Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

O “fusível” desarmou, como devia. O resto é especulação e “dança da seca”

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Não se discute questões técnicas com blá-blá-blá político, mas com dados técnicos.
A falta de luz em cerca de 5% dos consumidores das regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste não tem nada a ver com a falta de chuva, a não ser no fato que a administração prudente do nível dos reservatórios do Sudeste  recomenda que se transfira mais energia de onde eles estão mais bem abastecidos – a região Norte – para onde a estiagem faz  eles estarem mais baixos e  a demanda de energia está maior.
Os dois gráficos aí  de cima mostram uma coisa e outra.
O nível dos reservatórios não é o ideal, mas está acima do que se registrava no ano passado, mesmo produzindo quantidades recorde de energia.
O defeito em uma das linhas de transmissão pode ter tido qualquer causa, inclusive a de excesso de carga. Quando ela caiu, aí sim é quase certo  que a segunda linha a apresentar problemas tenha sido por excesso de carga, pelo fato de o problema ter surgido no novo horário de pico de carga, o meio da tarde, em razão do calor.
E o sistema, tal como o fusível do chuveiro elétrico, desarmou. Afinal, as proteções são feitas para isso, proteger.
E fazer o que seria um “apagão” ser um “apaguinho”.
O sistema elétrico nacional não opera, é verdade, nas condições ideais. Mas a capacidade de geração cresceu e a de transmissão mais ainda.
É certo que nenhum investimento em expansão de geração e transmissão é o bastante frente ao crescimento da demanda por energia no Brasil.
Em fevereiro de 2012, foi batido um recorde de carga no Brasil e no Sudeste: 74 GW e 44GW, respectivamente.
Ontem, novo recorde: 84,3  GW e quase 51 GW no Sudeste.
Isso nada tem a  ver com a chuva, que anda escassíssima, exceto pelo calor e o consumo. Em janeiro, no Rio, foram dois dias de chuva em janeiro.
Deve-se esperar a razão técnica do “desarme” parcial das linhas, ontem.
Assim como é preciso esperar a evolução das chuvas.
Claro que amanhã, se é que já não soltou hoje, o PSDB soltará uma nota oficial sobre como Dilma é a responsável.
É algo tão idiota quanto culpar Alckmin pelo nível do reservatório da Cantareira.
Mas idiotice é o que mais chove na política brasileira.
Que tem gente, a esta altura, fazendo a “dança da seca”, para ver se chove no seu roçado eleitoral.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Desastres das chuvas são municipais, estaduais e federais

Deveria ser a pior época do ano para os políticos, mas não é. Eles deram um jeito de anular as suas responsabilidades. E o que lhes permite fazê-lo é empurrá-las para o governo federal, o qual, em um país tão grande, fica difícil culpar pelo deslizamento de uma encosta, pela enchente de uma rua ou por aquele cidadão que caiu em um córrego e se afogou.
Como os políticos fizeram essa mágica? Através de dois instrumentos. Um é o bom e velho presidencialismo de coalizão que obriga o governo federal a assumir esse ônus em prol de suas alianças políticas, e também para não parecer que quer se omitir. E o outro instrumento é a mídia, que, sob evidentes motivações políticas, cobra de quem deve menos.
Exemplo disso está em um vídeo que passou a circular na internet e no qual a apresentadora de um telejornal do SBT explode em indignação contra o governo Dilma pela enchente em um bairro qualquer de alguma parte do país, como se fosse possível ao governo federal mapear riscos desse tipo em cada rua, cada bairro, cada cidade, cada Estado.
Veja o vídeo e depois continue lendo.




Esse é apenas um dos muitos exemplos de noticiário opinativo que protege os grandes culpados, que são o prefeito e o governador, e que se repete em praticamente toda a mídia.
As acusações recentes contra o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, por ter destinado mais recursos contra enchentes ao seu Estado natal mostram como a imprensa protege culpados e desinforma os cidadãos. O Estado do ministro ficou com quase todos os recursos porque foi o único que apresentou projetos ao governo federal e que lhe pediu verbas para executá-los.
Quem primeiro deve apurar onde há que fazer obras contra os problemas que as chuvas geram são os municípios. Se não houver recursos para fazer projetos, a prefeitura deve recorrer ao governo estadual. No caso do ministro, as verbas federais existiam para todos, mas os projetos não. E muito menos pedido de recursos para projetos.
O nível da administração pública que tem menor responsabilidade na atual conjuntura, portanto, é o federal. E a defesa do ministro às acusações que recebeu no âmbito da guerra da mídia contra o ministério de Dilma expôs o descaso de prefeitos e governadores que não gostam de enterrar recursos em obras que poucos eleitores percebem, pois costumam ser subterrâneas.
Até o ano passado – e durante alguns anos –, quando São Paulo inundava, a mídia dizia que a culpa era de São Pedro. Quem tiver curiosidade, pesquise neste blog o que foi publicado no período das chuvas de 2011 e verá reprodução de matérias que afirmavam que aquela enchente naquele bairro da capital paulista se devera à maior chuva em sabe-se lá quantos anos.
Este ano promete ser diferente. Até pelo link que a mídia quer fazer entre as tragédias das chuvas e o ministério que tem relação com obras contra elas, São Pedro deverá ser poupado. 2012 promete ser o ano em que o governo federal mais irá apanhar por conta dessas tragédias. Sobretudo pelas que devem expor a má administração de São Paulo.
Nas capitais, sobretudo nas do Sul e do Sudeste, é indesculpável que não tenham sido pedidos recursos. É evidente que uma cidade como São Paulo, por exemplo, não teria dificuldade em executar projetos para pleitear verbas estaduais e federais. E se o prefeito fosse (sic) irresponsável, caberia ao governador fazer esses projetos e pedir verbas.
A situação se agrava em lugares como São Paulo, onde o mesmo grupo político vem sendo mantido no poder há quase duas décadas. A falta de alternância no poder diminui ainda mais o empenho das autoridades em se preocupar com problemas que afetam sempre os mesmos bairros pobres, nos quais os cidadãos são induzidos a responsabilizar o governo federal.
Essa apresentadora prestou um desserviço à sociedade. Teria sido corajosa se cobrasse o prefeito de Luziânia e o governador de Goiás em vez do governo Dilma. De que adianta cobrar “o ministério”? Aliás, quem deu a resposta idiota foi um funcionário da prefeitura, mas quem pagou o pato foi o governo federal.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Quem nasceu para ser Aécio nunca será Brizola

Aécio Neves (PSDB/MG) escreveu um artigo na Folha de São Paulo, na segunda-feira, sobre a tragédia das chuvas, onde pergunta a certa altura:
A pergunta que precisa ser feita a todo governante não é "por que não resolveu tudo antes?", mas, sim, se fez, no seu tempo, tudo o que estava ao seu alcance. 
O objetivo do demo-tucano era atacar o governo federal, tirando a responsabilidade dele e de seus pupilo Anastasia (PSDB/MG).

Mas a melhor resposta à pergunta dele aparece nas fotos abaixo:

Prioridades de Aécio:
R$ 1,5 bi em Centro Administrativo. O gabinete do Palácio do Governador tem o tamanho de 5 quadras de volei e heliponto.
Perto dali, o abandono: Mangabeiras sofre com deslizamentos, e Brumadinho debaixo d'água.

Aécio foi um governador medíocre de Minas.

Atribuía como sua grande obra um tal de "choque de gestão". A velha imprensa local cobria de elogios falando das maravilhas do "choque de gestão". 

O povo não consegue ver que "maravilha" é essa que a velha imprensa tanto propagandeia. Com o "choque

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

CAOSAQUÁTICO - INSPIRAÇÃO JN NO AR MAÇÃO

Dilma avisa ao PiG: Bezerra fica

A Presidenta  Dilma mandou convocar uma entrevista no Palácio do Planalto com a presença dos ministros ligados à questão do “caosaquático”: Gleisi Hoffman, da Casa Civil, Aloizio Mercadante, da Ciência, Alexandre Padilha, da Saúde, e Fernando Bezerra Coelho, da Integração, que a Globo resolveu demitir.

Bezerra anunciou medidas acertadas com a Presidenta, o que inclui a aplicação de R$ 400 milhões em obras de emergência.

Mercadante tratou de radares e pluviômetros.

Tudo muito importante, mas secundário.

O objetivo da reunião foi fortalecer Bezerra.

Mostrar que ele faz parte de um Governo mobilizado para enfrentar o problema.

Que a Globo e o PiG batam em outra freguesia.

O Fernando fica.

O poder de governar o Governo está provisoriamente suspenso.

Em tempo extraído do G1: A presidente da República, Dilma Rousseff, determinou nesta segunda-feira (9) a criação de uma Força Nacional de Apoio Técnico de Emergência, grupo interministerial que atuará na prevenção de desastres naturais e reconstrução de municípios atingidos.

O anúncio foi feito nesta segunda pelo ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, após reunião com a presidente e mais outros sete ministros ligados à área de infraestrutura e atendimento à população.


Paulo Henrique Amorim

sábado, 7 de janeiro de 2012

As 5 barragens em PE. Onde afogar o jn

Saiu no Blog do Planalto explicação adicional sobre o dispendio de recursos de emergência em Pernambuco, onde morreram 42 cidadãos tão brasileiros quanto os da elite branca de olhos azuis:

Governo está trabalhando para evitar a ocorrência de tragédias durante as chuvas, diz Planejamento


O Ministério do Planejamento informou hoje (6) que o governo federal está trabalhando para evitar a recorrência de tragédias provocadas pelas chuvas e enchentes por meio do aprimoramento da gestão e da liberação de recursos, deixando de atuar apenas nos momentos em que ocorrem. Em nota, o Ministério cita o repasse de R$ 1,429 bilhão, em 2011, para drenagem de rios em áreas de enchentes em todo o país. Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais receberam 63% do valor repassado pelo Ministério das Cidades.


Além da liberação de recursos, o governo federal investiu no aprimoramento da gestão com a criação do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemanden), focado no monitoramento das condições climáticas, e do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenadc).


Para a região serrana do Rio, fortemente atingida pelas chuvas em janeiro de 2011, o governo federal também liberou R$ 320 milhões para contenção de encostas e drenagem de rios, R$ 415 milhões por meio do BNDES para financiar a reconstrução de empresas e a recuperação de estoques, e R$ 330 milhões para a contratação de seis mil unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida.


Na nota, o Ministério do Planejamento lembra a enchente ocorrida em junho de 2010 que atingiu Pernambuco e Alagoas ao longo da bacia dos rios Una, Sirinhaem, Piranji, Mundaú e Canhoto, levando 99 municípios a declararem situação de emergência. As chuvas causaram 46 mortes e deixaram 434.555 pessoas afetadas, das quais 98.460 desalojadas nos dois estados.


Segundo o Ministério, após as ações emergenciais, os governos federal e estaduais começaram a discutir medidas para prevenir novas tragédias. A solução apontada foi a construção de cinco novas barragens que receberiam do governo federal metade dos recursos necessários para execução das obras. Os recursos para a construção das barragens de Panelas II, Gatos e de Serro Azul, no estado de Pernambuco, foram repassados pelo Ministério da Integração por meio de crédito extraordinário autorizado por Medida Provisória, uma vez que as obras tinham caráter preventivo de risco.


“Esse é um procedimento usual para obras relacionadas à risco”, explicou o Ministério do Planejamento.


As barragens de Panelas II e Gatos estão em obras e já tiveram desembolso de R$ 22,6 milhões. A de Serro Azul teve sua licitação concluída em dezembro e aguarda o licenciamento ambiental para seu início.


“Esse procedimento mostra com clareza que o governo federal está trabalhando para evitar a recorrência dessas tragédias, deixando de atuar apenas nos momentos em que elas ocorrem”, afirma o Planejamento na nota divulgada à imprensa.



Clique aqui para ler “A Globo existiria na Rússia, na Índia ou na China ?”.

Aqui para ler “6ª Economia do Mundo. E não se defende da Globo”.

E aqui para ler “Enchente: a Globo manda na Dilma ?”.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Por que Tóquio não alaga ? Porque tem piscinão que o Cerra não fez e nem Zé Alagão


Conversa Afiada reproduz e-mail e ilustrações enviadas pelo amigo navegante Julio:

Caro PHA,


Imagine isso na Chuiça !? Depois dessa vai ser difícil o Cerra culpar Deus.


abs,


Julio Feferman



Em tempo: em Tóquio, a Zona Leste não alaga, porque lá não há Sowetos de nordestinos. PHA


Leia o que no Jules nos mandou:

Anualmente uns 25 tufões assolam o território japonês.


Desses, dois ou três atingem Tóquio em cheio, com chuvas fortíssimas durante várias horas ou até um dia inteiro.


Mas nem por isso ocorrem enchentes ou alagamentos na cidade.


Por que será? Veja as explicações abaixo.




Subterrâneos de Tóquio


O subsolo de Tóquio alberga uma fantástica infraestrutura cujo aspecto se assemelha ao cenário de um jogo de computador ou a um templo de uma civilização remota.


Cinco poços de 32 m de diâmetro por 65 m de profundidade interligados por 64 Km de túneis formam um colossal sistema de drenagem de águas pluviais destinado a impedir a inundação da cidade durante a época das chuvas.



A dimensão deste complexo subterrâneo desafia toda a imaginação.


É uma obra de engenharia sofisticadíssima realizada em betão, situada 50 m abaixo do solo, fato extraordinário num país constantemente sujeito a abalos sísmicos e onde quase todas as infraestruturas são aéreas.


A sua função é não apenas acumular as águas pluviais como também evacuá-las em direção a um rio, caso seja necessário.


Para isso dispõe de 14.000 HP de turbinas capazes de bombear cerca de 200 t de água por segundo para o exterior.




domingo, 23 de janeiro de 2011

Todos em Friburgo repudiam mentira da Veja



Conversa Afiada reproduz nota contra este detrito de maré baixa, a Veja, enviada por Stanley Burburinho, o reparador de iniquidades:

Transparência Nova Friburgo

Este Blog traz o espaço próprio para questões de interesse mútuo dos bons cidadãos de Nova Friburgo. Não se trata de um Blog de cunho político partidário,nem de tendências. É imparcial. Sejam todos bem-vindos!

sábado, 22 de janeiro de 2011

NOTA CONJUNTA DE REPÚDIO

O PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, A DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, A OAB/RJ, POR SUA 9ª SUBSEÇÃO, O MUNICÍPIO DE NOVA FRIBURGO, O DIRETOR DO IML-AP/RJ E O DELEGADO DE POLÍCIA TITULAR DE NOVA FRIBURGO, vem apresentar nota conjunta repudiando a matéria publicada na Revista Veja, edição 2200, ano 44, nº 03, de 19 de janeiro de 2011, em especial, o conteúdo do último parágrafo de fls. 54 até o primeiro parágrafo de fls. 56, em razão de seu conteúdo totalmente inverídico, conforme será esclarecido a seguir:

1) Inicialmente, cumpre esclarecer que em momento algum os corpos da vítimas fatais ficaram sobrepostos uns sobre os outros no Instituto de Educação de Nova Friburgo, local em que foi montado um posto provisório do IML, em razão da catástrofe que assolou toda esta região, mas sim acomodados separadamente lado a lado no ginásio do Instituto;

2) O acesso ao referido Instituto foi limitado às autoridades públicas e aos integrantes das Instituições inicialmente referidas, sendo certo que o ingresso dos familiares no local para a realização de reconhecimento somente foi permitido após autorização de um dos integrantes das mencionadas instituições e na companhia permanente do mesmo;

3) A liberação dos corpos para sepultamento somente foi autorizada após o devido reconhecimento efetuado por um familiar, sendo totalmente falsa a afirmação de que “ao identificar um conhecido, bastava levá-lo embora, sem a necessidade de comprovar o parentesco”. Frise-se, que mesmo com o reconhecimento, foi realizado posteriormente procedimento de identificação pelos peritos da Policia Civil do Estado do Rio de Janeiro, bem como de outros cedidos pela Polícia Civil de São Paulo, pela Polícia Federal e pelo Exercito Brasileiro, estes por intermédio da Secretaria Nacional de Segurança Pública, com a análise da impressão digital, do exame de arcada dentária e exame de DNA;

4) Ademais, cada um dos falecidos foi colocado em uma urna e sepultado individualmente, não existindo qualquer tipo de sepultamento coletivo, mas sim vários sepultamentos individuas e simultâneos no mesmo cemitério;

5) Em meio a infeliz perda de 371 vidas, somente neste Município de Nova Friburgo (até presente momento) é importante registrar que houve apenas 03 (três) casos de divergência dos reconhecimentos feitos pelos parentes, os quais estão sendo devidamente esclarecidos pelos peritos do IML/Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, através do exame das impressões digitais, das arcadas dentárias e do exame de DNA.

Assim, ao contrário do que a narrativa contida na matéria publicada leva o leitor a concluir, não houve uma feira livre na busca e no sepultamento de corpos, mas ao contrário, um trabalho sério realizado por profissionais exemplares, dedicados e comprometidos em minimizar, naquilo em que era possível, o sofrimento da população local, e ainda preservar, dentro das possibilidades existentes, a ordem e a saúde pública.

Aliás, o respeito pelas famílias e pelos corpos dos cidadãos falecidos não permitiria que os mesmos fossem tratados pelas autoridades da maneira descrita pelas jornalistas.

Assim, é com extremo pesar, que em meio a um evento trágico e que entristeceu a todos, tenhamos que vir a público repudiar as inverdades publicadas, de cunho meramente sensacionalista, a fim de evitar que o desserviço gerado pela matéria venha a causar mais prejuízo, sofrimento e comoção aos familiares das vítimas e a toda nossa comunidade.

Nova Friburgo, 21 de janeiro de 2011.

Paulo Vagner Guimarães Pena
Juiz de Direito
Dirigente do Fórum e do 9º NUR-N. Friburgo
Matrícula 21.121

Fernando Luis G. de Moraes
Juiz de Direito
Matrícula 29.813

Gustavo Henrique Nascimento Silva
Juiz de Direito
Matrícula 27.318

Hédel Nara Ramos Jr.
Promotor de Justiça
Coordenador Regional do Ministério Público
Matrícula 1.287/MPRJ

Dermeval Barboza Moreira Neto
Prefeito do Município de Nova Friburgo

Marcelo Barucke
Defensor Público
Coordenador Regional da Defensoria Pública
Matrícula nº 817.882-4

Carlos André Rodrigues Pedrazzi
Advogado – OAB/RJ nº 59820
Presidente da 9ª Subseção da OAB/RJ

Rômulo Luiz de Aquino Colly
Advogado – OAB/RJ nº 110.995
Vice-Presidente da 9ª Subseção da OAB/RJ

Sérgio Simonsen
Perito Legista
Diretor do IML-AP/RJ
Matrícula 872.246-4

José Pedro Costa da Silva
Delegado de Polícia de Nova Friburgo
Matrícula 823.230-8

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Comentários pelas ruas de SP

- Depois de tanta chuva, Alckmim anunciou a construção da hidroelétrica do Anhangabaú.



- Em SP não se fala mais direita e esquerda... agora é bombordo e estibordo!



- Se a São Silvestre fosse em janeiro, o Cesar Cielo ia humilhar!



- Depois do Airbag, os coletes salva vidas são os opcionais mais importantes nos carros de Sao Paulo.



- O melhor serviço de entrega em SP é do Submarino.



- Ninguém passa fome em São Paulo, Bolinho de Chuva é o que não falta.



- Vamos assistir a chuva lá em casa hoje??



- Quem acha que a água do mundo está acabando não mora em SP.



- Meu passeio ciclístico de hoje fiz de pedalinho.



- Agora, todo paulistano tem casa com vista para o mar.



- Tem carioca morrendo de inveja, agora São Paulo tem dois mares: Mar ginal Tiete e Mar ginal Pinheiros.



- A Dilma está lançando o BALSA-familia pra ajudar São Paulo



- Pelo menos a SABESP cumpriu o prometido: água e esgoto na casa de todo mundo.



- O Alckmim tá trocando o bilhete Único pelo bilhete ÚMIDO!!



- A Marta disse para o Alckmim: Relaxa e bóia!!!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Jornalismo de encomenda atira na democracia brasileira

Cobrança tardia (ou tudo igual na relação da mídia com os tucanos)

Acima, o resultado da “crise ética” do governo Lula/Dilma
por Luiz Carlos Azenha
Passei o dia de ontem trabalhando na cobertura das enchentes de São Paulo. O mesmo filme de sempre: improvisação, improvisação, improvisação. Um governo incapaz de alertar os moradores da cidade — a não ser para gritar “não saiam de casa”. Um poder público irresponsável, que não arca com as consequências de sua incompetência. Tentativas de jogar a culpa exclusivamente em Deus ( “excesso de chuva”, imitando o “excesso de veículos” que congestiona as ruas, como se não houvesse relação entre congestionamento e governo/desgoverno) e na população (que joga lixo nas ruas). Falta de coleta? De varrição? Não é preciso andar muito por São Paulo para constatar que, além da população mal educada, o próprio poder público contribui com as enchentes ao abandonar as ruas da cidade ao Deus dará.
No meio da tarde, na rádio CBN, o locutor vocifera contra… a “farra dos passaportes”. Isso mesmo. O locutor da CBN, no dia em que São Paulo enfrentou uma das maiores enchentes dos últimos anos, prometia procurar o presidente da OAB para cobrar ação contra a “farra dos passaportes”. Este é o nível de indigência jornalística que permitiu que as coisas chegassem onde chegaram.
Registre-se que a Folha de S. Paulo passou os últimos dias muito ocupada com a “farra dos passaportes”, ou denunciando que o Exército gastou 6 mil reais com o ex-presidente Lula, com farta cobertura inclusive na primeira página.
Em 2009, em texto assinado por Conceição Lemes, o Viomundo denunciou que o governo Serra deixou de fazer a limpeza necessária na calha do rio Tietê, que atravessa a cidade e para a qual convergem outros rios e riachos que cortam a capital paulista. Agora, indiretamente, o governador Geraldo Alckmin admite que a Conceição tinha razão: “Há 2,1 milhões de metros cúbicos que precisam ser retirados do Tietê”, segundo Alckmin. O desassoreamento, afirma o governador, deve ser “eterno”. Tudo indica que o governo Serra negligenciou a manutenção da obra-vitrine do antecessor.
O que deu errado?, pergunta hoje a Folha na capa de um caderno.
É só olhar para o próprio caderno da Folha para entender: na contracapa do caderno dedicado às enchentes em São Paulo, aparece o artigo “O grande timoneiro”, no qual em tom de blague o articulista diz que “Lula só será realmente aclamado pelas massas se der ao Corinthians o Mundial, a Libertadores e um estádio”. A Folha, obcecada por Lula, enquanto São Paulo afunda…
As cobranças do jornal em relação aos governos paulistas são pontuais e não cobrem as questões realmente essenciais: o assoreamento do Tietê, a invasão das áreas de várzea, a presença física de uma central de abastecimento de frutas, verduras e legumes ao lado de um rio fétido que transborda, o (bom ou mau) gerenciamento das represas da Penha e do Cebolão, a falta de piscinões (são justificáveis do ponto-de-vista sanitário?), a obra de ampliação da marginal, a falta de transporte público, a falta de coordenação entre as prefeituras da região metropolitana e a submissão do planejamento da cidade aos interesses da especulação imobiliária (aquela, que anuncia maciçamente seus novos empreendimentos nos jornalões paulistas).
É de se estranhar que vá acontecer tudo de novo, igualzinho, no ano que vem?
Leia aqui a entrevista que a Conceição fez com o professor Júlio Cerqueira César Neto, um dos grandes especialistas em hidráulica e saneamento do Brasil.
Ouça aqui a entrevista que fiz com o professor, na qual ele deixa clara a importância de uma ação conjunta dos responsáveis pela bacia do Alto Tietê.
Leia uma crítica à ampliação das marginais, que levaram mais automóveis para as margens do rio que transborda!
Veja como a Globo encobriu a responsabilidade pública pela falta de limpeza no centro de São Paulo.
Veja como o gerenciamento de represas pode evitar/causar inundações.
Veja como a Sabesp tentou intimidar o ambientalista e economista José Arraes, por causa de uma entrevista que ele deu ao Viomundo.