Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Entenda o boicote tucano ao leilão de energia. E porque não haverá “apagão”.

leilao

Nestes dias em que está difícil escrever de política, o tempo que tenho deve servir para dar ao leitor a informação que ele não terá na mídia ou que terá, mas tão encoberta que se torna difícil compreender.
E num tema que este blogueiro vem estudando atentamente.

Ontem, o comentário de Míriam Leitão na CBN – assim como sua coluna hoje, em O Globo, voltam a bater na tecla de que o Governo Federal deveria decretar um racionamento de energia elétrica, em razão da seca que faz os reservatórios das hidrelétricas ficarem abaixo do ideal.

Nem em um, nem em outro, uma palavra sequer sobre o fato de o abastecimento de água em São Paulo estar numa situação desesperadora.

Esqueça qualquer consideração técnica. O caso é que hoje está sendo realizado um leilão de comercialização de energia elétrica e o objetivo, além de majorar o preço, é evitar que  as geradoras ofereçam eletricidade a um preço viável para as distribuidoras e deixem o mercado de fornecimento a descoberto.

E quebraram a cara no resultado, embora ainda vão tentar sustentar que não se cobriu toda a necessidade de contratação do que é comprado à vista, hoje; 3,2 mil MW, por até 822,83 por MW.
Foram contratados 2,05  mil MW – dois terços do que hoje é  comprado à vista – por R$ 268 o MW, ligeiramente abaixo do preço máximo permitido, de R$ 271.

AAs previsões eram que 50% já seria um sucesso.

E porque isso aconteceu?

Porque não houve piora nas condições de armazenamento hidráulico do Sistema Integrado Nacional, mesmo não tendo havido em março e abril chuvas dentro da média histórica, muito ao contrário.
O armazenamento do Sudeste e Centro-Oeste termina março na casa dos 39%, contra pouco mais de 34% no final de fevereiro. A capacidade armazenada de todo o sistema nacional – que intercambia energia – passou de 38% para 43%.  No Rio Madeira, Santo Antonio voltou a operar algumas turbinas e Jirau colocou mais uma nova unidade em operação e houve o reforço de mais uma um pequena usina, a de Batalha, no Rio Grande, que começou a operar ontem.

Se o esvaziamento dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste, o mais crítico,repetir este ano o período seco do ano passado – quando já se utilizou as térmicas como elementos de economia e registrou-se uma redução de 62,4 (29 de abril) para 45% (31 de outubro) – a previsão poderia ser de chegar-se ao período chuvoso com mais de 20% de energia armazenada. Pensando no pior cenário, talvez 15%.
E com a volta das chuvas o cenário teria uma mínima normalização, pois o “período chuvoso” deste ano só teve chuvas, mesmo, no nome. Foi, simplesmente, o pior da história desde que se tem registro.

É isso o que explica o sucesso do leilão.

Óbvio que ninguém vende no atacado por R$ 270 se pode encontrar cliente no varejo da R$ 820.
Mas também não deixa de vender a R$ 270 para guardar e, amanhã, ter de vender a R$ 100.
Exceto, é claro, as estatais do setor de energia nas mão de governos estaduais tucanos,  que não venderam energia no leilão, segundo o Valor.

Julgue você se estão sendo está sendo usadas politicamente para agravar a crise.

Não creio que a nossa valorosa imprensa se aventure a questionar Aécio sobre a atitude da Cemig ou o tal Beto Richa sobre a da Copel em boicotarem o leilão.

Os tucanos trouxeram a seca para a eleição e vão pagar caro por isso.

Porque ela traz São Paulo para este tema, também. E o quadro é muito mais dramático por lá.

O Cantareira terminará a semana a 10% de sua capacidade.

Há um ano, eram 63% – bem parecido com o volume dos reservatórios das hidroelétricas do Sudeste/Centro Oeste.

Em 31 de outubro, esse nível havia caído para 36,8.

Uma perda, portanto, de 26,2%.

Menos os 10% de reserva atual, tem-se um resultado negativo de -16% do volume útil do sistema, ou  156 bilhões de litros de déficit.

A visão otimista da Sabesp é de retirar até  200 bilhões de litros do “volume morto’.  Cálculo duvidoso, porque são represas de mais de 30 anos,  sofridas com o  assoreamento e acúmulo de substâncias nocivas no fundo, sobretudo metais pesados.

Como o amigo e a amiga sabem fazer contas, nota-se que a melhor das hipóteses e “chegar no talo” às chuvas.

Portanto, preparem-se: a pouca chuva, paradoxamente, faz fazer rolar muita água no período eleitoral.

1º de Maio: a encruzilhada brasileira


Ainda há tempo de esclarecer à sociedade o verdadeiro divisor de águas desta eleição. Essa é a atualidade do 1º de Maio de 2014. 

por: Saul Leblon
 
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O jogral do Brasil aos cacos esforça-se por  convencer a sociedade de que seus pés tateiam  o precipício  no qual o PT  transformou tudo aquilo que um dia já foi uma economia  de fundamentos sólidos, um país de  vida aprazível.

Narra-se  o Brasil  abanando leques para os donos da casa-grande.

Dá-se a isso o nome de  jornalismo; o resto é ideologia.

A sofreguidão  prestativa mistura problemas reais e imaginários em  uma escalada arfante destinada a validar nas pesquisas  da semana seguinte  a crispação denuncista   emitida no período anterior.

Vive-se uma  circularidade. Soa quase como um bate bola entre amigos.

Esse churrasco de compadres, que se repete com regularidade conveniente,   incorporou   ao  rachão  o ambiente carimbado das bolsas de valores.

O jornalismo  isento grita fogo;  em rodízio disciplinado, institutos de pesquisa  perguntam  ao eleitor  ‘se já sentiu o  cheiro de queimado’; as bolsas  correm e precificam o rescaldo dando  ares de  consenso  ao incêndio  antipetista.

Analistas –todos isentos, ideológicos são os blogueiros que entrevistaram Lula--  cuidam de emprestar  à pantomima uma seriedade imiscível com a manipulação cotidiana que  jorra  de todo o processo.

Não se pode negar alguma eficácia ao jogo corrosivo que tem a seu favor  os flancos  que a  transição de ciclo mundial impõe à economia e ao governo brasileiros.

 Enquanto for capaz de manter o debate  do desenvolvimento sob a neblina dessa isenção,  o conservadorismo terá o mando do campo.

 Mas só o terá enquanto durar a omissão do PT e do governo.

Se estes resolverem  –enquanto ainda há tempo--   esclarecer à sociedade o custo  efetivo das soluções  propugnadas pela ortodoxia , o jogo pode mudar.

Trata-se de repor o verdadeiro divisor de  águas desta eleição.

O conservadorismo insiste que se trata de um embate  entre o precipício petista e a estabilidade que só os candidatos dos livres mercados podem restaurar.

Em primeiro lugar, há que se arejar a moldura.

O Brasil faz parte do mundo. O  jogo aqui é o mesmo  em curso em outras praças do capitalismo internacional.

A escolha, de fato,  consiste em reordenar a economia com o escalpo dos assalariados, como prescreve a restauração neoliberal  em curso; ou repactuar o futuro construindo uma democracia social, que sincronize ganhos de produtividade, crescimento e redistribuição da riqueza.

Essa é a encruzilhada do 1º de Maio de 2014.

Aqui e em todas as latitudes do planeta.

É ela também que repõe os termos da luta entre capital e trabalho, entre  Estado social e estado mínimo, entre Aécios,  Campos & Marinas  --tanto faz--  e o campo progressista nas eleições brasileiras de outubro próximo.

Talvez seja o pressentimento  dessas massas de forças em conflito que explica por que 72% dos eleitores consideram o governo Dilma entre ótimo, bom e regular (segundo a última CNT), apesar do bombardeio diuturno dos isentos rapazes da mídia.

O governo e o PT precisam ajudar essa intuição com  a força do  esclarecimento político para que a sociedade tenha a certeza de que  existe uma escolha a ser feita .

E que ela pode fazer a diferença entre o Brasil que somos e o que gostaríamos de ser.

O conservadorismo prefere entregar o timão da travessia  à mão invisível  dos livres mercados.

A escolha predefine o vencedor do embate com base nas regras que lhes são intrínsecas, a saber: desregulação de direitos  trabalhistas, choque de juros, arrocho fiscal, liberdade irrestrita aos capitais e privatizações.

A  repactuação democrática do desenvolvimento, ao contrário, traz o embate para o delicado campo da negociação política; inclui prazos, sacrifícios e metas a serem pactuados em sintonia com  ganhos de  produtividade e crescimento que deem coerência macroeconômica ao processo.

Trata-se de promover  uma mudança na correlação de forças pós-crise de 2008. E de fazer da campanha de outubro o seu cenário.

A opção conservadora é mais simples e direta.

 Desde a estrutura do Estado, aos ventos internacionais, passando pela  prontidão plutocrática, até aos aparelhos ideológicos da sociedade, com a prestimosa turma do jornalismo isento à frente, tudo está  em linha para deflagrá-la.

O que atrapalha o cortejo é presença contraditória do PT na direção do país desde 2003.

Com as consequências sabidas.

A principal delas sendo a emergência de um novo protagonista representado pela ascensão de  53% dos brasileiros, que,  sozinhos,  formam  hoje  o 16º maior mercado popular do mundo.

O que fizeram os governantes das economias desenvolvidas desde os anos 90 — com os aplausos obsequiosos do dispositivo midiático local  — foi lubrificar uma espiral inversa.

Essa  à qual  o conservadorismo pretende  alinhar o país, se vencer em outubro.

Tome-se o caso mais ameno dos EUA, para não insistir no funeral econômico promovido na Europa pela rendição  socialista, para júbilo da extrema direita.

Nos EUA, ao contrário, há uma  recuperação nos indicadores de mercado.

Mas ela  não impede que o prestígio de Obama derreta aos olhos da sociedade, que hoje lhe atribui taxa de aprovação equivalente a de Bush nos piores momentos.

Por quê?

Porque   a propalada retomada   não inclui o resgate dos mais pobres, nem  a reincorporação da classe média no comboio dos vencedores.

O  grande séquito dos ‘ loosers ‘ norte-americanos  não foi obra do improviso.
Desde os anos 70, com as reformas neoliberais, a participação do trabalho na renda mundial declina.

 Recente debate promovido pela rádio Brasil Atual mostrou, por exemplo, que 2/3 das nações integrantes da ONU promoveram cortes em direitos trabalhistas nas últimas décadas.

Os EUA foram o palco de uma das decepações  mais drásticas.

 Hoje, a parcela da renda destinada aos trabalhadores  norte-americanos  está no  nível mais baixo desde 1950.

Os lucros das grandes corporações, em contrapartida, consomem a maior fatia do bolo já registrada desde 1920.

Esse arrocho estrutural  --associado a distorções cambiais—explica em boa parte  a brutal diferença de custo  entre fabricar  manufaturados no  Brasil e nos EUA.

Em 2004, segundo dados publicados pelo Valor Econômico, o custo da indústria brasileira era 3% menor que o da norte-americana; hoje é 23% maior.

 O fato de Obama não ter conseguido até agora reajustar um salário mínimo congelado há 15 anos, diz muito sobre as escolhas de futuro embutidas nessa diferença de competitividade.

Se por um lado ela inclui opções indesejadas, por outro é evidente que a construção de uma democracia social no Brasil exige respaldar  seu custo em contrapartidas  de produtividade, sem as quais a artificialidade do processo desembocará  em uma espiral salários/preços de consequências  sabidas.

Restaurar o modelo neoliberal, em contrapartida,  como quer o conservadorismo, é repetir o percurso que desembocou justamente no colapso de 2008, e hoje catapulta a extrema direita na Grécia,  França, Inglaterra (leia  a  análise de Marcelo Justo; nesta pág).

Não apenas isso.

Foi sobre  uma  base de renda e trabalho esfacelados  pela transferências de empregos  às ‘oficinas asiáticas’, que se instalou a desordem  neoliberal.

A asfixia desse arranjo capitalista só não explodiu antes de 2008, graças à válvula de escape do endividamento maciço de governos e famílias, que atingiu patamares  insustentáveis na bolha imobiliária norte-americana, espoleta da maior crise do capitalismo desde 1929.

Quando as subprimes gritaram — ‘o rei está nu’, todo o edifício de uma ciranda financeira ancorada no crédito sem poupança (porque sem empregos, sem renda e sem receita fiscal compatível) veio abaixo.

A tentativa atual de  ‘limpar o rescaldo’ resgatando apenas seus gargalos financeiros  --salvando os bancos e arrochando ainda mais os assalariados e os pobres — é mais uma forma de perpetuar a essência da crise do que de enfrentar as suas causas.

É nessa roleta russa que o conservadorismo quer engatar o futuro do Brasil.

O jogo, portanto, é pesado.

 Controlar as finanças desreguladas é um pedaço do caminho para controlar a redistribuição do excedente econômico, ferozmente concentrado nas últimas décadas, na base do morde e assopra – -arrocho de um lado, crédito do outro.

 Preservar o modelo, adicionando-lhe  a contração do crédito, como se tenta agora, desemboca nas manifestações mórbidas de totalitarismo em curso na Europa.

A produtividade imprescindível à renovação dessa engrenagem requer a construção de um outro percurso. Distinto da compressão dos holerites, do emprego e dos direitos sociais preconizado pelos jornalistas isentos.

A pactuação política de um novo ciclo de  expansão da economia certamente  é um caminho mais longo que o ajuste instantâneo oferecido pelo ferramental ortodoxo.

Mas o Brasil ainda preserva em seu metabolismo uma estrutura de organização social e sindical que pode e deve ser rejuvenescida com essa finalidade.

 Dispõe, ademais de um bloco progressista que mudou, para melhor, a face da sociedade em mais de uma década à frente do Estado.

As eleições de 2014 configuram uma derradeira oportunidade para as duas pontas renovarem seu estoque de força e consentimento na repactuação dessa heresia histórica.

Ou seja, construir um Estado social em uma nação em desenvolvimento.

A alternativa,  repita-se, é arrocho.

Pasadena: a Dilma roubou ? E a Graça ? O Cláudio Haddad, o Fábio Barbosa e o Gerdau roubaram ?

Imbassahy e ACM: é tudo a mesma sopa !

Toda a discussão em torno de Pasadena desaguou agora em seu leito natural: a Big House  e seus  instrumentos no PiG (*) e no Congresso  embarcaram no Golpe do impeachment.

O resto é o luar de Paquetá.

A CPI da partilha da partilha não vai rodar em cima do capex, da revamp e da put option.

Isso não vai a lugar nenhum.

O que está em jogo é: quem roubou ?

O Gabrielli roubou ?

A Graça roubou ?

A Dilma roubou ?

O Lula roubou ?

O Cerveró roubou ?

O Cláudio Haddad roubou ?

O Fábio Barbosa roubou ?

O Gerdau roubou ?

Os três últimos, empresários, como se sabe, coonestaram a “roubalheira”.

Portanto, é preciso explicar logo onde está o dolo.

O tal diretor que está em cana, preso na “Operação Lavajato” da Polícia Federal – clique aqui para ler “o Padilha vai processar a PF ?” e aqui para ver “o vazamento do agente PiG ao Estadão” – terá suas responsabilidades apuradas, de acordo com a lei.

Não será o primeiro executivo de uma grande empresa eventualmente apanhado em ilícito.

Então, cadê o dolo, deputado Imbassahy ?

Será que o sargento Prisco sabe, aquele tucano aliado e líder da rebelião de PMs na Bahia ?

Isso é o que a CPI haverá de demonstrar de forma solar !

Cadê o dolo ?

Quem embolsou a grana ?

(Trata-se, aqui, da CPI da partilha da partilha e, não, a outra, que vai tratar dos tucanos. Nessa, a do trensalão, a resposta é mais fácil.)


Paulo Henrique Amorim



(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

Padilha vai processar a PF ? Vazamento da PF é da categoria “criminal”.

Saiu na primeira pagina do Estadão em comatoso estado:

“Doleiro teria (sic) influência sobre Padilha, aponta (sic) PF”.

Lá dentro, na pág A8, lê-se:

“Se o Padilha ganhar o governo ajudo ele e muito”, disse o doleiro de tucanos, o Youssef.

Segundo os dois (dois !) repórteres do Estadão, para a PF, o diálogo grampeado “indica (sic) possivelmente (sic) que Youssef tem (sic) influência política junto (sic) ao candidato do Governo de São Paulo, Alexandre Padilha”.

“Junto” como ?

O Padilha lava dinheiro com o Youssef ?

O Padilha joga biriba na casa do Youssef ?

O Padilha também tinha conta no Banestado ?

“Junto”, como ?

Quem dirige esse inquérito em que aparece o Padilha mais do que o Youssef ?

Quem vaza ?

Padilha já entrou na Justiça contra o deputado André Vargas.

O que fazer diante dessa Polícia Federal do zé da Justiça, essa PF que, um dia, ainda vai derrubar a Dilma ?

Não basta fazer, como ele disse aos disciplinados “entrevistadores” do PiG (*) no Roda Morta: pedir à PF a íntegra do inquérito.

Neste caso e da Petrobras, a PF atravessou a barreira da legalidade.

Sem líder, sem chefe, sem Governo, ela se tornou o braço armado do Golpe !

Se o Governo Federal não faz nada, – sabe como é, amigo navegante, quem nasce pra zé … – cabe ao Padilha reagir: porque, se não, a PF acaba com a candidatura dele.

Não é o Youssef.

Não é o Vargas.

É o zé !

Em tempo: esta é a nota oficial da campanha do Padilha sobre a interpelação a Vargas e o pedido de acesso aos vazadores da PF:

São Paulo, 29 de abril de 2014 – O advogado Marcelo Nobre, que representa o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, protocolou em cartório nesta terça-feira (29/04), em Brasília, interpelação solicitando esclarecimentos ao deputado federal André Vargas. O deputado deverá explicar o uso indevido do nome de Alexandre Padilha em mensagem escrita por ele, e interceptada pela Polícia Federal. Procurado pelo oficial responsável pela intimação, André Vargas não foi localizado hoje em Brasília. Nova tentativa será feita nesta quarta-feira (30/04) e pelo tempo necessário até que o deputado seja efetivamente notificado.

O advogado Marcelo Nobre também formalizou na segunda-feira (28/04) um pedido de acesso integral aos autos eletrônicos de investigação da Polícia Federal.

As medidas, com respaldo legal, são mais uma demonstração da seriedade e da transparência com que Alexandre Padilha tem tratado a questão do envolvimento indevido do seu nome na operação da Polícia Federal, mesmo sem ter nenhuma acusação ou denúncia contra ele.


Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.