A Folha mente ao publicar, meses depois, que Lula teve uma reunião com governadores durante a Rio+20.
O Conversa Afiada reproduz nota expedida pelo Instituto Lula:
Folha de S.Paulo mente ao publicar que Lula teve reunião com governadores durante a Rio+20
Ao contrário do que publicou hoje o jornal “Folha de S.Paulo”, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não teve nenhuma reunião com governadores durante a Rio+20.
O ex-presidente esteve no Rio de Janeiro nos dias 20 e 21 de junho de 2012, partindo no dia 22 pela manhã. Na época, por recomendação médica após um exame de biópsia na laringe, ele foi orientado a poupar sua voz. A nota sobre isso pode ser lida aqui.
Durante o evento, Lula teve encontros com os presidentes da França e de Cuba. Assistiu à abertura da conferência na quarta-feira, dia 20, e participou, junto com a presidenta Dilma Rousseff, o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes, de um jantar oferecido pela prefeitura do Rio de Janeiro para chefes de Estado africanos na quinta-feira, dia 21.
A agenda do ex-presidente na Rio+20 foi reduzida por razões médicas, mas nunca previu nenhuma reunião com governadores, como pode ser visto no comunicado do dia 15 de junho (clique aqui para ler).
As atividades do ex-presidente e das autoridades presentes na Rio+20 foram acompanhadas pela imprensa e amplamente noticiadas na época.
Por isso, a Folha de S.Paulo mente ao publicar, meses depois, que Lula teve uma reunião com governadores durante a Rio+20.
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
Collor x Gurgel. Policarpo
é empregado de Cachoeira
Policarpo mantem com Cachoeira, segundo Collor, uma “relação laboral” há uma década.
Em pronunciamento no Senado Federal nesta terça-feira, o Senador Fernando Collor voltou a acusar três Procuradores da República – Léa de Oliveira, Daniel Salgado e Alexandre Camanho de Assis – de entregar, a mando de Roberto Tênue Gurgel, os inquéritos das operações Vegas e Monte Carlo a dois jornalistas da Veja, Gustavo Ribeiro e Rodrigo Rangel.
Os inquéritos corriam em segredo de Justiça.
(Clique aqui para ler “a defesa de Dirceu contra o tênue Gurgel”.)
O encontro – segundo Collor – se deu por volta de meio dia, no edifício Meliá Brasil 21, perto da redação da Veja, o detrito de maré baixa.
Clique aqui para ler sobre as incongruências no depoimento da Procuradora.
Depois do encontro com os repórteres da Veja, Collor assegura que os três procuradores foram “prestar contas” a Gurgel.
No mesmo depoimento da tribuna do Senado – que o PiG (*) fez questão de ignorar -, Collor acusa o diretor da sucursal da Veja em Brasília, Policarpo Junior, de ser empregado de Carlinhos Cachoeira.
Policarpo mantem com Cachoeira, segundo Collor, uma “relação laboral” há uma década.
A acusação de Collor se sustenta no testemunho do Juiz Alderico Santos, da 5ª Vara de Goiás, que mandou prender Carlinhos Cachoeira.
No dia 26 de julho, nas folhas 2 e 24 do depoimento do Juiz, Andressa Mendonça, mulher de Carlinhos, ameaça publicar na Veja um dossiê contra o Juiz, elaborado por Policarpo.
Caso o Juiz não revogasse a prisão de Carlinhos.
Ali, segundo o Juiz, Andressa disse que o marido, Carlinhos Cachoeira, “tem como empregado o Policarpo Junior”.
Collor reproduz uma conversa entre Cachoeira e Policarpo, em 15 de agosto de 2011.
Policarpo pergunta: mas, está tudo certo ?
Cachoeira responde: foi dificílimo, mas, tá tudo OK. Tá ?
Então, maravilha !, responde Policarpo.
A conversa tratava dos vídeos ilegais com autoridades nos corredores do Hotel Nahoum, para incriminar o ex-chefe da Casa Civil, José Dirceu.
Pouco depois, a Veja publicou reportagem de capa com os vídeos obtidos de forma criminosa.
Que “sigilo da fonte” é esse ?, pergunta-se Collor ?
Que “liberdade de imprensa” é essa ?
O escritório da Veja em BrasÍlia é “um escritÓrio de arapongagem”, acusa Collor.
Segue Collor: Robert(o) Civita, o dono da Veja, cumpre ordens de uma organização criminosa !
Por isso, insiste Collor, é preciso quebrar os sigilos dos Procuradores da República envolvidas na relação com a Veja.
E chamar Civita e Policarpo para depor à CPI.
Se, numa das democracias mais maduras do mundo – raciocina Collor -, o Reino Unido, jornalistas são presos por fazer escuta ilegal, e diretores de redação vão para cadeia – por que Civita e Policarpo, o Caneta, são blindados no Brasil ?
Collor revelou que chegaram à CPI mil megabytes de gravações em áudio e vídeo de Carlinhos Cachoeira.
Deve ser por isso, que hoje, a Folha (**), diz na primeira página que a CPI está com cheiro de pizza.
É porque a coisa já esteve melhor para o PiG (*), como diria o Galvão Bueno, depois que a Holanda empatou.
Clique aqui para ler a reportagem de Leandro Fortes na Carta Capital, em que mostra que os filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio – fizeram uma sugestão a Michel Temer (e Miro Teixeira a segue à risca, na CPI) : quando ouvir falar em “Veja”, entenda “imprensa”; quando ouvir falar em “imprensa”, entenda “Globo”.
Terá sido por isso que a TV Globo entrevistou a ex-mulher do Collor ?
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.