Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quinta-feira, 13 de outubro de 2016

MPF quer barrar beneficiários do Minha Casa, Minha Vida em atos políticos



Com a justificativa de uso político, representantes do Ministério Público Federal querem acabar uma portaria do governo da ex-presidente Dilma Rousseff que oficializou uma prática antiga dos movimentos pró-moradia: usar a presença em atos, como multirões e protestos, como um dos critérios de seleção aos programas de habitação, como o Minha Casa, Minha Vida; MPF cobra do Planalto a suspensão de financiamentos; líderes dizem que há tentativa de criminalizar movimentos sociais 


247 - Representantes do Ministério Público Federal querem acabar uma portaria editada na reta final do governo da ex-presidente Dilma Rousseff que oficializou prática antiga dos movimentos pró-moradia: usar a presença em atos, como multirões e protestos, como um dos critérios de seleção aos programas de habitação, como o Minha Casa, Minha Vida.

Embora os movimentos sociais argumentem que a prática tem parecer da AGU (Advocacia Geral da União) legitimando sua existência, e que o critério integra a política habitacional desde os anos 1980, quando começaram os multirões, o MPF diz que a norma permite seu uso político e partidário e cobra do Planalto a suspensão de financiamentos, diz a coluna Painel, da Folha de S.Paulo.

"O Ministério das Cidades e o Palácio do Planalto ainda não se manifestaram ao Ministério Público. Mas a tendência é que concordem com a argumentação dos procuradores.

No encalço Líderes dessas entidades dizem que o critério integra a política habitacional desde os anos 1980, quando começaram os mutirões. Afirmam que há parecer da AGU legitimando a exigência. “Há tentativa de nos criminalizar”, dispara um deles."

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Tocar fogo em SP: meta do conservadorismo em 2014

Haddad lidera reformas indispensáveis para tirar a cidade do caos. A velocidade dos ônibus já deu um salto de 45%. Mas o dinheiro grosso barra novos avanços.

por: Saul Leblon 

Divulgação















A velocidade dos ônibus em São Paulo registou um salto de 45% em 2013 (de 14,2 kms/h para 20,6 kms /h).

Três milhões de pessoas ganharam 38 minutos por dia fora das latas de sardinha, que agora pelo menos andam.

Embora a maioria ainda desperdice mais de duas horas diárias em deslocamentos pela cidade, é quase uma revolução quando se verifica a curva antecedente.

Ninguém pagou mais por isso: as tarifas estão congeladas desde junho sob a pressão de protestos legítimos liderados  pelo Movimento Passe Livre.

Financiar a tarifa e modernizar  o sistema com 150 kms de corredores exclusivos (as faixas já passam de 290 kms) , seria a tarefa do aumento progressivo do IPTU previsto pelo prefeito Fernando Haddad.

A coerência entre os meios e os fins  é irretocável.

1/3 dos moradores mais pobres de SP não pagariam nada de IPTU em 2014; os demais, em média, contribuiriam com  um adicional de R$ 15,00 ao mês. Os boletos dos mais ricos, naturalmente, transitariam acima da média.

O matrimônio de interesses expresso na aliança entre Fiesp, PSDB e a toga colérica  implodiu esse reajuste.

Como Nero, eles querem ver São Paulo pegar  fogo para culpar os adversários (os cristãos, no caso do imperador).

Em meio às labaredas emergiria o palanque conservador como a escada Magirus  que  os reconduziria com segurança  ao Bandeirantes e, quem sabe, ao Planalto.

O dinheiro grosso fornece a gasolina; o tucanato fino de Higienópolis entra com o maçarico.

‘Bum!’, diz a mídia obsequiosa que estampa a foto de Haddad com a legenda: o culpado é o oxigênio.

Depois de subtrair  R$ 40 bi por ano do sistema público de saúde, ao extinguir a CPMF, eles não hesitam agora em usar o sofrimento da população como recheio do seu pastel de vento eleitoral.
  
É o de sempre, ataca Haddad: a coalizão da casa-grande contra a senzala.

Eles retrucam estalando o chicote da mídia.

A rede de ônibus da capital (linha e fretados)  transporta 68% das população e ocupa somente 8% das vias urbanas.

A frota de automóveis transporta 28% e ocupa cerca de 80% do espaço das vias.

A informação é da urbanista Raquel Rolnik, em artigo reproduzido no Viomundo.

A rigor, portanto, a mobilidade melhorou  para a maioria dos habitantes da cidade, com uma redistribuição pontual do uso do espaço  viário.

Mas a emissão conservadora atiça o fim de ano da classe média com bordão do caos no trânsito –por culpa do privilégio concedido  aos ônibus.

Na edição de sábado (21/12), o jornal Folha de SP estampa a manchete  capciosa em seis colunas, no caderno  Cotidiano: ‘Trânsito piora, e ônibus anda mais rápido’.

No manual de redação dos Frias , trânsito é sinônimo de transporte individual.

Há um traço comum  entre esse entendimento do que seja interesse coletivo e individual   e o belicismo conservador  contra o programa ‘Mais Médicos’.

O programa  subverteu a lógica protelatória e alocou médicos estrangeiros, cubanos em sua maioria, ali onde os profissionais locais não querem trabalhar: periferias conflagradas e socavões distantes.

Produz-se assim uma mudança instantânea na vida de 16 milhões de brasileiros  até então desassistidos.

Quantos não morreriam  à espera do longo amanhecer incremental preconizado pelo conservadorismo?

A dimensão estrutural desse  antagonismo perpassa a luta pelo desenvolvimento brasileiro desde Getúlio.

Reformas de base ou a delegação do futuro da economia e do destino da sociedade aos mercados?

Em 1964 o pelourinho midiático, a Fiesp e o tucanismo, na versão udenista, resolveram a pendência da forma sabida.

Meio século depois, São Paulo reproduz  em ponto pequeno a mesma confluência de interesses que se reivindica o direito consuetudinário de tocar fogo no canavial e estalar o açoite para fazer a moenda girar.

Primeiro, a garapa; resto a gente conversa depois.

Com a tigrada guardada nas senzalas.

Ou imobilizada em ônibus-jaula.

A gestão Haddad precisa modular o timming de suas ações para discuti-las antes com a população.

Tem agora um inédito conselho de participação popular para isso.

Mas é indiscutível que o prefeito lidera hoje um conjunto de reformas  imperativas, as reformas de base da São Paulo do século XXI.

Sem elas a cidade afundará no destino que lhe reservou a elite brasileira branca e plutocrática: ser um exemplo de viabilidade  de uma das mais iníquas versões do capitalismo no planeta.

Esse é o embate dos dias que correm na metrópole.

Diante dele, o silêncio de quem liderou  os protestos de junho chega a ser desconcertante.

Mas não é inédito.

Há inúmeros antecedentes gravados na história com os predicados de cada época .
E nenhum deles é inocência.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

A CHAVE-MESTRA DAS CATRACAS


*Exclusivo - Dermi Azevedo: 'A Igreja católica abrigou um braço da CIA no Brasil' 

*Banho de sangue: repressão mata 525 pessoas no Egito e impõe Estado de Sítio 

*'Fora Alckmin': mais de três mil pessoas vão às ruas em SP no pontapé  pela CPI do metrô tucano e por transporte de qualidade**Ouça a repercussão:  http://www.redebrasilatual.com.br/radio/capa/ao-vivo)

***A mídia e 16 anos de licitações amigáveis no metrô tucano (leia mais   

*Era uma vez:  duas amigas, filhas de dois generais, o filme pronto de um Chile fraturado pela ditadura 

Uma metrópole é uma correlação de forças dominada pelo poder
das corporações imobiliárias  e do capital financeiro. São eles que formam o‘gabinete sombra', a verdadeira ‘mãos invisível' que reduz essa segunda natureza, a grande obra de arte da humanidade, que são as cidades, em um ajuntamento comatoso disciplinado por catracas. Obras, planos, licitações, enfim, arranjos e negócios pouco ou nunca identificáveis com as urgências de seus habitantes. A entrevista de Ermínia Maricato a Rose Spina (leia  nesta pág.) merece atenção. É esclarecedora de como essa usina de exclusão captura os espaços e interdita as melhores intenções. Ora convertendo-os aos seus desígnios; ora anulando-os; ora destruindo-os. Leis, planos e códigos desprovidos de uma contrapartida de forças que os sustentem, diz a arquiteta que ajudou a implantar o Ministério e o Estatuto das cidades serão fraudados pelo poder prevalecente que ‘organiza'  o destino da metrópole à revelia dos cidadãos.  O cartel que planeja  preços, prazos e partilhas do metrô tucano em SP não constitui  um ponto fora da curva.  Mas o prefeito Fernando Haddad rompe a lógica quando decide fazer dos corredores exclusivos de ônibus (220 kms até dezembro), o alicerce da reordenação viária da cidade. E envereda em pecado capital, quando sanciona uma assembleia consultiva popular de 1.125 representantes de bairros. A lógica da concentração capitalista em si é irreversível. Trata-se de um impulso sistêmico, global, imiscível com ideais de harmonia e estabilidade. É a mãe de todas as catracas. Destravá-la requer mais que a gororoba tucana  da livre concorrência, na qual, como se sabe agora, nem eles acreditam. (LEIA MAIS AQUI)

terça-feira, 13 de agosto de 2013

MARICATO: HÁ INSTRUMENTOS LEGAIS PARA MUDAR AS CIDADES. AGORA É IR PARA AS RUAS.


EXCLUSIVO: em 1970, o então embaixador Azeredo da Silveira, depois chanceler da ditadura Geisel, participou diretamente do sequestro do coronel Jefferson Cardim, na Argentina e integrou a escolta que trouxe o preso ao Brasil 

*O laxismo ético da mídia em relação ao PSDB em SP viabilizou 16 anos de corrupção no metrô: 'E, agora,como servir a Deus sem trair o Diabo?'( leia mais aqui )  

*'Brasil 247': propina no metrô irrigou a reeleição de FHC

** Mais Médicos: 54% aprovam a vinda de profissionais estrangeiros (Leia mais)  

**Esqueça quem esconde a notícia, ouça :http://www.redebrasilatual.com.br/radio/capa/ao-vivo    

'Sem reforma política não dá. Agora temos de ir para a rua.Criamos um Ministério das Cidades pra quê? Mais um espaço para ser moeda de troca? A esse arcabouço legal e institucional precisa corresponder uma correlação de forças favorável, senão é inútil. O Estatuto da Cidade é festejado no mundo inteiro e nós não conseguimos aplicá-lo. A esperança sempre tem de estar nas gerações que estão vindo, porque para quem tem a minha idade o tempo é limitado. A nossa cabeça é um patrimônio. Somos educados, aprendemos, vivemos experiências e adquirimos certa sabedoria. Há alguns anos, quando eu ia para a periferia, pensava que perderíamos uma geração, porque ninguém estava dando suporte para aquela criançada. Mas estou muito mais otimista depois que as manifestações explodiram. Porque eu acho que a direita neste país, apesar de muito agressiva, não tem condições de dar um golpe. A esquerda, sim, está em condições de se reorganizar e voltar a trabalhar de forma menos institucional e
mais preocupada com o social. Mano Brown e Emicida estão entre as lideranças mais importantes do país. Pela cultura, eles discutem tudo, especulação imobiliária e também a questão urbana. Essa efervescência me dá esperança. Um cara como Mano Brown, que não se vende para a Globo, para mim é um herói'.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

LENTE DA VERDADE #1: Como seria a propaganda do Serra no "mundo real"



No primeiro episódio da "Lente da Verdade", você vai ter a chance de ver como seria a propaganda do José Serra, reunindo alguns dos seus "grandes feitos" na vida pública, mas sem os filtros eleitoreiros...


“QUEM REAGIR, MORRE”, MODIFICOU FRASE DO GOVERNADOR GERALDO ALCKMIN, EXEMPLIFICANDO COM O ASSASSINATO, HÁ POUCOS DIAS, DE DOIS COMPANHEIROS LIGADOS AO NÚCLEO FORMADO PELOS GRUPOS RACIONAIS MC’S, NEGREDO E ROSANA BRONK’S.

Saiu no blog da Maria Frô:

MANO BROWN FALA DO EXTERMÍNIO DA JUVENTUDE NEGRA PELA PM EM SP: ELES NOS MATAM POR PARECER SER”

No encontro dos artistas de periferia com o candidato Fernando Haddad denúncias gravíssimas do genocídio da juventude negra nas periferias de São Paulo.

Fernando Haddad responde com propostas de ação global com intervenções sociais de várias áreas, com ações intersetoriais.

Leci Brandão. Mano Brown e Ice Blue, dos Racionais MC’s. Netinho de Paula. Arismar do Espírito Santo. Leandro Lehart. Helião. Kamau. Fernando Anitelli, d’O Teatro Mágico. Grupo Negredo. Emicida e seu irmão caçula, Evandro Fióti. Ana Cañas. Daniel Ganjaman. André Frateschi & Miranda Kassin. Bruno Morais. Andreia Dias. Rashid. Todos juntos e reunidos num recinto só: samba, rap, pagode, pop, MPB, rock independente. A música do novo Brasil encontrou-se na noite de terça-feira, 16 de outubro, com Fernando Haddad (PT).

Mano Brown demorou a se manifestar, mas foi preciso. Disse que não estava aqui para falar de cultura, mas de extermínio. Usou o termo para qualificar a atitude das polícias sob direção tucana diante das juventudes negras, rappers, funkeiras, periféricas etc. “Quem reagir, morre”, modificou frase do governador Geraldo Alckmin, exemplificando com o assassinato, há poucos dias, de dois companheiros ligados ao núcleo formado pelos grupos Racionais MC’s, Negredo e Rosana Bronk’s. “O pano de fundo é a guerra contra o crime organizado, mas eles (o poder público paulista) estão matando por parecer ser”, afirmou.

Veja o depoimento acima. E leia mais sobre o encontro na reportagem de Pedro Alexandre Sanches

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Deu a louca na IBM ! Coitada da IBM, tão promissora …



Saiu no Valor, pag. 2:

“IBM discute no Rio como melhorar a qualidade de vida nas grandes cidades”


“O Rio tornou-se exemplo a ser explorado na gestão da infra estrutura urbana para a IBM.”

“A multinacional da tecnologia da informação escolheu a cidade para realizar um fórum de discussão sobre os meios de melhorar a qualidade de vida nos grandes centros urbanos dos mais diferentes portes.”

O presidente mundial da companhia, Samuel Palmisano, abriu o encontro de 500 convidados:

“Por que no Rio ? Estamos aqui porque o Rio é um exemplo contundente de cidade inteligente”.

A IBM sera a principal responsável pelos serviços dos do Centro de Operações da Copa e das Olimpíadas.




Como se sabe, segundo a Globo e a Folha, quanto à Copa, vai faltar apito.
Quanto mais estádio ou aeroporto.
Sobre as Olimpíadas: segundo a Globo e o Estadão, elas ainda serão transferidas para a Espanha, a Grécia ou a Itália, que, como se sabe, têm mais condições que o Rio para realizá-las.
O sr Palmisano não tem lido a Urubóloga, que voltou das férias para acabar de enterrar a Itália.
Antes das férias, ela tinha – com seus gráficos certeiros – provocado a derrocada de Péricles de Atenas, na batalha do Projaconeso (infame, PH).
Vai ver que o sr Palmisano entendeu a estratégia secreta do Nunca Dantes.
Quando os tucanos de São Paulo abrirem o olho …
Não governam mais nem a USP.

Paulo Henrique Amorim