Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quinta-feira, 2 de junho de 2011

São Paulo e a Fábula do Órgão mais Importante do Corpo Humano


Se você se choca com palavrões, não leia este texto!

O Órgão mais Importante do Corpo Humano

Estavam todos reunidos, coração, pulmão, pâncreas, estômago, baço, rins, fígado, pênis, cérebro, enfim todos! Pois naquela reunião seria votado e decidido qual o órgão mais importante e eleito chefe definitivamente !

O CORAÇÃO pede logo a palavra e apela dizendo doces palavras sobre a importância do afeto, da compaixão, do sentimento e portanto se considerava o mais apto e digno para ser o chefe.

O FÍGADO, levantou a mão e disse, de que servirá todo este seu afeto se eu não purificar permanentemente o que tu envias pelo resto do corpo? Eu sou mais importante nesse sentido, então eu devo ser o chefe.

Os RINS, bateram no ombro do Fígado e disseram no ouvido dele : "Se for por isso...não se esqueça que eu também sou responsável pela purificação".

Os PULMÕES deram uma gargalhada e disseram : "Se eu não respirar...não adianta purificação, nem afeto nenhum, vocês todos estariam fodidos ...Eu devo ser o chefe!".

Os BRAÇOS e as PERNAS começaram a gesticular e espernear e gritaram...Haverá vida se nós não os levarmos e fizermos o que vocês bem entenderem de bom e de ruim em vossas vidas ? Nós somos os instrumentos de realização de vossos desejos. Nós devemos ser o chefe !

E nisso a discussão que, anteriormente cada um achava que iria ser mole ganhar o voto de chef, começou a ficar acirrada...e o clima de debate transformou-se em bate boca...até que o

CÉREBRO pedia a palavra com muita calma, paciência e serenidade e fez-se um profundo silêncio, pois todos queriam ouvir a "voz da razão". Ele teceu algumas palavras e quase ia convencendo todos argumentando entre outras coisas que ele era o responsável por enviar os sinais para cada órgão fazer isso ou aquilo...ele era o centro coordenador de toda comunicação de ida e volta dentro do corpo humano....até que mais alguém muito humildemente pediu a palavra :

Era o CU. Quando ele fez isso a reunião veio abaixo... Foi uma zombaria só... O coração não parava de gagalhar... Os pulmões estavam sem ar de tanto rir.... O cérebro balançava a cabeça com um ar de incredulidade no pedido do candidato. os braços e pernas pulavam e se mexiam.... A boca gritava de tanto rir.... Até que todos perceberam que o CU estava se retirando da reunião e gritaram : Ei cara! volta aqui. A gente sabe que você fez de brincadeira... Ninguém te quer mal, mas vamos voltar a falar e votar seriamente.

E o CU falou. "Nada disso ! Eu estava falando sério e agora estou de GREVE. Passar bem...."
Todos riram, disseram "deixa prá lá, vai. Depois ele cai na real e volta"....Então estamos descididos por unanimidade fica eleito o cérebro. Viva ! Todos gritaram.

Passou um dia, dois dias, três dias.. E o CU não saia da GREVE. E todos comentavam : Pô dessa vez ele tá exagerando nessa história, né? E o CÉREBRO disse. "Olha aqui pessoal eu tô meio confuso, não sei o que que tá acontecendo".

O CORAÇÃO aproveitou a deixa e comentou. "Sabe que eu também tô estranho com frequentes taquicardias?".

Passou mais uma semana... E as PERNAS E BRAÇOS estavam trêmulas e pediram ao CÉREBRO - Por favor, Sr. Chefe, manda o CU sair da greve... A gente não consegue fazer mais nada direito... É só tremedeira.
Os PULMÕES ofegantemente pediram apelo ao chefe CÉREBRO também. Os RINS e o FIGADO mandavam avisos permanentes para o CÉREBRO "A coisa aqui tá ficando feia, chefe! Toma uma atitude ".

O CÉREBRO conversou com o CORAÇÃO que juntos tomaram uma decisão e foram ao CU. humildemente pedir-lhe que saisse da greve e em troca lhes entregariam o cargo de CHEFE!

O CU aceitou e tudo voltou ao normal.

Opinião dO Cachete:
Assim é São Paulo! Se acha o cérebro e coração do Brasil. Na sua velocidade, não dá a mínima para os menos favorecidos. Trabalhadores, desempregados, perifeira... "Gente Diferenciada", como diria um morador de Higienópolis!  O cu da Sociedade Brasileira. Mas basta o "CU" parar de funcionar, que para tudo! Pensem nisso, Paulistas!

Aécio Neves é denunciado por ocultar patrimônio e sonegar imposto


Recém alçado a líder máximo da oposição ao governo Dilma Rousseff, senador tucano é acusado por deputados estaduais de Minas Gerais de esconder bens para não pagar Imposto de Renda. Segundo denúncia, salário de R$ 10 mil e patrimônio declarado de R$ 600 mil não explicam viagens ao exterior, festas com celebridades, jantares em restaurantes caros e uso de carrões. Procuradoria Geral da República examina representação para decidir se abre investigação.

BRASÍLIA – A Procuradoria Geral da República (PGR) vai anunciar em breve se abrirá inquérito para investigar o enriquecimento do chefe da Casa Civil, ministro Antonio Palocci. Os adversários do governo petista acionaram-na depois da notícia de que Palocci comprou apartamento de mais de R$ 6 milhões em São Paulo, no que seria um sinal de “ostentação”. Pois a PGR também examina se é necessário apurar melhor a vida patrimonial de um outro figurão da República, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), líder máximo da oposição atualmente. O tucano entrou na mira do Ministério Público pelo motivo oposto ao de Palocci, a ocultação de bens, o que revelaria sonegação fiscal.

A denúncia de que o senador esconde patrimônio e, com isso, deixa de pagar impostos foi feita ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, no dia 30 de maio, pela bancada inimiga do PSDB na Assembléia Legislativa de Minas Gerais.

O fundamento da representação é o “estilo de vida” do senador. Com o salário de R$ 10,5 mil mensais que recebeu por sete anos e quatro meses como governador mineiro, diz a representação, Aécio não teria condições de viajar onze vezes para o exterior com a família, andar de jatinho, dar festas com celebridades, frequentar restaurantes caros e comprar os carrões com que desfila em Minas e no Rio, cidades onde tem apartamentos.

Na declaração de renda apresentada à Justiça eleitoral no ano passado, quando disputou e ganhou um cadeira no Senado, Aécio Neves informou ter patrimônio de R$ 617 mil, que os acusadores dele consideram uma ficção.

“Há claramente um abismo entre o Aécio oficial e o Aécio do jet set internacional. Ele está ocultando patrimônio, e isso leva ao cometimento de sonegação fiscal”, afirma o deputado Luiz Sávio de Souza Cruz (PMDB), líder da oposição ao PSDB na Assembléia mineira e um dos signatários da representação.

Linhas de investigação
O documento sugere duas linhas de investigação à PGR na tentativa de provar que o senador estaria escondendo patrimônio para sonegar impostos, num desfiar de novelo que levaria – e isso a representação não diz - à descoberta de desvio de recursos públicos mineiros para a família Neves.

A primeira linha defende botar uma lupa na Radio Arco Íris, da qual o senador virou sócio em dezembro. Até então, a emissora era controlada apenas pela irmã de Aécio, Andrea Neves. Os denunciantes do senador estranham que a emissora tenha uma frota de doze veículos, sendo sete de luxo, e mantenha parte no Rio de Janeiro. Se a radio não produz conteúdo noticioso nem tem uma equipe de jornalistas, para que precisaria de doze veículos, ainda mais num estado em que não atua?

A hipótese levantada pela denúncia é de que se trata de um artifício para fugir de tributos – a despesa com a frota e a própria existência dela permitem pagar menos imposto de renda. Além, é claro, de garantir boa vida ao senador.

Mas há uma desconfiança maior por parte dos adversários de Aécio, não mencionada na representação. “Queremos saber se tem recurso público nessa rádio. Quanto foi que ela recebeu do governo desde 2003?”, diz o líder do PT na Assembléia, Rogério Correia, também autor da representação. “Há muito tempo que a Presidência da Assembléia impede que se vote essa proposta de abrir os repasses oficiais para a radio Arcio Iris.”

Sócia da rádio, Andrea Neves coordenou, durante todo o mandato do irmão, a área do governo de Minas responsável pela verba publicitária.

A outra linha de investigação aponta o dedo para uma das empresas da qual Aécio declarou ao fisco ser sócio, a IM Participações. A sede da empresa em Belo Horizente fica no mesmo endereço do falido banco que os pais do senador administraram no passado, o Bandeirantes. Do grupo Bandeirantes, fazia parte a Banjet Taxi Aéreo. Que vem a ser a proprietária de um jatinho avaliado em R$ 24 milhões que o senador usa com frequencia, e de graça, para viajar.

O problema, dizem os acusadores do senador, é que a Banjet tem como sócio gestor Oswaldo Borges da Costa Filho, cunhado de Aécio e presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais durante o governo do tucano.

A hipótese levantada na representação é de que teria havido uma “triangulação de patrimônio”. Aécio controlaria a Banjet por meio da IM Participação de Administração. “São essas empresas de participação quem administram inteiras fortunas, para acobertar patrimônio de particulares, que não tem como justificar contabilmente a aquisição de ativos”, afirma o texto.

Neste caso, a representação de novo não diz, mas é outra desconfiança dos denunciantes do senador, também teria havido desvio de recursos públicos mineiros, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico, para a família Neves.

Minas: 'estado de exceção'
Os adversários do senador tentam emplacar uma investigação federal contra Aécio – e por isso se apegam a questões fiscais – para contornar supostos silêncio e omissão de instituições mineiras, que estariam sob controle total do ex-governador.

“Aqui no estado nós vivemos num regime de exceção. A imprensa, o tribunal de contas, a Assembléia Legislativa são todos controlados pelo Aécio”, diz Rogério Correia. “Esse Aécio que aparece sorrindo em Brasília é o 'Aécio ternura'. Mas aqui em Minas tem um 'Aécio malvadeza'”, afirma Savio Cruz, usando expressões que no passado referiam-se ao falecido senador Antonio Carlos Magalhães.

Aécio Neves foi procurado, por meio da assessoria de imprensa, para comentar a denúncia, mas não havia respondido até o fechamento da reportagem. A Procuradoria informou, também por meio da assessoria, que não há prazo para o procurador Roberto Gurgel decidir se abre ou não a investigação contra o senador.

Ibama libera Belo Monte. O que será da Miriam ? Da Blá-Blarina ?

A pajelança do Cameron podia ir para o Central Park

Saiu na primeira pág do Estadão:

Ibama autoriza o imediato início das obras de Belo Monte.

Segundo a Ministra do Planejamento, Miriam Belchior (que cuida do PAC, e, não, o Palocci) a partir desta sexta-feira instala-se em Altamira, no Pará, o PDRS do rio Xingu, para gerir a compatibilização da obra com as exigências ambientais fixadas pelo Ibama.

A primeira turbina entra em operação em 2015.

No pico das obras, em 2013, Belo Monte vai empregar diretamente 19 mil pessoas.

Um horror !

Navalha
Belo Monte é a terceira hidrelétrica do mundo, atrás de Três Gargantas, na China, e Itaipu.
Com Santo Antonio e Jirau – também obras do PAC da Presidenta -, Belo Monte assegura que o Brasil tem a matriz energética mais limpa do mundo.
A água abençoa o Brasil.
Belo Monte não vai alagar um único puxadinho indígena.
Um centímetro quadrado.
No entanto, se tornou o cavalo de batalha dos verdentreguistas.
Trouxeram até o James Cameron para uma pajelança.
O que será agora da urubóloga Miriam Leitão e da Blá-Blarina ?
Só lhes resta uma alternativa: entrar com um HC Canguru.


Paulo Henrique Amorim

Multi investe US$ 1 bi no aço que Agnelli achava “fria”



A Agência Reuters divulga agora à  noite que a ArcelorMittal Brasil pretende  instalar um laminador de 1 bilhão de dólares em sua usina siderúrgica de Tubarão (ES), para transformar as placas de aço excendentes da exportação e lâminas de aço destinados ao mercado interno brasileiro.
Bem, os dirigentes da multi devem ser loucos,se a gente considerar a avaliação do “gênio”  Roger Agnelli, que dizia  não fazer”tanto sentido investir em aço.”
E a reportagem da reuters ainda vai além:
“Além de voltar Tubarão para o mercado interno, a ArcelorMittal Brasil está ampliando a capacidade da usina em São Francisco do Sul (SC) de olho no aquecido mercado automotivo(…) a companhia conclui até o final deste ano contratos para a construção de uma terceira linha de galvanização que ampliará a capacidade de aços planos da usina de 1,35 milhão para 2 milhões de toneladas por ano, em investimento de 300 milhões de dólares. A nova capacidade deve começar a operar entre o final de 2013 e início de 2014″.

Os fins justificam os meios?

              
 

Deplorável o que aconteceu hoje na Câmara, mas infelizmente, era o previsível. Embora seja inadmissível o comportamento do presidente da Comissão de Agricultura, depois de ter ouvido o encaminhamento “não” da maioria esmagadora dos líderes dos partidos representados na comissão de usar aquele famoso “os que estiverem de acordo permaneçam como estão, aprovado”, mais cedo ou mais tarde isso ocorreria.
Os questionamentos sobre a votação levaram a reunião a ser suspensa e reaberta depois, por exatos dois minutos, onde não se discutiu nada, como você pode ouvir aqui. Instalou-se uma confusão que não combina com o Legislativo.
É, claro, a tática da oposição para criar desgaste político.
Mas não temos que ficar reclamando. Temos de agir.  Claro que o requerimento, aprovado desta maneira esdrúxula, vai cair em plenário.
Crises políticas podem ser criadas por manobras regimentais – e até antirregimentais, como esta – no Parlamento. Mas não vão ser desfeitas da mesma forma.

AQUILO QUE NOS DEVORA:

Basicamente, duas razões  levaram a Presidenta Dilma a optar pela concessão de alguns dos mais estratégicos  aeroportos do país a empresas nacionais ou estrangeiras  que assumirão a responsabilidade por ampliá-los e modernizá-los, em troca do controle do negócio por 20 anos. Gargalos já evidentes com a afluência de milhões de novos passageiros ao transporte aéreo, graças à melhoria da renda, bem como o risco, real, de um colapso desse serviço na Copa do Mundo em 2014, formam a base da equação. A opção política pela concessão privada, porém, não seria a única saída. Por que o Estado brasileiro não poderia, por exemplo, contratar serviços de empresas locais e internacionais para obras, a exemplo do que faz a Petrobrás em operação até mais complexa de aquisição de equipamentos e infra-estrutura para explorar o pré-sal? Em primeiro lugar, porque o esfarelamento do setor público nos anos 90 privou a sociedade de uma estatal forte  e eficiente para investir e planejar a expansão do setor  aéreo, ou o das elecomunicações etc, legando burocracias sucateadas ao governo. Em segundo lugar, porque a política de arrocho fiscal para pagar juros da dívida pública torna esquálida a capacidade de investimento em infraestrutura e serviços. Não se trata de um fetiche com aeroportos: o colapso ensaiado nos saguões de embarque e desembarque aéreo há muito já explodiu na rudimentar rede de postinhos de saúde, bem como nas filas dos hospitais públicos, no transporte coletivo deficitário e mal cuidado, na rede de escolas públicas e no sistema de saneamento. A origem da falencia é a mesma: colapso fiscal. Fatos: as obras de modernização e expansão dos aeroportos vão exigir entre R$ 5 bilhões a R$ 6 bilhões das futuras concessionárias. O Estado brasileiro não tem esse dinheiro. Mas está fazendo das tripas coração para reservar cerca de R$ 117 bilhões de superávit fiscal destinado ao pagamento de juros à banca e aos rentistas em 2011. Só no primeiro quadrimestre, o 'esforço' para atender a essa prioridade  foi de R$ 78,5 bilhões, quantia quase seis vezes maior que os R$ 13,5 bilhões destinados a investimentos no período.  A taxa de juro no país é de 12%. Na próxima semana tem reunião do Copom. Apesar das evidencias de que a inflação está em queda, e o nível de atividade e de consumo recuam -- em abril  a indústria registrou a maior queda em 40 meses frente a março-- os 'mercados' insistem em que a Selic ainda precisa subir mais dois degraus até fechar o ano na obscena marca dos 12,5%.
(Carta Maior; 5º feira, 02/06/ 2011)