Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quarta-feira, 4 de junho de 2014

O tamanho de Aécio Neves

Ainda que estejam tentando criminalizar críticas de cidadãos ao PSDB e aos seus expoentes na política, esse é um direito democrático do qual abrir mão significa consentir com uma legítima ditadura, na qual um partido político – que, inclusive, governa o país – pode ser execrado, acusado de tudo e mais um pouco, muitas vezes sendo caluniado, e outro partido, de oposição ao primeiro, trata como “crime” qualquer crítica que receber.
A política comporta jogo sujo desde sempre. Na era da internet, há quem use e abuse do anonimato para difamar, ameaçar, enfim, fustigar de todas as formas os adversários políticos. Alguns casos são realmente criminosos.
Um exemplo de atuação do “submundo” da grande imprensa contra políticos é a ficha policial falsa da hoje presidente Dilma Rousseff, publicada em 2009 no alto da primeira página do maior jornal do país, a Folha de São Paulo. Segundo o próprio jornal, essa suposta ficha policial lhe chegou por e-mail e, sem checagem alguma de sua veracidade, foi publicada com o maior destaque possível contra a então ministra-chefe da Casa Civil do governo Lula.
Periciada, a ficha se mostrou falsa como uma nota de 3 reais. Dilma Rousseff, então possível candidata a presidente da República no ano seguinte, abriu mão de tomar medidas judiciais não só contra quem fez a falsificação, mas contra quem a divulgou com grande estardalhaço.
No mesmo ano, o mesmo jornal publica o que chamou de “análise” sobre o então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. O texto foi escrito por César Benjamin, ex-candidato a vice-presidente na chapa da senadora pelo PSOL Heloisa Helena, candidata a presidente na eleição de 2006. Naquele texto, o autor acusou o homem que governava o Brasil de ter tentado estuprar um colega de cela enquanto permaneceu preso no DOPs, em 1971.
Lula e Dilma, para resumir, sofreram, ao longo dos últimos 12 anos, inúmeros ataques do “submundo” da grande imprensa e do da internet. Na eleição de 2010, por exemplo, foi criado um site que “acusava” a então candidata Dilma de ser “homossexual” e, para “comprovar” a “acusação”, chegou a postar foto da “amante” dela.
Na internet, o que se vê contra Lula, Dilma e o PT é estarrecedor. Não é preciso nem pesquisar para saber que o que se diz aqui é verdade. Nunca, porém, houve uma ação do partido ou do ex-presidente ou da atual presidente para caçar essas pessoas que atuam dessa forma, inclusive contra aquelas pessoas que fazem isso de dentro de órgãos públicos.
Na última terça-feira, o Diretor da Sucursal da Revista ISTOÉ em Brasília, Paulo Moreira Leite, divulgou em seu blog, hospedado no portal da revista, a opinião de que “A caçada a blogueiros simpáticos às conquistas criadas no país depois da posse de Lula, em 2003, iniciada com a investigação sobre um suposto ‘bunker’ do PT na prefeitura de Guarulhos, deve ser visto como aquilo que é. Uma tentativa autoritária de silenciar vozes que divergem do monopólio político da mídia”.
Essa “caçada” aos críticos a que Moreira Leite se refere foi desencadeada pelo PSDB e seu pré-candidato a presidente da República, Aécio Neves, e conta com apoio de grandes meios de comunicação.
Nenhum desses blogueiros que o PSDB pôs a grande mídia para “caçar” fez nada parecido com o que fizeram com Lula ou Dilma ao longo dos últimos anos. Nunca se inventou nada, aqui ou em outros blogs críticos do PSDB, contra o partido ou seus candidatos. Sobretudo do ponto de vista pessoal. Tratam-se de críticas políticas e administrativas.
Claro que, como há pessoas que usam o anonimato na internet para difamar e caluniar Dilma, Lula e o PT, há correspondentes que fazem o mesmo contra o PSDB e seus expoentes. Contudo, esse expediente é usado valendo-se do anonimato, de pessoas que atacam sem se expor, sem assumir pessoalmente o que dizem.
Este blog recebe ataques desse tipo de gente aos montes. Abaixo, um dos exemplos de ataques que um contingente de anônimos já fez contra esta página e seu autor.
Esse ataque, por ter sido o pior que este Blog já recebeu, foi divulgado aqui no post O monstro da caixa de comentários.
Porém, o que se sabe é que esse tipo de ataque não tem maior força. Ninguém são dá importância a esse tipo de coisa, ou mesmo a acusações sem provas feitas por anônimos. Esse tipo de ação busca apenas desgastar o alvo emocionalmente. E, em geral, é perpetrado por gente extremamente ignorante, que obtém o resultado inverso ao pretendido.
Dilma ou Lula jamais se deram ao trabalho de caçar pessoas que usam o anonimato para cometer crimes virtuais. A estatura dessas duas pessoas públicas tem uma dimensão que lhes permite ignorar ataques parecidos, praticados inclusive por grandes jornais como a Folha de São Paulo, nos exemplos supracitados.
A caçada a blogueiros comentada por Paulo Moreira Leite, antes de tudo revela a estatura do homem que pretende disputar com Dilma – e, indiretamente, com Lula – a Presidência da República. Com suas dezenas de advogados, com seus meios de comunicação “parceiros” e com autoridades “amigas”, Aécio Neves mostra que não está à altura dos dois petistas com os quais disputará a sucessão presidencial.

terça-feira, 11 de março de 2014

A bugia da Folha com Lula: não é ter inflação sem desemprego; é ter emprego sem inflação

bugia
Tradução, traição…
E não é que a Folha de S. Paulo foi pega em flagrante “traduzindo” a entrevista de Lula ao jornal italiano La Repubblica ao seu gosto, para dizer que o ex-presidente achava mais importante ter emprego do que baixar a inflação?
Leia o que publicou o jornal da ficha falsa, entre aspas, atribuindo a Lula:
“Do ponto de vista macroeconômico, qual outro país, além da China, criou as condições de crescimento do Brasil? Nossos críticos dizem que o melhor é reduzir a oferta de emprego para reduzir a inflação, mas para nós a defesa do emprego é mais importante que a inflação”.
Agora leia o que disse Lula, na gravação distribuída pelo Instituto Lula, que você pode também ouvir, para tirar a prova dos nove:
“Nossos críticos querem que tenha um pouco de desemprego para poder melhorar a inflação. Eu não quero que tenha desemprego para melhorar a inflação. Eu quero melhorar a inflação com pleno emprego.”
Que coisa feia, Dona Folha…
E não vai sair uma correção, um esclarecimento, um pedido de desculpas?
Vão deixar para a ombudswoman fazer, domingo que vem, se fizer?
Ou a Folha é uma bugia? Não sabem o que é bugia?
Aí em São Paulo tem tanto italiano, quem sabe alguém ensina ao jornal o ditado:
Non dirò una bugia per tutto l’oro del mondo.
Alscotare, Foglia, ciò que Lula ha detto:

domingo, 29 de setembro de 2013

A Folha, suas “folhices” e o pundonor da hipocrisia

É GUERRA: FOLHA ACUSA DILMA DE CAIXA DOIS EM 2010


Começa a batalha de 2014; manchete deste domingo da Folha aponta suposta fraude nas contas da campanha vitoriosa da presidente Dilma em 2010; publicação diz ter identificado ao menos 43 cabos eleitorais que foram declarados na prestação de contas do PT ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) como “trabalhadores voluntários”, mas que teriam recebido dinheiro pelo trabalho realizado no segundo turno da eleição.
folhice


A capa da Folha de S. Paulo, hoje, é um primor.
Manchete em letras garrafais para um enorme escândalo de corrupção.
Doze pessoas, todas pobres, no Mato Grosso e no Piauí, aparecem “doando” entre R$ 300 e 600 reais para a campanha presidencial de Dilma Rousseff quando teriam, na verdade, trabalhado como “cabos eleitorais” remunerados no segundo turno.
Jesus!  Como sabemos, todas as pessoas que seguravam placas e faixas de candidatos, de sol a sol, o faziam por intensa militância e consciência política, não é?
A República está chocada com esta revelação.
Já não se trata de um escândalo de sonegação como o da Globo, coisa pouca, aí de R$ 1,2 bilhão, com um processo misteriosamente roubado de dentro da receita e que deu até condenação criminal para uma humilde agente administrativa apanhada para “bode expiatório”.
Nem de coisas insignificantes, como a venda da Vale por um cinquenta avos do seu valor, ou a entrega de alguma grande estatal…
Não, agora é um caso gravíssimo, que justifica mandar um “enviado especial” para o Piauí e para o Mato Grosso e abrir manchete dominical!
Claro, um jornal comprometido com a verdade como a Folha, incapaz de publicar levianamente acusações ou armações, como uma falsa ficha policial de Dilma Rousseff às vesperas da campanha eleitoral, um jornal que é o esteio da moralidade pátria, não pode concordar que dois motoboys, por terem recebido 300 reais e uns dez litros de gasolina para encherem o tanque de seus possantes veículos, jamais poderia se calar diante de situações que, pela sua gravidade, influíram decisivamente num pleito de 120 milhões de eleitores.
Não, a Folha não abre mão do seu papel exemplar, até porque tem compromissos com as formação de nossas crianças, expressos – vê-se como – nos 5.200 exemplares que lhe compra o Governo Alckmin para distribuir nas escolas paulistas.
E, de forma exemplar assim, certamente vasculhou as contas eleitorais de Serra e Alckmin onde, é claro, não considerou relevante a sra. Ana Maria Gontijo, mulher de um dos filmados – veja aqui como ele, o “Zé Pequeno” é bonzinho com a turma do Arruda – ter doado R$ 8,25 milhões à campanha do tucano em 2010.
O fato do marido desta fada madrinha ter uma empresa que prestou serviçoes no Governo Serra e Alckimin não é interessante jornalisticamente.
Afinal, são negócios, mesmo que prostituídos.
Grave, mesmo, é o motoboy do Piauí não ter trabalhado apenas por apenas por amor.


Por: Fernando Brito

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Lula: a Folha mente

A Folha mente ao publicar, meses depois, que Lula teve uma reunião com governadores durante a Rio+20.


A Folha (*) sempre mentiu


O Conversa Afiada reproduz nota expedida pelo Instituto Lula:

Folha de S.Paulo mente ao publicar que Lula teve reunião com governadores durante a Rio+20



Ao contrário do que publicou hoje o jornal “Folha de S.Paulo”, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não teve nenhuma reunião com governadores durante a Rio+20.

O ex-presidente esteve no Rio de Janeiro nos dias 20 e 21 de junho de 2012, partindo no dia 22 pela manhã. Na época, por recomendação médica após um exame de biópsia na laringe, ele foi orientado a poupar sua voz. A nota sobre isso pode ser lida aqui.

Durante o evento, Lula teve encontros com os presidentes da França e de Cuba. Assistiu à abertura da conferência na quarta-feira, dia 20, e participou, junto com a presidenta Dilma Rousseff, o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes, de um jantar oferecido pela prefeitura do Rio de Janeiro para chefes de Estado africanos na quinta-feira, dia 21.

A agenda do ex-presidente na Rio+20 foi reduzida por razões médicas, mas nunca previu nenhuma reunião com governadores, como pode ser visto no comunicado do dia 15 de junho (clique aqui para ler).

As atividades do ex-presidente e das autoridades presentes na Rio+20 foram acompanhadas pela imprensa e amplamente noticiadas na época.

Por isso, a Folha de S.Paulo mente ao publicar, meses depois, que Lula teve uma reunião com governadores durante a Rio+20.


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

Collor x Gurgel. Policarpo
é empregado de Cachoeira

Policarpo mantem com Cachoeira, segundo Collor, uma “relação laboral” há uma década.

Em pronunciamento no Senado Federal nesta terça-feira, o Senador Fernando Collor voltou a acusar três Procuradores da República – Léa de Oliveira, Daniel Salgado e Alexandre Camanho de Assis – de entregar, a mando de Roberto Tênue Gurgel, os inquéritos das operações Vegas e Monte Carlo a dois jornalistas da Veja, Gustavo Ribeiro e Rodrigo Rangel.

Os inquéritos corriam em segredo de Justiça.

(
Clique aqui para ler “a defesa de Dirceu contra o tênue Gurgel”.)

O encontro – segundo Collor – se deu por volta de meio dia, no edifício Meliá Brasil 21, perto da redação da Veja, o detrito de maré baixa.
Clique aqui para ler sobre as incongruências no depoimento da Procuradora.

Depois do encontro com os repórteres da Veja, Collor assegura que os três procuradores foram “prestar contas” a Gurgel.

No mesmo depoimento da tribuna do Senado – que o PiG (*) fez questão de ignorar -, Collor acusa o diretor da sucursal da Veja em Brasília, Policarpo Junior, de ser empregado de Carlinhos Cachoeira.

Policarpo mantem com Cachoeira, segundo Collor, uma “relação laboral” há uma década.

A acusação de Collor se sustenta no testemunho do Juiz Alderico Santos, da 5ª Vara de Goiás, que mandou prender Carlinhos Cachoeira.

No dia 26 de julho, nas folhas 2 e 24 do depoimento do Juiz, Andressa Mendonça, mulher de Carlinhos, ameaça publicar na Veja um dossiê contra o Juiz, elaborado por Policarpo.

Caso o Juiz não revogasse a prisão de Carlinhos.

Ali, segundo o Juiz, Andressa disse que o marido, Carlinhos Cachoeira, “tem como empregado o Policarpo Junior”.

Collor reproduz uma conversa entre Cachoeira e Policarpo, em 15 de agosto de 2011.

Policarpo pergunta: mas, está tudo certo ?

Cachoeira responde: foi dificílimo, mas, tá tudo OK. Tá ?

Então, maravilha !, responde Policarpo.

A conversa tratava dos vídeos ilegais com autoridades nos corredores do Hotel Nahoum, para incriminar o ex-chefe da Casa Civil,  José Dirceu.

Pouco depois, a Veja publicou reportagem de capa com os vídeos obtidos de forma criminosa.

Que “sigilo da fonte” é esse ?, pergunta-se Collor ?

Que “liberdade de imprensa” é essa ?

O escritório da Veja em BrasÍlia é “um escritÓrio de arapongagem”, acusa Collor.

Segue Collor: Robert(o) Civita, o dono da Veja, cumpre ordens de uma organização criminosa !

Por isso, insiste Collor, é preciso quebrar os sigilos dos Procuradores da República envolvidas na relação com a Veja.

E chamar Civita e Policarpo para depor à CPI.

Se, numa das democracias mais maduras do mundo – raciocina Collor -, o Reino Unido, jornalistas são presos por fazer escuta ilegal, e diretores de redação vão para cadeia – por que Civita e Policarpo, o Caneta, são blindados no Brasil ?

Collor revelou que chegaram à CPI mil megabytes de gravações em áudio e vídeo de Carlinhos Cachoeira.

Deve ser por isso, que hoje, a Folha (**), diz na primeira página que a CPI está com cheiro de pizza.

É porque a coisa já esteve melhor para o PiG (*), como diria o Galvão Bueno, depois que a Holanda empatou.
Clique aqui para ler a reportagem de Leandro Fortes na Carta Capital, em que mostra que os filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio – fizeram uma sugestão a Michel Temer  (e Miro Teixeira a segue à risca, na CPI) : quando ouvir falar em “Veja”, entenda “imprensa”; quando ouvir falar em “imprensa”, entenda “Globo”.

Terá sido por isso que
a TV Globo entrevistou a ex-mulher do Collor ?


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.






quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

PMs: Folha incita ao caos


A manchete de primeira página da Folha (*) é uma convocação ao caos e à desordem social:

“Governo teme (sic) que crise nas polícias chegue a seis estados”

“Serviço de inteligência federal (Abin ? – PHA) monitora movimentos de greve ‘explosivos’ que exigem aprovação de piso nacional para PMs”

Rio, Alagoas, Pará, Espírito Santo, Paraná e Rio Grande do Sul são estados ‘explosivos’ e a Presidenta Dilma foi informada de que “o levante na Bahia é parte de uma articulação para que a Câmara aprove o piso nacional para o salário de bombeiros e PMs”.

O “mais crítico” é o Rio de Janeiro, sentencia a Folha (*).



Por que a matéria da Folha não é assinada ?
Não existem dois serviços de inteligência federal, que “abasteça o Planalto”, como diz a Folha.
Só há um: a ABIN.
A ABIN vazou informação para a Folha ?
Qual ?
Quem ?
A associação entre as greves e a PEC-300 do piso salarial é tão velha quanto a Guerra da Secessão de 1932, que a Folha venceu, como se sabe.
Surgiu com o levante dos bombeiros no Rio e, depois, com a crise da PM no Ceará.
O Governador Jacques Wagner fala dela desde que o movimento de inssurretos começou na Bahia.
Logo, só se a Presidenta fosse tão mal informada quanto a Folha não ligaria uma coisa a outra.
A “notícia” da Folha não tem fonte.
É uma dessas contribuições do PiG (**) brasileiro à Civilização Ocidental.
Dar notícias alarmistas sem a origem da informação.
Tem a consistência de uma bolha de sabão.
E a credibilidade da própria Folha (*), matéria que ali anda em falta, segundo a Bolsa de Valores.
Para que serve a notícia da Folha ?
Para incitar ao caos.
Desmoralizar os governnos estaduais.
E derrubar a Presidenta Dilma.
Não deixe de ler, também “Folha manipula o aborto, como o Cerra”.
Sobre o aborto e o tratamento abjeto que a Folha dispensou à Ministra Eleonora Menicucci, é interessante observar que, na pág. 2 de Opinião (opiniões em geral desprezíveis), um colonista (***) investigativo, ex-especialista em Ricardo Marin Preciado, repisa na tecla da preferência sexual da Ministra.
Como a bater com o pé no chão e dizer: é ditabranda mesmo, e daí ?




Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(***) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (**) que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta  costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse  pessoal aí.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Correspondente do Globo ataca pai da Dilma. Mas poupa a mãe


O alvo do Globo é o da direita. Por enquanto

Saiu na pág. 12 do Globo, reportagem da notória Deborah Berlinck, enviada especial à Bulgária, para acompanhar e envilecer a família e a Presidenta Dilma Rousseff.

Trata-se de “Três versões e um mistério – política, finanças e aventura envolvem a vinda de pai de Dilma (para o Brasil)”.

A correspondente militante reproduz trechos de um livro sobre a Presidenta, de autoria de um jornalista búlgaro e de outro, brasileiro, que milita no Estadão, Jamil Chade.

Correspondente na Europa, Chade sistematicamente tenta desmoralizar o Brasil.

Agora, ao que parece, entra no campo pessoal: o pai da Dilma.

Berlinck não diz nada sobre a mãe.

A Berlinck, essa, o amigo navegante conhece.

É aquela correspondente/militante que se indignou com a concessão do Prêmio da Sciences Po francesa ao Nunca Dantes.

A imprensa argentina, no Página 12,  se indignou com o comportamento dela.

Aqui, o PiG (*) se calou.

Talvez porque concorde com as restrições preconceituosas da notável militante correspondente.

O PiG (*) parece numa escalada.

Aonde chegará ?, pergunta-se o amigo navegante.

Chegará ao ponto em que o Paulo Bernardo permitir.

Ele, Bernardo, que não tira a Ley de Medios do Franklin da gaveta.

E não passa perto do controle remoto, para não haver o perigo de tirar da Globo.

Porque, se a Ley de Medios estivesse na agenda do país, a Berlinck e o Chade talvez se contivessem.

Mas, viva o Brasil !

Sim, porque a Berlinck e o Chade, esses não têm a menor importância.

O problema é o patrão deles.


Paulo Henrique Amorim



(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Dilma faz faxina contra a pobreza e o resto também.


Este ansioso blogueiro recomenda que não se leia a Folha (*).

A Folha (*) disse hoje o dia inteiro que a Presidenta ia suspender a faxina para tranquilizar os aliados.

Numa entrevista coletiva hoje ela deixou claro:

A prioridade é erradicar a pobreza e crescer.

Mas, se tiver aditivo, comprovado, a faxina ocorrerá.

Leia no Blog do Planalto:

“Faxina no meu governo é faxina contra a pobreza”


Após participar da cerimônia de lançamento do Programa Nacional de Microcrédito nesta quarta-feira (24/8), no Palácio do Planalto, a presidenta Dilma Rousseff afirmou que o centro de seu governo é o combate à miséria e o crescimento do país. Em entrevista coletiva, a presidenta comentou que qualquer atividade inadequada que for constatada será objeto de providências de sua parte, mas que é necessário que se considerem os princípios fundamentais da Justiça moderna como o respeito aos direitos individuais e às liberdades, à igualdade e à dignidade das pessoas, além da presunção de inocência.


“Essa pauta de demissões que fazem ranking não é adequada para um governo. Essa pauta, eu não vou jamais assumir. Não se demite nem se faz escala de demissão todos os dias (…). Baseada nesses princípios [da Justiça moderna], eu tomarei todas as providências”, afirmou.


A Presidenta disse não concordar com o termo “faxina” utilizado pela imprensa para tratar de questões ligadas à troca de integrantes do governo e ponderou que faxina, em seu governo, é contra a pobreza e a miséria. “ O resto – eu já disse para vocês – são ossos do ofício da Presidência”, completou.


Outro assunto abordado pela Presidenta foi a crise financeira internacional. Ela reiterou que o Brasil está em melhores condições de enfrentar a crise do que estava em 2008, quando o desequilíbrio financeiro teve início, e que acredita que não haverá, desta vez, catástrofes como a quebra do Lehman Brothers, então quarto maior banco de investimentos dos Estados Unidos, que pediu concordata em 2008. “Eu acho que a crise vai ser isso que nós estamos vendo, um dia está pior, outro dia está melhor”, afirmou.


“A crise internacional deve nos preocupar sempre, mas a gente tem sempre que ter consciência de uma coisa: nós hoje estamos em muito melhores condições para enfrentar (…), podemos contar com a imensa força dos 190 milhões para investir, para consumir, para trabalhar e para empreender.”


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

domingo, 24 de julho de 2011

Quem fez o atentado na Noruega ? O pessoal do Cerra sabe.


O autor do atentado em Oslo, na Noruega, se diz fundamentalista cristão, contra os imigrantes, e membro de uma organização de extrema direita.

Algumas das vítimas participavam de um encontro de uma organização de trabalhistas.

Nos Estados Unidos, o New York Times fez imediatamente essa leitura política do gesto enlouquecido e deixou claro que se tratava de um cristão de extrema direita.

O que, associado à xenofobia, pode contaminar a Europa.

O El País da Espanha enfatiza o caráter xenófobo, antimuçulmano do assassino.

Na página da BBC online, se sabe:

O assassino participava de um fórum neonazista na internet.

Ele acredita que os muçulmanos querem colonizar a Europa Ocidental.

E culpa as idéias “multiculturalistas” e do “Marxismo cultural” por incentivar isso.

Para ele não há um único país em que muçulmanos vivam em paz com não-muçulmanos.

E isso sempre tem consequências catastróficas, diz ele.

Ele se considera cristão, conservador, adepto da musculação e da Maçonaria.

É fã do presidente russo Vladimir Putin.

Nos Estados Unidos, esse extremismo de direita, xenófobo, se acolhe no leito macio no movimento Tea Party que tem como símbolo mais exuberante, hoje, a deputada republicana por Minnesota, Michele Bachmann.

Ela é homofóbica, xenófoba, não votará na ampliação do teto para endividamento dos Estados Unidos em hipótese alguma, considera o aquecimento global uma fraude, e acha que uma das opções para negociar com o Irã é jogar uma bomba atômica.

Bachmann pertence a uma denominação luterana e, com o marido, dirige uma clinica de aconselhamento psicológico, que, entre outras atividades comerciais, se propõe a converter homossexuais ao heterossexualismo.

Quem aqui no Brasil, segundo o professor Wanderley Guilherme dos Santos, se apropriou da doutrina da extrema direita ?

Quem explorou o aborto e chamou o Papa para a campanha ?

Quem foi a cultos evangélicos passar a mão da cabeça (a outra mão empunhava a Bíblia) de manifestantes homofóbicos ?

Quem pôs nos bolivianos a culpa pela tragédia da cocaina e do crack ?

Quem disse que a baixa qualidade da educação em São Paulo se deve aos “migrantes” ?

Quem trouxe o Irã para a campanha presidencial e criticou uma política de envolvimento e negociação ?

Quem foi ao Clube da Aeronáutica do Rio denunciar a marxista Dilma Roussef ?

Quem ?

É preciso dar nome aos bois.

Na Noruega, ele se chama Anders Behring Breivik.

Nos Estados Unidos, Michele Bachmann.

No Brasil, José Serra.


Paulo Henrique Amorim

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Na Inglaterra, a Folha estaria em apuros.


O brasileiro já se acostumou à cantilena de que qualquer questionamento aos métodos cada vez mais desesperados da mídia local em busca de audiência ou de influir no jogo do poder seria “tentativa de censura”. Em países “marxistas” como a Inglaterra, porém, liberdade de imprensa não se confunde com liberdade para delinqüir.
O Comitê de Cultura, Mídia e Esportes do Parlamento britânico “convidou” Rupert Murdoch, uma espécie de Roberto Marinho gringo, seu filho James Murdoch e a diretora do império de mídia deles, Rebekah Brooks, para darem explicações sobre grampos ilegais utilizados pelo tablóide “The News of the World” para obter informações.
Mas a “fúria censora” inglesa não pára por aí. Novos documentos e gravações apontam que os jornais “Sunday Times” e  ”The Sun”, do mesmo Murdoch, teriam tido acesso a dados financeiros privados do ex-premiê Gordon Brown e ao histórico médico do seu filho.
Como a Grã Bretanha entende que não se pode confundir liberdade de imprensa com práticas criminosas, o governo, pressionado pela sociedade, passou a impor obstáculos a Rupert Murdoch para adquirir a plataforma televisiva “BSkyB”. Por conta disso, aliás, é provável que a operação nem saia.
Alguém imagina coisa similar acontecendo no Brasil?
Em sua edição de 25 abril de 2009, o jornal “Folha de S. Paulo” reconheceu que publicou em sua primeira página, sem checar a veracidade, uma reprodução de ficha policial da então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, que recebera por e-mail (!!) de um site de ultra-direita.
A reportagem que acompanhava a falsificação acusava Dilma de ter participado de complô para seqüestrar o ministro da ditadura militar Delfim Neto. A ficha continha informações forjadas. E, apesar dos laudos mostrando a falsidade do “documento”,  alguns dias depois o jornal manteve a mentira dizendo que não poderia confirmá-la ou desmenti-la.
As razões da “Folha” eram óbvias. O Brasil estava às portas da campanha eleitoral que escolheria o sucessor – ou a sucessora – de Lula e o jornal, partidário da candidatura de José Serra, tratava de tentar destruir a imagem da principal adversária do tucano.
Se tivéssemos a sorte de viver em um país civilizado em que o conceito “liberdade de imprensa” não serve de desculpa para a prática de falcatruas “jornalísticas” desse porte, e que entende que denunciá-las e puni-las não é censura coisa nenhuma, hoje o filho do baba-ovo da ditadura Otavio Frias de Oliveira, estaria frito.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

O golpismo valerá a pena?



São cada vez mais fortes os indícios que que a Folha de S.Paulo prepara  para sexta-feira uma edição destinada a disparar a “última bala” contra a candidatura Dilma Rousseff.

A insistência em obter os autos do processo contra ela, dos tempos de ditadura, no Supremo Tribunal Federal e, depois, no STF, visa, essencialmente, dar cobertura a uma matéria que já está escrita.
Até porque grande parte deste processo está copiada nos arquivos da Universidade de Campinas e são de acesso público. Fazem parte da coleção “Brasil, nunca mais”, do Arquivo Edgard Leuenroth, daquela Universidade.
Neles, segundo o próprio diretor do Arquivo, Alvaro Bianchi, “, não há nada nesses processos que vincule diretamente Dilma Rousseff a ações armadas, como sequestros, expropriações ou atentados contra alvos civis e militares, nem mesmo a greves ou manifestações estudantis. Ao contrário. Mesmo seus inquisidores não conseguiram estabelecer esse vínculo, não restando –senão- acusá-la vagamente de ‘subversão’ ”.
O professor Bianchi é insuspeito, pois é a favor da liberação indiscriminada dos arquivos do STM. Mas também é contra sua manipulação:
- Suprimir a memória para não perder votos não é boa coisa. Falsificá-la para ganhá-los também não, escreveu ele, num artigo publicado na Carta Capital, onde descreve o conteúdo da documentação relativa a Dilma.
O professor pode ter suas razões. Nem mesmo concordo com elas, pois a revelação daquilo que foi dito – ou que se alegou terem dito – em sessões de torturas abomináveis viola de tal forma o direito das pessoas que só elas, individualmente, podem julgar se querem tornar público, como protesto, ou se aquilo fere a si ou a terceiros,
Afinal, se esta mesma imprensa acha abominável a quebra de sigilo fiscal, revelando aquilo que pessoas disseram à Receita Federal, como pode achar normal ter o direito de revelar detalhes do que foi obtido usando de vilências bárbaras? Ou o crime cometido da delegacia fiscal de Mauá é mais grave do que aquele que se cometeu nas câmaras de tortura do regime ditatorial?
A discussão, porém, não se dá nem neste plano das ideias. Não há um pingo de “direito à informação” ou liberdade jornalística neste episódio.
O material – tentando envolvê-la em casos de sangue, não posso afirmar se direta ou indiretamente-  está pronto para ser publicado de forma a não ser respondido. Sexta-feira, calam-se os horários eleitorais. No final de semana das eleições, não há possibilidade razoável de contestação. Impera o silêncio, e falarão sozinhos o Jornal Nacional, a Veja, O Globo…
Não será a ética ou o amor pela verdade que os impelirá, nem também o que lhes impelirá.
A única dúvida que lhes resta é se isso adiantará para derrotar Dilma e eleger Serra.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Folha: não dá mais pra ler




Decido cancelar minha assinatura da Folha de São Paulo depois de quinze anos. Hesitei muito, porque ela foi um baluarte jornalístico para minha geração. Ali acompanhei, adolescente, o movimento Diretas-Já. Colecionava encartes, discutia editoriais. Sonhava em fazer parte do quadro de colunistas do jornal. A Folha era bacana, moderna, quase obrigatória.

Planejava o divórcio há algum tempo, mas o adiei porque estava curioso para conhecer a reforma gráfica e as mudanças prometidas pelo novo editor-executivo, o jovem e talentoso Sérgio Dávila. Dupla decepção.

A questão do design é comodamente subjetiva. Sempre haverá o cinismo “especializado” a bafejar que o objetivo era mesmo esse, qualquer que seja o resultado. E o leitor se acostuma a tudo. Inclusive à mancha horrorosa no alto das capas dos cadernos, ou à tipologia que parece colhida nas Publicações Acme dos desenhos animados. Convenhamos, foram muitos esforços humanos e financeiros para se chegar a resultado tão pífio. A Folha perdeu sua cara. Pior, ficou feia. Mesmo os raros acertos têm ar de cópia ou improviso. O tablóide Esportes remete a similares estrangeiros, como o argentino Olé. As redundantes artes explicativas ocupam espaço injustificável.

A reforma editorial trouxe verniz de imparcialidade à cobertura política. Mas o tratamento dispensado aos candidatos presidenciais de 2010 segue tendencioso, para dizer o mínimo. A Folha demonstraria mais respeito pela inteligência dos leitores se deixasse de lado a hipocrisia apartidária, assumindo suas evidentes preferências eleitorais. Assim não precisaria usar subterfúgios rasteiros para disfarçá-las.

Eu apurei que a divulgação de factóides sem o devido embasamento é o instrumento ideal para destruir reputações e favorecer projetos obscuros. Profissionais ouvidos no meio enxergam na indiscriminada ocultação de fontes um salvo-conduto para qualquer abuso difamatório.

Ao privilegiar diplomados, a Folha assimilou a baixa qualidade da formação universitária em jornalismo. Os equívocos gramaticais e técnicos são abundantes. A recente inserção de análises pontuais remenda mal os defeitos do noticiário, pois tenta impor vaticínios duvidosos de manjados profissionais que inevitavelmente possuem algum interesse nas questões abordadas. Os jargões de release escancaram o pendor publicitário dos cadernos de variedades, que repetem pautas convenientes à indústria do entretenimento (basta ver as matérias sobre canais pagos e leis de incentivo). Salvo honrosas exceções, os juízos estéticos de seus repórteres são risíveis.

Mas não existe decadência mais constrangedora que a dos espaços regulares de opinião. Abandonando qualquer ilusão de pluralidade, o jornal transformou-se em vitrine para um conservadorismo provinciano, medíocre e repetitivo.

Diante da riqueza de nosso mundo acadêmico, a opção por Demetrio Magnoli, Boris Fausto e Marco Antonio Villa chega a parecer acintosa. Os chiliques elitistas de Danusa Leão, o udenismo de Fernando de Barros e Silva, as interjeições antipetistas de Eliane Cantanhêde (“massa cheirosa”, gente?), o neo-reacionarismo de Ferreira Gullar e os venenos de Josias de Souza envergonham a direita esclarecida e republicana que eles talvez julguem representar. Alguém realmente prefere João Pereira Coutinho a Jorge Coli? Luiz Carlos Mendonça de Barros a Paulo Nogueira Batista Jr? Quem faz contraponto ao serrismo de Elio Gaspari? A tolerante ombudsman Suzana Singer?

A presunção messiânica e uma lamentável falta de autocrítica impedem os editores de perceber que certas mesquinharias político-eleitorais destroem aos poucos os maiores patrimônios do jornal. Os editoriais são bobinhos, histéricos, esclerosados. As ameaças veladas ao presidente da República (“fique advertido”), em plena efervescência eleitoral, embutem um espírito autoritário e confrontador que só se viu nos piores momentos da história nacional. Nenhuma credibilidade sobrevive à responsabilização do governo federal por acidentes aéreos, à ficha apócrifa de Dilma Rousseff, à apologia da “ditabranda” ou à acusação de que os críticos da imprensa querem censurá-la. Defender tais absurdos em nome da liberdade de expressão não é apenas irresponsável: é ilegítimo e antidemocrático.

Talvez isso explique a necessidade de operar reformulações periódicas. Como ensinam as cartilhas publicitárias, o consumo inercial e o apelo das mudanças cosméticas inibem o abandono dos produtos de uso cotidiano. Só que a estratégia também pressupõe a satisfação de certas expectativas. A Folha se distanciou dos interesses de seu público a ponto de perder o mínimo papel utilitário que se espera de um veículo informativo. Ela virou um amontoado de páginas e seções descartáveis.

Imagine receber, toda manhã, a visita de alguém que tenta iludi-lo, repetindo bobagens e distorções. Agora imagine que você paga, e caro, para ser tratado como idiota. Demora, mas chega um momento em que o prejuízo deixa de compensar.

Guilherme Scalzilli, historiador e escritor.
http://www.guilhermescalzilli.blogspot.com/


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segunda-feira, 19 de julho de 2010

Serra junta-se ao vice na prática de crimes

O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, endossou parte das declarações feitas por seu vice Indio da Costa (DEM-RJ) e afirmou na tarde desta segunda-feira que o PT é de fato ligado às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Por outro lado, o bundão Serra não quis vincular o partido adversário ao narcotráfico.

"A ligação do PT é com as Farc. Isso todo mundo sabe. Agora, as Farc são uma força ligada ao narcotráfico. Não significa que o PT faça o narcotráfico", afirmou o canalha Serra, durante a visita que realiza hoje a Minas Gerais.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Quem foi que disse que o PIB não cresce? Foi o Serra.

Serra diz que PIB não cresce:
cresce 10,5%

Saiu na Folha (*):

Indicador do BC aponta alta de 10,5% no PIB do 1º quadrimestre

EDUARDO CUCOLO
DE BRASÍLIA

A economia brasileira teve um crescimento de 10,5% nos quatro primeiros meses de 2010 em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o IBC-BR (Índice de Atividade do Banco Central).

O indicador foi criado recentemente pelo BC para tentar antecipar a tendência do PIB (soma dos bens e serviços produzidos no país em um determinado período). No primeiro trimestre, o indicador mostrava expansão de 10,4% (dado revisado), acima dos 9% apontados pelos dados oficiais do IBGE.

O indicador também mostra que a economia cresceu 0,3% na comparação mensal e 10,9% em relação a abril do ano passado.

Em 12 meses, o avanço foi de 4,4%, acima dos 3,2% registrados nos 12 meses encerrados em março.

Clique aqui para acessar a matéria na Folha (*).

Quem foi que disse que o PIB não cresce?
Foi o Serra.
Ele torce contra.
Ele e a Globo.
Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.