Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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terça-feira, 28 de junho de 2011

Bomba ! Bessinha sabe quem não é o pai do Real

Não é novidade que o Brasil vem se tornando lentamente um país mais justo..."

Com essa canalhice, o pseudo bom moço que se aproveita de um nome (que não é dele), e que tem um significado especial para pessoas de espiritualidade desenvolvida (Trigueiro, Trigueirinho), abriu a reporcagem do Jornal da 10 (esse nem dá pra botar na caixinha do gato, senão a merda vai pro cyberspace) em que se diz que nos últimos dois anos, 13.000.000 (treze milhões) ascenderam na escada social. Ora, se é lentamente, 13 milhões de pessoas em 2 anos é um número espantoso, astronômico; considerando que nos anos anteriores ao governo Lula, acontecia exatamente o oposto com o achatamento da classe média.
Outros meios de desinformação da grande mírdia deram a notícia de modo diferente, mas com o mesmo grau de canalhice e cretinismo. 
O babaca Betting (BANDidageNIUS) chega a botar tudo na conta do FHGá, sem nem mencionar o fato de que Lula foi quem realmente implantou programas de distribuição de renda, responsáveis não só pelos espantosos 40.000.000 (quarenta milhões, uma Espanha) que subiram degraus na escada social em 9 anos, como também pela solidez da economia que transformou um tsunami mundial numa marolinha local.
É soda ter que ouvir isso sem nem poder dar uma piaba nos quengos desses filhos de quenga!

Amoral Nato

Brasil é o que mais reduz desigualdade entre os Brics

luisnassif

Do blog Economia e Política
FGV: Brasil é único dos Brics a combinar crescimento com redução de desigualdade
Clique no título acima para ter acesso ao estudo da FGV
SÃO PAULO - O Brasil é o país dos Brics (grupo de países emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) que melhor tem conseguido conciliar crescimento econômico com redução das desigualdades sociais. De acordo com o estudo "Os emergentes dos Emergentes", divulgado hoje pela Fundação Getúlio Vargas, entre 2003 e 2009 a renda per capita brasileira cresceu em média 1,8 ponto percentual acima da expansão do Produto Interno Bruto (PIB), o melhor índice entre os emergentes.
- A desigualdade no Brasil está caindo, e muito, enquanto ela sobe nos demais Brics - diz Marcelo Neri, economista-chefe do Centro de Políticas Sociais da FGV, citando a China, onde a renda das famílias avança a taxas médias dois pontos percentuais abaixo do crescimento do PIB. -- A desigualdade cresce no mundo inteiro, só cai na América Latina e no Brasil.
No período entre 2003 e 2007, segundo o estudo, a evolução da renda dos 20% mais pobres da população brasileira avançou em média 6,30% ao ano, superior à dos demais Brics, exceto a China, onde cresceu a 8,5% ao ano. Em contrapartida, as taxas médias de crescimento da renda dos 10% mais ricos da população foi muito maior nos demais Brics: de 15,1% na China; 7,6% na Ãfrica do Sul; 2,8% na Índia; e de 1,7% no Brasil.
Nos anos 2000, observou Neri, enquanto a renda dos 50% mais pobres no Brasil subiu 67,9%, os ganhos dos 10% mais ricos avançaram 10,03% em termos reais.
Segundo o estudo da FGV, os brasileiros são os mais otimistas em relação às suas condições de vida no futuro, chamada de "felicidade futura". Numa escala de 0 a 10, o brasileiro dá nota média de 8,7 à expectativa de satisfação com a vida em 2014, a melhor avaliação numa amostra de 146 países pesquisados, cuja média foi de 6,5. Em relação à condição atual de vida, o brasileiro também lidera o ranking, com nota média 7.
- O brasileiro é o que apresenta maior expectativa de felicidade futura, superando inclusive a Dinamarca, líder mundial de felicidade presente - diz Neri. - Esse dado revela talvez uma característica do brasileiro, que é ser meio otimista por natureza. Esse é um componente cultura e ajuda a entender a natureza do brasileiro. O que pode não ser uma virtude, mas é um traço da população.
Ascensão social acelerada
O resultado dessa combinação de crescimento econômico com redução de desigualdade aparece na intensa mobilidade dos brasileiros na pirâmide social. De 2003 até este ano, 48,7 milhões de brasileiros ascenderam para as classes A, B e C, um salto de 47,94% no número de brasileiros das chamdas classe médida e média alta.
- Esse contingente equivale a uma população da África do Sul, ou da Espanha - observa Neri.
E somente entre 2009 e maio deste ano, foram 13,08 milhões os brasileiros que ingressaram nas classes AB/C.
- O que explica vários desses dados é o simples fato de o país estar se tornando um país normal. Hoje com a inflação controlada, menos desigualdade, taxas de crescimento que se sucedem há uma década e evoluindo em áreas como a educação - diz Neri.- O Brasil é um país cheio de problemas, mas se você começa a introduzir avanços os ganhos são enormes.

Redação Conversa Afiada

O Ministro da Defesa (de quem ?) acaba de confessar que acoberta crime hediondo: “sumiram” as provas contra os torturadores do regime militar.

Diz isso assim, em passant, numa conversinha com jornalistas para se jactar do fato de que conseguiu fazer com que a Lei do Sigilo não alcance os militares.

Daqui a pouco ele pode dizer, assim, em passant, que a Eunice Paiva, viúva do sequestrado Rubens Paiva (*), é quem tem a temer pela Lei do Sigilo.

Nada mais brasileiro.

Protógenes Queiroz e Fausto de De Sanctis sofrem mais processos que o Maníaco do Parque.

O notável (para quem ?) Ruy Barbosa queimou os arquivos da Escravidão.

O Superior Tribunal de Justiça (sic) sepultou a Operação Castelo de Areia, que incriminava empresários da Camargo Corrêa e políticos como Aloysio 300 mil, porque, a certa altura, e de forma redundante, a Polícia – com autorização do Juiz Fausto De Sanctis – se valeu de uma denúncia anônima.

Denúncia anônima serve para prender pedófilo e marido que bate em mulher – mas, mas não serve para investigar rico – nem senador do PSDB de São Paulo.

O mesmo Superior Tribunal de Justiça, sob a batuta de um juiz que emprega o filho no escritório do passador de bola apanhado no ato de passar bola, o notável Dr Macabu, sepultou a Satiagraha do Daniel Dantas.

Usou um argumento fajuto: o ínclito delegado Protógenes Queiroz – à falta dos quadros funcionais que lhe retirou o Dr Corrêa, aquele que até hoje não achou o áudio do grampo -  usou funcionários da ABIN para checar endereço e colar selo em carta.

Quer dizer que, se um bombeiro estiver passando na rua na hora em que um alguém atentar contra a vida de outro, o bombeiro não poderá intervir.

Porque o acusado sempre dirá no STJ que função de bombeiro é apagar fogo e, não, salvar vidas.

O Tribunal Federal de São Paulo sepultou a Operação Chacal que flagrou Daniel Dantas e assemelhados na atividade de grampear até ministros de Estado para ganhar dinheiro.

(Além de jornalistas, como este ansioso blogueiro.)

Claro, Dantas é a Lei.

E, por coincidência, as decisões de uma desembargadora de São Paulo se casavam com uma luva com os argumentos dos advogados de Dantas.

Invariavelmente.

Uma coincidência notável.

Qual a surpresa, amigo navegante ?

Torturadores do regime militar.

Negreiros.

Executivos da Camargo Corrêa.

Daniel Dantas e assemelhados.

A destruição de provas é tão brasileira quanto goiabada com queijo.

Em tempo: como demonstrou a Cynara na Carta, esse pessoal não perde por esperar a Primavera Potiguar.

Em tempo 2: “O Brasil é o único país em que a tortura aumentou depois da ditadura”, diz Vladimir Safatle, que também trata do papel dos ricos e dos pobres numa reforma tributária.



Paulo Henrique Amorim


(*) Recomenda-se a leitura de “Segredo de Estado – o desaparecimento de Rubens Paiva”, de Jason Tércio, editora Objetiva, Rio, 2011.

A verdadeira nudez de Myrian Rios


A deputada estadual do PDT do Rio de Janeiro Myrian Rios envolveu-se em uma polêmica ao afirmar, em pronunciamento na Assembléia Legislativa fluminense, que é contra projeto de lei que tramita naquela Casa – análogo ao projeto de lei do Legislativo federal que versa sobre os direitos dos homossexuais – porque, se aprovado, empregadores não poderiam deixar de contratar um empregado por “discordarem” de sua orientação sexual.
Diante do potencial polêmico de tal declaração, levantou-se uma onda de indignação contra a deputada pedetista em que os insultos acabaram sendo inevitáveis por aqueles que não conseguiram suportar que alguém tenha promovido ataque tão feroz a milhões de cidadãos brasileiros pela natureza intrínseca de cada um. A virulência do ataque da deputada fez alguns levantarem até aspectos de sua carreira artística que desautorizariam o seu “moralismo”.
Antes de prosseguir, portanto, faz-se necessário estabelecer claramente quem é a ex-atriz e atual deputada estadual Myrian Rios. Abaixo, o teor de sua biografia na Wikipedia.
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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Myrian Pinto Rios (Belo Horizonte, 10 de novembro de 1958) é uma atriz, apresentadora de TV e política brasileira.
Morou até quatro anos em sua cidade natal, quando se mudou para a pequena localidade de Guanhães, no interior do mesmo estado, onde viveu dois anos, após os quais sua família se mudou para a capital paulista.
Aos dezessete anos, disputou um concurso de novos talentos no programa de Moacyr Franco, onde ganhou uma participação em telenovela da Rede Globo.
Ainda iniciante, Myrian Rios fez fotos nua para ensaio da revista Lui, lançado em julho de 1978. No ano seguinte, voltou a posar nua por duas vezes para edições da revista Ele & Ela, da Bloch Editores. Esses ensaios causaram constrangimento ao seu noivo, o cantor Roberto Carlos, que optou por comprar das editoras todos os direitos sobre as fotografias, vedando que as fotos viessem a ser usadas novamente em qualquer publicação. Foi casada com Roberto Carlos por mais de 10 anos, mas não quis ter filhos, pois estava no auge da carreira.
Na Rede Globo, Myrian Rios, estreou na telenovela O Feijão e o Sonho, baseada no livro de Orígenes Lessa. Após a separação de Roberto Carlos, ela se casou duas vezes, e teve dois filhos: um com o médico Edmar Fontoura e outro com o ator André Gonçalves Barbosa. Ela se separou de seu último marido e não teve mais filhos, e nem outros casamentos, só namoros.
Atuou em várias novelas de sucesso como Escrava Isaura (1976), Marrom Glacê (1979) e Coração Alado (1980). Na década de 1980, ainda casada com o cantor Roberto Carlos, Myrian diminuiu sua participação na TV mas continuou a fazer personagens marcantes como a Gabriela em Ti Ti Ti (1985) e a Ana Galhardo em Bambolê (1987). Sua última participação em novelas foi em O Clone (2001).
Em 2002, passou a fazer parte do quadro de funcionarios da Fundação João Paulo II, mantenedora da comunidade católica Canção Nova. Essa é uma das várias novas comunidades católicas da Renovação Carismática. Atualmente, a atriz permanece no grupo religioso, e é consagrada e missionária na comunidade Canção Nova, participando de programas da rádio, internet e da emissora católica Canção Nova.
Em 2006, a atriz lançou o livro Eu, Myrian Rios, publicado pela editora Canção Nova, onde conta toda a história de sua vida e conversão à Renovação Carismática Católica. Em 2008 lançou o CD “Orações a São Miguel Arcanjo”.
Em 3 de outubro de 2010 elegeu-se deputada estadual pelo PDT-RJ, graças a expressiva votação do apresentador de TV, Wagner Montes que obteve mais de 500.000 votos.
Em 27 de junho de 2011, causou polêmica após declarações preconceituosas na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro que associavam a homossexualidade à pedofilia.
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Apesar de que as declarações da deputada Myrian Rios foram amplamente reproduzidas pela internet nos últimos dias, quem não viu e quiser decidir por si só o que foi que ela disse, pode assistir ao vídeo abaixo.
Na opinião deste blog, o que a deputada disse foi que todo homossexual é um pedófilo em potencial. Apesar de o Supremo Tribunal Federal ter reconhecido que as relações “homoafetivas” são direito do cidadão e que, portanto, não podem lhe causar qualquer tipo de discriminação – e discriminação, obviamente, inclui empregadores recusarem contratação de alguém por sua sexualidade –, a deputada deixou claro que considera homossexualidade pré-condição para o crime de pedofilia.
Trata-se de um ataque quase impensável a MILHÕES de cidadãos brasileiros que pagam seus impostos e que não perderam um grama de cidadania pela natureza de suas relações afetivas, pois isso seria ilegal. A deputada equiparou esses cidadãos ao pior tipo de criminoso, o que ataca crianças.
Julgo plenamente compreensível, portanto, que algumas pessoas tenham se deixado indignar um pouco além da medida ao apontarem, por exemplo, que a moralista Myrian Rios de hoje tirou a roupa ontem para milhões de homens e mulheres que apreciavam o nu feminino.
Note-se bem que essas pessoas não estão acusando a decisão de alguém de posar nu, mas a contradição de uma moralista que quer decidir sobre a sexualidade alheia apesar de ter adotado conduta tão liberal no passado. Contudo, tal contradição poderia ser explicada através do argumento de que essa pessoa mudou e, agora, adotou dogmas cristãos que vetam tais comportamentos.
A nudez literal de Myrian Rios no passado, portanto, não é o que está em pauta – e nem deve ser colocado, a fim de não se usar moralismo contra os moralistas. O que se tem que discutir é o desconhecimento de uma deputada estadual dos princípios mais elementares de uma democracia e essa sua total ignorância científica, espantosa em alguém que recebeu mandato popular para propor e/ou votar leis que interferem nas vidas de toda a coletividade.
Além disso, há que discutir o aspecto penal dessa questão. Sim, porque, como este blogueiro disse ontem no Twitter, em seu entender a deputada Myrian Rios cometeu alguns crimes com as declarações que deu – calúnia e difamação, no mínimo.
Ainda não foi tipificado o crime de discriminação por orientação sexual, o projeto tramita na Câmara Federal, mas pelo menos a deputada difamou MILHÕES de cidadãos brasileiros homossexuais e de orientações sexuais análogas contra os quais não existe a menor prova científica de que tendem à pedofilia. Essa é a verdadeira e reprovável nudez de Myrian Rios, a das suas idéias deformadas, incompatíveis com a posição que ocupa.
Que a lei, portanto, faça-se ouvir e, mais do que isso, que se faça sentir.