Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quinta-feira, 27 de março de 2014

DRIBLADO POR PSDB, PT QUER AGORA CPI DA ALSTOM

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Serra ganha blindagem da mídia e denúncia contra si pode ser engavetada

Ano passado, uma suposta entrevista do já “mitológico” Marcos Valério à revista Veja ganhou a capa da publicação e espalhou-se por todos os jornais, telejornais e grandes portais de internet. O personagem central dos mensalões do PT e do PSDB teria acusado o ex-presidente Lula de ter se reunido consigo e de saber de todos os fatos que geraram o escândalo petista.
A suposta denúncia de Valério gerou abertura de inquérito contra Lula no Ministério Público Federal de Brasília e foi tratada pela mídia como grande escândalo durante semanas, até que, mais recentemente, o mesmo Valério supostamente retrocedeu das supostas acusações.
O que pesava contra Lula – se é que pesava – não chegava aos pés da denúncia que o ex-ministro, ex-governador e candidato a presidente duas vezes José Serra sofreu na última quarta-feira do procurador de Justiça do Ministério Público Estadual de São Paulo Marcelo Milani, quem afirma ter evidências de envolvimento direto do tucano no escândalo envolvendo a multinacional Siemens e várias outras empresas fornecedoras de trens para a CPTM em 2008.
É extremamente grave a denúncia contra Serra por ter sido feita por um dos delatores do esquema de corrupção, o ex-diretor da Siemens Nelson Branco Marchetti, quem afirma que sofreu pressões do então governador de São Paulo (2008) durante evento na Holanda para que não denunciasse que a concorrente de sua empresa, a espanhola CAF, vencera uma concorrência para fornecimento/reforma de trens da CPTM com preços 15% mais altos.
Não é só. Segundo Milani, Marchetti afirma que, “No edital [da concorrência que a CAF venceu], havia a exigência de um capital social integralizado que a CAF não possuía. Mesmo assim, o então governador (José Serra) e seus secretários fizeram de tudo para defender a CAF”.
Apesar da gravidade dos fatos, o único veículo da grande mídia que noticiou o caso foi o Jornal O Estado de São Paulo, em matéria dos repórteres Fausto Macedo e Bruno Ribeiro. A matéria foi parar nos pés de páginas das homes de grandes portais como o UOL, sem qualquer destaque.
Nos telejornais, porém, à diferença do que ocorreu com a denúncia contra Lula no ano passado, não apareceu nada. Nem uma notinha rápida, absolutamente nada. E a denúncia estourou na quarta-feira.
A blindagem da mídia em relação ao escândalo, porém, é só um dos fatores que sugerem que esse caso pode se tornar apenas mais um dos incontáveis escândalos envolvendo o PSDB paulista que acabaram esquecidos por falta de interesse do Ministério Público Estadual e dos grandes meios de comunicação, com a providencial mãozinha da Assembleia Legislativa paulista, que abafou mais de uma centena de CPIs contra o governo do Estado.
O que ocorre é que a Lei Orgânica do MP paulista prevê que cabe exclusivamente ao procurador-geral do órgão investigar um ex-governador. Diante disso, o procurador Milani oficiou ao procurador-geral do MP paulista, Márcio Elias Rosa, para que investigue Serra.
O grande problema é que Rosa tem um histórico que sugere que não deverá se empenhar muito – para não dizer nada – nessa investigação que lhe está sendo delegada pela Lei Orgânica do MP paulista.
À diferença do que fizeram o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff, que sempre nomearam para o cargo de procurador-geral da República o primeiro colocado da lista tríplice que os membros do Ministério Público Federal encaminham ao presidente da República em exercício com os três nomes mais votados para esse cargo, o governador Geraldo Alckmin, em 2012, nomeou o segundo colocado da lista que recebeu do MP, ou seja, Marcio Elias Rosa.
Alckmin apenas seguiu a tradição tucana de nunca nomear um procurador-geral que não fosse da mais estrita “confiança” de quem nomeou. Foi assim com Fernando Henrique Cardoso, que durante seus oito anos de governo teve um único procurador-geral da República enquanto que Lula teve quatro em oito anos e Dilma, dois em três anos e tanto de seu governo.
Obviamente que Alckmin teve boas razões (para si e os seus) para nomear Rosa, o segundo colocado da lista tríplice que recebeu dos membros do Ministério Público Estadual. Alguém suspeita de qual seja essa razão? Obviamente que não foi por achar que seria mais rigoroso com o seu governo. Tudo isso, pois, sugere que Rosa irá engavetar a investigação contra Serra.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

"HÁ INDÍCIOS DA AÇÃO DE JOSÉ SERRA NO CARTEL"

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

PSDB BLINDA ALCKMIN E BLOQUEIA CPI DO CARTEL

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Juíza passa pito em Alckmin: “esqueceu da Alstom, governador?”

esquecido


O teatrinho de indignação do governador Geraldo Alckimin, quando surgiu a confissão da Siemens que havia pagado propinas para conseguir contratos com o governo paulista, foi definitivamente pro brejo.
A juíza Celina Kiyomi Toyoshima, da 4ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, mandou Alckmim refazer a ação, incluindo outras empresas acusadas de conluio, entre elas a famosa Alstom, a francesa de bico grande junto aos tucanos.
É a Folha quem diz que o  pedido do governo “foi tratado como piada” nos meios jurídicos por só citar a Siemens. “Advogados diziam que a Procuradoria-Geral do Estado criara com a ação uma anomalia semelhante à quadrilha de um homem só: era o cartel de uma empresa só”, diz a matéria.
“Só” faltaram a Alstom e outras dez>  Bombardier, CAF, Mitsui, Tejofran, IESA, Temoinsa, Ttrans, MPE, Hyundai-Rotem e Adtranz. Destas, a Tejofran, pertencente ao “Português” do tucanato,  Antonio Dias Felipe,desde o tempo de Mario Covas, é a de maior potencial explosivo: tem contratos com o governo em praticamente tudo: de faxina a reforma de trens, passando por diversos pedágios
 Por: Fernando Brito

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

A CHAVE-MESTRA DAS CATRACAS


*Exclusivo - Dermi Azevedo: 'A Igreja católica abrigou um braço da CIA no Brasil' 

*Banho de sangue: repressão mata 525 pessoas no Egito e impõe Estado de Sítio 

*'Fora Alckmin': mais de três mil pessoas vão às ruas em SP no pontapé  pela CPI do metrô tucano e por transporte de qualidade**Ouça a repercussão:  http://www.redebrasilatual.com.br/radio/capa/ao-vivo)

***A mídia e 16 anos de licitações amigáveis no metrô tucano (leia mais   

*Era uma vez:  duas amigas, filhas de dois generais, o filme pronto de um Chile fraturado pela ditadura 

Uma metrópole é uma correlação de forças dominada pelo poder
das corporações imobiliárias  e do capital financeiro. São eles que formam o‘gabinete sombra', a verdadeira ‘mãos invisível' que reduz essa segunda natureza, a grande obra de arte da humanidade, que são as cidades, em um ajuntamento comatoso disciplinado por catracas. Obras, planos, licitações, enfim, arranjos e negócios pouco ou nunca identificáveis com as urgências de seus habitantes. A entrevista de Ermínia Maricato a Rose Spina (leia  nesta pág.) merece atenção. É esclarecedora de como essa usina de exclusão captura os espaços e interdita as melhores intenções. Ora convertendo-os aos seus desígnios; ora anulando-os; ora destruindo-os. Leis, planos e códigos desprovidos de uma contrapartida de forças que os sustentem, diz a arquiteta que ajudou a implantar o Ministério e o Estatuto das cidades serão fraudados pelo poder prevalecente que ‘organiza'  o destino da metrópole à revelia dos cidadãos.  O cartel que planeja  preços, prazos e partilhas do metrô tucano em SP não constitui  um ponto fora da curva.  Mas o prefeito Fernando Haddad rompe a lógica quando decide fazer dos corredores exclusivos de ônibus (220 kms até dezembro), o alicerce da reordenação viária da cidade. E envereda em pecado capital, quando sanciona uma assembleia consultiva popular de 1.125 representantes de bairros. A lógica da concentração capitalista em si é irreversível. Trata-se de um impulso sistêmico, global, imiscível com ideais de harmonia e estabilidade. É a mãe de todas as catracas. Destravá-la requer mais que a gororoba tucana  da livre concorrência, na qual, como se sabe agora, nem eles acreditam. (LEIA MAIS AQUI)