Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

BRINCANAGEM DO DIA."Secretário da Administração: “São Paulo está melhor preparada para as chuvas do que antes”

11/01/2011 10h18 – Atualizado em 11/01/2011 10h32

SP está mais bem preparada para as chuvas, diz secretário
por Paulo Toledo Piza,  do G1 SP
Após uma manhã de caos por causa das chuvas, o secretário de Administração das Subprefeituras, Ronaldo Camargo, afirmou nesta terça-feira (11) que a cidade de São Paulo está “melhor (sic) preparada do que antes”. Em entrevista realizada na Ponte das Bandeiras, sobre o Rio Tietê, Camargo culpou o volume das chuvas pelos problemas.
“Em 11 dias, choveu praticamente o que era esperado para o mês de janeiro inteiro”, afirmou. Segundo a pasta, até a meia-noite de segunda (10), a capital paulista teve 204 milímetros de precipitação – o esperado para janeiro é de 239 mm). Ele acrescentou que o Rio Tietê ficou sobrecarregado por conta dos temporais na Grande São Paulo e no Vale do Paraíba.
Para exemplificar o que ocorreu na Marginal Tietê, uma das vias mais prejudicadas, ele comparou com o trânsito. “Uma avenida principal fica cheia de veículos que entram de ruas próximas. Foi assim que aconteceu com o Tietê”, disse Camargo.
Além de mais de cem pontos de alagamento, o temporal que atingiu o estado entre a noite de segunda e a madrugada desta terça deixou pelo menos sete mortos. Os bombeiros e a Defesa Civil registraram mortes em São Paulo (3 mortes), em Mauá (2), no ABC, em Embu (1) e em São José dos Campos (1), no interior. Em São José dos Campos, os bombeiros ainda procuram por quatro pessoas desaparecidas.
Até esta segunda-feira (10), a Defesa Civil do estado registrava 11 mortes causadas pelas chuvas durante a Operação Verão, desde o dia 1º de dezembro de 2010.

Tucano Alckmin quer vender Cesp para governo Dilma

Tucano pensa que engana:Alckmin quer vender usina velha para Dilma


O Estadão de domingo estampou entrevista do governador, em que dizia que iria ajudar a Dilma. Lembra? Agora, a Folha traz essa matéria dizendo que ele quer vender a CESP para o governo federal, para nao ficar com a pecha de privatizante. ocorre que as concessoes de exploraçao da CESP expiram em 2015. Ou seja, de acordo com a lei, os ativos da empresa revertem para a Uniao. Assim, ele que vender ao governo federal, usinas que JÁ serao propriedade federal a partir de 2015. Naturalmente, deve querer preço de usina nova.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin PSDB, autorizou que sua equipe negocie a venda da Cesp (Companhia Energética de São Paulo), terceira maior geradora de eletricidade do país, para o governo Dilma.
Alckmin planeja vender a empresa, mas, para evitar o rótulo de privatizante, manifesta simpatia pelo modelo adotado na venda da Nossa Caixa para o Banco do Brasil.

Em 2008, o governo Serra obteve R$ 5,386 bilhões com a venda da Nossa Caixa para o BB. Como o banco foi vendido para o governo petista, partido e sindicatos impuseram pouca resistência.

Hoje, o governo Alckmin idealiza repetir a operação. Pela fórmula em estudo, a Cesp seria vendida para Furnas, empresa do sistema Eletrobrás, a estatal federal do setor elétrico.

Embora existam outras alternativas em estudo, essa modelagem seria praticamente a mesma da Nossa Caixa. E funcionaria como alternativa ao antigo projeto de privatização da estatal paulista, que fracassou nas últimas três tentativas -em 2000 (Mario Covas), 2001 (Geraldo Alckmin) e 2008 (José Serra).

O governo de São Paulo espera que o governo renove as concessões de duas das maiores usinas hidrelétricas da Cesp -Jupiá e Ilha Solteira-, que vencem em 2015.

Há dois anos, a privatização da Cesp empacou por conta de incertezas em relação à renovação das concessões. O governo esperava obter mais de R$ 6 bilhões com a privatização.

Na disputa pela Cesp estavam as maiores empresas do setor elétrico nacional.Mas, sem a garantia de que as hidrelétricas poderiam operar, não houve ofertas.

Titular da recém-criada Secretaria de Energia, o tucano José Anibal se reunirá ainda este mês com a equipe da presidente Dilma Rousseff para discutir a situação.Ainda segundo Anibal, uma alternativa seria aumentar a participação do governo federal na Cesp em troca da ampliação do prazo de concessão.

Com a Cesp, Furnas se tornaria a maior geradora de eletricidade brasileira, passando a administrar o segundo maior parque hidrelétrico do país -atrás só de Itaipu.

A operação seria uma resposta ao avanço da Cemig. Detentora de 20% da distribuição de energia no país, a estatal mineira tem planos de adquirir ao menos outras quatro distribuidoras.

Para conduzir a negociação, Alckmin nomeou Mauro Arce presidente da Cesp. Arce comandou as privatizações no setor elétrico durante o governo Covas no Estado (1995 a 2001).Informações da Folha
Amigos do Presidente Lula

Planalto não pode ser conivente com desconstrução de Lula

A mídia tradicional já escolheu sua estratégia para tentar abater Lula e Dilma até 2014. Parece coisa de maluco começar a pensar na sucessão presidencial na primeira semana de um novo mandato. Mas é disso que se trata.
O discurso dos colunistas do estabilishment está afiadinho. Cada um de sua maneira (leia com atenção certas colunas) começa a demonstrar que Dilma está imprimindo um novo ritmo no governo e que Lula era um cara mais folgado, relaxado, que não gostava de cumprir prazos etc.
Não à toa, a foto que tem sido usada para sustentar imageticamente esse discurso tem sido a em que o ex-presidente aparece na sacada de sua casa com uma camiseta sem mangas.
A análise intramuros que esse grupo do colunismo deve estar fazendo é que mesmo Dilma não fazendo um grande governo, Lula seria imbatível em 2014 caso sua imagem não sofra um grande desgaste nos próximos anos.
O pior é que pelo que apurei em conversas com gente que tem acesso ao circulo palaciano, isso está sendo considerado bom por alguns assessores próximos da presidenta.
Eles estariam avaliando que essa diferenciação entre Dilma e Lula que a mídia está fazendo garante personalidade política à presidenta. E que não é exatamente um problema Lula perder um naco de seu capital político, já que não trabalham com a hipótese de que ele deveria voltar em 2014.
Essa análise é tão inteligente quanto a que levou o PT a abrir mão da prefeitura de BH num acordo com Aécio para que o então governador de Minas apoiasse uma candidatura do partido na sua sucessão.
Ou seja, é idiotice pura.
Se a mídia tradicional conseguir desgastar Lula, ela vai babando para cima de Dilma. Que não terá em quem se apoiar.
Lula forte é a melhor salvaguarda da presidenta eleita. É o Pelé no banco de reservas, como disse o ministro Gilberto Carvalho.
A tese de que tudo bem deixar bater em Lula para elogiar Dilma não pode ser aceita pelo atual governo.
O ideal seria que a própria Dilma botasse um ponto final nisso com uma declaração contundente. Se a intenção for deixá-la fora disso, no mínimo um dos seus ministros fortes precisa sair em defesa do ex-presidente e dizer que não há um outro estilo melhor agora do que o anterior. De que são estilos diferentes. E ponto.
Até porque se essa tese avançar estará se cometendo uma baita injustiça com o torneiro mecânico. E também porque o sucesso dessa operação pode ser fatal não para o futuro de Lula, mas principalmente para o de Dilma.

Alaga São Paulo”: imprensa continua atuando de forma irresponsável!





O caos de alagamentos e transbordamento de rios continua em São Paulo (Programa do Serra “Alaga São Paulo”) e a imprensa, como denunciamos ontem (clique aqui), continua atuando de forma irresponsável.
Com isso, as Organizações Serra (Globo, Folha, Estadão e Veja, entre outros) torna-se cúmplice e, portanto, co-responsável, juntos aos governos tucanos e do DEM (capital), ao não denunciar que estes não investiram o que seria necessário para impedir ou minimizar os efeitos de algumas (mas não todas) chuvas intensas, que ocorrem em São Paulo, durante o verão.
Vejam os títulos das matérias de alguns veículos das Organizações Serra, que continuam a “livrar a cara” do governo estadual e da prefeitura da capital.
Como se vê, a culpa é da chuva e nem uma linha sobre a responsabilidade dos governantes
Como se vê, é a chuva que alaga SP e mata 13 na região metropolitana. Nada sobre a responsabilidade dos governantes…
A chuva é a grande vilã assassina e os governantes tucanos e do DEM são umas santas criaturas, com suas bundas sentadas em seus gabinetes com ar refrigerado e helicópteros para seus deslocamentos.
O site do Estadão tem uma seção chamada SP da Enchentes. Lá diz que o Alckmin vai aumentar a dotação para o dessassoreamento do Rio Tietê. Ou seja, não fez no ano passado e diz que vai fazer agora.
Eu garanto a vocês, como garanti, neste blog, no ano passado: o Governo do Estado de São Paulo e a Prefeitura da Capital, passado o período de chuvas, não fará absolutamente nada. Anotem e me cobrem em janeiro de 2012!
*
A blogosfera progressista tem que denunciar essa co-responsabilidade da imprensa, mas está ainda muito devagar.
Daqui a pouco, as Organizações Serra vão inventar um jeito de mostrar que tudo isso que ocorre anualmente em São Paulo é culpa do Lula e será culpa da Dilma.
Temos que martelar esse assunto, como se estivéssemos no segundo turno da campanha da Dilma.
Pelo bem dos que moram, trabalham, estudam ou visitam o estado e a capital.
***
Acima, outras fotos do “Alaga São Paulo”, versão 2011, o único programa do Serra que funciona bem, copiadas do site da Folha.com

“Batom na cueca”: porque a Míriam Leitão segue o Serra no twitter?


Porque Míriam segue o Serra no twitter?
A pergunta ganha relevância quando se constata que ela segue apenas 8 pessoas no twitter.
Dessas 8, apenas um ex-candidato a presidente e logo quem?
O José Serra, ex-desgovernador tucano do Estado de São Paulo.
Se ela é tão democrata, como diz, porque não segue a Dilma também? E a Marina Silva?
Afinal, no seu perfil, Leitão se define como "Economista, comentarista de rádio e TV, jornalista, mulher"
Que raios de mulher feminista é essa que não segue as duas principais lideranças políticas mulheres do país?
Porque segue apenas o machista do Serra que, inclusive, a destratou duas vezes em debates da rádio CBN?
Isso é o que, no popular machista, se chama “batom na cueca“…
By: FBI

Denúncia gravíssima contra Lula; Oposição pede impeachment retroativo

Bangladesh do Sul se desfaz sob chuva rotineira




Leia mais em: O Esquerdopata

Tucson e Cerra: a retórica da violência gera violência


Enquanto os Estados Unidos choram os mortos do atentado político de Tucson, no Arizona, o New York Times publica reflexões sobre a relação entre violência e o discurso violento da política.

O Brasil acaba de assistir a uma campanha presidencial em que, nunca dantes na história deste país, um candidato fez o que José Serra fez.

Usou uma linguagem e um método que traziam no ventre a agressividade, a violência e a irracionalidade.

E a “calhordice”, expressão que Ciro Gomes usou para se referir à tentativa de associar a presidenta Dilma Rousseff à pratica indiscriminada do aborto (embora a mulher dele, Cerra, tenha feito aborto no Chile). 

A campanha de Serra caiu no colo da extrema-direita – clique aqui para ler o que disse sobre isso o professor Wanderley Guilherme dos Santos -, e trouxe para as ruas a mais reacionária facção da Igreja.

O Papa, de sapato Armani, desembarcou na Móoca.

Serra insuflou – através do PiG (*) – o preconceito contra o nordestino faminto, responsável pela votação na Dilma.

Deu no que deu.

Serra perdeu.

Recebeu a alcunha de Padim Pade Cerra.

E disparou o gatilho do racismo e xenofobia na internet.

De volta a Tucson.

E à ligação intrínseca entre a linguagem política que incita à violência e a violência propriamente dita.

Este ansioso – clique aqui para ler “Comparato e o que fará o Advogado geral da Dilma ?” – blogueiro recomenda dois textos memoráveis sobre essa questão.

O de Timothy Egan – “A Política de Tombstone”

Tombstone é uma cidade que fica também no Arizona e se imortalizou por assistir a inúmeros tiroteios de faroeste, entre eles o especialmente famoso “Gunfight at the OK Corral”.

Wyatt Earp (Burt Lancaster) e Doc Holliday (Kirk Douglas) fizeram um filme impecável sobre o episódio.  

Egan transporta para o OK Corral a tragédia da deputada Gabreille Giffords, que começou a ser perseguida quando votou a favor da Reforma da Saúde de Obama, e quase morreu porque se opôs a parte e, não, a toda a legislação contra os imigrantes que o Arizona baixou. 

Egan tem uma frase memorável (jornalistas americanos têm a mania de saber escrever … No PiG (*), se passarão cem anos até que um colonista (**) produza algo comparável):

“ … uma nação dividida tem a oportunidade de meditar sobre o que acontece quando as palavras são usadas em lugar das armas e as armas são usadas em lugar das palavras (ênfase minha – PHA).”

O Premio Nobel de Economia Paul Krugmam – é um caso raríssimo de economista que sabe escrever (sem falar dos jornalistas de economia …) trata de outra questão que tem a ver com o Brasil.

Os propagadores do ódio e do preconceito ocuparam a tevê e o rádio nos Estados Unidos, observa Krugman.

Aqui também.

Ocuparam o PiG (*).

Lá, o exemplo mais exuberante é o da Fox, do australiano naturalizado americano Rupert Murdoch, um arqui-reacionário que infestou o ambiente político da Austrália, da Inglaterra e, mais recentemente, dos Estados Unidos.

É a Globo deles.

Todos os colonistas (**) da Fox, de manhã à noite, pregam a intolerância, a xenofobia e o preconceito contra os trabalhadores – e seus representantes políticos.

Como na Globo.

Na Fox, de manhã à noite, colonistas (**) de voz alta e cabelo engomado berram contra os pobres e Obama.

Krugman cita David Frum, que foi redator de discursos para o Bush:

“Antes, os Republicanos (tucanos) achavam que a Fox (Globo) trabalhava para eles. Agora, os republicanos (tucanos) descobriram que trabalham para a Fox (Globo).”

Pano rápido.

Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

Caos em SP: a culpa não é de Deus. É do PiG


Inundação do ano passado, repetida em 2011, e em 2012, e em 2013 e...
Conversa Afiada reproduz excelente texto do Blog do Nassif, enviado pelo Stanley Burburinho, o reparador de iniquidades:

O papel da imprensa nas enchentes de SP

Do Festival de Besteiras da Imprensa

A imprensa é co-responsável pelos alagamentos em São Paulo
Digo e repito: o papel da chuva é chover, do governador e dos prefeitos fazer obras de drenagem e macro-drenagem e da imprensa é denunciar as omissões governamentais sejam tucanos ou não os seus mandatários.

Pois bem, todos os alagamentos, inundações e transbordamentos de rios, no Estado de São Paulo, e especialmente na capital e arredores, são decorrência dos ridículos investimentos realizados em drenagem e macro-drenagem, pelos sucessivos governos tucanos e do DEM (prefeitura da capital).

Se esses governantes fossem do PT, as denúncias seriam diárias – como ocorreu com a Marta Suplicy. Nessa ocasião, a imprensa não falava que a chuva provocara inundações. Ela denunciava a prefeitura pela não realização da obra A ou B e martelava nisso o tempo todo.

Ao contrário, durante todo o período de governos tucanos, a imprensa só sabe repetir que a culpa de todos os alagamentos e inundações é da chuva. É só ver as manchetes e submanchetes diárias, nesse período do ano.

A imprensa deveria saber que existe um Plano Diretor de Macrodrenagem da Bacia Hidrográfica do Rio Tietê, que completou 12 anos em dezembro de 2010. (Clique aquipara ter acesso a esse plano)

A imprensa deveria colocar dois ou três bons jornalistas para escarafunchar esse Plano Diretor e ir atrás de informações sobre o estágio atual da sua implementação.

Os projetos futuros do plano diretor, na imagem abaixo, deveriam ser exaustivamente pesquisados.

Como estou certo de que encontrará muita omissão dos governo tucanos, a imprensa deveria denunciar o governo do Estado de São Paulo e a Prefeitura da capital, levando a opinião pública a pressionar esses governos, parlamentares e entidades da sociedade civil para que as obras necessárias sejam realizadas sem mais protelação.

Mas como a imprensa fará isso se parte dela está comprometida até a medula com os sucessivos governos tucanos e do DEM?

Como eu acho que as Organizações Serra (Globo, Folha, Estadão e Veja, entre outros) não cumprirá o seu papel institucional, então continuaremos com o “reme-reme” de que a chuva – Deus – é a responsável pelo inferno em que é transformada a capital e municípios da Região Metropolitana de São Paulo.

Como exemplo de omissão, ainda hoje (11/1/11), a imprensa está evitando publicar imagens das inundações em São Paulo. Eles fazem de tudo para maquiar a realidade que pode desgastar os governos tucanos e do DEM.

Não bastasse o apagão diário do trânsito de São Paulo, que também é tratado como algo em que não há responsabilidade alguma da prefeitura da capital e do governo estadual.

Enquanto isso, a parte do eleitorado que não votou nem nos tucanos nem no Kassab terá que “comer o pão que o diabo amassou com os pés”, sendo castigada por algo sobre o qual não teve qualquer responsabilidade…