Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quarta-feira, 7 de maio de 2014

ALOYSIO NUNES A BLOGUEIRO: "VAI A PQP, VAGABUNDO!"


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Ele também enviou a seguinte mensagem ao 247:

Bom Dia!Ontem fui preso ao fazer perguntas "inconvenientes" ao Senador Aloysio Nunes! Em nenhum momento o agredir ou fui descortês ! Na 3ª pergunta ELE perdeu a linha, me xingou e partiu para a agressão! Tanto no meu filme como nas imagens internas do senado é possível comprovar a agressividade e autoritarismo do Senador! Quando estava indo embora, já fora do Senado, a POlícia do Senado a mando de Aloysio Nunes,me perseguiu por uns 300 mts já FORA do senado e me arrancou de dentro de um ônibus com o intuito de me proibir de publicar o vídeo! Foi complicado mas consegui publicar! Ainda assim me ameaçaram e tentaram me coagir já dentro da delegacia do Senado, e o Diretor de Polícia chamado Pedro ordenou que eu apagasse o vídeo! Me neguei e como retaliação eles RETIVERAM meu celular sem lacrá-lo para "periciá-lo". Chegando em casa notei que já haviam tenatado acessar e alterar SENHAS minhas contas email a partir do dispositivo ! 
Constatei isso a partir de alertas do próprio Gmail/Google! Mando pra vcs o Vídeo que fiz ontem desmascarando a "liberdade de expressão" do Aloysio Nunes e do PSDB! Se vocês acharem importante, fiquem à vontade para usar como quiserem meu vídeo que está postado na ÍNTEGRA E SEM EDIÇÃO! Estou sem celular, mas me coloco à disposição por este EMAIL, face pessoal(Rodrigo Pilha) ou pela página Botando PIlha no Face Book!
Muito Agradecido!
Hasta la victoria Siempre! 

Rodrigo Pilha


A respeito do caso, a Agência Brasil produziu a matéria que segue abaixo:

Mariana Jungmann – Repórter da Agência Brasil - Um bate-boca com o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) resultou na detenção do blogueiro Rodrigo Grassi hoje (6), pela Polícia do Senado. Grassi abordou o senador para questioná-lo sobre a função das comissões parlamentares de inquérito e sobre a postura de seu partido, o PSDB, a respeito de investigações na Assembleia Legislativa de São Paulo.
Inicialmente solícito, Aloysio Nunes se irritou com uma pergunta de Grassi sobre o suposto envolvimento dele com desvio de verbas para a construção do metrô de São Paulo. “Um jovem me abordou a pretexto de fazer uma entrevista a respeito de CPIs. Eu parei para falar com ele e, no meio da entrevista, ele me fez uma ofensa muito grave. Eu então tentei segurá-lo para chamar a segurança e ele saiu correndo. Depois, quando eu estava saindo do Senado, ele voltou a me abordar e foi preso”, contou o senador.
Rodrigo alega que apenas fez perguntas a Aloysio. O blogueiro divulgou um vídeo em sua página no Facebook com a discussão. “Eu fiz três perguntas e ele se irritou, começou a me xingar e me agredir. Como foi na saída do Senado, a Polícia veio e me prendeu. Me pegaram dentro do ônibus já, quando eu estava indo embora”, contou.
Conhecido como Rodrigo Pilha, Grassi já foi assessor da deputada Erika Kokay (PT-DF) e foi exonerado depois de ter se envolvido em outro episódio com autoridades. Ele próprio divulgou um vídeo em que abordou o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, na saída de um bar em Brasília. Na oportunidade, Rodrigo chamou o ministro de “autoritário”, “tucano” e “projeto de ditador”. Ele também gritou palavras de ordem a favor do condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão, José Dirceu.
Na época, o senador Aloysio Nunes Ferreira foi à Câmara solicitar abertura de processo disciplinar contra o assessor de Erika Kokay, mas logo depois ele foi exonerado. Hoje, o senador disse que Rodrigo usava o crachá de funcionário da Câmara para circular livremente dentro do Congresso.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Pasadena: a Dilma roubou ? E a Graça ? O Cláudio Haddad, o Fábio Barbosa e o Gerdau roubaram ?

Imbassahy e ACM: é tudo a mesma sopa !

Toda a discussão em torno de Pasadena desaguou agora em seu leito natural: a Big House  e seus  instrumentos no PiG (*) e no Congresso  embarcaram no Golpe do impeachment.

O resto é o luar de Paquetá.

A CPI da partilha da partilha não vai rodar em cima do capex, da revamp e da put option.

Isso não vai a lugar nenhum.

O que está em jogo é: quem roubou ?

O Gabrielli roubou ?

A Graça roubou ?

A Dilma roubou ?

O Lula roubou ?

O Cerveró roubou ?

O Cláudio Haddad roubou ?

O Fábio Barbosa roubou ?

O Gerdau roubou ?

Os três últimos, empresários, como se sabe, coonestaram a “roubalheira”.

Portanto, é preciso explicar logo onde está o dolo.

O tal diretor que está em cana, preso na “Operação Lavajato” da Polícia Federal – clique aqui para ler “o Padilha vai processar a PF ?” e aqui para ver “o vazamento do agente PiG ao Estadão” – terá suas responsabilidades apuradas, de acordo com a lei.

Não será o primeiro executivo de uma grande empresa eventualmente apanhado em ilícito.

Então, cadê o dolo, deputado Imbassahy ?

Será que o sargento Prisco sabe, aquele tucano aliado e líder da rebelião de PMs na Bahia ?

Isso é o que a CPI haverá de demonstrar de forma solar !

Cadê o dolo ?

Quem embolsou a grana ?

(Trata-se, aqui, da CPI da partilha da partilha e, não, a outra, que vai tratar dos tucanos. Nessa, a do trensalão, a resposta é mais fácil.)


Paulo Henrique Amorim



(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Recuo de Cerveró é cada vez mais constrangedor

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Primeiro, o advogado de Nestor Cerveró, Edson Ribeiro, disse que não tinha como provar suas declarações de que o contrato sobre Pasadena teria sido entregue aos conselheiros da Petrobras com 15 dias de antecedência; agora, documentos mostram que relatórios com informações fundamentais sobre a compra da refinaria pela estatal ficaram prontos apenas às vésperas da reunião do conselho que decidiu pela aquisição, em 2006; com esses documentos, pode-se concluir que vários alertas foram omitidos no resumo apresentado por Cerveró ao grupo, do qual fazia parte a presidente Dilma Rousseff; todo o processo foi feito, na verdade, às pressas, e não com antecedência, como pregou o advogado; será mesmo que o "homem-bomba" da CPI da Petrobras terá algo a mostrar?
4 de Abril de 2014 às 09:38
247 – Tem sido cada vez mais constrangedor o recuo do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, cujo advogado, Edson Ribeiro, na tentativa de defender o cliente para que ele não seja "bode expiatório" do caso de Pasadena, como ele mesmo diz, tem feito afirmações desmentidas por personagens do caso à época. Agora são documentos que mostram que a afirmação de Ribeiro da última quarta-feira, de que o contrato da compra da refinaria de Pasadena teria sido enviado aos membros do conselho administrativo da Petrobras com 15 dias de antecedência, não é verdadeira.
Reportagem dos jornalistas Sabrina Valle e Vinicius Neder, do O Estado de S. Paulo, revela que documentos com informações fundamentais sobre a negociação ficaram prontos apenas às vésperas da reunião do conselho que decidiu pela compra da refinaria do Texas, Estados Unidos. "Nove documentos estão anexados à ata dessa reunião, datados entre 27 de janeiro e 2 de fevereiro de 2006. Sua leitura mostra que uma série de alertas foi omitida do resumo executivo apresentado por Cerveró ao conselho. Todo o processo foi feito a toque de caixa", diz a reportagem.
O citado resumo de Cerveró, entregue aos conselheiros, foi considerado "falho" pela presidente Dilma Rousseff, que, como presidente do conselho à época, afirmou que, se soubesse da existência de cláusulas que obrigavam a Petrobras a adquirir a outra metade da refinaria em caso de desentendimento, não teria aprovado a aquisição. Procurado ontem, o advogado de Cerveró respondeu em nota que "eventuais esclarecimentos serão prestados por Cerveró, após seu depoimento, em 16/04, na Câmara dos Deputados".
A versão de Edson Ribeiro sobre o contrato ter sido entregue com antecedência foi desmentida pelo ministro Thomas Traumann, que falou em nome da presidente Dilma, e pelos empresários Jorge Gerdau e Fábio Barbosa, membros do conselho em 2006. Ontem, o advogado afirmou que não tinha como provar o fato e recuou ao dizer que não se referia ao caso específico de Pasadena quando fez tal afirmação, apenas teria relatado o processo interno da Petrobras, cujos conselheiros normalmente recebem os contratos que serão fechados uma quinzena antes.
A história começa a ruir e, a que tudo indica, Cerveró estará encurralado em seu depoimento na Câmara, na futura CPI da Petrobras.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Tucanos implacáveis com quem denuncia corrupção, dóceis com a quadrilha do trensalão

João Ribeiro: “Para se ter uma sociedade mais justa, cada cidadão deve fazer a sua parte. No caso do servidor público, um dos deveres é denunciar irregularidades. Foi o que fiz.”

por Conceição Lemes

Quem conhece o técnico João Ribeiro, lotado na Delegacia Regional Tributária de Marília, garante: é um servidor público exemplar. Além de competente, possui comportamento irrepreensível.
Ele tem 54 anos, 25 dos quais na área de arrecadação tributária da Secretaria de Estado dos Negócios da Fazenda de São Paulo (Sefaz-SP).
Em 24 de janeiro de 2003, indignado com o que ouvia e se comentava no órgão sobre várias irregularidades, João fez uma denúncia anônima ao Ministério Público Estadual de São Paulo (MPE-SP).
Do seu endereço eletrônico funcional, enviou e-mail, contando que dois diretores da área de fiscalização estariam envolvidos no desvio de créditos acumulados de quase R$ 1 bilhão (valores da época, não atualizados).
Ele relatou estranheza pelo fato de os dois diretores sob suspeição na gestão tucana– atuaram na área no governo Mário Covas, de 1995 ao segundo semestre de 2002–  terem se aposentado compulsoriamente meses antes. Também que a mesma coisa já havia acontecido com os dois diretores do mesmo setor, em 1992, no governo Luís Antônio Fleury (na época, no PMDB).
Naquela mesma época, observou João no seu e-mail, esquema de corrupção envolvendo o chefe da Fiscalização do Estado do Rio de Janeiro tinha sido descoberto. E lá, diferentemente do ocorrido em São Paulo, havia sido apurado e os fiscais até exonerados.
No e-mail, João questionou ainda por que o caso de São Paulo não era averiguado.
“Embora o e-mail fosse anônimo, para enviá-lo, eu tive de entrar numa página do MP e fornecer todos os meus dados”, expõe-nos João Ribeiro. “De forma que o Ministério Público sempre soube quem eu era.”
No MP, a denúncia foi direcionada ao promotor Silvio Marques, que abriu um procedimento para apurá-la.
Marques encaminhou ofício ao procurador-geral de Justiça, Luiz Antônio Marrey, que comunicou o caso ao então secretário da Fazenda, Eduardo Guardia, pedindo informações.  Junto, mandou o e-mail e o telefone de João.
A partir daí, a vida do funcionário denunciante tornou-se um inferno.
A Secretaria da Fazenda instaurou processo administrativo. Em julho de 2007, demitiu-o com base na lei 10. 261/68, a chamada Lei da Mordaça.  Já revogada, ela previa a punição a servidores que se manifestassem “depreciativamente” sobre autoridades ou atos da administração.
João recorreu. Em fevereiro de 2008, por decisão de caráter liminar, foi reintegrado.
Em fevereiro de 2009, ganhou em primeira instância. A decisão foi do juiz Marcos de Lima Porta, da  5ª Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça de Justiça de São Paulo.
Em sua decisão, Lima Porta faz referência ao “parecer do iluminado Procurador, Dr. Estevão Horvath, que aqui é adotado como parte integrante desta decisão”. Horvath pediu arquivamento do processo contra João.
Vale a pena ler o arrazoado do juiz, dando ganho de causa total a João. Desde a invalidação do processo administrativo ao pagamento dos dias em que foi afastado compulsoriamente.
A Secretaria da Fazenda apelou. João ganhou, de novo, em segunda instância.
Por unanimidade, em fevereiro de 2013, os desembargadores Teresa Ramos Marques, Paulo Galizia e Torres de Carvalho, do TJ-SP, anularam de vez a decisão administrativa da Secretaria da Fazenda, determinando a reintegração definitiva do servidor.
Em seu voto, Torres de Carvalho diz que houve desproporção entre a conduta e a sanção imposta pela Secretaria da Fazenda:
Sob o ângulo da cidadania, não se pode negar ao cidadão o direito de levar à autoridade competente as denúncias que tiver, como forma quando menos da liberdade de expressão e do direito de petição.
A sentença foi publicada em maio de 2013.
Remetido ao DJE
Relação: 0071/2013 Teor do ato: VISTOS. Fica intimado o Estado de São Paulo a cumprir integralmente a obrigação de fazer em 90 dias. Decorrido o prazo assinalado sem o devido cumprimento ora determinado, servindo o presente como mandado, intime-se pessoalmente a Fazenda para que comprove o cumprimento da obrigação de fazer, no prazo de 05 dias, sob pena de multa diária, que fixo em R$ 500,00 por dia de descumprimento, e que incidirá, a princípio, pelo prazo de 120 dias. Int. Advogados(s): ROSANA MARTINS KIRSCHKE (OAB 120139/SP), Marta Sangirardi Lima (OAB 130057/SP), MARIA CLAUDIA CANALE (OAB 121188/SP), André Braga Bertoleti Carrieiro (OAB 230894/SP)
JOÃO NÃO RECEBEU DIAS PARADOS; SEFAZ DIZ QUE “NÃO RESTA PARCELAS EM ABERTO”
A batalha de João Ribeiro já dura 11 anos e ainda não terminou.
Agora, é para receber os quase quatro meses que ficou afastado do emprego.
Apesar de a Justiça ter determinado o pagamento, isso até hoje não aconteceu.
Viomundo questionou a a Secretaria da Fazenda:
1) Por que até hoje a Secretaria da Fazenda não o pagou?
2) Quando deverá fazê-lo?
3) A Secretaria da Fazenda ao demitir um funcionário que denunciou esquema de corrupção no órgão não estaria estimulando a corrupção? Afinal, o “prêmio!” dele foi a demissão sumária.
A Secretaria da Fazenda, via assessoria de comunicação, diz que “não resta parcelas em aberto”.
A íntegra da resposta:
O servidor João Ribeiro impetrou o mandado de segurança sob o nº 0133351-66.2007.8.26.0053, antigo (053.07.1.33351-1), o qual foi distribuído no dia 06/11/2007 a 5ª Vara da Fazenda Pública.
Em razão de tal demanda, houve o deferimento da liminar para restabelecimento ao serviço público, ou seja, o servidor foi readmitido em 08/11/2007 invalidando, portanto a pena aplicada de demissão a bem do serviço público, demissão essa ocorrida em 13/07/2007.
Esclarecemos ainda, que conforme relatado acima, verifica-se que não há nenhum pagamento a ser feito ao interessado, uma vez que conforme a Súmula 271 de 13/12/1963 do Supremo Tribunal Federal (STF), o mandado de segurança não produz efeitos patrimoniais, em relação a período anteriores a impetração do mandado de segurança, os quais devem ser reclamados pela via judicial própria.
Cumpre-nos esclarecer que conforme informação oriunda da d. Procuradoria Judicial, o impetrante peticionou em juízo (26/11/2013) reclamando o pagamento de seus vencimentos desde a aplicação da penalidade (demissão), reclamação esta que foi totalmente repelida no âmbito do Judiciário pela Ilma. Procuradora do Estado responsável pelo caso em razão de que pelas datas da impetração e do cumprimento da liminar, não resta parcelas em aberto.
 Assessoria de Comunicação da Secretaria da Fazenda
A advogada de João, Maria Claudia Canale, discorda da Sefaz.
“O meu cliente tem aproximadamente R$ 18 mil para receber”, informa Maria Cláudia. “A Secretaria da Fazenda não pagou os vencimentos de 12 de julho a 6 de novembro de 2007, referentes ao período anterior à impetração do mandado de
segurança. Além disso, os valores de 6 de novembro de 2007 a 31 de janeiro de 2008 estão incorretos. Não pagaram os valores referentes às gratificações que ele recebia antes da demissão.”
Maria Cláudia explica. A Procuradoria do Estado de São Paulo defende que deve haver uma execução do período posterior a 6 de novembro de 2007 nos próprios autos. E uma nova ação tem de ser aberta para cobrar o período, ou seja, de 13 de julho a 11 de novembro de 2007.
“Entendemos, porém, que, no caso de reintegração, os vencimentos devem ser pagos de uma só vez e em folha de pagamento, única forma de o servidor ser restituído ao
status quo ante“, até porque é público e notório que as execuções contra a Fazenda Pública são demoradas”, argumenta a advogada.
“Além disso, por economia processual, não se deve obrigar o servidor a ajuizar outra ação apenas para receber os vencimentos do período anterior à impetração do mandado de segurança”, atenta Maria Cláudia.
Apesar da perseguição sofrida e do desgaste emocional para João e toda a família, João Ribeiro acha que valeu a pena: “Para se ter uma sociedade mais justa, cada cidadão deve fazer a sua parte. No caso do servidor público, um dos deveres é denunciar irregularidades. Foi o que fiz.”
Conclusão: os tucanos foram implacáveis com o servidor público que denunciou corrupção, porém são dóceis com a quadrilha do trensalão. Afinal, não é de hoje que os governos do PSDB sabem do cartel que fraudou licitações do Metrô e da Companhia dos Trens Metropolitanos de São Paulo (CPTM), causando prejuízos de muitos milhões aos cofres públicos.
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quinta-feira, 27 de março de 2014

DRIBLADO POR PSDB, PT QUER AGORA CPI DA ALSTOM

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Serra ganha blindagem da mídia e denúncia contra si pode ser engavetada

Ano passado, uma suposta entrevista do já “mitológico” Marcos Valério à revista Veja ganhou a capa da publicação e espalhou-se por todos os jornais, telejornais e grandes portais de internet. O personagem central dos mensalões do PT e do PSDB teria acusado o ex-presidente Lula de ter se reunido consigo e de saber de todos os fatos que geraram o escândalo petista.
A suposta denúncia de Valério gerou abertura de inquérito contra Lula no Ministério Público Federal de Brasília e foi tratada pela mídia como grande escândalo durante semanas, até que, mais recentemente, o mesmo Valério supostamente retrocedeu das supostas acusações.
O que pesava contra Lula – se é que pesava – não chegava aos pés da denúncia que o ex-ministro, ex-governador e candidato a presidente duas vezes José Serra sofreu na última quarta-feira do procurador de Justiça do Ministério Público Estadual de São Paulo Marcelo Milani, quem afirma ter evidências de envolvimento direto do tucano no escândalo envolvendo a multinacional Siemens e várias outras empresas fornecedoras de trens para a CPTM em 2008.
É extremamente grave a denúncia contra Serra por ter sido feita por um dos delatores do esquema de corrupção, o ex-diretor da Siemens Nelson Branco Marchetti, quem afirma que sofreu pressões do então governador de São Paulo (2008) durante evento na Holanda para que não denunciasse que a concorrente de sua empresa, a espanhola CAF, vencera uma concorrência para fornecimento/reforma de trens da CPTM com preços 15% mais altos.
Não é só. Segundo Milani, Marchetti afirma que, “No edital [da concorrência que a CAF venceu], havia a exigência de um capital social integralizado que a CAF não possuía. Mesmo assim, o então governador (José Serra) e seus secretários fizeram de tudo para defender a CAF”.
Apesar da gravidade dos fatos, o único veículo da grande mídia que noticiou o caso foi o Jornal O Estado de São Paulo, em matéria dos repórteres Fausto Macedo e Bruno Ribeiro. A matéria foi parar nos pés de páginas das homes de grandes portais como o UOL, sem qualquer destaque.
Nos telejornais, porém, à diferença do que ocorreu com a denúncia contra Lula no ano passado, não apareceu nada. Nem uma notinha rápida, absolutamente nada. E a denúncia estourou na quarta-feira.
A blindagem da mídia em relação ao escândalo, porém, é só um dos fatores que sugerem que esse caso pode se tornar apenas mais um dos incontáveis escândalos envolvendo o PSDB paulista que acabaram esquecidos por falta de interesse do Ministério Público Estadual e dos grandes meios de comunicação, com a providencial mãozinha da Assembleia Legislativa paulista, que abafou mais de uma centena de CPIs contra o governo do Estado.
O que ocorre é que a Lei Orgânica do MP paulista prevê que cabe exclusivamente ao procurador-geral do órgão investigar um ex-governador. Diante disso, o procurador Milani oficiou ao procurador-geral do MP paulista, Márcio Elias Rosa, para que investigue Serra.
O grande problema é que Rosa tem um histórico que sugere que não deverá se empenhar muito – para não dizer nada – nessa investigação que lhe está sendo delegada pela Lei Orgânica do MP paulista.
À diferença do que fizeram o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff, que sempre nomearam para o cargo de procurador-geral da República o primeiro colocado da lista tríplice que os membros do Ministério Público Federal encaminham ao presidente da República em exercício com os três nomes mais votados para esse cargo, o governador Geraldo Alckmin, em 2012, nomeou o segundo colocado da lista que recebeu do MP, ou seja, Marcio Elias Rosa.
Alckmin apenas seguiu a tradição tucana de nunca nomear um procurador-geral que não fosse da mais estrita “confiança” de quem nomeou. Foi assim com Fernando Henrique Cardoso, que durante seus oito anos de governo teve um único procurador-geral da República enquanto que Lula teve quatro em oito anos e Dilma, dois em três anos e tanto de seu governo.
Obviamente que Alckmin teve boas razões (para si e os seus) para nomear Rosa, o segundo colocado da lista tríplice que recebeu dos membros do Ministério Público Estadual. Alguém suspeita de qual seja essa razão? Obviamente que não foi por achar que seria mais rigoroso com o seu governo. Tudo isso, pois, sugere que Rosa irá engavetar a investigação contra Serra.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

"HÁ INDÍCIOS DA AÇÃO DE JOSÉ SERRA NO CARTEL"

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Andrea Matarazzo quer institucionalizar a inviolabilidade tucana

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Repare essas frases do advogado de Matarazzo, que está tentando uma proeza incrível, até mesmo para a tradição tucana de manter seus quadros indevassáveis e intocáveis: proibir que a Polícia Federal o investigue. Suas razões:
“O que me causa espanto é que vivemos um momento em que todo homem público tem que ser investigado. Um cidadão assume o governo e já se abre inquérito contra ele. O homem público está estigmatizado neste país.”
(…)
“O grande problema disso tudo é o desgaste político, fica sangrando.”
É o cúmulo do cinismo. Condena-se Dirceu sem absolutamente nenhuma prova. Já o trensalão tucano, há emails, contas, cartas, depoimentos, testemunhas, investigações na Suíça, documentos. E agora, o único político tucano que as autoridades tiveram coragem de investigar, e mesmo assim em inquérito “exclusivo”, vai tentar, junto ao Judiciário, proibir que seja investigado pela Polícia Federal.
E isso porque ele “fica sangrando”.
O PSDB nunca deixou abrir uma CPI em São Paulo pelas mesmas razões. Já o PT experimentou incontáveis CPIs, e seus quadros são condenados impiedosamente pela mídia mesmo que o crime seja tão grave quanto comprar uma tapioca.
Não sei porque, mas tenho a impressão que a mídia não vai dar um pio contra as chorumelas esfarrapadas de Matarazzo.
Acho que o PSDB poderia fazer logo um projeto de lei para instituir no Brasil, de maneira oficial, a inviolabilidade tucana. Eu ajudo no texto, que poderia ser algo assim: fica proibido, a partir desta data, criar CPIs que prejudiquem o PSDB; nenhum político do partido pode ser investigado; inquéritos eventualmente abertos contra crimes nos quais tucanos sejam suspeitos serão automaticamente fechados ou engavetados. Ficou bom?
Abaixo a notícia do Estadão sobre mais uma genial ideia tucana: barrar inquérito.
*
Matarazzo quer barrar inquérito da PF
Defesa de vereador tucano estuda entrar com habeas corpus contra nova investigação no caso Alstom
por Fausto Macedo, no Estadão.
A defesa do vereador Andrea Matarazzo (PSDB) estuda ir à Justiça com pedido de habeas corpus para evitar a abertura de inquérito da Polícia Federal contra o tucano no âmbito do caso Alstom – suposto esquema de propinas a funcionários públicos da área de energia do Estado, entre 1998 e 2003, nos governos Mário Covas e Geraldo Alckmin, ambos do PSDB.
A alegação central é de que a investigação – requerida pela Procuradoria da República e autorizada pela 6.ª Vara Criminal Federal em São Paulo – “não tem causa, nem objeto”.
O criminalista Antonio Cláudio Mariz de Oliveira, que representa Matarazzo, destaca que “não há nada a temer”, mas faz um alerta. “O que me causa espanto é que vivemos um momento em que todo homem público tem que ser investigado. Um cidadão assume o governo e já se abre inquérito contra ele. O homem público está estigmatizado neste país.”
Matarazzo já foi investigado pela PF no inquérito Alstom. Ex-secretário de Energia de Covas, ex-ministro de Comunicação Social do governo Fernando Henrique Cardoso e ex-secretário de Cultura das gestões Alberto Goldman e Alckmin, o tucano foi indiciado por corrupção passiva, mas ele afirma que não conhece os lobistas, empresários e executivos que protagonizaram o escândalo.
“Não assinei o contrato e nenhum aditamento, todas as atas estão lá”, disse Matarazzo. “Fiquei apenas 7 meses no cargo de secretário, em 1998. A Eletropaulo estava em pleno processo de privatização. O grande problema disso tudo é o desgaste político, fica sangrando.”
Há três semanas, ao apresentar à Justiça denúncia criminal contra 12 investigados do caso Alstom, a Procuradoria excluiu Matarazzo porque reconheceu expressamente “inexistência de provas” contra ele.
No entanto, a Procuradoria requereu inquérito específico sobre o tucano alegando que ainda são aguardados documentos da Suíça em nível de cooperação jurídica internacional.
O advogado do vereador afirma que nenhum documento poderá comprometer Matarazzo. “Mas, suponha-se que mandem para o Brasil a prova de um crime. Aí sim o Ministério Público poderia requisitar inquérito policial ou aditar a denúncia já oferecida. O caminho natural é este, jamais abrir um inquérito sem fato a ser investigado.”
Para o criminalista Mariz de Oliveira, o novo inquérito representa “uma punição política, uma punição fora da lei”.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

INVESTIGADO, MATARAZZO AGORA SE DIZ "ESTUPEFATO"

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

MARCO AURÉLIO SOBRE CARTEL: ‘VOU DAR OS NOMES’