Toda a discussão em torno de Pasadena desaguou agora em seu leito natural: a Big House e seus instrumentos no PiG (*) e no Congresso embarcaram no Golpe do impeachment.
O resto é o luar de Paquetá.
A CPI da partilha da partilha não vai rodar em cima do capex, da revamp e da put option.
Isso não vai a lugar nenhum.
O que está em jogo é: quem roubou ?
O Gabrielli roubou ?
A Graça roubou ?
A Dilma roubou ?
O Lula roubou ?
O Cerveró roubou ?
O Cláudio Haddad roubou ?
O Fábio Barbosa roubou ?
O Gerdau roubou ?
Os três últimos, empresários, como se sabe, coonestaram a “roubalheira”.
Portanto, é preciso explicar logo onde está o dolo.
O tal diretor que está em cana, preso na “Operação Lavajato” da Polícia Federal – clique aqui para ler “o Padilha vai processar a PF ?” e aqui para ver “o vazamento do agente PiG ao Estadão” – terá suas responsabilidades apuradas, de acordo com a lei.
Não será o primeiro executivo de uma grande empresa eventualmente apanhado em ilícito.
Então, cadê o dolo, deputado Imbassahy ?
Será que o sargento Prisco sabe, aquele tucano aliado e líder da rebelião de PMs na Bahia ?
Isso é o que a CPI haverá de demonstrar de forma solar !
Cadê o dolo ?
Quem embolsou a grana ?
(Trata-se, aqui, da CPI da partilha da partilha e, não, a outra, que vai tratar dos tucanos. Nessa, a do trensalão, a resposta é mais fácil.)
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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