeito de São Paulo e secretários municipais. E foi ao ponto: a gestão Haddad deve ser marcada pela participação popular.Cravou: a prefeitura deve  organizar  grandes  conferências da cidadania para a população discutir as suas urgências e se organizar em torno delas. Na próxima segunda-feira, Lula encontra membros do governo federal , autoridades de oito países latinoamericanos  e intelectuais  para debater a integração regional -- um dos eixos de atuação do Instituto  que leva o seu nome.O tema do encontro rebate na discussão do passo seguinte da agenda do desenvolvimento  em meio à desordem neoliberal: "Caminhos progressistas para o  desenvolvimento". Estarão presentes entre outros, Celso Amorim, Marco Aurélio Garcia,Luciano Coutinho, Ricardo Carneiro, Antônio Prado, Aldo Ferrer,  Fander Falconi e Alberto Couriel . Ainda em  janeiro ele vai a Brasília para discutir a aceleração dos investimentos públicos com a Presidenta Dilma e integrantes do primeiro escalão. No fim do mês, desembarca em Cuba para uma conferência. A partir de fevereiro, Lula inicia caravanas pelo país. (Leia também: 'Caravanas, há uma pedra no meio do caminho') 

Saiu no Blog do Dirceu:

VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO BRASILEIROS FAZEM 

POLÍTICA O TEMPO TODO


Nos últimos dias – atenuada um pouco a pressão das elétricas para terem seus interesses atendidos com o argumento de que, se não fossem, haveria racionamento – a pressão tem sido para que o aumento de combustível venha já e o mais alto possível. Os veículos de comunicação dos Marinho, TV e jornal, e seus congêneres na imprensa, apavorados com a sucessão de vitórias populares em toda América Latina e com o fim dos privilégios e monopólio das famílias que controlam a mídia em todos países do continente – famílias que derrubavam governos e mudavam leis – continuam a fazer o que sempre fizeram: política o tempo todo

Como agora, nitidamente, nos casos da energia elétrica e dos combustíveis. Sempre se beneficiaram das ditaduras. Como beneficiaram-se aqui no Brasil. Daí a política de pressão e chantagem que exercem sobre o governo Dilma Rousseff, que vai até além da oposição pura e simples e da tentativa de desgastar o governo e derrotá-lo.

Querem cooptá-lo e impor suas posições e interesses. Querem sentar à mesa para decidir os destinos do país. Querem se precaver dos riscos do governo da presidenta Dilma Rousseff, o 3º governo do PT, dar certo. Daí a torcida pelo quanto pior melhor, e a leniência, a prevaricação com os malfeitos da oposição e de seus candidatos velhos e novos, com seus escândalos e desgovernos.

Querem se precaver dos riscos de o governo dar certo

Como nos casos do contraventor Carlos Ramos Cachoeira, que capturou um governo – o de Goiás -, e do fracasso tucano em  São Paulo depois de 20 anos de governo do PSDB. São agentes políticos e atuam como tais. Basta ver como a cada eleição assumem posições políticas e apoiam candidatos – na melhor das hipóteses em editoriais, mas geralmente dirigindo o noticiário.

Ultimamente andam articulando e participando de ações políticas como no julgamento da Ação Penal 470 no Supremo Tribunal Federal (STF). Defendem interesses econômicos e comerciais. Fazem uma espécie de trafico de influência, de lobby encoberto. Encoberto na forma, mas atuam abertamente em oposição às politicas dos governos do PT, aprovadas três vezes nas urnas pela soberania popular nas duas eleições do presidente Lula (2002 e 2006) e na da presidenta Dilma (2010).

São aliados dos órgãos estatais capturados por eles e pela oposição e defendem suas ações de forma encoberta por um discurso moralista e falso de combate a corrupção. Antes era a iminência do racionamento de energia o que mais entusiasmava a mídia. Agora é uma torcida para que não vingue a redução de 20% nas contas de luz, a vigorar a partir do próximo dia 5 de fevereiro.

O Globo, dos Marinho, lidera nos dois casos

Nos últimos dias, atenuada um pouco a pressão das elétricas para terem seus interesses atendidos com o argumento de que, se não fossem, haveria racionamento, a pressão agora é para que o aumento de combustível venha já e o mais alto possível. Nisso, dão (os jornais) até dia que o reajuste entrará em vigor, quando o governo diz que ainda estuda e nem sequer estabeleceu o índice desse aumento.

Daí que a atual ação predatória e impatriótica contra a redução das contas de luz é apenas uma pequena amostra da ação nefasta dos proprietários e controladores dos principais meios de comunicação hoje, verdadeiros censores no Brasil.