Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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sexta-feira, 6 de março de 2015

Angélica é recebida aos gritos de “abaixo a Rede Globo” na Unirio

Autor: Fernando Brito

angelica

Do site de – nem sempre – amenidades televisivas SamaraSeven Days:

“Não tá fácil a vida do casal Huck. Apareceu no Youtube um vídeo em que Angélica e a equipe da Globo são expulso da faculdade Unirio sob vaias, palavras de ordem e o coro de “O povo não é bobo! Abaixo a Rede Globo!”.

E o vídeo, que você assiste.

Vale sobre o episódio o subtítulo engraçado do site: “Irrelevâncias de suma importância”.

E o raciocínio sobre o fato da emissora não ter o menor pudor em fazer escândalos com outros, mas achar que, quando é com ela, isto é um atentado à liberdade de imprensa e aos seus profissionais.

É a primeira a construir e exibir a tietagem e, portanto, deve aceitar o outro lado do “filma eu, Galvão” que estimula.

E a história que a Globo construiu e constrói, francamente, vai resultar em episódios diferentes, sempre que houver pessoas esclarecidas.

Nada contra a “princesinha” Angélica, muito mais discreta que o seu parceiro comercial Luciano Huck, que adora promover tudo o que seja coxinha e reacionário.

Nada mesmo, até uma lembrança engraçada de seus velhos tempos da Manchete, quando fazia sucesso com a música “Vou de Táxi”.

E o pessoal imaginava o “Seu” Adolfo (Bloch), pão-duro que só com tudo que não fosse equipamento gráfico, entrando no estúdio, desesperado.

- Não vai de táxi, minha filha, vai de ônibus que é muito mais barato! Pois é, Angélica, ir ao mundo real tem tem destes problemas, né?

terça-feira, 19 de novembro de 2013

O monstro da caixa de comentários.


Em primeiro lugar, peço desculpas aos leitores e à minha família pela publicação deste texto, que por certo chocará a todas as pessoas sãs que o lerem. Refleti muito antes de escrever sobre o assunto. Cheguei a pensar em não fazê-lo, mas a linha de pensamento que adotei me fez mudar de ideia. Devo à sociedade fazer a denúncia da aberração em tela.
Acompanhe meu raciocínio, leitor: o que você faria se soubesse que uma pessoa perigosa frequenta um local que você também frequente? Você vê essa pessoa praticando alguma perversão criminosa e fotografa ou filma. Contudo, devido a serem cenas muito fortes iria se abster de divulgá-las?
Você tem dois caminhos: um, entregar a prova do crime à polícia sem divulgar nada à coletividade, de forma que as autoridades que cuidem do pervertido; dois, além de denunciar às autoridades você também faz uma denúncia pública para que a sociedade, chocada, cobre do Estado medidas duras contra crimes dessa natureza.
O anonimato e a liberdade na internet são valores fundamentais no novo mundo que se descortina, nesta era em que cidadãos comuns podem se equiparar a grandes impérios de mídia no que diz respeito a difundirem ideias e fatos em uma rede mundial, sem fronteiras e de imenso alcance. Não se pode, pois, ameaçar essa liberdade.
O anonimato é importante para tornar a internet um território livre. Já pensei diferente, mas me deixei convencer de que não se pode coibir o anonimato para todos pelas ações de alguns. Contudo, em caso de crimes é preciso que a legislação permita que o criminoso seja rápida e facilmente identificado.
Não se está tratando de uma crítica política, de uma denúncia sem provas, de qualquer conduta que pode ser questionada mas que não é flagrantemente criminosa. Trata-se, aqui, de um crime. Nesse caso, do crime mais hediondo que se conhece: ataque a uma menina indefesa que padece de grave enfermidade neurológica, paralisia cerebral.
Na última quinta-feira, este Blog publicou texto que alcançou grande repercussão devido à comoção que começava a produzir a decretação do aprisionamento de réus do julgamento do mensalão – quais sejam, José Dirceu e José Genoino – pelo presidente do STF, Joaquim Barbosa.
Apesar de o texto ter alcançado, até aqui, quase 12 mil “likes” no Facebook e cerca de 85 mil reproduções na internet – o que denota o forte nível de apoio que recebeu –, é evidente que, por isso mesmo, despertou a ira de quem pensa o contrário. Muitos desses vieram retaliar o autor do texto com insultos. Mas um, entre esses irados, foi além da conta.
Na caixa de comentários do post Preto, pobre, prostituta e petista, um crime hediondo foi cometido. Juridicamente, se se tomar só a intenção do autor do comentário criminoso, ele cometeu, “apenas”, o crime de difamação e injúria. Contudo, o teor da difamação e da injúria sugere que o autor pode ser bem mais do que um insultador e um difamador…
Trata-se de um comentário pervertido, com alusões sexuais às filhas deste blogueiro, incluindo a de 15 anos, que sofre de paralisia cerebral. Se o ataque tivesse se restringido às outras duas filhas (uma de 31 anos e a outra de 27), não seria “nada”. Mas o pervertido incluiu Victoria, minha doce Victoria, que há uma década e meia padece da doença que nasceu consigo.
Desde 2009, Victoria passou mais tempo internada em hospitais – quase sempre em UTIs – do que em casa. E continua internada mesmo quando está em casa. A família da menina conseguiu obrigar o plano de saúde, na Justiça, a lhe fornecer home care (UTI em casa).
Victoria não anda, não fala, não tem movimentos intencionais dos membros, sofre de pneumonia de repetição, de convulsões epilépticas, de escoliose pronunciada, de autismo, enfim, ela é muito doente e só está viva porque sua família, em especial sua mãe, temos lutado com unhas e dentes.
Que tipo de criatura atacaria com alusões sexuais um ser como Victoria? Alguém normal? Alguém que pode conviver em sociedade?
Neste ponto, com dor no coração vejo-me obrigado a reproduzir o que essa besta-fera veio escrever neste Blog simplesmente por discordar da opinião política de seu autor. Muitos outros comentaristas discordantes escreveram com bestialidade. Alguns, pregando o assassinato não só dos réus do julgamento do mensalão, mas de quem, como este blogueiro e milhares de seus leitores, pensam da mesma forma. Mas essa aberração em forma de gente ultrapassou todos os limites da humanidade.
Devo esclarecer que não pretendia publicar esse comentário criminoso que você vai ler logo a seguir. Estava diante da sede da PF, em São Paulo, cobrindo a prisão de José Dirceu e José Genoino e vejo a mensagem no celular e, em comoção, em vez de deletar, publiquei. Mostrei até a amigos que lá estavam comigo.
Tentei deletar, mas a internet estava ruim, na hora, e não consegui. Depois, quando cheguei em casa, pensei em deletar, mas acabei concluindo que se não o fizesse poderia prestar um serviço à sociedade.
Confira abaixo, pois, uma visão fiel da loucura e da maldade.
Que tipo de criatura escreve algo assim?
Quem convive com uma pessoa como essa está seguro?
Terá mãe, filhas, irmãs, namorada ou esposa?
Seus amigos sabem que é capaz de tal vilania?
Seu empregador sabe que paga salário a um psicopata?
Se for autônomo, seus clientes sabem com quem estão negociando?
Seus vizinhos sentir-se-iam seguros se soubessem que um monstro como esse vive ao lado?
Chega mensagem de uma leitora na caixa-postal do meu celular. É uma senhora, pela voz e em seu próprio dizer. Essa pessoa, com a voz trêmula de aparente indignação, diz que seu filho trabalha na Polícia Federal e pede que eu lhe forneça os dados do pervertido que postou o comentário acima.
Dezenas de leitores que depararam com aquela aberração enviaram-me e-mails e deixaram no post em questão seus comentários indignados. Muitos estão pedindo que seja feita uma denúncia.
O autor dessa barbaridade parece confiar no anonimato na internet. Intuo que outros comentários de nível quase tão virulento quanto esse já devem ter sido postados por ele. Certa vez, um desses doentes que fez algo parecido ainda se gabou de ser indetectável. Disse-me que seu IP é “um proxy”, ou seja, um IP rotativo e, em sua ignorância, acha que isso impedirá que seja localizado.
Está enganado. O servidor de onde partiu esse “proxy” pode mostrar exatamente de que computador partiu a mensagem. Claro que o pervertido pode ter ido a uma lan-house para cometer esse crime, uma daquelas lan-houses que descumprem a lei e deixam pessoas usarem seus computadores sem registrá-las. Mas, pelo menos, esse estabelecimento será penalizado.
Desta forma, peço ajuda para achar esse criminoso. Quem agradecerá não será este pai, suas filhas – covardemente atacadas –, seu filho, suas netas ou sua esposa, mas a coletividade como um todo, que não pode abrigar em seu seio um ser como esse, uma besta-fera que precisa ser afastada do convívio social.
Não me surpreenderia se as investigações vierem a revelar que se trata de um pedófilo ou um estuprador. Dificilmente sua perversão se restringe só a comentários abjetos como esse na internet. Quem tem uma mente como essa é capaz de qualquer coisa. Esse indivíduo pode, inclusive, estar ao seu lado – ou alguém igual a ele.
É imperativo achar essa pessoa e, no mínimo, informar ao seu círculo de relações sociais quem tem em seu meio. Essas pessoas que convivem com esse ser estão correndo perigo. Em algum momento, podem ser vítimas dele. Assim, quem puder usar os dados do criminoso na imagem acima para localizá-lo, estará prestando um serviço inestimável à sociedade.

terça-feira, 28 de junho de 2011

A verdadeira nudez de Myrian Rios


A deputada estadual do PDT do Rio de Janeiro Myrian Rios envolveu-se em uma polêmica ao afirmar, em pronunciamento na Assembléia Legislativa fluminense, que é contra projeto de lei que tramita naquela Casa – análogo ao projeto de lei do Legislativo federal que versa sobre os direitos dos homossexuais – porque, se aprovado, empregadores não poderiam deixar de contratar um empregado por “discordarem” de sua orientação sexual.
Diante do potencial polêmico de tal declaração, levantou-se uma onda de indignação contra a deputada pedetista em que os insultos acabaram sendo inevitáveis por aqueles que não conseguiram suportar que alguém tenha promovido ataque tão feroz a milhões de cidadãos brasileiros pela natureza intrínseca de cada um. A virulência do ataque da deputada fez alguns levantarem até aspectos de sua carreira artística que desautorizariam o seu “moralismo”.
Antes de prosseguir, portanto, faz-se necessário estabelecer claramente quem é a ex-atriz e atual deputada estadual Myrian Rios. Abaixo, o teor de sua biografia na Wikipedia.
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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Myrian Pinto Rios (Belo Horizonte, 10 de novembro de 1958) é uma atriz, apresentadora de TV e política brasileira.
Morou até quatro anos em sua cidade natal, quando se mudou para a pequena localidade de Guanhães, no interior do mesmo estado, onde viveu dois anos, após os quais sua família se mudou para a capital paulista.
Aos dezessete anos, disputou um concurso de novos talentos no programa de Moacyr Franco, onde ganhou uma participação em telenovela da Rede Globo.
Ainda iniciante, Myrian Rios fez fotos nua para ensaio da revista Lui, lançado em julho de 1978. No ano seguinte, voltou a posar nua por duas vezes para edições da revista Ele & Ela, da Bloch Editores. Esses ensaios causaram constrangimento ao seu noivo, o cantor Roberto Carlos, que optou por comprar das editoras todos os direitos sobre as fotografias, vedando que as fotos viessem a ser usadas novamente em qualquer publicação. Foi casada com Roberto Carlos por mais de 10 anos, mas não quis ter filhos, pois estava no auge da carreira.
Na Rede Globo, Myrian Rios, estreou na telenovela O Feijão e o Sonho, baseada no livro de Orígenes Lessa. Após a separação de Roberto Carlos, ela se casou duas vezes, e teve dois filhos: um com o médico Edmar Fontoura e outro com o ator André Gonçalves Barbosa. Ela se separou de seu último marido e não teve mais filhos, e nem outros casamentos, só namoros.
Atuou em várias novelas de sucesso como Escrava Isaura (1976), Marrom Glacê (1979) e Coração Alado (1980). Na década de 1980, ainda casada com o cantor Roberto Carlos, Myrian diminuiu sua participação na TV mas continuou a fazer personagens marcantes como a Gabriela em Ti Ti Ti (1985) e a Ana Galhardo em Bambolê (1987). Sua última participação em novelas foi em O Clone (2001).
Em 2002, passou a fazer parte do quadro de funcionarios da Fundação João Paulo II, mantenedora da comunidade católica Canção Nova. Essa é uma das várias novas comunidades católicas da Renovação Carismática. Atualmente, a atriz permanece no grupo religioso, e é consagrada e missionária na comunidade Canção Nova, participando de programas da rádio, internet e da emissora católica Canção Nova.
Em 2006, a atriz lançou o livro Eu, Myrian Rios, publicado pela editora Canção Nova, onde conta toda a história de sua vida e conversão à Renovação Carismática Católica. Em 2008 lançou o CD “Orações a São Miguel Arcanjo”.
Em 3 de outubro de 2010 elegeu-se deputada estadual pelo PDT-RJ, graças a expressiva votação do apresentador de TV, Wagner Montes que obteve mais de 500.000 votos.
Em 27 de junho de 2011, causou polêmica após declarações preconceituosas na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro que associavam a homossexualidade à pedofilia.
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Apesar de que as declarações da deputada Myrian Rios foram amplamente reproduzidas pela internet nos últimos dias, quem não viu e quiser decidir por si só o que foi que ela disse, pode assistir ao vídeo abaixo.
Na opinião deste blog, o que a deputada disse foi que todo homossexual é um pedófilo em potencial. Apesar de o Supremo Tribunal Federal ter reconhecido que as relações “homoafetivas” são direito do cidadão e que, portanto, não podem lhe causar qualquer tipo de discriminação – e discriminação, obviamente, inclui empregadores recusarem contratação de alguém por sua sexualidade –, a deputada deixou claro que considera homossexualidade pré-condição para o crime de pedofilia.
Trata-se de um ataque quase impensável a MILHÕES de cidadãos brasileiros que pagam seus impostos e que não perderam um grama de cidadania pela natureza de suas relações afetivas, pois isso seria ilegal. A deputada equiparou esses cidadãos ao pior tipo de criminoso, o que ataca crianças.
Julgo plenamente compreensível, portanto, que algumas pessoas tenham se deixado indignar um pouco além da medida ao apontarem, por exemplo, que a moralista Myrian Rios de hoje tirou a roupa ontem para milhões de homens e mulheres que apreciavam o nu feminino.
Note-se bem que essas pessoas não estão acusando a decisão de alguém de posar nu, mas a contradição de uma moralista que quer decidir sobre a sexualidade alheia apesar de ter adotado conduta tão liberal no passado. Contudo, tal contradição poderia ser explicada através do argumento de que essa pessoa mudou e, agora, adotou dogmas cristãos que vetam tais comportamentos.
A nudez literal de Myrian Rios no passado, portanto, não é o que está em pauta – e nem deve ser colocado, a fim de não se usar moralismo contra os moralistas. O que se tem que discutir é o desconhecimento de uma deputada estadual dos princípios mais elementares de uma democracia e essa sua total ignorância científica, espantosa em alguém que recebeu mandato popular para propor e/ou votar leis que interferem nas vidas de toda a coletividade.
Além disso, há que discutir o aspecto penal dessa questão. Sim, porque, como este blogueiro disse ontem no Twitter, em seu entender a deputada Myrian Rios cometeu alguns crimes com as declarações que deu – calúnia e difamação, no mínimo.
Ainda não foi tipificado o crime de discriminação por orientação sexual, o projeto tramita na Câmara Federal, mas pelo menos a deputada difamou MILHÕES de cidadãos brasileiros homossexuais e de orientações sexuais análogas contra os quais não existe a menor prova científica de que tendem à pedofilia. Essa é a verdadeira e reprovável nudez de Myrian Rios, a das suas idéias deformadas, incompatíveis com a posição que ocupa.
Que a lei, portanto, faça-se ouvir e, mais do que isso, que se faça sentir.