Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Senadores aprovam indicação de Delaíde Arantes, ex-doméstica, para vaga no TST
No início da noite desta quarta-feira, o Plenário do Senado Federal aprovou, com 58 votos favoráveis e dois contrários, a indicação presidencial da advogada Delaíde Alves Miranda Arantes para o cargo de ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST), na vaga aberta com a aposentadoria do ministro José Simpliciano Fontes de Faria.
Ela havia sido sabatinada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) em 15 de dezembro do ano passado. Os senadores Marcelo Crivella (PRB-RJ), Lúcia Vânia (PSDB-GO) e Gleisi Hoffmann (PT-PR) elogiaram a aprovação da indicação de Delaíde Arantes e elogiaram a trajetória profissional da advogada.
Nascida em Pontalina (GO), Delaíde Arantes viveu a infância no interior goiano com o pai assalariado agrícola e a mãe dona de casa. Mudou-se para Goiânia em 1971, onde cursou o ensino médio e teve que trabalhar como doméstica para se sustentar.
By: Bahia13Livre
Primeiro satélite brasileiro completa 18 anos em operação
Sugestão Edu Nicácio
Maioridade no espaço
Ao completar 18 anos em órbita hoje, 9 de fevereiro, o SCD-1 terá dado 94.994 voltas ao redor da Terra.
Primeiro satélite desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o SCD-1 se mantém operacional e retransmitindo informações para a previsão do tempo e monitoramento das bacias hidrográficas, entre outras aplicações.
O lançamento do SCD-1 pelo foguete norte-americano Pegasus, em 1993, foi o início da operação do Sistema de Coleta de Dados Brasileiro, agora chamado de Sistema Nacional de Dados Ambientais (Sinda).
O sistema é baseado em satélites de órbita baixa que retransmitem as informações ambientais recebidas de um grande número de plataformas de coleta de dados (PCDs) espalhadas pelo Brasil.
Este sistema fornece dados para instituições governamentais e do setor privado, que desenvolvem aplicações e pesquisas em diferentes áreas, como previsão meteorológica e climática, estudo da química da atmosfera, controle da poluição e avaliação do potencial de energias renováveis.
Sistema Nacional de Dados Ambientais
O satélite capta os sinais das plataformas de coleta de dados, instaladas por todo o território nacional, e os envia para a estação de recepção e processamento do Inpe, em Cuiabá (MT).
Depois os dados são transmitidos para o Inpe Nordeste, o centro regional do Instituto localizado em Natal (RN), onde são processados e distribuídos aos usuários.
Atualmente, o sistema é composto pelos satélites SCD-1 e SCD-2, este lançado em 1998. A modernização e revitalização do sistema SCD é uma das prioridades de desenvolvimento e atuação do Inpe, principalmente para atender à demanda de alerta de desastres naturais.
Satélite SCD-1
O SCD-1 é um satélite de coleta de dados com 1 metro de diâmetro e 1,45 metro altura, pesando 115 quilogramas.
Seus instrumentos consomem 110 watts de energia, fornecidos por um painel solar.
O SCD-1 circula em volta da Terra seguindo uma órbita circular de 750 km de altitude, com 25 graus de inclinação.
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WikiLeaks Brasil: Dantas manipula VEJA e ameaça Judiciário
reprodução abaixo é parte do relatório da Satiagraha sobre “manipulação da mídia”.
Aí aparecem e-mails entre Cristina Caetano do Opportunity e o advogado Alberto Pavie, de escritório famoso, em Brasília.
(Este senhor já perdeu uma ação judicial que movia contra este ansioso blogueiro.)
Caetano fala que “nosso prazo para entrar com a campanha difamatória é no começo de março ( de 2008 )”.
Alberto Pavie responde que vai “redigir”, mas preferia que o “dossiê” fosse elaborado para a Veja por criminalistas, embora, depois, ele o revisasse.
Gente finíssima.
Muito atenta.
Aparentemente o alvo da “campanha difamatória” é Ary Pargendler, que atualmente é o Presidente do STJ – e foi alvo (depois) de várias matérias contra ele por membros do Sistema Dantas de Comunicação.
A análise da Polícia Federal diz que a campanha seria “contra alguém no judiciário, a fim de, possivelmente, obter alguns privilégios judiciais, utilizando, demonstrando o poder do grupo de COMPRAR e manipular alguns meios de comunicação de acordo com os seus interesses”.
Sobre o “dossiê Veja”, é difícil saber exatamente o que a Veja publicou como matéria redacional e, na verdade, foi escrito por Dantas e/ou seus advogados (são aproximadamente 1001).
Clique aqui para ver que o “vazamento do WikiLeaks pegou um deles com a mão na botija”.
Aí, na relação Dantas/Robert(o) Civita seria uma questão de múltipla escolha.
Clique aqui para ler TUDO o que o WikiLeaks Brasil postou sobre o passador de bola apanhado no ato de passar bola (e seus assemelhados).
Paulo Henrique Amorim
(*) Clique aqui para ver como um eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele.
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UM POUCO DE LUZ NAS MANCHETES -Cortes de energia e de orçamento-
De 1996 a 2002, durante o governo FHC, o Brasil ficou, em média, 21 horas sem energia elétrica por ano. Sofreu um apagão que exigiu racionamento de 9 meses ao custo de empregos, investimentos abortados e perda de PIB. No governo Lula, de 2003 a 2010, embora a demanda industrial e residencial tenha crescido de forma acelerada no rastro da retomada econômica, a média de interrupção no fornecimento recuou para 17 h/ano. Não houve racionamento. O investimento em hidrelétricas voltou a ser prioridade do Estado. No momento, o Brasil constrói as três maiores usinas de energia do mundo. A mídia ofusca as diferenças entre os dois períodos para atingir diretamente a Presidenta Dilma Rousseff. A intenção é desqualificar o trabalho de quem resgatou o sistema elétrico nacional, sucateado pelo 'modo demotucano de governar' que o tornou mais frágil e dependente de termoelétricas poluentes e dispendiosas. É o jogo do morde assopra: quando o governo endurece com os sindicatos na negociação do salário mínimo e anuncia cortes no orçamento --como o de R$ 50 bi, comunicado nesta 4º feira-- afloram menções simpáticas ao perfil 'essencialmente técnico' da nova presidência, em contraposição ao ciclo Lula --'populista'. Mas na primeira oportunidade em sentido contrário, o mérito da qualificação técnica é enterrado, não sem antes ser esfolado vivo em ambiente de pouca luz e muita manipulação. É importante assimilar essa dualidade para não cair no conto do vigário dos que, dentro e fora do governo, acenam com o 'apoio dos mercados e a isenção da mídia', em troca de um acento mais ortodoxo na condução do país. A mídia na verdade mal disfarça um sonho: promover um imenso apagão que fará Lula, seu legado e a Presidenta Dilma perderem o espaço que ocupam no imaginário social enquanto referência de um modelo de desenvolvimento mais justo e progressista. Esse vazio histórico seria preenchido em 2014 pelos derrotados em 2002, 2006 e 2010. É oportuno lembrar, a uns e outros, que o povo, em todos esses escrutínios, escolheu viver num Brasil feito de crescimento, estabilidade e justiça social. As três coisas juntas. Ah, mas isso é impossível, dizem os ortodoxos. É para superar o 'impossível' que existe a política, ou os governos democráticos seriam substituídos por um comitê de especialistas em promover a 'paz dos cemitérios'.
De 1996 a 2002, durante o governo FHC, o Brasil ficou, em média, 21 horas sem energia elétrica por ano. Sofreu um apagão que exigiu racionamento de 9 meses ao custo de empregos, investimentos abortados e perda de PIB. No governo Lula, de 2003 a 2010, embora a demanda industrial e residencial tenha crescido de forma acelerada no rastro da retomada econômica, a média de interrupção no fornecimento recuou para 17 h/ano. Não houve racionamento. O investimento em hidrelétricas voltou a ser prioridade do Estado. No momento, o Brasil constrói as três maiores usinas de energia do mundo. A mídia ofusca as diferenças entre os dois períodos para atingir diretamente a Presidenta Dilma Rousseff. A intenção é desqualificar o trabalho de quem resgatou o sistema elétrico nacional, sucateado pelo 'modo demotucano de governar' que o tornou mais frágil e dependente de termoelétricas poluentes e dispendiosas. É o jogo do morde assopra: quando o governo endurece com os sindicatos na negociação do salário mínimo e anuncia cortes no orçamento --como o de R$ 50 bi, comunicado nesta 4º feira-- afloram menções simpáticas ao perfil 'essencialmente técnico' da nova presidência, em contraposição ao ciclo Lula --'populista'. Mas na primeira oportunidade em sentido contrário, o mérito da qualificação técnica é enterrado, não sem antes ser esfolado vivo em ambiente de pouca luz e muita manipulação. É importante assimilar essa dualidade para não cair no conto do vigário dos que, dentro e fora do governo, acenam com o 'apoio dos mercados e a isenção da mídia', em troca de um acento mais ortodoxo na condução do país. A mídia na verdade mal disfarça um sonho: promover um imenso apagão que fará Lula, seu legado e a Presidenta Dilma perderem o espaço que ocupam no imaginário social enquanto referência de um modelo de desenvolvimento mais justo e progressista. Esse vazio histórico seria preenchido em 2014 pelos derrotados em 2002, 2006 e 2010. É oportuno lembrar, a uns e outros, que o povo, em todos esses escrutínios, escolheu viver num Brasil feito de crescimento, estabilidade e justiça social. As três coisas juntas. Ah, mas isso é impossível, dizem os ortodoxos. É para superar o 'impossível' que existe a política, ou os governos democráticos seriam substituídos por um comitê de especialistas em promover a 'paz dos cemitérios'.
(Carta Maior, 5º feira, 10/02/2011)
Chomsky: EUA estão seguindo seu velho manual no Egito
Em entrevista a Amy Goodman, do Democracy Now, o linguista e professor do Massachusetts Institute of Technology (MIT), Noam Chomsky, analisa o desenrolar dos protestos no Egito e o comportamento do governo dos Estados Unidos diante deles. Na sua avaliação, o governo Obama está seguindo o manual tradicional de Washington nestas situações.
Nas últimas semanas, os levantes populares ocorridos no mundo árabe provocaram a destituição do ditador Zine El Abidine Bem Ali, o iminente fim do regime do presidente egípcio Hosni Mubarak, a nomeação de um novo governo na Jordânia e a promessa do ditador de tantos anos do Iêmen de abandonar o cargo ao final de seu mandato.Leia também:
- Amy Goodman: Quando as empresas preferem ditadores à democracia
- Reginaldo Nasser: Os militares e o futuro do Egito
Noam Chomsky fala nesta entrevista sobre o que isso significa para o futuro do Oriente Médio e da política externa dos EUA na região. Indagado sobre os recentes comentários do presidente Obama sobre Mubarak, Chomsky disse: “Obama foi muito cuidadoso para não dizer nada; está fazendo o que os líderes estadunidenses fazem habitualmente quando um de seus ditadores favoritos têm problemas, tentam apoiá-lo até o final. Se a situação chega a um ponto insustentável, mudam de lado”. Veja abaixo a entrevista completa.
Democracy Now: Qual é sua análise sobre o que está acontecendo e como pode repercutir no Oriente Médio?Noam Chomsky: Em primeiro lugar, o que está ocorrendo é espetacular. A coragem, a determinação e o compromisso dos manifestantes merecem destaque, E, aconteça o que aconteça, estes são momentos que não serão esquecidos e que seguramente terão consequências a posteriori: constrangeram a polícia, tomaram a praça Tahrir e permaneceram ali apesar dos grupos mafiosos de Mubarak.
O governo organizou esses bandos para tratar de expulsar os manifestantes ou para gerar uma situação na qual o exército pode dizer que teve que intervir para restaurar a ordem e depois, talvez, instaurar algum governo militar. É muito difícil prever o que vai acontecer.
Os Estados Unidos estão seguindo seu manual habitual. Não é a primeira vez que um ditador “próximo” perde o controle ou está em risco de perdê-lo. Há uma rotina padrão nestes casos: seguir apoiando o tempo que for possível e se ele se tornar insustentável – especialmente se o exército mudar de lado – dar um giro de 180 graus e dizer que sempre estiveram do lado do povo, apagar o passado e depois fazer todas as manobras necessárias para restaurar o velho sistema, mas com um novo nome.
Presumo que é isso que está ocorrendo agora. Estão vendo se Mubarak pode ficar. Se não aguentar, colocarão em prática o manual.
Democracy Now: Qual sua opinião sobre o apelo de Obama para que se inicie a transição no Egito?
Noam Chomsky: Curiosamente, Obama não disse nada. Mubarak também estaria de acordo com a necessidade de haver uma transição ordenada. Um novo gabinete, alguns arranjos menores na ordem constitucional, isso não é nada. Está fazendo o que os líderes norteamericanos geralmente fazem.
Os Estados Unidos têm um poder constrangedor neste caso. O Egito é o segundo país que mais recebe ajuda militar e econômica de Washington. Israel é o primeiro. O mesmo Obama já se mostrou muito favorável a Mubarak. No famoso discurso do Cairo, o presidente estadunidense disse: “Mubarak é um bom homem. Ele fez coisas boas. Manteve a estabilidade. Seguiremos o apoiando porque é um amigo”.
Mubarak é um dos ditadores mais brutais do mundo. Não sei como, depois disso, alguém pode seguir levando a sério os comentários de Obama sobre os direitos humanos. Mas o apoio tem sido muito grande. Os aviões que estão sobrevoando a praça Tahrir são, certamente, estadunidenses.
Os EUA representam o principal sustentáculo do regime egípcio. Não é como na Tunísia, onde o principal apoio era da França. Os EUA são os principais culpados no Egito, junto com Israel e a Arábia Saudita. Foram estes países que prestaram apoio ao regime de Mubarak. De fato, os israelenses estavam furiosos porque Obama não sustentou mais firmemente seu amigo Mubarak.
Democracy Now: O que significam todas essas revoltas no mundo árabe?Noam Chomsky: Este é o levante regional mais surpreendente do qual tenho memória. Às vezes fazem comparações com o que ocorreu no leste europeu, mas não é comparável. Ninguém sabe quais serão as consequências desses levantes.
Os problemas pelos quais os manifestantes protestam vem de longa data e não serão resolvidos facilmente. Há uma grande pobreza, repressão, falta de democracia e também de desenvolvimento. O Egito e outros países da região recém passaram pelo período neoliberal, que trouxe crescimento nos papéis junto com as consequências habituais: uma alta concentração da riqueza e dos privilégios, um empobrecimento e uma paralisia da maioria da população. E isso não se muda facilmente.
Democracy Now: Você crê que há alguma relação direta entre esses levantes e os vazamentos de Wikileaks?
Noam Chomsky: Na verdade, a questão é que Wikileaks não nos disse nada novo. Nos deu a confirmação para nossas razoáveis conjecturas.
Democracy Now: O que acontecerá com a Jordânia?Noam Chomsky: Na Jordânia, recém mudaram o primeiro ministro. Ele foi substituído por um ex-general que parece ser moderadamente popular, ou ao menos não é tão odiado pela população. Mas essencialmente não mudou nada.
Fonte: Carta Maior
Tradução: Katarina Peixoto
Democracy Now: Qual é sua análise sobre o que está acontecendo e como pode repercutir no Oriente Médio?Noam Chomsky: Em primeiro lugar, o que está ocorrendo é espetacular. A coragem, a determinação e o compromisso dos manifestantes merecem destaque, E, aconteça o que aconteça, estes são momentos que não serão esquecidos e que seguramente terão consequências a posteriori: constrangeram a polícia, tomaram a praça Tahrir e permaneceram ali apesar dos grupos mafiosos de Mubarak.
O governo organizou esses bandos para tratar de expulsar os manifestantes ou para gerar uma situação na qual o exército pode dizer que teve que intervir para restaurar a ordem e depois, talvez, instaurar algum governo militar. É muito difícil prever o que vai acontecer.
Os Estados Unidos estão seguindo seu manual habitual. Não é a primeira vez que um ditador “próximo” perde o controle ou está em risco de perdê-lo. Há uma rotina padrão nestes casos: seguir apoiando o tempo que for possível e se ele se tornar insustentável – especialmente se o exército mudar de lado – dar um giro de 180 graus e dizer que sempre estiveram do lado do povo, apagar o passado e depois fazer todas as manobras necessárias para restaurar o velho sistema, mas com um novo nome.
Presumo que é isso que está ocorrendo agora. Estão vendo se Mubarak pode ficar. Se não aguentar, colocarão em prática o manual.
Democracy Now: Qual sua opinião sobre o apelo de Obama para que se inicie a transição no Egito?
Noam Chomsky: Curiosamente, Obama não disse nada. Mubarak também estaria de acordo com a necessidade de haver uma transição ordenada. Um novo gabinete, alguns arranjos menores na ordem constitucional, isso não é nada. Está fazendo o que os líderes norteamericanos geralmente fazem.
Os Estados Unidos têm um poder constrangedor neste caso. O Egito é o segundo país que mais recebe ajuda militar e econômica de Washington. Israel é o primeiro. O mesmo Obama já se mostrou muito favorável a Mubarak. No famoso discurso do Cairo, o presidente estadunidense disse: “Mubarak é um bom homem. Ele fez coisas boas. Manteve a estabilidade. Seguiremos o apoiando porque é um amigo”.
Mubarak é um dos ditadores mais brutais do mundo. Não sei como, depois disso, alguém pode seguir levando a sério os comentários de Obama sobre os direitos humanos. Mas o apoio tem sido muito grande. Os aviões que estão sobrevoando a praça Tahrir são, certamente, estadunidenses.
Os EUA representam o principal sustentáculo do regime egípcio. Não é como na Tunísia, onde o principal apoio era da França. Os EUA são os principais culpados no Egito, junto com Israel e a Arábia Saudita. Foram estes países que prestaram apoio ao regime de Mubarak. De fato, os israelenses estavam furiosos porque Obama não sustentou mais firmemente seu amigo Mubarak.
Democracy Now: O que significam todas essas revoltas no mundo árabe?Noam Chomsky: Este é o levante regional mais surpreendente do qual tenho memória. Às vezes fazem comparações com o que ocorreu no leste europeu, mas não é comparável. Ninguém sabe quais serão as consequências desses levantes.
Os problemas pelos quais os manifestantes protestam vem de longa data e não serão resolvidos facilmente. Há uma grande pobreza, repressão, falta de democracia e também de desenvolvimento. O Egito e outros países da região recém passaram pelo período neoliberal, que trouxe crescimento nos papéis junto com as consequências habituais: uma alta concentração da riqueza e dos privilégios, um empobrecimento e uma paralisia da maioria da população. E isso não se muda facilmente.
Democracy Now: Você crê que há alguma relação direta entre esses levantes e os vazamentos de Wikileaks?
Noam Chomsky: Na verdade, a questão é que Wikileaks não nos disse nada novo. Nos deu a confirmação para nossas razoáveis conjecturas.
Democracy Now: O que acontecerá com a Jordânia?Noam Chomsky: Na Jordânia, recém mudaram o primeiro ministro. Ele foi substituído por um ex-general que parece ser moderadamente popular, ou ao menos não é tão odiado pela população. Mas essencialmente não mudou nada.
Fonte: Carta Maior
Tradução: Katarina Peixoto
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O que o serra e PSDB , na campanha presidencial , disse não existir.Voa o Tololó Ptista
Avião não tripulado deve começar até março a vigiar fronteira com Paraguai
POSTADO POR VINNA QUARTA-FEIRA, FEVEREIRO 09, 2011
Objetivo é conter tráfico de drogas e armas, segundo Ministério da Justiça.
Veículos aéreos não tripulados já operam nas fronteiras da Amazônia.
Veículos aéreos não tripulados já operam nas fronteiras da Amazônia.
Aviões não tripulados da Força Aérea Brasileira (FAB) vão começar até março a fazer a vigilância na fronteira entre Brasil e Paraguai, segundo informou o Ministério da Justiça.
Os veículos aéreos não tripulados, conhecidos como Vants, já operam na região Norte do país com o objetivo de coibir o tráfico de drogas e armas na região. O equipamento será usado com a mesma finalidade na fronteira entre Brasil e Paraguai.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, esteve no Paraná na última sexta-feira (4) e anunciou o início dos vôos não tripulados.
Segundo ele, a iniciativa faz parte da estratégia de segurança que será implementada pelo governo, com foco na inteligência e na integração das forças de segurança.
"A única forma de termos uma revolução da segurança pública do país será agindo de forma mais integrada, com a ação conjunta da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, das Forças Armadas, das polícias estaduais, entre outros órgãos", afirmou Cardozo.
O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), propôs a Cardozo a criação de um gabinete de gestão integrada. "O governo federal tem como prioridade o enfrentamento da violência, o combate ao crime organizado e, portanto, é necessário que estejamos juntos", disse o ministro.
Os veículos aéreos não tripulados, conhecidos como Vants, já operam na região Norte do país com o objetivo de coibir o tráfico de drogas e armas na região. O equipamento será usado com a mesma finalidade na fronteira entre Brasil e Paraguai.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, esteve no Paraná na última sexta-feira (4) e anunciou o início dos vôos não tripulados.
Segundo ele, a iniciativa faz parte da estratégia de segurança que será implementada pelo governo, com foco na inteligência e na integração das forças de segurança.
"A única forma de termos uma revolução da segurança pública do país será agindo de forma mais integrada, com a ação conjunta da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, das Forças Armadas, das polícias estaduais, entre outros órgãos", afirmou Cardozo.
O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), propôs a Cardozo a criação de um gabinete de gestão integrada. "O governo federal tem como prioridade o enfrentamento da violência, o combate ao crime organizado e, portanto, é necessário que estejamos juntos", disse o ministro.
As "porcarias" de Denis Rosenfield
Reproduzo artigo de João Peres, publicado na Rede Brasil Atual:
O presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Carlo Lovatelli, está indignado com o artigo escrito por Denis Rosenfield, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e pesquisador do Instituto Millenium.
Durante encontro na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) na última segunda-feira (7), Lovatelli soltou o verbo ao criticar o texto "Nosso agronegócio sob a tutela do Greenpeace", publicado recentemente por Rosenfield, crítico predileto de jornais de grande circulação para temas como MST, direitos humanos e direito à propriedade privada.
O professor da UFRGS critica o acordo assinado entre a Abag, o Greenpeace e o Banco do Brasil prevendo restrições de crédito a quem desobedecer a lei ambiental. Na visão dele, o agronegócio brasileiro fica submetido a regras impostas pelo Greenpeace, “que recebe ordens e orientações de sua sede na Holanda”. “A Abag está, consoante com a atuação internacional dessa ONG, caindo na armadilha ambientalista, devendo pagar o preço por isso no futuro”, acusa.
Pelo visto, a postura de Rosenfield não apenas desagradou como surpreendeu. Pesquisador do Millenium, entidade responsável por defender a agenda dos setores conservadores, Rosenfield é apresentado em reportagem da revista Veja em 2003 como “O desafio do PT”. Por essas e outras, Lovatelli classificou o professor como um “intelectual da casa” ao alertar sobre a gravidade do que é defendido no artigo.
A seus colegas reunidos em uma sala na qual ocorreu a reunião do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag) da Fiesp, o presidente da Abag informou que Rosenfileld, contatado, havia se desculpado pelo teor do texto. “Foi mal assessorado. Não foi ele quem escreveu essa porcaria”, afirmou Lovatelli, consolando-se pela traição.
*****
Algumas das posições defendidas por Rosenfield:
"O MST tem estrutura paramilitar, tem militantes organizados, que ocupam pedágios, prédios públicos. O discurso do latifúndio é só uma palavra de ordem para galvanizar setores da opinião pública que ainda têm simpatia pela causa do MST" (Entrevista à revista Veja em julho de 2003).
"Maior falsificação da História é impossível. Os que lutaram contra o regime militar, em armas, fizeram-no, por livre escolha, em nome da instalação do comunismo no Brasil. A guerrilha do Araguaia era maoista, totalitária. Não o fizeram pela democracia. São, nesse aspecto, responsáveis por suas escolhas e não deveriam ter sido agraciados com a "bolsa-ditadura"" (Artigo para O Estado de S. Paulo em janeiro de 2010).
O presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Carlo Lovatelli, está indignado com o artigo escrito por Denis Rosenfield, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e pesquisador do Instituto Millenium.
Durante encontro na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) na última segunda-feira (7), Lovatelli soltou o verbo ao criticar o texto "Nosso agronegócio sob a tutela do Greenpeace", publicado recentemente por Rosenfield, crítico predileto de jornais de grande circulação para temas como MST, direitos humanos e direito à propriedade privada.
O professor da UFRGS critica o acordo assinado entre a Abag, o Greenpeace e o Banco do Brasil prevendo restrições de crédito a quem desobedecer a lei ambiental. Na visão dele, o agronegócio brasileiro fica submetido a regras impostas pelo Greenpeace, “que recebe ordens e orientações de sua sede na Holanda”. “A Abag está, consoante com a atuação internacional dessa ONG, caindo na armadilha ambientalista, devendo pagar o preço por isso no futuro”, acusa.
Pelo visto, a postura de Rosenfield não apenas desagradou como surpreendeu. Pesquisador do Millenium, entidade responsável por defender a agenda dos setores conservadores, Rosenfield é apresentado em reportagem da revista Veja em 2003 como “O desafio do PT”. Por essas e outras, Lovatelli classificou o professor como um “intelectual da casa” ao alertar sobre a gravidade do que é defendido no artigo.
A seus colegas reunidos em uma sala na qual ocorreu a reunião do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag) da Fiesp, o presidente da Abag informou que Rosenfileld, contatado, havia se desculpado pelo teor do texto. “Foi mal assessorado. Não foi ele quem escreveu essa porcaria”, afirmou Lovatelli, consolando-se pela traição.
*****
Algumas das posições defendidas por Rosenfield:
"O MST tem estrutura paramilitar, tem militantes organizados, que ocupam pedágios, prédios públicos. O discurso do latifúndio é só uma palavra de ordem para galvanizar setores da opinião pública que ainda têm simpatia pela causa do MST" (Entrevista à revista Veja em julho de 2003).
"Maior falsificação da História é impossível. Os que lutaram contra o regime militar, em armas, fizeram-no, por livre escolha, em nome da instalação do comunismo no Brasil. A guerrilha do Araguaia era maoista, totalitária. Não o fizeram pela democracia. São, nesse aspecto, responsáveis por suas escolhas e não deveriam ter sido agraciados com a "bolsa-ditadura"" (Artigo para O Estado de S. Paulo em janeiro de 2010).
We No Speak Americano
Performed and choreographed by Suzanne Cleary & Peter Harding
Film by Jonny Reed
Tomara que o Itamar leve o Cerra ao Senado. Para falar de aborto
Saiu no Blog da Dilma:
OPORTUNIDADE DE OURO
Na condição de líder do PPS, o senador Itamar Franco (MG) sugeriu nesta terça-feira (8) que a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) ouça o ex-candidato à Presidência da República, José Serra, sobre o mínimo de 600,00. Com certeza seria uma oportunidade de ouro para os parlamentares desmascararem Serra: como aumentar o mínimo além do possível sem quebrar a Previdência? Qual é a mágica?
Seria também uma oportunidade para os parlamentares perguntarem a Serra sobre a revelação do WikiLeaks: as conversas de Serra com a Chevron sobre o pré-sal: “Deixa esses caras [do PT] fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava… E nós mudaremos de volta”, disse Serra a Patricia Pradal, diretora de Desenvolvimento de Negócios e Relações com o Governo da petroleira norte-americana Chevron, segundo relato do telegrama. Afinal, Serra iria atender aos desejos internacionais ante os nacionais, iria de fato privatizar o Pré-Sal, entregar ao capital estrangeiro?
E seria uma oportunidade para Serra falar sobre as enchentes de SP: será que ele tem o que mostrar que tenha sido feito para diminuir caos das chuvas, as enchentes?
Serra também poderia explicar a péssima situação da educação em SP; o rombo na Secretaria da Saúde em SP, os gastos gigantescos com publicidade, bem maiores do que com a Saúde
Serra poderia explicar os pedágios mais caros do mundo em SP, explicar a história vexatória da bolinha de papel, do aborto de sua esposa, denunciado por uma ex-aluna. E se isso foi calúnia, por que ele não processou a ex-aluna? Ela tem nome, endereço, se tornou bem conhecida.
Serra poderia explicar a maquete da ponte entre Santos e Guarujá. Segundo um tucano bem relacionado com o atual governador e seu antecessor, “Alckmin não deve mesmo fazer a ponte. Mas também é verdade que o Serra jamais imaginou que aquilo poderia sair da maquete.” Os parlamentares poderiam perguntar: – Serra você mentiu de novo, tentou enganar o povo de novo?
Jussara Seixas
A senadora Martha Suplicy (PT-SP) poderia perguntar sobre a homofobia do Cerra, expressa em cerimônia religiosa no Paraná.
A senadora Lídice da Mata, do PSB da Bahia, poderia perguntar sobre o aborto: no Chile pode ?
A senadora Vanessa Grazziotin, do PC do B, que fez essa grande favor à República de derrotar o Arthur Virgilio Cardoso, no Amazonas, poderia perguntar sobre a bolinha do perito Molina.
O senador José Pimentel, do PT do Ceará, poderia perguntar por aquele cano que saía de Sergipe e ia até o Ceará. O que ia dentro do cano ?
Tomara que o Cerra vá ao Senado !
E sobre a sociedade da filha do Cerra com a irmã do Daniel Dantas ? Quem teria coragem de perguntar ?
Clique aqui para ler “Dantas tentou esconder ilegalidade do Safra e do UBS” e aqui para ler“WikiLeaks inocenta Dilma no caso da BrOi, porque ela sabia onde estava a sacanagem”.
Em tempo: a pergunta sobre o Paulo Preto seria feita pelo senador Aloysio 300 mil.
Paulo Henrique Amorim
Enquanto a imprensa brasileira fala de passaporte,
Lula é manchete nos principais jornais do mundo
Ecoou na África foi o puxão de orelhas que Lula deu nos sindicalistas que querem mudar a regra do salário mínimo por oportunismo político. Na agência de notícias Associated Press , postado por "New York Times" e outros, "Herói da classe trabalhadora Lula diz que capitalismo morreu". A longa matéria, descreve Lula como "ícone dos oprimidos" e diz que justificou com a crise financeira ao apontar a morte do capitalismo, para a "multidão que aplaudia". Na manchete da Bloomberg , "Africa precisa de revolução verde para amortecer preço dos alimentos, diz Lula", e da espanhola Efe , "Lula retorna à cena internacional para pedir mudanças". Mais FrancePresse , a indiana IANS etc.
Enquanto isso, aqui no Brasil...
O destaque da Folha do PSDB é:O, filho mais velho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ainda não devolveu o passaporte diplomático que ganhou do Itamaraty
Amigos do Presidente Lula
Postado por René Amaral
Fim da ONU
O Brasil quer e merece fazer parte do Conselho de Segurança da ONU.
Os EUA, Rússia, China, Inglaterra e França não permitem a entrada do Brasil e de outras nações.
O Lula criou o maior partido de esquerda do Ocidente.
O Lula criou o maior sindicado do Ocidente.
O Lula afogou o G-7, reforçando o G-20.
O Lula estrangulou a ALCA.
Lula rearrumou o Mercosul, etc, etc.
Já que os cinco lá de cima (EUA, China...) não permitem a entrada do Brasil no CS da ONU, eu me pergunto:
POR QUE O LULA NÃO CRIA UM ÓRGÃO MUNDIAL EQUIVALENTE À ONU E MANDA OS "5 PODEROSOS" PARA A PUTA QUE OS PARIU?
Estou certa que muita gente afora o apoiaria.
Os EUA, Rússia, China, Inglaterra e França não permitem a entrada do Brasil e de outras nações.
O Lula criou o maior partido de esquerda do Ocidente.
O Lula criou o maior sindicado do Ocidente.
O Lula afogou o G-7, reforçando o G-20.
O Lula estrangulou a ALCA.
Lula rearrumou o Mercosul, etc, etc.
Já que os cinco lá de cima (EUA, China...) não permitem a entrada do Brasil no CS da ONU, eu me pergunto:
POR QUE O LULA NÃO CRIA UM ÓRGÃO MUNDIAL EQUIVALENTE À ONU E MANDA OS "5 PODEROSOS" PARA A PUTA QUE OS PARIU?
Estou certa que muita gente afora o apoiaria.
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