Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Hino Nacional por Martinho da Vila

UMA AVE-MARIA POR JOSÉ SERRA

UMA AVE-MARIA POR JOSÉ SERRA
Ontem, padre Marcelo pediu uma Ave-Maria por José Serra que não moveu um músculo da fisionomia tensa e calcificada que manteve durante todo o culto celebrado pelo religioso cantante. Circula na internet aquela que talvez seja a origem da reza solicitada e do crispado no rosto do candidato do conservadorismo brasileiro. O site Conversaafiada, de Paulo Henrique Amorim [http://www.conversaafiada.com.br/] publica o prefácio de um livro de 14 capítulos, escrito pelo respeitado jornalista Amaury Ribeiro Jr, que dedicou um ano de investigações dentro e fora do Brasil para rastrear e comprovar --com documentos oficiais, obtidos na Justiça-- as interligações entre privatizações, campanhas eleitorais, empresas de fachada em paraísos ficais e movimentações milionárias de dólares feitas por parentes, amigos e homens de confiança de José Serra. Entende-se agora porque o tucano se antecipou --com a ajuda do Globo e da Veja e o silêncio da Folha-- e tentou desqualificar o dilúvio reduzindo-o a um cuspe do PT. Uma Ave Maria talvez não baste para José Serra. A ver

Do site Carta maior

Murdoch, sócio dos Marinho, quer ditar as regras de TV

Murdoch, sócio dos Marinho, quer ditar as regras de TV
sexta-feira, 4 junho, 2010 às 16:01

Murdoch é dono do maior conglomerado de mídia do mundo
Alertado pelo comentarista Emmanuel Vieira, fiquei sabendo que a operadora de TV por satélite Sky está enviando e-mail a seus assinantes, fazendo campanha contra o Projeto de Lei 29/07, aprovado no último dia 11 de maio, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, e que aumenta o conteúdo nacional das emissoras, além de determinar certas obrigações às operadoras em benefício dos assinantes.
A Sky afirma aos seus assinantes, que “democraticamente discorda do texto atual do capítulo V deste projeto e entende que isto representa um ataque à sua liberdade de escolha.” E do que trata o capítulo V que tanto assusta o magnata das comunicações Rupert Murdoch em sua parceria com a Globo? Simplesmente a obrigação de um maior conteúdo nacional e com parte dele produzido por produtoras independentes brasileiras.
Ou seja, Murdoch, dono de 72% da Sky, e os Marinho, que detêm 28% via Globopar, querem manter aqueles “trocentos” canais que compram a preço de banana lá fora e empurrar para seus assinantes como se estivessem fazendo um grande favor. E não gostam da idéia de mais programas brasileiros e produtores nacionais, movimentando o mercado audiovisual brasileiro, gerando empregos e melhorando sua qualidade.
Murdoch e os Marinho querem tudo. Do jeito que está a mensagem parece que o conteúdo nacional irá dominar os canais por assinatura, quando o PL 29/07 estabelece apenas um mínimo de 3 horas e meia semanais de conteúdo brasileiro a ser veiculado no horário nobre, e que metade dele deverá ser produzido por produtora brasileira independente. Não é nenhuma mudança que arranhe o monopólio de 95% do mercado brasileiro de TV por assinatura via satélite que a Sky passou a ter quando foi comprada pela Directv.
O discurso da “liberdade de escolha” usado pela Sky é o mesmo da “liberdade de imprensa” invocado pela grande mídia. Trata-se de liberdade de empresa para continuarem a fazer o que quiserem.
A Sky ataca em sua mensagem a Ancine, Agência Nacional do Cinema, como quem definirá “o que é ou não qualificado para que a sua família assista’. Procura jogar seus assinantes contra a agência, como se ela não tivesse capacidade de classificação e as operadoras sim. “Não se trata aqui da programação da sua TV por assinatura que você acha que vale a pena ou não”, diz a mensagem. Como assim? Desde quando as operadoras consultam seus assinantes sobre o que gostariam de ver ou não?
Rupert Murdoch é um predador da comunicação no mundo todo, sempre associado aos setores mais conservadores. Nos Estados Unidos, é o dono da Fox, a emissora dos falcões norte-americanos, capaz de usar sua estrutura midiática para justificar qualquer ação belicista, como aconteceu durante os anos Bush. A emissora é, hoje, o símbolo da oposição a Barack Obama na mídia.
Ao receberem tal mensagem, os assinantes não devem se iludir. Murdoch não tem nenhum compromisso com os brasileiros e com o audiovisual nacional. Seu objetivo, sempre, é o de auferir o maior lucro possível, com a menor interferência dos Estados nacionais em seus projetos.

Brasil não pode Continuar sendo um País sem Garras


O impávido colosso indefeso:Brasil não pode Continuar sendo um País sem Garras
Postado por Espaço Democrático de Debates às 15:15 Marcadores: Geopolítica




"Vence na luta quem vende e não quem compra armas."
Paulo Ricardo da Rocha Paiva é doutor em ciências militares pela Escola de Comando e Estado-Maior do Exército.

É inacreditável que o Brasil vivenciando hoje uma economia de resultados, no limiar do alcance da quinta posição no ranking mundial, continue sem garras, o mesmo notório impávido colosso como sempre sem presas, absolutamente vulnerável para o enfrentamento de crises internacionais que, apenas por pura sorte, têm passado ao largo. Acontece que algumas provocam conflitos armados, envolvendo potências de peso na resolução de questões que, bem ou mal, se pesquisadas suas causas, são resultado final da prepotência e da arrogância com que defendem seus interesses.

A nos induzir, uma lavagem cerebral sem precedentes banaliza o fato de uma coalizão de grandes potências desmantelar um país cuja população, de nenhuma forma, merece castigo pelos atos fanáticos de seita fundamentalista que, para azar dos afegãos, foi acusada de homiziar quadros da Al Qaeda. Ao observador mais arguto, entretanto, fica fácil vislumbrar o arremedo de uma nova “Santa Aliança” de poderosos que não têm o menor constrangimento de intervir, a manu militari, em outras nações, invocando dogmas e princípios de direito internacional que só respeitam quando do seu interesse.

É de se perguntar: qual será o próximo passo destes senhores da guerra quando evacuarem o Afeganistão? Os EUA, vale dizer, não deixam passar a oportunidade caracterizando sempre as Farc como grupo guerrilheiro apoiado pelo narcotráfico e vinculado ao terrorismo internacional. Já a Colômbia permitiu ao “irmão do Norte” a ocupação de bases defrontando nossa Amazônia, verdadeiras pontas de lança para uma intervenção na esteira de uma perseguição a narcoguerrilheiros, de fácil apoio por uma comunidade global sequiosa de punir os “destruidores de uma flora e de uma fauna” e de abocanhar o seu quinhão, naquilo que considera como patrimônio da humanidade.

Infelizmente, os nossos governantes e também a sociedade continuam sendo o mesmo avestruz de cabeça enterrada quanto à necessidade emergencial e urgente que tem o país de rearmar-se para o enfrentamento das ameaças que se descortinam no cenário mundial. Agora, além da nossa grande Região Norte, deve ser garantida a posse do imenso manancial de petróleo existente nas camadas do pré-sal brasileiro. Qualquer pessoa de tirocínio mediano é capaz de entender que não serão com bodoques e zarabatanas artesanais ou confiando tão somente na diplomacia que vamos manter a posse de tanta riqueza. Nosso destino de potência secundária, admitido e absorvido na década de 90, já caducou. Não seria chegada a hora da denúncia de tratados que, longe de afastar o perigo de uma agressão, apenas nos submetem?

Ter o que defender pode ser uma vantagem ou uma desvantagem. Acontece que, queiramos ou não, temos muitíssimo a defender. Governo e diplomacia devem compreender e aceitar esta realidade: nas relações com as potências militares, para que se consiga expressar no mesmo tom destas, urge estarmos ancorados em poder dissuasório de peso, mas nunca em tratados de limitação de armas que, em última instância, só favorecem o comércio de mão única com os mercadores da morte lotados naquelas mesmas potências. Afinal de contas, vence na luta quem vende e não quem compra armas. Se nas três últimas décadas o país tivesse investido em um projeto sério de defesa, não estaríamos agora correndo atrás do prejuízo, engordando outros cofres pelo pagamento de helicópteros, aviões de caça e submarinos.

-Paulo Ricardo da Rocha Paiva é doutor em ciências militares pela Escola de Comando e Estado-Maior do Exército.

Chávez fala de Obama na CNN - Legendado

Campanha Carne Legal, pelo consumo consciente - Churrasco

Aécio faz dossiê e Serra acusa o PT

Aécio faz dossiê e Serra acusa o PT
O caso do suposto dossiê
Luis Nassif


À primeira vista, não fazia lógica a história da divulgação do suposto dossiê contra a filha de José Serra, que estaria sendo armado pelo PT.

Primeiro, por ser inverossímil. Com a campanha de Dilma Rousseff em céu de brigadeiro, à troco de quê se apelaria para gestos desesperados e de alto risco, como a divulgação de dossiês contra adversários? Se a campanha estivesse em queda, talvez.

Além disso, os dados apresentados pela Veja, repercutidos pelo O Globo, eram inconsistentes. Centravam fogo em Luiz Lanzetta, que tem uma assessoria em Brasília que serve apenas para a contratação de funcionários para a campanha de Dilma – assim como Serra se vale da Inpress e da FSB para suas contratações.

Serra atacou Lanzetta, inicialmente, através de parajornalistas usualmente utilizados para a divulgação de dossiês e assassinatos de reputação. Só que há tempos caíram no descrédito e os ataques caíram no vazio. Serviram apenas como aviso.

Aí, se valeu da Veja que publicou uma curiosa matéria em que dava supostos detalhes de supostas conversas sobre supostos dossiês, mas nada falava sobre o suposto conteúdo do suposto dossiê.

Até aí, é Veja. Mas os fatos continuaram estranhos.

Há tempos a revista também caiu em descrédito tal que sequer suas capas são repercutidas pelos irmãos da velha mídia. Desta vez, no entanto, entrou O Globo, inclusive expondo a filha de Serra – como suposto alvo do suposto dossiê. Depois, o próprio Serra endossando as suposições, em um gesto que, no início, poucos entenderam. A troco de quê deixaria de lado o «Serra paz e amor» para endossar algo de baixa credibilidade, em uma demonstração de desespero que tiraria totalmente o foco da campanha?

Havia peças faltando nesse quebra-cabeças. Mas os bares de Brasília já conheciam os detalhes, que acabaram suprimidos nesse festival de matérias e editoriais indignados sobre o suposto dossiê.

A história é outra.

Quando começou a disputa dentro do PSDB, pela indicação do candidato às eleições presidenciais, correram rumores de que Serra havia preparado um dossiê sobre a vida pessoal de seu adversário (no partido) Aécio Neves.

A banda mineira do PSDB resolveu se precaver. E recorreu ao Estado de Minas para que juntasse munição dissuasória contra Serra. O jornal incumbiu, então, seu jornalista Amaury Ribeiro Jr de levantar dados sobre Serra. Durante quase um ano Amaury se dedicou ao trabalho, inclusive com viagens à Europa, atrás de pistas.

Amaury é repórter experiente, farejador, que já passou pelos principais órgãos de imprensa do país. Passou pelo O Globo, pela IstoÉ, tem acesso ao mundo da polícia e é bem visto pelos colegas em Brasília.

Nesse ínterim, cessou a guerra interna no PSDB e Amaury saiu do Estado de Minas e ficou com um vasto material na mão. Passou a trabalhar, então, em um livro, que já tem 14 capítulos, segundo informações que passou a amigos em Brasília.

Quando a notícia começou a correr em Brasília, acendeu a luz amarela na campanha de Serra. Principalmente depois que correu também a informação de um encontro entre Lanzetta e Amaury. Lanzetta jura que foi apenas um encontro entre amigos, na noite de Brasília. Vá se saber. A campanha do PT sustenta que Lanzetta não tem nenhuma participação na campanha.

Seja como for, montou-se de imediato uma estratégia desesperada para esvaziar o material. Primeiro, com os ataques iniciais a Lanzetta, que poucos entenderam o motivo: era uma ameaça. Depois, com a matéria da Veja.

A revista foi atrás da história e tem, consigo, todo o conteúdo levantado por Amaury. Curiosamente, na matéria não foi mencionado nem o nome da filha de Serra, nem o do repórter Amaury Ribeiro Jr. nem o conteúdo do suposto dossiê.

O Globo repercutiu a história, dando o nome da filha de Serra, mas sem adiantar nada sobre o conteúdo das denúncias – medida jornalisticamente correta, se fosse utilizada contra todas as vítimas de dossiês; mas só agora lembraram-se disso.

Provavelmente Veja sairá neste final de semana com mais material seletivo do suposto dossiê. Mas sobre o conteúdo do livro, ninguém ousa adiantar.

Folha ...Um Jornal Sem Futuro

SOLDADOS ISRAELENSES ATIRAM CORPOS AO MAR

SOLDADOS ISRAELENSES ATIRAM CORPOS AO MAR - DIZ BRASILEIRA
Postado por jose luiz ribeiro da silva em 4 junho 2010 às 2:06
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LEITURA OBRIGATÓRIA PARA O "JORNAL NACIONAL".QUANDO NOTICIAREM SOBRE A FLOTILHA DA PAZ ESPERO QUE ESSA REPORTAGEM PASSE EM SUAS MENTES DETURPADAS
Soldados israelenses teriam "atirado corpos no mar", diz brasileira que estava em barco
A ativista e cineasta brasileira Iara Lee, detida por tropas israelenses na ação militar contra embarcações que levavam ajuda humanitária à Gaza na segunda-feira passada, disse que passageiros do barco em que viajava "'viram soldados atirando corpos no mar".
Iara viajava no barco Mavi Marmara, que foi palco dos episódios de violência que resultaram na morte de nove ativistas. Em entrevista à BBC Brasil, de Istambul, onde chegou nesta quinta-feira de madrugada junto com um grupo de cerca de 450 ativistas deportados de Israel, Iara disse não ter testemunhado as mortes, mas que "outras pessoas que estavam no barco contaram ter visto soldados atirando corpos no mar".

"Nossa contabilidade é de que 19 pessoas morreram. Ainda há gente desaparecida, não sabemos o que aconteceu com eles. E ainda há feridos muito graves, praticamente morrendo, que não conseguimos retirar do hospital em Tel Aviv." Iara contou que os atiradores de elite do Exército de Israel entraram no principal navio da frota "atirando para matar".

Ela disse que o operador de internet do Mavi Marmara foi morto com um tiro na cabeça.

"Ele estava na sala de operações, perto da ponte, por onde entraram os atiradores de elite. O corpo dele foi encontrado com um tiro na cabeça", disse ela nesta quinta-feira, antes de embarcar para os Estados Unidos, onde vive.

Iara contou que estava embaixo do convés no momento do ataque, mas quando subiu para procurar seu cinegrafista, viu quatro corpos e vários feridos.

"Era muito sangue, eu comecei a passar mal, tive ânsia de vômito e até desisti de procurá-lo." Violência desproporcional Para a cineasta, a violência usada pelas tropas na ação foi desproporcional.

"Nos barcos pequenos, eles usaram balas de borracha, gás lacrimogêneo e armas de choque. Mas no nosso barco, eles chegaram usando munição de verdade", conta.

"Foram atiradores de elite, todos vestidos de preto, armados".

A cineasta contou que a abordagem israelense ocorreu por volta de 04h30 da madrugada, no escuro, e que foi muito rápida.

"Tinha dois barcos da Marinha. Quando a gente piscou apareceram dezenas de barcos de borracha, helicópteros, atiradores de elite descendo no barco. A marca registrada deles é o silêncio, fomos pegos de repente", ela lembra.

Iara acredita que os soldados ficaram assustados com o número de passageiros a bordo - mais de 600 - e que, por isso, ele podem ter optado por uma ação rápida com o objetivo de assumir imediatamente o controle do barco.

"Esperávamos que eles atirassem para o alto, em direção aos nossos pés, para nos assustar. Imaginávamos que eles fossem tentar jogar redes nos nossos motores, deixar a gente à deriva no meio do mar, mas nunca imaginamos isso." Depois da abordagem, as embarcações da tropa foram levadas para o porto de Ashdod, em Israel, com todos os passageiros algemados. "Quando mandaram a gente descer do barco, já tinham jogado todo o conteúdo de nossas malas no chão, estava tudo misturado. Eram roupas, laptops, pijama, escova de dentes, tudo junto." Os ativistas voltaram para a Turquia apenas com a roupa do corpo e seus passaportes. Segundo a cineasta, todas as câmeras, telefones celulares e blackberries foram confiscados pelo Exército. Ela diz que perdeu US$ 150 mil em câmeras e lentes.

Mas Iara disse que os ativistas conseguiram salvar registros do ataque que teriam sido escondidos em peças de roupas.

"A gente conseguiu salvar algumas fitas com imagens do ataque, que costuramos nas nossas roupas e não foram encontradas pelas autoridades israelenses." Iara Lee saiu do Brasil em 1989 e passou 15 anos nos Estados Unidos, onde é radicada. Nos últimos cinco anos, ela morou em diversos países, entre eles Irã, Tunísia e França, onde filmou documentários
http://aposentadoinvocado1.blogspot.com/