Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Lula: a Folha mente

A Folha mente ao publicar, meses depois, que Lula teve uma reunião com governadores durante a Rio+20.


A Folha (*) sempre mentiu


O Conversa Afiada reproduz nota expedida pelo Instituto Lula:

Folha de S.Paulo mente ao publicar que Lula teve reunião com governadores durante a Rio+20



Ao contrário do que publicou hoje o jornal “Folha de S.Paulo”, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não teve nenhuma reunião com governadores durante a Rio+20.

O ex-presidente esteve no Rio de Janeiro nos dias 20 e 21 de junho de 2012, partindo no dia 22 pela manhã. Na época, por recomendação médica após um exame de biópsia na laringe, ele foi orientado a poupar sua voz. A nota sobre isso pode ser lida aqui.

Durante o evento, Lula teve encontros com os presidentes da França e de Cuba. Assistiu à abertura da conferência na quarta-feira, dia 20, e participou, junto com a presidenta Dilma Rousseff, o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes, de um jantar oferecido pela prefeitura do Rio de Janeiro para chefes de Estado africanos na quinta-feira, dia 21.

A agenda do ex-presidente na Rio+20 foi reduzida por razões médicas, mas nunca previu nenhuma reunião com governadores, como pode ser visto no comunicado do dia 15 de junho (clique aqui para ler).

As atividades do ex-presidente e das autoridades presentes na Rio+20 foram acompanhadas pela imprensa e amplamente noticiadas na época.

Por isso, a Folha de S.Paulo mente ao publicar, meses depois, que Lula teve uma reunião com governadores durante a Rio+20.


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

Collor x Gurgel. Policarpo
é empregado de Cachoeira

Policarpo mantem com Cachoeira, segundo Collor, uma “relação laboral” há uma década.

Em pronunciamento no Senado Federal nesta terça-feira, o Senador Fernando Collor voltou a acusar três Procuradores da República – Léa de Oliveira, Daniel Salgado e Alexandre Camanho de Assis – de entregar, a mando de Roberto Tênue Gurgel, os inquéritos das operações Vegas e Monte Carlo a dois jornalistas da Veja, Gustavo Ribeiro e Rodrigo Rangel.

Os inquéritos corriam em segredo de Justiça.

(
Clique aqui para ler “a defesa de Dirceu contra o tênue Gurgel”.)

O encontro – segundo Collor – se deu por volta de meio dia, no edifício Meliá Brasil 21, perto da redação da Veja, o detrito de maré baixa.
Clique aqui para ler sobre as incongruências no depoimento da Procuradora.

Depois do encontro com os repórteres da Veja, Collor assegura que os três procuradores foram “prestar contas” a Gurgel.

No mesmo depoimento da tribuna do Senado – que o PiG (*) fez questão de ignorar -, Collor acusa o diretor da sucursal da Veja em Brasília, Policarpo Junior, de ser empregado de Carlinhos Cachoeira.

Policarpo mantem com Cachoeira, segundo Collor, uma “relação laboral” há uma década.

A acusação de Collor se sustenta no testemunho do Juiz Alderico Santos, da 5ª Vara de Goiás, que mandou prender Carlinhos Cachoeira.

No dia 26 de julho, nas folhas 2 e 24 do depoimento do Juiz, Andressa Mendonça, mulher de Carlinhos, ameaça publicar na Veja um dossiê contra o Juiz, elaborado por Policarpo.

Caso o Juiz não revogasse a prisão de Carlinhos.

Ali, segundo o Juiz, Andressa disse que o marido, Carlinhos Cachoeira, “tem como empregado o Policarpo Junior”.

Collor reproduz uma conversa entre Cachoeira e Policarpo, em 15 de agosto de 2011.

Policarpo pergunta: mas, está tudo certo ?

Cachoeira responde: foi dificílimo, mas, tá tudo OK. Tá ?

Então, maravilha !, responde Policarpo.

A conversa tratava dos vídeos ilegais com autoridades nos corredores do Hotel Nahoum, para incriminar o ex-chefe da Casa Civil,  José Dirceu.

Pouco depois, a Veja publicou reportagem de capa com os vídeos obtidos de forma criminosa.

Que “sigilo da fonte” é esse ?, pergunta-se Collor ?

Que “liberdade de imprensa” é essa ?

O escritório da Veja em BrasÍlia é “um escritÓrio de arapongagem”, acusa Collor.

Segue Collor: Robert(o) Civita, o dono da Veja, cumpre ordens de uma organização criminosa !

Por isso, insiste Collor, é preciso quebrar os sigilos dos Procuradores da República envolvidas na relação com a Veja.

E chamar Civita e Policarpo para depor à CPI.

Se, numa das democracias mais maduras do mundo – raciocina Collor -, o Reino Unido, jornalistas são presos por fazer escuta ilegal, e diretores de redação vão para cadeia – por que Civita e Policarpo, o Caneta, são blindados no Brasil ?

Collor revelou que chegaram à CPI mil megabytes de gravações em áudio e vídeo de Carlinhos Cachoeira.

Deve ser por isso, que hoje, a Folha (**), diz na primeira página que a CPI está com cheiro de pizza.

É porque a coisa já esteve melhor para o PiG (*), como diria o Galvão Bueno, depois que a Holanda empatou.
Clique aqui para ler a reportagem de Leandro Fortes na Carta Capital, em que mostra que os filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio – fizeram uma sugestão a Michel Temer  (e Miro Teixeira a segue à risca, na CPI) : quando ouvir falar em “Veja”, entenda “imprensa”; quando ouvir falar em “imprensa”, entenda “Globo”.

Terá sido por isso que
a TV Globo entrevistou a ex-mulher do Collor ?


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.






Datafolha pode estar “segurando” Haddad na “margem de erro”



Engana-se quem pensa que a investigação da Polícia Federal aberta em 2010 por determinação da Procuradoria Geral Eleitoral – e sob demanda da ONG Movimento dos Sem Mídia (MSM) – a fim de investigar possíveis fraudes em pesquisas eleitorais de Datafolha, Ibope, Sensus e Vox Populi foi suficiente para pôr fim a manipulações.
Para quem não sabe do que se trata, explico: em 23 de abril de 2010, a ONG supracitada protocolou na Procuradoria Geral Eleitoral, em Brasília, representação contra os institutos de pesquisa em tela porque o Datafolha divergia dos outros institutos, que apontavam empate entre Dilma Rousseff e José Serra, e dava a este até 12 pontos percentuais de vantagem.
O Ibope também não retratava, ainda, o empate entre Dilma e Serra. Contudo, a diferença que dava a favor do tucano era muito menor, quase na margem de erro, retratando tendência que viria a se confirmar meses depois.
Dois anos atrás, quando surgiram divergências entre o Datafolha e outros institutos, a Folha de São Paulo passou a ataca-los dizendo que estariam “manipulando” os questionários de pesquisa de forma a favorecer Dilma. Por outro lado, a blogosfera dizia que o Datafolha era quem manipulava.



Diante disso, por iniciativa deste blogueiro – que preside a ONG Movimento dos Sem Mídia – foi protocolada uma representação à Procuradoria Geral Eleitoral pedindo que os quatro institutos fossem investigados, pois se acusavam mutuamente de fraude e, como se sabe, fraude em pesquisa eleitoral é crime e dá até cadeia.
Em 11 de maio de 2010, exatos 18 dias após a ONG MSM protocolar a representação, a Vice-Procuradora Geral Eleitoral do Ministério Publico Eleitoral Federal, Dra. Sandra Cureau, acolheu a representação.
A Procuradoria também determinou, em despacho, que fossem extraídas cópias da Representação Eleitoral do MSM e da lista de adesões dos cidadãos que a apoiaram, pois 1.954 leitores deste blog colocaram comentários no post que reproduziu  aquela Representação “assinando-a” virtualmente.
A PGE, então, acolheu a representação e remeteu os documentos à Superintendência da Polícia Federal em Brasília, determinando abertura de Inquérito Policial a fim de “Apurar suposta prática de Crime Eleitoral de Realização e Divulgação de Pesquisa Eleitoral Fraudulenta”.
O processo junto à Procuradoria Geral Eleitoral – DF recebeu o número 4559.2010-33
A notícia, bombástica, chegou a ser veiculada em grandes portais como o IG, mas foi sumariamente escondida pela grande imprensa, sobretudo pela Folha de São Paulo, dona do Datafolha.
Abaixo, a matéria do IG (clique na imagem para ir à página original)

Exatos 11 dias depois de a representação ter sido acolhida pela Procuradoria (em 22 de maio de 2010) e de esta ter determinado abertura de inquérito na PF, sai a primeira pesquisa Datafolha feita após a denúncia do MSM. Abaixo, o resultado.

Os fatos confirmaram quem dizia a verdade, se o Datafolha ou os outros institutos. O Datafolha, claramente, estava “segurando” a disparada de Dilma que culminaria com sua vitória sobre o mesmo candidato que, como em 2010, na eleição deste ano também está se desidratando rapidamente com o início da campanha eleitoral.
Nesta quarta-feira, a Folha de São Paulo divulga uma pesquisa que aponta um cenário menos divergente do que outras sondagens vêm mostrando e, sobretudo, das pesquisas “tracking”, que monitoram para as campanhas dos candidatos, diariamente, as intenções de voto deles na corrida eleitoral.
Na nova sondagem do Datafolha, Russomanno aparece na liderança isolada da disputa, com 35% das intenções de voto. O tucano José Serra continua em trajetória de queda, que começou no fim de junho, cai mais um ponto e agora tem 21%. Fernando Haddad sobe mais dois pontos e está com 16%.
Todavia, em outras sondagens Haddad subiu mais e já ultrapassou Serra numericamente. Nos trackings do PSDB e do PT Haddad aparece com 18% contra 16% de Serra e Russomano ainda tem 31%.
Claro que a pesquisa aprofundada de um grande instituto é mais confiável que o tracking, mas este vem detectando uma tendência forte e antecipando os resultados desses grandes institutos.
Apesar de os números do Datafolha serem bons para Haddad, a metodologia que este blog usou para detectar a aparente fraude em 2010 – que ainda está sendo investigada pela PF, ao menos oficialmente – insinua que esse instituto pode estar, mais uma vez, manipulando os números, agora se valendo da maior “margem de erro”, que é de 3% – em 2010, era de 2%.
A utilidade de o Datafolha “segurar” Haddad dentro da “margem de erro” é a de impedir que se crie em relação a ele o clima de “já ganhou” que se criou em torno de Russomano, mas que já amainou por conta do crescimento do candidato do PT.
Por ser prematuro falar em nova representação à Justiça Eleitoral ou em juntada de nova denúncia à investigação da PF oriunda de 2010, este blog recomenda ao PT – o único partido que pode estar sendo prejudicado, pois interessa à mídia tucana que, se Serra não ganhar, que ganhe Russomano – que encomende pesquisas a outros institutos urgentemente.
As pesquisas, neste momento da campanha eleitoral, influem fortemente na tendência do eleitorado. Sobretudo na percepção sobre quem vai ganhar. “Segurar” Haddad pode impedir ou retardar percepção do eleitor que o favoreça. E como falta só um mês para o primeiro turno, tempo vale ouro para os candidatos.

O "fracasso" de Lula ao escolher Haddad

 
 
Qual a diferença entre burocratas e inovadores? Os primeiros se baseiam em pesquisas para saber o que os consumidores querem. Os segundos se baseiam na intuição para saber o que os consumidores irão querer. Se medíocres, produzirão fracassos; se geniais, produzirão revoluções.
É diferença fundamental. Se deixar a bola com o consumidor, ele só poderá opinar sobre o que conhece, isto é, sobre o padrão antigo. Já os  inovadores intuem o novo, correm o risco de apresentar o que o consumidor ainda não conhece. Se não conhece, como saber se aceitará o novo?
Daí a dificuldade do chamado pensamento médio em captar o alcance dos grandes lances políticos, conforme se pode conferir nas análises prévias sobre o lançamento da candidatura Fernando Haddad por Lula.

A infalível bola de cristal das(dos) jornalistas do PIG


1. Dora Kramer.
"Lula achou que pudesse descartar impunemente a senadora Marta Suplicy, aproximar-se de Gilberto Kassab ao custo do constrangimento da militância e do discurso petista, anular uma prévia reconhecida como legal no Recife, pedir bênção a Paulo Maluf, direcionar a posição de um ministro do Supremo Tribunal Federal e administrar uma comissão de inquérito ao molde de seus interesses como se não houvesse amanhã."
"Lula não é o espetacular articulador que se imagina. Apenas tinha, e agora não tem mais, todos os instrumentos de poder nas mãos, os quais utilizou com ausência total de escrúpulos."
2. Eliane Cantanhêde.
"Além de ficar "feio", a foto é uma espécie de documento não só dos erros como das derrotas de Lula ultimamente. O nosso gênio da política tem levado vários tombos: o drible de Kassab, o gol contra no jogo com Maluf, a petulância de Marta e a lição pública de Luiza Erundina."
3. Merval Pereira.
A foto que incomodou Luiza Erundina e chocou o país, do ex-presidente Lula ao lado de Paulo Maluf para fechar um acordo político de apoio ao candidato petista à prefeitura paulistana (o nome dele pouco importa a essa altura), é simbólica de um momento muito especial da infalibilidade política de Lula.
" O choque causado por esse movimento radical pouco importará se a vitória vier em outubro. Mas se sobrevier uma derrota, a foto nos jardins da mansão daquele que não pode sair do país porque está na lista dos mais procurados pela Interpol será a marca da decadência política de Lula, que estará então encerrando um largo ciclo político em que foi considerado insuperável na estratégia eleitoral."
4. Mãe Dinah.
Opa! Desculpe.
5. A voz dos patrões.
"O que chama a atenção é a sua confiança nos superpoderes de que se acha detentor, graças aos quais, imagina, conseguirá dar a volta por cima na hora da verdade, elegendo Haddad e sufocando a memória da indecência a que se submeteu. Não parece passar por sua cabeça que um número talvez decisivo de eleitores possa preferir outros candidatos, não pelo confronto de méritos com o petista, mas por repulsa à genuflexão de seu patrono perante a figura que representa o que a política brasileira tem de pior."
Confirma, em primeiro lugar, o mau estado em que se encontram os tão proclamados instintos políticos do chefe petista. Seu senso de onipotência, alimentado pela criação vitoriosa de uma candidata quase desconhecida à sua própria sucessão, terá provavelmente feito com que desprezasse os riscos dessa excursão fotográfica.
* * *
E quando o futuro chega, e o candidato-cujo-nome-não-importa ultrapassa, nas intenções de voto, o supercandidato eterno de 43 milhões de votos, um mês antes da eleição...
"A propósito, o tracking diário feito pelo PT – ou seja, a pesquisa eleitoral telefônica da campanha – mostrou hoje,pela primeira vez, Fernando Haddad à frente de José Serra. Celso Russomanno continua inabalável na liderança. Aos números: Haddad, 18%; Serra, 16%; e Russomanno, 31%.
"Até quinta-feira, nova pesquisa do Datafolha comprovará ou não essa ultrapassagem – ainda dentro da margem de erro.
Por Lauro Jardim"
... bem, muda-se de opinião.
"Muita água ainda vai rolar na eleição e convém resistir ao "adivinhômetro", mas já há constatações. Uma é que o abraço em Paulo Maluf fez muito menos mal a Haddad do que a aliança com Gilberto Kassab está fazendo a Serra. Outra é que Haddad é muito forte tanto para ser prefeito quanto para ser uma volta por cima do PT."
 
O Escritor
No Advivo

Datafolha: Haddad tecnicamente empatado com Russomano, *Serra afunda*

A herança do neoliberalismo : 75 milhões de jovens estão desempregados no mundo** 200 milhões trabalham por menos de US$2 /dia**  12,7% é a média do desemprego nessa faixa; ela atinge 22, 6% na Europa (52% na Espanha e 54% na Grécia)**
Dilma afronta o PSDB pela 2ª vez em 48 horas: Brasil taxa importações de 100 itens para defender a indústria local do vale tudo dos 'livres mercados' . 

 
UM SETEMBRO QUE JÁ DURA 4 ANOS

A quebra do banco Lehamn Brothers completa 4 anos no próximo dia 15. A falência do 4º maior banco de investimento dos EUA rompeu o lacre das finanças desreguladas e desencadeou  uma ruptura global que persiste desde então. A longa deriva econômica mastigou e digeriu o que parecia ser um contraponto à crise: a vitória de Barack Obama em 2008. Personificação da esperança em meio ao vale tudo, o democrata que sairá da convenção iniciada nesta 3ª feira para disputar um novo mandato, tornou-se ele próprio um ponto dentro da curva. O mundo rico não terá em Obama o seu Roosevelt. O desmonte fabril norte-americano sonega-lhe o suporte social para abraçar algo que mesmo palidamente remeta ao New Deal, nos anos 30. FHC, Serra e outros zumbis políticos valem-se desse limbo histórico para reiterar agendas condenadas, mas ainda não substituídas no plano mundial.
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