Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista
Mostrando postagens com marcador anastasia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador anastasia. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Sabotagem da redução do preço da energia explica crise do PSDB


Posted by  


De 2003 para cá, eleição após eleição a oposição ao governo federal vem minguando em termos de representação parlamentar no Congresso Nacional e do eleitorado que governa. O caso mais grave é o do DEM, que está à beira da extinção, mas o PSDB também tem perdido apoio da sociedade, tendo hoje menos da metade do tamanho que tinha há uma década.
Nas eleições deste ano, enquanto o PT cresceu em número de prefeituras, de vereadores e de munícipes governados, a oposição diminuiu. Inclusive vêm surgindo especulações sobre fusão de PSDB, DEM e PPS, de forma a evitar que se tornem partidos “nanicos”.
Não há melhor explicação para esse fenômeno do que a atitude inexplicável de três governadores do PSDB que tentam sabotar iniciativa do governo Dilma Rousseff que poderia reduzir fortemente o valor das contas de luz de empresas e de pessoas físicas.
A queda no preço da luz poderá ser bem menor do que os 16,2% previstos pela presidente Dilma em setembro, quando anunciou a redução das tarifas.
As populações e as empresas de São Paulo, Minas Gerais e Paraná serão as únicas do país que não irão se beneficiar do programa federal de redução das contas de luz porque os governadores tucanos Geraldo Alckmin, Antonio Anastasia e Beto Richa estão sabotando abertamente a iniciativa da presidente Dilma Rousseff.
As empresas Cesp, Cemig e Copel, sob controle do PSDB de São Paulo, de Minas Gerais e do Paraná optaram por não prorrogar os contratos de suas hidrelétricas nos moldes propostos pela União.
O mais grave é que, do total de geradoras, 60% aderiram ao plano de Dilma.Todas as nove empresas de transmissão aceitaram renovar agora as concessões que venceriam entre 2015 e 2017.
Veja, abaixo, trecho de matéria da Folha de São Paulo desta quarta-feira (5):
O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, disse que a opção de Cesp, Cemig e Copel -estatais de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, Estados administrados pelo PSDB, principal partido de oposição ao governo federal- pune também a população desses Estados e que as companhias olharam apenas para o curto prazo.
Elas estão causando diretamente o impacto de não atingir os 20,2%. Estão sendo penalizadas as populações de São Paulo, Minas Gerais e Paraná pela decisão que essas empresas tomaram de não aceitar essas regras”, afirmou Zimmermann
Se fosse preciso encontrar uma explicação para a débâcle oposicionista na última década, ela se resumiria a esse episódio inacreditável. Vejam que, de Norte a Sul, de Leste a Oeste do país, só as empresas geradoras de energia controladas pelo PSDB foram de encontro ao programa do governo federal.
Fica fácil entender que os governadores tucanos acham que podem impedir que o povo e os empresários dos Estados que governam fiquem sabendo que a promessa de Dilma não se concretizou nesses Estados porque eles sabotaram o programa que a materializaria.
Não é à toa que São Paulo, Minas Gerais e Paraná são Estados em que a vida vem piorando enquanto que, no resto do Brasil, melhora a cada ano. Todos os principais programas federais que têm impacto direto junto à população vêm sendo bloqueados.
Em São Paulo, particularmente, governadores como Geraldo Alckmin e José Serra rejeitaram programas federais para a Segurança Pública, para a Saúde, para a Educação, só para evitar que a logomarca do governo federal figurasse nesses programas.
Confiando na aliança com grandes grupos de comunicação, o PSDB e o DEM vêm prejudicando as populações dos Estados e Municípios que governam por razões puramente eleitoreiras. Porém, como se viu na recente eleição no maior colégio eleitoral do país (São Paulo), essas populações já começam a entender que esses partidos são nefastos para o país.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Prima de Cachoeira:PHUDEO. Aécio terá problemas

Prima de Cachoeira: Aécio terá problemas Foto: Edição/247

Nomeação da parente do contraventor nega um dos discursos do senador mineiro e do PSDB: o do choque de gestão, com contratações baseadas exclusivamente no mérito. Ou, como diz blogueiro e especialista em pesquisas de opinião José Roberto de Toledo: “Basta uma sequência de telefonemas entre poderosos e o emprego se materializa”


Minas 247 - O senador mineiro Aécio Neves (PSDB) foi rápido na resposta à notícia de que indicou uma prima de Carlos Cachoeira para um cargo em Minas Gerais. Não se esquivou para as câmeras de TV e deu a explicação: atendia a um pedido do senador Demóstenes Torres (ex-DEM) numa época em que “todos” acreditavam que Demóstenes não tinha ligações tão estreitas com um contraventor. “Fui traído”, afirmou.
Mas o estrago já está feito e pode trazer problemas para o candidato a candidato presidencial pelos tucanos. É mais do que exagerado, é incorreto atribuir ligações de Aécio com Cachoeira apenas por esse fato. Em si, ele não indica a criação do canal Aécio/bicheiro que algumas pessoas da oposição ao PSDB, principalmente em Minas Gerais, querem atribuir.
Mas o fato não se esgota aí. Com as pretensões que o ex-governador mineiro tem, não pegou bem. Nos últimos anos, Aécio e as outras lideranças tucanas buscam um discurso para o partido. Na ausência até agora, apegam-se a fatos já velhos para o eleitor (o Plano Real), muito vagos (responsabilidade fiscal, por exemplo) ou a temas ligados à ética e moral. Aécio, por exemplo, ficou oito anos no governo mineiro propagandeando seu choque de gestão e a meritocracia como critério para nomeações no serviço público. Era um ataque ao que ele e colegas de PSDB chamam de “aparelhamento da máquina pública pelo PT”.
O blogueiro José Roberto de Toledo, do Estadão, bom especialista em pesquisas de opinião, foi categórico na crítica ao episódio Aécio/prima de Cachoeira: “Para ser nomeado para um cargo público de chefia no governo de Minas Gerais não é preciso nem currículo. Basta uma sequência de telefonemas entre poderosos e seus cupinxas e o emprego se materializa com rapidez de corar burocrata.” E completa, demolidor: “Se todo brasileiro desfrutasse de tanta presteza e gentileza do poder público o Brasil não seria o Brasil.”
O episódio pode trazer problemas para o senador mineiro em proporção parecida à recusa em fazer o teste do bafômetro, há um ano, no Rio. O jornalista Paulo Henrique Amorim, fiel a seu estilo gozador, chegou a cunhar o termo “bafômetrogate”. Agora, o estrago também não é pequeno, já que contradiz o discurso da meritocracia tão defendido por Aécio e o PSDB.
Leia abaixo o texto de Toledo em seu blog no Estadão:
Quatro “grampos” de separação
A cada novo “grampo” vazado da Operação Monte Carlo se aprende um pouco mais sobre o funcionamento da República. Sabe-se, por exemplo, que o senador Demóstenes Torres (ex-DEM) era um ágil despachante dos interesses do empresário preso Carlinhos Cachoeira: pedia favores, cobrava contrapartidas, intercedia junto a agentes públicos. Tudo em nome do amigo com quem manteve mais de 300 conversas telefônicas em curto período de tempo.
Aprende-se também que para ser nomeado para um cargo público de chefia no governo de Minas Gerais (e em Goiás, em Brasília etc) não é preciso nem currículo. Basta uma sequência de telefonemas entre poderosos e seus cupinxas e o emprego se materializa com rapidez de corar burocrata.
Mônica Vieira liga para o primo Carlinhos Cachoeira, que liga para o amigo Demóstenes Torres, que liga para o colega de Senado Aécio Neves, que obtém o aval do governador Antonio Anastasia para o secretário de Governo de Minas Gerais ligar para Mônica comunicando sua nomeação. O ciclo se fecha com 4 graus de separação, ou melhor, de conhecimento. Na contabilidade do repórter Fausto Macedo, bastaram 12 dias e 7 telefonemas.
Se todo brasileiro desfrutasse de tanta presteza e gentileza do poder público o Brasil não seria o Brasil.
Mônica disse à reportagem do Estado que foi nomeada para ser chefe regional da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas por sua “competência”, por seus 25 anos de carreira. Pode ser, mas quem apadrinhou sua nomeação não sabia disso.
Aécio perdera o currículo de Mônica. Foi o que Demóstenes relatou a Cachoeira, em telefonema na noite de 20 de maio do ano passado. Aos repórteres, o senador tucano disse desconhecer a origem do pedido de nomeação. Mesmo sabendo muito pouco ou quase nada, passou-o à frente. Talvez retribuísse algo, ou quisesse ficar com crédito junto a Demóstenes, contra quem até então “não recaía questionamento”, nas escolhidas palavras de Aécio.
Patrocinador da nomeação de Mônica, Cachoeira não enfatiza as qualidades profissionais da prima ao despachar com o amigo Demóstenes. O apelo é pessoal: “É importantíssimo pra mim. Você consegue por ela lá com o Aécio (…). Pô, a mãe dela morreu. É irmã da minha mãe”. Só se preocupam com o salário, que não pode ser menos do que R$ 10 mil -“se não estou perdida”, na expressão de Mônica. E quem não estaria? Uns 190 milhões de brasileiros.
Em outro “grampo”, descobre-se que Demóstenes -mais uma vez no papel de despachante de Cachoeira- deixou “intranquilo” Maguito Vilela (PMDB), um ex-governador de Goiás que agora é prefeito de Aparecida de Goiânia. A intranquilidade seria fruto de conversa do senador com o político goiano. Demóstenes relata ter dito que Cachoeira estava “uma onça” com Maguito, por causa da falta de celeridade no cumprimento de um acordo entre ambos.
Não fica claro o porquê de Demóstenes ser o intermediário da cobrança, de ser ele a dizer que seu representado estava uma fera, em lugar de o próprio Cachoeira arreganhar os dentes para Maguito. Pelo jeito, cada um com seu papel.
Entre um despacho e outro com Cachoeira, Demóstenes encontrava tempo para cobrar honestidade de seus pares, em entrevistas a meios de comunicação e em discursos na tribuna do Senado. Antes dos “grampos”, só essa parte de sua vida pública era de conhecimento público.
Com a CPI que se instala nesta quarta-feira, mais “grampos” devem ser desengavetados. Mais lições sobre o funcionamento da República serão oferecidas aos interessados. Mais bastidores da vida pública aparecerão.
O maior bem que a CPI pode fazer à sociedade é liberar todos os “grampos”. Os vazamentos pontuais implicam uns mas  podem omitir outros. O controle do fluxo de informações em escândalo dessa magnitude é o que todos os partidos buscam, para defenderem-se e atingirem os adversários. Só a liberação geral e irrestrita das gravações minimiza o uso político e eleitoral da CPI. A alternativa deixa o público a quatro ou mais “grampos” de separação

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Quem nasceu para ser Aécio nunca será Brizola

Aécio Neves (PSDB/MG) escreveu um artigo na Folha de São Paulo, na segunda-feira, sobre a tragédia das chuvas, onde pergunta a certa altura:
A pergunta que precisa ser feita a todo governante não é "por que não resolveu tudo antes?", mas, sim, se fez, no seu tempo, tudo o que estava ao seu alcance. 
O objetivo do demo-tucano era atacar o governo federal, tirando a responsabilidade dele e de seus pupilo Anastasia (PSDB/MG).

Mas a melhor resposta à pergunta dele aparece nas fotos abaixo:

Prioridades de Aécio:
R$ 1,5 bi em Centro Administrativo. O gabinete do Palácio do Governador tem o tamanho de 5 quadras de volei e heliponto.
Perto dali, o abandono: Mangabeiras sofre com deslizamentos, e Brumadinho debaixo d'água.

Aécio foi um governador medíocre de Minas.

Atribuía como sua grande obra um tal de "choque de gestão". A velha imprensa local cobria de elogios falando das maravilhas do "choque de gestão". 

O povo não consegue ver que "maravilha" é essa que a velha imprensa tanto propagandeia. Com o "choque

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Minas Sem Censura quer apuração e punição de “arapongagem” de Anastasia

por Conceição Lemes
Os diretores do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) notaram há, pelo menos, uns dez dias que a sede da entidade e professores estavam sendo vigiados por policiais à paisana. A categoria, em greve há 95 dias, reivindica o piso salarial, que o governador Antonio Anastasia (PSDB) se recusa a pagar.
Nessa terça-feira, 6 de setembro, o deputado estadual Rogério Correia (PT), líder do Movimento Minas Sem Censura, esteve na sede do Sindicato, em Belo Horizonte, para averiguar o que estava acontecendo. Lá, ele e Beatriz Cerqueira, coordenadora do SindUTE, flagraram, na porta da instituição, um carro parado. A placa foi checada. Informalmente, Correia obteve a informação de que ela seria de acesso restrito e de uso do serviço reservado da Polícia Militar mineira. O motorista não quis se identificar nem responder as perguntas de Correia.
O vídeo mostra abordagem do motorista pelo parlamentar.

À noite, no twitter, @rogeriocorreia em resposta @gersoncarneiro antecipou o que pretende fazer.


Rogério Correia denuncia ao Viomundo: “Trata-se de um flagrante de espionagem e intimidação envolvendo prováveis ‘arapongas’ do governo Anastasia”.
Em função disso, o Movimento Minas Sem Censura, por iniciativa dos deputados Rogério Correia e Durval Ângelo, ambos do PT, adotarão as seguintes medidas:
1) Nesta quinta-feira, 8 de setembro, representante da Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, ligada à Presidência da República, estará em Belo Horizonte para acompanhamento do caso. O que  inclui a discussão de medidas de proteção individual aos dirigentes sindicais, vítimas da operação clandestina denunciada.
2) Na segunda-feira, 12, os deputados e sindicalistas também representarão na Ouvidoria de Polícia do estado e no Ministério Público estadual, solicitando a apuração dos fatos, a identificação do suspeito, se o veículo é do patrimônio estadual ou se é tão “frio” quanto sua placa. Se o suspeito de espionagem e intimidação for dos quadros da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), deveria ter se identificado ao deputado Rogério Correia, quando solicitado. A recusa em se identificar perante a autoridade e falsear informação constituem faltas disciplinares graves.
3) Caso a PMMG e seu comandante Renato Vieira de Souza  não adotem as medidas funcionais exigidas para um evento desse tipo (registrar a ocorrência e iniciar a correta investigação dos fatos), o Movimento Minas Sem Censura solicitará a apuração das responsabilidades e, de pronto, o afastamento do comandante da corporação.
4) Somando-se ao flagrante ocorrido, há ainda que se apurar possível violação de sigilo telefônico dos sindicalistas e deputados que apóiam o movimento grevista. Prevaricação, condescendência criminosa, violência arbitrária, são alguns dos crimes que podem ter ocorrido nesse processo de espionagem e intimidação. Confirmada a ilegalidade da ação, os custos das mesmas devem ser ressarcidos aos cofres públicos. Isso, sem prejuízo de outras ações, como por danos morais, por exemplo.
Leia também:
A proposta completa do PT para o setor de comunicações
Flagrado suspeito rondando o Sindicato dos Professores de MG
A greve dos professores do Ceará
Minas Sem Censura: Cumpra a lei, Anastasia!
Professores provam que Minas é PSDB
Débora Vaz: As escolas de photoshop do Ceará
Beatriz Lugão: No Rio, Cabral produz uma ilha da Fantasia
Ken Robinson: É preciso repensar a educação
Professores federais: Sem diálogo, Dilma cassa direitos
Na Coreia do Sul, a era da educação digital
A Frente Parlamentar pela Educação no Campo

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

PSDB - Pior Salário Do Brasil

Depois de uma campanha midiática em que o governador Antonio Anastasia sugeriu que os professores em greve estavam mentindo sobre os salários pagos a eles pelo governo de Minas Gerais, os profissionais de Educação do estado decidiram publicar os contracheques e encaminhar um kit-salário para os jornais e outros meios de comunicação do estado.
Conversei com Beatriz Silva Cerqueira, a Bia, do Sindicato Único dos Trabalhadores de Educação em Minas Gerais, o SINDUTE. E, pelo que ela contou, existe um tremendo esqueleto no armário do atual senador e provável candidato ao Planalto, Aécio Neves, esqueleto agora administrado por Anastasia: o choque de gestão.
Mas, antes do esqueleto, a greve: a paralisação atinge, por decisão da Justiça, apenas 50% dos 380 mil trabalhadores em educação de Minas, em todas as regiões do estado. Ela foi deflagrada, como a greve de Santa Catarina (onde os professores acreditam ter obtido uma importante vitória política), para garantir a implementação do Piso Salarial do Magistério, que é federal e foi considerado constitucional pelo Supremo Tribunal Federal em abril deste ano (valor atual de R$ 1.187,00).
Hoje, em Minas, o professor que tem ensino médio ganha R$ 369,00 mensais de salário inicial; o professor com licenciatura plena, R$ 550,00.
Segundo Bia Cerqueira, este ano o governo Anastasia, a partir de uma lei estadual, decidiu aglutinar todas as parcelas que compõem o contracheque dos servidores em um subsídio, que os professores rejeitam considerar como piso salarial, mas sim o total da remuneração.
A adoção do subsídio, segundo Bia, provoca — entre outras coisas — o nivelamento da categoria entre os professores que tem 20 anos de carreira e os que estão começando agora. Uma situação parecida aconteceu em Santa Catarina.
A greve é por um piso salarial de R$ 1.597,00 para os professores de nível médio com jornada de 24 horas.
Bia Cerqueira diz que a política salarial de Minas Gerais em relação aos professores é de “controle” da remuneração, o que seria um dos princípios do “choque de gestão”, que começou a ser implantado pelo ex-governador Aécio Neves. “Você pode demorar 8 anos para começar a receber por uma pós-graduação que tenha feito, você pode demorar de 20 a 25 anos para receber por um mestrado”, ela exemplifica.
“O governo controla a remuneração [dos servidores] para que possa investir em outras áreas que dão retorno melhor para ele”, disse ela, provavelmente se referindo a retorno eleitoral.
Bia inicialmente não entendeu a minha piada: o choque de gestão, disse eu, teria sido de 220 volts, bem na veia do professorado!
Aliás, ela acredita que o tal choque fracassou redondamente. Três exemplos:
* Faltam 1,5 milhão de vagas no ensino básico em Minas Gerais;
* A média de escolaridade do mineiro é de 7,2 anos;
* No vale do Jequitinhonha, a média de escolaridade é de apenas 6,2 anos.
Além disso, o programa que é orgulho do atual governador, Antonio Anastasia, o Professor da Família, para dar apoio a alunos do ensino médio, é bastante precário.
* Por enquanto, atinge 9 dos 853 municípios de Minas Gerais, ou apenas 22 das 4 mil (eu disse quatro mil) escolas;
* Os professores contratados para implementar o programa, que visa dar aulas de reforço para alunos do ensino médio, têm formação de ensino médio, o que contraria a Lei de Diretrizes Básicas da Educação Nacional, que exige licenciatura plena.
“Os projetos não correspondem à realidade do estado de Minas Gerais”, diz ela.
Duas grandes dificuldades enfrentadas neste momento pelos grevistas: boicote ativo ou desprezo da mídia local e a postura do Poder Judiciário de Minas Gerais que, segundo a Bia, nunca decide em favor dos educadores.
PS do Viomundo: Diante da denúncia dos professores em greve de que são muitas vezes desconhecidos pela mídia mineira, pedimos a nossos leitores que nos ajudem a disseminar este post e outras informações sobre a greve no twitter e nas mídias sociais. Agradecemos.
Poderá também gostar de:

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

"Xoque de jestão" dos tucanos mineiros


Reproduzo artigo de Augusto da Fonseca, publicado no blogFestival de Besteiras na Imprensa:

Vocês se lembram daquela ladainha do Serra de que o governo Lula inchou a máquina federal com petistas?

Além de não ser verdade, já demonstrado aqui e alhures, agora vem à tona um fato que mostra que o tal “xoque de jestão” tucano é apenas para inglês ver.

Como se sabe, o Anastasia é o criador do tal “xoque de jestão” do Aécio.

Que de jestão não tem nada mas de xoque tem tudo!

Olha o que o filhote e “guru da jestão” do Aécio acaba de fazer, segundo matéria da Folha.com (clique aqui):

“Anastasia cria 1.314 cargos comissionados no governo de Minas

O governo de Minas Gerais vai criar 1.314 cargos comissionados (de preenchimento sem concurso) nos próximos quatro anos. O número representa um acréscimo de 7% no total de comissionados do Estado, mas a administração de Antonio Anastasia (PSDB) defende que a ampliação da estrutura é necessária e terá um impacto baixo no orçamento.”


***

Se esses funcionários são tão importantes para a máquina, como diz o desgovernador de Minas Gerais, porque não fazer concurso?

Isso está me cheirando a aparelhamento partidário da máquina pública, para garantir governabilidade.

E agora, com que cara ficarão o PSDB, o DEM, o PPS e as Organizações Serra (Globo, Folha, Estadão e Veja, entre outros) quando forem criticar os governos Lula e Dilma por terem contratado – por concurso! – um monte de professores, policiais federais, fiscais, etc.?