Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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terça-feira, 6 de março de 2012

Globo (se) enterrou (com) o Carnaval


Saiu na seção sobre tevê, na pag. D5 do Estadão:

“Globo tem pior ibope de sua história”


“A Globo fechou fevereiro com a pior média de audiência, desde que o Ibope mede os números pelo Painel Nacional de TV”.

Registrou 16,8 pontos, uma queda de 2%, em relação a janeiro.

A Record, que não transmitiu Carnaval, subiu 5%.

O SBT e a Band, que tambem transmitiram Carnaval, caíram.


A Globo fez duas alianças estratégicas que definem seu caráter e sua receita.
Com os bicheiros, ela domina as escolas de samba do Rio e de São Paulo.
Com a CBF do Mr. Teixeira e a FIFA do Mr Valcke, ela monopoliza o futebol e a seleção brasileira.
Deu no que deu.
A Globo transformou as escolas de samba num Cirque de Soleil e o povão teve que ir para a rua ensinar à Globo como se divertir no Carnaval.
A Globo transformou o futebol brasileiro num futebol de Bósnia.
O futebol brasileiro, que nos encantava como uma festa de adolescentes barulhentos, irresponsáveis e invencíveis, hoje é um “vale a pena ver de novo” de Flamengo e Corinthians.
Com duas solitárias estrelas cadentes ou opacas, como Ronaldinho Gaúcho e Neymar.
Deu no que deu.
Como diria o Cala a Boca, Galvão, que contém a Globo, quase como o Ali Kamel, depois que a Holanda empatou: a coisa já esteve melhor para a seleção brasileira.

Paulo Henrique Amorim

sexta-feira, 2 de março de 2012

A campanha da Sky e a reação de Jandira: “Difamatória e irresponsável”


Enviado por um leitor, com o comentário:
Azenha, veja só o absurdo! Murdoch e  Marinhos!!!!
A reação da deputada Jandira Feghali, em seu blog (sugerido pelo João Pedro Werneck):
A presidente da Frente Parlamentar  Mista em Defesa da Cultura, deputada Jandira Feghali,  reagiu indignada à campanha da empresa SKY que, em nome de seus assinantes,  promove uma campanha contra a Lei 12.485/11, o novo marco regulatório para o setor áudio visual. Veja, abaixo, nota divulgada pela parlamentar:
“Tive conhecimento da Campanha que a empresa SKY está promovendo contra a Lei 12.485/11, novo marco regulatório para o setor de áudio visual. Considero que não há porque alegar inconstitucionalidade ou ilegalidades em uma lei que tramitou no Congresso Nacional por mais de quatro anos, sendo três anos na Câmara e mais de um ano no Senado Federal. Passou pela Comissão de Constituição e Justiça nas duas Casas. Foi amplamente debatida, em cinco audiências públicas com participação dos vários setores sociais interessados no tema.
O novo Marco Regulatório do Setor Audiovisual é um avanço que a sociedade brasileira obteve, garantindo espaços de exibição para  manifestações da cultura brasileira e da produção nacional em espaços públicos concedidos para teletransmissões, conforme dispõe o artigo 21 da constituição, Inciso XI, onde se define como  competência da União  “explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei,  que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos institucionais”.
A campanha promovida pela Sky é francamente uma disputa por reserva de mercado, camuflada pelo argumento da intervenção estatal no direito de opção do cidadão à programação. A lei não impede que seja ofertada programação estrangeira, mas conforme citei, garante espaço para as manifestações culturais brasileiras. Na prática, três horas e meia por semana de veiculação de conteúdo nacional.  Cabe às empresas dos canais pagos se adequarem, mantendo sua grande atual, mas ampliando o espaço para a produção nacional. Também destaco, que nas disposições transitórias da Lei está estabelecido que os atuais contratos serão mantidos respeitando o princípio de não retroação da Lei, somente em sua renovação é que as empresas deverão se adaptar às novas exigências. Por fim, cabe registrar que a regulamentação da lei ainda está em andamento e, neste sentido, cabe negociação de pontos controversos.
A  Sky tem o direito democrático de demonstrar sua contrariedade com o teor da lei , no entanto, é inadmissível  ver uma empresa fazer campanha se intitulando representante de usuários sem legitimidade para tal e questionando todo o processo legislativo que resultou neste marco legal, ao passar informações incorretas sobre a legitimidade e legalidade da Lei.  Repudio, portanto, esta campanha difamatória e irresponsável.”

Globo tenta manter controle da TV paga. E de tudo


Fausto
faustoishi@ig.com.br

Enviado em 01/03/2012
A TV Globo faz jornalismo isento (para os tucanos); lá se pratica a liberdade de imprensa (para a família Marinho); nela os negros tem o mesmo espaço que os brancos (para fazer faxina); seu compromisso com a verdade é a sua marca registrada (provou que bolinha de papel causa traumatismo craniano); é a única emissora que possui código de ética interno (vide eleição Collor vs. Lula); se não sai no Jornal Nacional não é notícia (a CPI da Privataria Tucana não saiu); é uma televisão que respeita a família brasileira (sexo ao vivo no BBB); é uma empresa que defende a democracia (apoiou a ditadura de 64); é contra qualquer forma de censura (mas esconde “A Privataria Tucana”); combate a violação dos direitos humanos em Cuba e no Irã (em Guantânamo e no Pinheirinho pode); condena a invasão de propriedades (menos a praça pública que ela ocupava); Rede Globo tudo a ver… Plim! Plim!



Saiu na Folha desta quinta-feira:

Grupo pressiona reguladores na implementação da nova lei do setor para preservar influência na Net e na Globosat

Legislação veta domínio nas duas empresas; regra obriga Globo a ficar fora do controle da Net

JULIO WIZIACK

DE SÃO PAULO

A nova lei de TV paga, aprovada em agosto de 2011, restringe a atuação de uma mesma empresa nos segmentos de distribuição de pacotes, de um lado, e programação de canais, de outro.

O princípio, formulado para barrar o domínio do mercado por poucas empresas, está sob risco agora, quando se trava uma disputa para sua implementação.

As Organizações Globo tentam manter um grau de influência na Net -a distribuidora cujo controle passou para as mãos do bilionário mexicano Carlos Slim- e ao mesmo tempo credenciar-se como programadora independente, via Globosat.

No acordo de acionistas em que transferiu o controle da Net para a Embratel, de Slim, a Globo manteve o direito de indicar representantes para o conselho da distribuidora de TV paga, que domina 38% do mercado hoje.

Para a Anatel, a agência reguladora das teles, o arranjo não configura saída total da Globo do controle da Net. A agência exigiu a apresentação de um novo acordo de acionistas, no prazo de um ano, prevendo a retirada da Globo do controle da Net.

Sem desvencilhar-se completamente da Net, a Globo não poderia ter a Globosat classificada como programadora independente pela Ancine -agência federal que zela pela cota de conteúdo nacional na TV paga, uma outra inovação da lei.

COTAS PARA NACIONAIS

A regra diz que todo pacote de programação a ser distribuído no país a partir de abril -prazo para que a lei entre em vigor- terá de incluir um canal produzido por empresas nacionais a cada três.

Caso seja considerada programadora independente, a Globosat (que reúne canais como GNT e Multishow) poderia oferecer 11 canais nacionais; 12 é o máximo previsto pela lei.

Se for considerada uma empresa coligada da Net, a Globosat só poderia oferecer oito canais nacionais.

As Organizações Globo, segundo a Folha apurou, pressionam a Anatel para que adote regras mais flexíveis, baseadas na Lei das S.A., pela qual a presença da Globo na Net não configuraria ingerência no controle.

A Ancine decidiu adotar a Lei das S.A. na sua regulamentação, que está sob consulta pública até este mês.



A Globo quer tudo.
Só para ela.
É a favor da livre concorrência, mas só ela pode ganhar dinheiro.
Paulo Henrique Amorim

quinta-feira, 1 de março de 2012

E lei é para a Globo, por acaso?



Deu na Folha, hoje:
Globo tenta manter controle na TV paga
Grupo pressiona reguladores na implementação da nova lei do setor para preservar influência na Net e na Globosat
Legislação veta domínio nas duas empresas; regra obriga Globo a ficar fora do controle da Net
JULIO WIZIACK
DE SÃO PAULO
A nova lei de TV paga, aprovada em agosto de 2011, restringe a atuação de uma mesma empresa nos segmentos de distribuição de pacotes, de um lado, e programação de canais, de outro.
O princípio, formulado para barrar o domínio do mercado por poucas empresas, está sob risco agora, quando se trava uma disputa para sua implementação.
As Organizações Globo tentam manter um grau de influência na Net -a distribuidora cujo controle passou para as mãos do bilionário mexicano Carlos Slim- e ao mesmo tempo credenciar-se como programadora independente, via Globosat.
No acordo de acionistas em que transferiu o controle da Net para a Embratel, de Slim, a Globo manteve o direito de indicar representantes para o conselho da distribuidora de TV paga, que domina 38% do mercado hoje.
Para a Anatel, a agência reguladora das teles, o arranjo não configura saída total da Globo do controle da Net. A agência exigiu a apresentação de um novo acordo de acionistas, no prazo de um ano, prevendo a retirada da Globo do controle da Net.
Bem, quem vocês acham que vai ganhar esta briga? Pois é.
A verdade é que as telecomunicações no Brasil estão nas mãos de um oligopólio que faz o que quer.
A Globo e o America Movil, de Carlos Slim, dão as cartas. A Net e a Embratel, ambas de Slim, operam de forma casada. Não é ilação, é experiência: fui contratar uma assinatura de Net, a operadora disse que, em meu local de moradia, “estamos atendendo com uma parceria com a Embratel”. A Embratel, por sua vez, avisou aos assinantes que passa a chamar-se “Claro TV”.
A Sky – que era do famigerado Ruperth Murdoch e agora pertence à americana Liberty Media -  afronta diretamente a lei, lançando uma campanha publicitária contra a obrigatoriedade de conteúdo nacional, que está provocando o repúdio do pessoal da área de cinema no Brasil.
Mas, como é ela que tem controle do seus espaço, repete em seus canais comerciais chamando a lei de “incoerente” e “inconstitucional”. E olha que a lei exige apenas 3,5 horas semanais de conteúdo nacional no horário nobre – ou seja, 10% das 35 horas do horário de 19 à meia-noite, somados os sete dias.
Depois, quando se intervém na bagunça, como fez Cristina Khirchner como o descumprimento da Ley de Medios, ou entram os tribunais para “dar uma esticadinha” na lei ou entra a mídia para chamar de “ditadores” e “tiranos populistas” os que a fazem cumprir.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Sky combate programação nacional

 

Contra o obscurantismo da Sky, em defesa da diversidade de conteúdo nacional

A Sky iniciou uma forte campanha em que mobiliza seus usuários contra a lei 12.485, sancionada em setembro de 2011 e que deve ser regulamentada até este mês de março. A empresa combina argumentos mentirosos com falácias numa defesa oportunista da liberdade de escolha do usuário. Na campanha, a empresa reúne atletas dos clubes de vôlei e basquete que ela patrocina para apontar uma série de supostas ameaças trazidas pela lei e conclamar o usuário a se manifestar no STF e diretamente na Ancine. A empresa usa a boa fé do usuário da TV por assinatura e de atletas de renome do esporte nacional para defender disfarçadamente seus próprios interesses comerciais. O Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação rechaça essa estratégia desonesta e chama atenção dos usuários da Sky para que não sejam ludibriados pela propaganda enganosa da empresa.

Surpreendentemente, nenhuma das sete afirmações principais feitas pela empresa na propaganda exibida se sustenta. Frente ao grande número de acusações infundadas, é fundamental enfrentar cada um dos argumentos.

Você é a favor da liberdade na TV por assinatura? - A frase que abre a campanha da Sky sugere duas coisas: primeiro, que há hoje liberdade na TV por assinatura. Segundo, que essa liberdade está ameaçada. As duas premissas são falsas. Hoje, o usuário não tem liberdade de contratar os canais aleatórios de forma avulsa, nem construir seus próprios pacotes e nem comprar canais que a operadora não quiser lhe oferecer. Exemplo recente e oportuno é a dificuldade do usuário em ter acesso à Fox Sports, que transmite a Libertadores da América, porque as operadoras (como a Sky) não querem oferecê-lo. Além disso, a lei não fere em nada a liberdade do usuário. Ao contrário, ela busca ampliar a oferta, com a entrada de novos canais e de mais concorrentes entre as operadoras, e assim gerar mais diversidade e opções.

Uma lei poderá mudar toda sua programação de TV por assinatura – a lei 12.485 altera pouco da programação para o usuário comum. Por meio de cotas de conteúdo brasileiro e independente, que somam 3h30 por semana (!) e no máximo doze entre as dezenas de canais disponíveis, ela busca ampliar a oferta de conteúdo brasileiro e dar espaço para as produtoras independentes que hoje não têm espaço e liberdade de veiculação de sua produção. A cota incide apenas nos canais que transmitem majoritariamente, em seu horário nobre, filmes, séries, documentários, animações e reality shows.

A lei não considera esporte e jornalismo como conteúdo nacional – Não é verdade. A lei considera sim esses conteúdos como nacionais, mas não impõe cotas de veiculação de esportes. Os canais de esportes não entram na conta das cotas, não tem obrigações de cotas e continuam sendo ofertados normalmente sem qualquer alteração.

Haverá menos esporte na programação – não faz nenhum sentido afirmar que haverá menos esporte na programação. Os canais esportivos não são impactados em nada pela lei. Se a empresa quiser ofertar um pacote só de canais esportivos pode fazer isso à vontade, e não tem de abrir nenhum minuto de cotas de conteúdo brasileiro e independente. A lei não interfere em nada na quantidade de conteúdo esportivo na programação.

Esta é uma grave intervenção nos meios de comunicação – as regras estabelecidas na nova lei estão longe de ser uma grave intervenção. Na verdade, regras como essas existem em todas as democracias avançadas no mundo. Todos esses países constroem instrumentos de regulação para garantir mais pluralismo e diversidade de conteúdo, e para fazer com que a liberdade de expressão seja ampla, e não valha apenas para os donos de meios de comunicação.

Agência reguladora terá poderes para controlar o conteúdo da TV paga – a Ancine não terá poder para controlar o conteúdo, apenas irá zelar pelo cumprimento das regras definidas democraticamente pela lei. Problema seria se houvesse uma lei sem nenhum órgão responsável pela sua fiscalização.

A lei vai gerar impacto no preço da assinatura e na liberdade de escolha – como já foi dito, a liberdade de escolha do usuário, hoje pequena, só aumenta, não diminui. Em relação ao preço da assinatura, a tendência é justamente a contrária. A lei amplia a concorrência e deve fazer com que, em médio prazo, o usuário pague menos pelos pacotes.

É preciso ficar claro que a campanha da Sky não defende o interesse do usuário nem do esporte nacional. O problema para a empresa é que, ao permitir a entrada das empresas de telecomunicações no mercado de TV a cabo, a lei cria concorrência em vários locais em que a Sky é hoje a única opção do usuário. O que está em jogo, portanto, são os interesses comerciais da empresa.

A lei já foi aprovada e sancionada em setembro, e a Sky está apoiando uma Ação Direta de Inconstitucionalidade que tenta derrubá-la no Supremo Tribunal Federal. O momento atual é de definição da regulamentação da lei, e o mais importante é justamente garantir que os objetivos de ampliação da diversidade e da pluralidade sejam materializados. Para isso, qualquer iniciativa de debate democrático é bem-vinda. Só não valem propagandas obscurantistas e falaciosas como essa da Sky.

FNDC
(Coordenação Executiva: CUT – Central Única dos Trabalhadores, Abraço – Ass. Brasileira de Radiodifusão Comunitária, Aneate – Ass. Nacional das Entidades de Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões, Arpub – Ass. das Rádios Públicas do Brasil, , Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, CFP – Conselho Federal de Psicologia, Fitert  - Federação Interestadual dos Trabalhadores em Empresas de Radiodifusão e Televisão, Fittel – Federação Interestadual dos Trabalhadores em Telecomunicações, Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social)

sexta-feira, 22 de julho de 2011

O público alvo da TV paga: ricos, idiotas e débeis mentais

Férias no cabo
“O catastrofismo é tanto, não só na ficção como no documentário, que os americanos devem achar uma merda este mundo no qual eles mandam”
Márcia Denser

Férias na tevê a cabo virou show de horror para débeis metais. Literalmente. Só tem filme de humor ou terror adolescente de quinta categoria e todos os harrys potters possíveis, reprisados pela 125ª vez. E com destaque!!!! Como se fosse um privilégio INIMAGINÁVEL o idiota do assinante poder assistir este lixo again and again and again. Ad nauseummmmmmmm.

Será que acabaram os adultos do planeta? Ora habitado única e exclusivamente por débeis mentais de 8 a 80 anos? É isso que imaginam (ou têm absoluta certeza) os magnatas das telecomunicações & associados provedores da América Latina via Satélite?

E tome “american way of life” – que nunca foi nem será nosso estilo – por todos os motivos óbvios, salvo para os ricos, idiotas e débeis mentais ou só os muito ricos, os muito idiotas e respectivos filhotes muitíssimo débeis mentais. Dentro destas categorias – ricos, idiotas e débeis mentais – eles são legião, ergo, suas combinações serem infinitas.

Aí acrescente-se a sessão da tarde que só joga basebol, hóquei no gelo, golfe, futebol americano – e todo o folclore em torno desses esportes alienígenas para nós, brasileiros (salvo ricos, idiotas e débeis mentais, é claro). Ah, sim, e as “team-leaders”, of course, esta uma categoria à parte, muito em moda entre nossas adolescentes ricas ou idiotas ou débeis mentais, ou os três.

E tudo por quê? Porque os americanos magnatas das telecomunicações resolveram, quanto às suas targets para o cone sul, “que não existem adultos na América Latina”. Não existem seres racionais abaixo da linha do Equador? Que humor/terror adolescente com efeitos especiais são a NOSSA PRAIA! Que hóquei no gelo, golfe, basebol e futebol americano – também com efeitos especiais, folclore específico, sem contar as “team-leaders” – são A PROGRAMAÇÃO IDEAL DE FÉRIAS para as crianças, adolescentes, jovens, pais, tios, primos, avós brasileiros/peruanos/argentinos/chilenos/ venezuelanos/bolivianos/equatorianos, e por aí vai”.

Bom. Pode ser a PRAIA DELES (unanimemente ricos, idiotas e débeis mentais), a nossa é que não é.

Quer dizer, de toda essa “gentinha, essas trezentas e tantas milhões de criaturas, este Third World sem remédio nem conserto, aliás, onde já se viu NASCER já falando português ou espanhol? A incivilização vem do berço (que berço? Essa gente nem sabe o que é isso! God damn it!). Nem parecem pertencer ao mesmo continente – a América – não têm nem estatura nem cabeça para incorporar nosso estilo. Sem contar a cor da pele, resultado desta horrenda miscigenação! Verdadeiro Third Horror! A cura pra isso? Extermínio em massa, of course. E estamos conversados."

Voltando à tevê e deixando o extermínio de lado: se salvam os desenhos animados, aliás ótimos, tipo A Era do Gelo 3 – cujo diretor é um brasileiro – Madagascar, Shrek 1,2,3,4, etc. Mas, de qualquer forma, prevalece o conteúdo alienado – avatares, magia, terror, efeitos especiais, ficção científica, fantasias calhordas, fadas, bruxos, castelos “encantados” com regras dos colégios ingleses, vida depois da morte, paranormalidade, espiritismo, vampirismo, monstrismo, satanismo, angelismo – QUALQUER COISA, desde que se fuja completamente da realidade.

Hollywood só existe a anos luz da realidade: ou existe no passado (inglês ou norte-americano, entenda-se, “uma vez que não existem outros”, tipo O Patriota, A Outra, A Duquesa, A Rainha) ou no futuro (Avatar, 2012, O dia depois de amanhã, Extinção) ou no fantástico (Harry Potter, A Saga do Anel, As Crônicas de Nárnia).

E quando falam do aqui-agora, dá-lhe hóquei no gelo ou basebol ou futebol americano ou golfe ou humor e sexo grosseiro e aborrecente do Alabama ou Ohio ou Massachussets ou Kansas ou Colorado ou Texas ou LA ou NYC. É foda.

Romance “clássico”? Experimente Amor sem escalas com George Clooney cuja festejada ocupação é demitir numa boa, “sem escalas”, pessoas de norte a sul do país. De abaixar o pau até do capeta.

Pintando em todos há décadas: soltar gazes e vomitar. Dum realismo nauseante.

O catastrofismo é tanto, vide Discovery e National Geographic, não só na ficção como no documentário, que os americanos devem achar uma merda este mundo no qual eles mandam.

Divirtam-se!

Márcia Denser


Leia mais em: O Esquerdopata
Under Creative Commons License: Attribution

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Franklin Martins vai à Europa para organizar Seminário Internacional Marco Regulatório da Radiodifusão


 Essa é para mídia golpista , " INSTITUTO MILLENNIUM''. Aperta que eles roncam.


O ministro Franklin Martins (Secretaria de Comunicação) viajou nesta quarta-feira para a Europa para conhecer modelos de regulação da mídia e para convidar instituições a participarem, em novembro, de seminário sobre o tema.Franklin visitará instituições em Londres e Bruxelas até o dia 10. Ele está organizando o Seminário Internacional Marco Regulatório da Radiodifusão, Comunicação Social e Telecomunicação, ainda sem data e local definidos porque dependem da agenda dos convidados internacionais.

O Presidente Lula quer enviar até dezembro ao Congresso uma proposta de marco regulatório dos serviços de telecomunicação e radiodifusão. Um grupo de trabalho coordenado pela Casa Civil está analisando as propostas aprovadas durante a Confecom (Conferência Nacional de Comunicação), que ocorreu em dezembro passado.A conferência aprovou 633 sugestões para regular os meios de comunicação.

Os principais eixos são o marco regulatório da internet, direitos autorais, legislação geral para a comunicação pública, regulamentação do artigo 221 da Constituição (pelo qual as TVs devem priorizar conteúdo nacional) e o marco regulatório para o setor de comunicação.A Confecom contou com a participação do governo e da sociedade civil.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Murdoch, sócio dos Marinho, quer ditar as regras de TV

Murdoch, sócio dos Marinho, quer ditar as regras de TV
sexta-feira, 4 junho, 2010 às 16:01

Murdoch é dono do maior conglomerado de mídia do mundo
Alertado pelo comentarista Emmanuel Vieira, fiquei sabendo que a operadora de TV por satélite Sky está enviando e-mail a seus assinantes, fazendo campanha contra o Projeto de Lei 29/07, aprovado no último dia 11 de maio, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, e que aumenta o conteúdo nacional das emissoras, além de determinar certas obrigações às operadoras em benefício dos assinantes.
A Sky afirma aos seus assinantes, que “democraticamente discorda do texto atual do capítulo V deste projeto e entende que isto representa um ataque à sua liberdade de escolha.” E do que trata o capítulo V que tanto assusta o magnata das comunicações Rupert Murdoch em sua parceria com a Globo? Simplesmente a obrigação de um maior conteúdo nacional e com parte dele produzido por produtoras independentes brasileiras.
Ou seja, Murdoch, dono de 72% da Sky, e os Marinho, que detêm 28% via Globopar, querem manter aqueles “trocentos” canais que compram a preço de banana lá fora e empurrar para seus assinantes como se estivessem fazendo um grande favor. E não gostam da idéia de mais programas brasileiros e produtores nacionais, movimentando o mercado audiovisual brasileiro, gerando empregos e melhorando sua qualidade.
Murdoch e os Marinho querem tudo. Do jeito que está a mensagem parece que o conteúdo nacional irá dominar os canais por assinatura, quando o PL 29/07 estabelece apenas um mínimo de 3 horas e meia semanais de conteúdo brasileiro a ser veiculado no horário nobre, e que metade dele deverá ser produzido por produtora brasileira independente. Não é nenhuma mudança que arranhe o monopólio de 95% do mercado brasileiro de TV por assinatura via satélite que a Sky passou a ter quando foi comprada pela Directv.
O discurso da “liberdade de escolha” usado pela Sky é o mesmo da “liberdade de imprensa” invocado pela grande mídia. Trata-se de liberdade de empresa para continuarem a fazer o que quiserem.
A Sky ataca em sua mensagem a Ancine, Agência Nacional do Cinema, como quem definirá “o que é ou não qualificado para que a sua família assista’. Procura jogar seus assinantes contra a agência, como se ela não tivesse capacidade de classificação e as operadoras sim. “Não se trata aqui da programação da sua TV por assinatura que você acha que vale a pena ou não”, diz a mensagem. Como assim? Desde quando as operadoras consultam seus assinantes sobre o que gostariam de ver ou não?
Rupert Murdoch é um predador da comunicação no mundo todo, sempre associado aos setores mais conservadores. Nos Estados Unidos, é o dono da Fox, a emissora dos falcões norte-americanos, capaz de usar sua estrutura midiática para justificar qualquer ação belicista, como aconteceu durante os anos Bush. A emissora é, hoje, o símbolo da oposição a Barack Obama na mídia.
Ao receberem tal mensagem, os assinantes não devem se iludir. Murdoch não tem nenhum compromisso com os brasileiros e com o audiovisual nacional. Seu objetivo, sempre, é o de auferir o maior lucro possível, com a menor interferência dos Estados nacionais em seus projetos.