Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Itamar Franco


Cadu Amaral: Vídeo para os mais novos conhecerem um pouco sobre o governo FHC


FHC_EUA02


Cadu Amaral em seu blog

É natural que toda uma geração que hoje começa a assumir como principal faixa etária na economia do país não tenha lembrança alguma de como foi o governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC). Afinal, Lula e Dilma completam no final do ano 12 anos de governos do PT e aliados.
Se essa geração citada acima tem hoje entre 25 e 30 anos, teria quando o governo FHC terminou entre 13 e 18 anos. Não lembrar é normal. Ainda mais com a mídia que temos no Brasil que esconde o passado da governança tucana, pois apoiava suas práticas e nega tudo o que se tem conquistado no Brasil nesses anos de Lula e Dilma.
Também é verdade que por vezes – muitas vezes – o debate político gira em torno de acusações mútuas. Isso não ajuda na construção comparativa que consequentemente ajuda no debate sobre os rumos do Brasil.
Porém, também é fato que o que tem se apresentado como novidade política em nada o é. E o único objetivo é mudar o foco da disputa política institucional no país capitaneada pelo PSDB e pelo PT.
O que também é normal diante do pouco tempo de democracia no país. Esses são os únicos partidos, à exceção de Collor, que tiveram – ou tem – presidentes da República. Se a política brasileira precisa se renovar, não é forçando a barra que isso vai dar certo. É muito mais importante renovar métodos e conceitos do que, necessariamente, siglas partidárias.
E os partidos não são ilhas, eles também refletem a cultura política média da sociedade e do tempo histórico em que estão inseridos. Negar isso é conversa fiada. O objetivo de essas novidades é apenas tomar o lugar de PT e PSDB. Só isso. Mudar apenas as siglas partidárias.
Assista abaixo um vídeo com momentos dos governos FHC e Lula, entenda um pouco mais as diferenças entre eles e o papel da imprensa grande nesse processo. O PSDB continua insistindo nas mesmas teses do governo FHC para a economia do país e a mídia faz você achar que essa é a única alternativa que temos para fazer o Brasil avançar economicamente.
Também certo que muita coisa não conseguiu ser quebrada nos governos Lula e Dilma, mas aí entra a diferença entre governo e poder. Os petistas estão no governo, enquanto o poder continua nas mãos daqueles em que sempre estiveram e o PSDB é o partido do poder no Brasil. Se não foi fundado para sê-lo, se tornou.
Abaixo o vídeo.




Todas as crises econômicas citas na fala de FHC foram muito menores do que a de 2008 em que Lula afirmou que no Brasil seria uma “marolinha”. E foi!

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terça-feira, 5 de julho de 2011

FHC usurpou até o velório de Itamar


A pequenez humana nunca deixa de surpreender. E certas pessoas nunca decepcionam nesse quesito.
Foi assim durante o primeiro dia útil da semana. Os telejornais exibiram uma cena patética de políticos tentando faturar mais um defunto, pois, como se sabe, todos são santificados na partida final, ainda mais quando não se deixou para trás uma história desabonadora, como é o caso de Itamar Franco.
Como que se cumpriu uma profecia: o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o homem que há 17 anos reivindica para si a autoria do Plano Real, não perdeu a oportunidade de usurpar até o velório daquele de quem tanto usurpara em vida.
Notícia veiculada pelo Terra Magazine, de Bob Fernandes, no meio da tarde desse dia triste em que o Brasil se despediu de um homem que pegou uma literal bomba nas mãos e fez dela fogos de artifício, dava conta de que FHC, no velório de Itamar, voltou a reivindicar para si o que jamais lhe pertenceu.
Eis:
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Em velório de Itamar, FHC volta a reivindicar paternidade do Real
Terra Magazine
4 de julho de 2011
Ana Cláudia Barros
Uma relação “entremeada por brincadeiras”. Foi assim que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) definiu o relacionamento entre ele e o também ex-chefe do Executivo nacional, Itamar Franco. Durante o velório do político mineiro, no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, FHC esqueceu as rusgas do passado, engrossou o coro dos elogios e destacou a importância de Itamar para a implantação do Plano Real, sem, entretanto, abrir mão da paternidade do projeto.
- Eu devo a Itamar por ter aberto espaço para um obscuro político da época. Sociólogo, não economista. Mal treinado ainda no Itamaraty. Por decisão do Itamar de me convocar para ser ministro da Fazenda numa época muito difícil. O plano Real foi feito por uma equipe. Eu chefiei esta equipe, mas nada disso seria feito sem o apoio irrestrito do presidente da República. Mesmo que o Itamar, lá no fundo da alma dele, não estivesse totalmente convencido. Mas ele confiava e deu a mim uma força difícil de imaginar que algum presidente pudesse dar – afirmou, sublinhando ainda o desprendimento do mineiro.
- Devo dizer mais, fez isso sem nenhum sentimento menor, sem nenhuma disputa de vaidade. Abria espaço como quem sentia aquilo com naturalidade, o que não é fácil para qualquer pessoa.
Fernando Henrique afirmou ainda que recebeu “com choque” a notícia da morte do senador.
- Nós tivemos uma relação estreita durante muitos anos. Itamar sempre foi um homem simples, extremadamente simples. No modo de viver, no modo de falar, no modo de se relacionar. Itamar foi um homem que nunca, nunca se deixou fascinar pelo poder. Sempre manteve seu modo de viver, o jeito como ele tratava as pessoas. E sempre teve um sentimento ético, que faz falta ao Brasil neste momento. Ele deixa realmente uma marca muito profunda.
O áudio da entrevista foi divulgado pela assessoria de comunicação do governo do Estado de Minas Gerais.
Terra Magazine
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“Relação entremeada por brincadeiras”, é? Não acho. Pelo que me lembro, FHC e Itamar Franco romperam em 1998, quando o tucano arrancou do Congresso Nacional a emenda constitucional que lhe permitiu disputar a reeleição, pois Itamar queria ser indicado candidato a presidente pela então coalizão tucano-pefelê.
A opinião de FHC sobre Itamar, como se vê, mudou bastante. Aquele que telejornais apresentaram como “amigo” do presidente morto ostentando aquele ar compungido, afetando uma dor que deve ter encoberto uma última vingança, dizia outra coisa sobre o falecido.
Abaixo, o passado volta a assombrar FHC.
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FHC diz que ‘o verdadeiro mineiro é aquele que não guarda rancor’
FOLHA DE SÃO PAULO
8 de julho de 2000
NIELA NAHASS
ENVIADA ESPECIAL A OURO BRANCO (MG)
O presidente Fernando Henrique Cardoso mandou ontem um recado para o governador de Minas Gerais, Itamar Franco (sem partido). Em sua terceira visita a Minas após a reeleição, FHC declarou que “o verdadeiro mineiro é aquele que não guarda rancor”.
“O mineiro é o homem que se acostumou à tolerância, é o homem generoso, o homem que perdoa. Esse é o verdadeiro mineiro. O mineiro me comove, o mineiro que não guarda rancor, o mineiro que vê o futuro, que vê o crescimento de Minas Gerais. O crescimento de Minas Gerais é o crescimento do Brasil”, afirmou.
FHC mandou o recado em discurso durante a solenidade de expansão da siderúrgica Açominas, em Ouro Branco (100 km de Belo Horizonte). Itamar Franco não foi à cerimônia nem mandou representantes. O governador está rompido com o presidente desde 1998, quando não obteve legenda para disputar a Presidência.
Estavam lá políticos mineiros que apóiam o governo, como os senadores Francelino Pereira (PFL) e José Alencar (PMDB), o deputado federal Walfrido Mares Guia (PTB), o ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB), deputados estaduais e prefeitos.
“Não posso deixar de agradecer a presença dos representantes de Minas Gerais, da Câmara Federal, do Senado da República, de deputados estaduais e prefeitos dessa região. Todos aqueles que têm a sensibilidade para sentir que o Brasil está em um momento que precisa de coesão”, disse FHC.
Logo que assumiu o governo de Minas Gerais, Itamar Franco declarou a moratória da dívida do Estado com a União e disse que Minas seria “um front de oposição ao governo federal”.
Itamar, que ao deixar a Presidência apoiou a candidatura de FHC para sua sucessão, considera o presidente “um traidor”. Para o governador mineiro, FHC teve influência decisiva na convenção do PMDB de 98, que optou por não lançar candidatura própria nas últimas eleições presidenciais.
No início deste ano, Itamar suspendeu a moratória e foi a Brasília conversar com o ministro José Serra (Saúde), mas, na última semana, o governador voltou a radicalizar o discurso contra FHC.
Itamar defendeu o impeachment de FHC porque o governo enviou o Exército para proteger a fazenda do presidente em Buritis (MG). “Minas Gerais não aguenta mais essa enxurrada de brincadeiras que estão fazendo”, disse o ministro Pimenta da Veiga (Comunicações), adversário de Itamar.
Ontem, FHC gastou boa parte do discurso elogiando o Estado: disse que Minas está vivendo uma “transformação extraordinária” e que “sente uma revolução, um renascimento do Estado”.
O presidente disse que o governo vai se empenhar pela aprovação da reforma tributária, promessa cobrada pelo empresário Jorge Gerdau: “Precisamos ter segurança jurídica para poder trabalhar, não só de um governo, mas de todos. A reforma tributária é peça-chave para o desenvolvimento”, afirmou o empresário.
“Nós vamos, sim, fazer a reforma tributária com o apoio do Congresso Nacional, aqui representado pelos seus senadores e deputados que terão a capacidade de negociar os difíceis interesses contraditórios. Nós vamos fazê-la porque ela é essencial para que possamos seguir adiante nessa caminhada pela reconstrução do Brasil e da reafirmação da nossa fé nesse nosso país”, disse FHC.
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Como se vê, FHC riu por último… Ou não?
Blog Cidadania

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Redação Conversa Afiada


As festividades dos 80 anos do FCH têm a dimensão da Vaidade do aniversariante.

No PiG, os 80 anos ocuparam mais espaço neste domingo do que a morte do Presidente que lançou o Plano Real, o Santo Graal dos conservadores brasileiros.

O próprio Rei Artur falou de seus 80 anos com modéstia franciscana nas comovidas páginas do Globo e do Estadão.

Os 80 anos do Farol de Alexandria preenchem o volumoso vácuo político e ideológico que se instalou no sistema conservador.

Depois do Farol de Alexandria, os conservadores perderam três eleições.

Na sucessão em 2002 nem o candidato dele, o Padim,  o defendeu.

E, mesmo assim, pelo simples fato de simbolizar o que o Governo dele significava, tomou uma surra.

Os conservadores brasileiros estão atolados em 2002.

Não foram capazes de produzir uma única ideia, uma plataforma que possa confrontar a maioria que o PT lidera.

O Padim Pade Cerra lançou um manifesto-chabu.

Seu Conselho Políico baixou meia dúzia de obviedades – e grosserias – que os tucanos repudiaram.

Houve, porém, um importante aggiornamento na ideologia conservadora que saiu do baú do FHC: foi a conversão de Cerra ao fundamentalismo na campanha de 2010, que Ciro Gomes chamou de “calhordice”.

Cerra tirou de trás do armário o tea-party brasileiro: com a tentativa de colar na Dilma o aborto clandestino (no Chile, tudo bem), ao se alojar no colo do Papa e oferecer o pré-sal à Chevron.

Cerra tem o monopólio da extrema-direita.

Demonstrou na Carta Capital o professor Wanderley Guilherme dos Santos.

É uma forma melancólica de celebrar a Obra Magna do Farol de Alexandria.

E que não ganha eleição.

Resta aos conservadores aplicar à Dilma os argumentos da UDN contra Vargas, Jango e Brizola.

Nada de novo.

Por isso, o Farol faz 80 anos tantas vezes.

Mesmo depois de se saber que ele não era o pai e de confessar que assinou o eterno sigilo sem ler.

O que não ajuda a soprar 80 velinhas.

Mas, para a Dilma, é a sopa no mel.

Os conservadores batem palmas para o Farol de Alexandria, aquele que iluminou a Antiguidade e afundou num terremoto.

E o sol não nasce no campo conservador.


Paulo Henrique Amorim

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O Conversa Afiada enviou a Brasilia (de madrugada) a repórter especial Justina, que trouxe notável contribuição: Olá PH, Depois que o Mão Pigsanta e Artur Pigvirgilio foram dispensados, agora ressuscitou para o senado o Conde Von Itaético Topétula. O conde Von Itaético Topétula foi flagrado perambulando na madrugada do plenário, na caça de adeptos para tentar atrapalhar a administração de JK de Saias. Have fun! Justina


Conversa Afiada enviou a Brasilia (de madrugada) a repórter especial Justina, que trouxe notável contribuição: 

Olá PH,


Depois que o Mão Pigsanta e Artur Pigvirgilio foram dispensados, agora ressuscitou para o senado o Conde Von Itaético Topétula.


O conde Von Itaético Topétula foi flagrado perambulando na madrugada do plenário, na caça de adeptos para tentar atrapalhar a administração de JK de Saias.


Have fun!


Justina


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Tomara que o Itamar leve o Cerra ao Senado. Para falar de aborto


Dr Cerra, o que ia dentro do cano ?

OPORTUNIDADE DE OURO


Na condição de líder do PPS, o senador Itamar Franco (MG) sugeriu nesta terça-feira (8) que a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) ouça o ex-candidato à Presidência da República, José Serra, sobre o mínimo de 600,00. Com certeza seria uma oportunidade de ouro para os parlamentares desmascararem Serra: como aumentar o mínimo além do possível sem quebrar a Previdência? Qual é a mágica?


Seria também uma oportunidade para os parlamentares perguntarem a Serra sobre a revelação do WikiLeaks: as conversas de Serra com a Chevron sobre o pré-sal: “Deixa esses caras [do PT] fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava… E nós mudaremos de volta”, disse Serra a Patricia Pradal, diretora de Desenvolvimento de Negócios e Relações com o Governo da petroleira norte-americana Chevron, segundo relato do telegrama. Afinal, Serra iria atender aos desejos internacionais ante os nacionais, iria de fato privatizar o Pré-Sal, entregar ao capital estrangeiro?


E seria uma oportunidade para Serra falar sobre as enchentes de SP: será que ele tem o que mostrar que tenha sido feito para diminuir caos das chuvas, as enchentes?


Serra também poderia explicar a péssima situação da educação em SP; o rombo na Secretaria da Saúde em SP, os gastos gigantescos com publicidade, bem maiores do que com a Saúde


Serra poderia explicar os pedágios mais caros do mundo em SP, explicar a história vexatória da bolinha de papel, do aborto de sua esposa, denunciado por uma ex-aluna. E se isso foi calúnia, por que ele não processou a ex-aluna? Ela tem nome, endereço, se tornou bem conhecida.


Serra poderia explicar a maquete da ponte entre Santos e Guarujá. Segundo um tucano bem relacionado com o atual governador e seu antecessor, “Alckmin não deve mesmo fazer a ponte. Mas também é verdade que o Serra jamais imaginou que aquilo poderia sair da maquete.” Os parlamentares poderiam perguntar: – Serra você mentiu de novo, tentou enganar o povo de novo?


Jussara Seixas

Navalha
A senadora Martha Suplicy (PT-SP) poderia perguntar sobre a homofobia do Cerra, expressa em cerimônia religiosa no Paraná.
A senadora Lídice da Mata, do PSB da Bahia, poderia perguntar sobre o aborto: no Chile pode ?
A senadora Vanessa Grazziotin, do PC do B, que fez essa grande favor à República de derrotar o Arthur Virgilio Cardoso, no Amazonas, poderia perguntar sobre a bolinha do perito Molina.
O senador José Pimentel, do PT do Ceará, poderia perguntar por aquele cano que saía de Sergipe e ia até o Ceará. O que ia dentro do cano ?
Tomara que o Cerra vá ao Senado !
E sobre a sociedade da filha do Cerra com a irmã do Daniel Dantas ? Quem teria coragem de perguntar ?
Clique aqui para ler “Dantas tentou esconder ilegalidade do Safra e do UBS” e aqui para ler“WikiLeaks inocenta Dilma no caso da BrOi, porque ela sabia onde estava a sacanagem”.

Em tempo: a pergunta sobre o Paulo Preto seria feita pelo senador Aloysio 300 mil.
Paulo Henrique Amorim

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Itamar: Serra boicotou o Plano Real. E roubou os genéricos do Itamar




Saiu no Blog da Dilma:

O QUE ELE DISSE EM 2002: Itamar ataca Serra e prevê derrota pior ainda no 2.º turno


outubro 13th, 2010 | Autor: Jussara Seixas

15/10/2002 às 20:56:22 – Atualizado em 19/07/2008 às 15:18:22

Itamar ataca Serra e prevê derrota pior ainda no 2.º turno

Agência Estado


O governador de Minas Gerais, Itamar Franco, soltou o verbo hoje contra o presidenciável do PSDB, José Serra, acusando-o de disseminar “inverdades” e de ter “bombardeado” o Plano Real no seu início. “Ele nunca apoiou o Plano Real. Posso dizer porque fui presidente da República. Desde o início ele tentou bombardear o plano”, declarou Itamar, ao chegar a Brasília, onde reúne-se amanhã com o petista Luiz Inácio Lula da Silva e depois com o presidente Fernando Henrique Cardoso. Saiu até em defesa do presidente, ainda que de forma indireta.


“O candidato Serra quer viver à sombra do presidente (FHC), mas tem medo de sair às claras, ao sol, e dizer: ‘Sou o candidato do presidente’. Ele acha isso uma coisa vergonhosa. Por que ter vergonha de ser o candidato do presidente?”, questionou o governador mineiro. Segundo Itamar, “se Serra fosse um homem verdadeiro, deveria defender a política deste governo, ao qual serviu por oito anos, ou dizer o que realmente pensa”.


Ressaltando que não criticava a pessoa de Fernando Henrique, Itamar afirmou que a atual política econômica resultou em “empobrecimento dos municípios, dos Estados e da população”. Acusou o ministro da Fazenda e o Banco Central de tentarem esconder os erros cometidos e obrigar os candidatos à Presidência a seguirem o mesmo caminho.


“Há um desvio na rota da ordem econômica que vai precisar ser alterado”, disse o governador. “Chega hora em que o povo quer mudar.” Cabo eleitoral de Lula, para quem gravará mensagens de apoio amanhã, Itamar prometeu que “em Minas, o Serra vai ter uma derrota pior do que teve no primeiro turno”. Segundo ele, o arco de alianças em torno do petista deve se ampliar neste segundo turno em Minas, onde Lula já obteve 53% dos votos válidos.


O governador disse ainda que o presidenciável do PSDB mente ao dizer que criou os medicamentos genéricos, porque isso teria ocorrido durante seu mandato, através de um decreto. “Ele deveria ter a decência de dizer que os genéricos surgiram no governo Itamar, não pelo Itamar, mas pelo grande ministro da Saúde que foi o Jamil Hadad”, afirmou Itamar.


O ex-presidente também queixou-se da afirmação feita por Serra durante o primeiro turno, atribuindo a Itamar a privatização da Light e da companhia elétrica do Espírito Santo, ocorrida no governo Collor de Mello, quando Itamar era seu vice. ‘Ele falou uma deslavada inverdade, não sei um vocábulo mais forte do que este‘, disse o mineiro. ‘Eu não privatizei em meu governo nenhuma empresa de energia elétrica.‘


Amanhã Itamar reúne-se com o presidente para discutir a situação financeira do Estado. Segundo ele, a dívida de Minas Gerais era de R$ 18 bilhões quando ele assumiu o governo estadual e, quatro anos depois, já chega a R$ 28 bilhões apesar de já ter pago R$ 8 bilhões ao Tesouro Nacional. Segundo ele, o vice de Lula, José Alencar, tem um projeto que reduz o comprometimento dos gastos dos Estados com a dívida de 13% da receita líquida para 5% e que poderá ser adotado no caso de vitória do petista.

Navalha
Como se sabe, Itamar foi quem lançou o Plano Real.
O PiG (*) surripiou o Plano Real do Itamar e deu para o Fernando Henrique se eleger Presidente.
Dois, Itamar foi quem fez os genéricos – e, não, o Serra.
Mas, isso, é normal: o Serra é um mestre na arte de tomar idéias dos outros.
Uma vez, o Ulysses Guimarães, paulista, quis que o Itamar nomeasse o Serra, paulista, Ministro da Fazenda.
Depois do encontro com Serra, Itamar disse aos jornalistas: ele não quer ser Ministro; ele quer o meu lugar.
Agora, o PiG (*) dá palanque para o Itamar falar mal do Lula.
Mas, falar bem do Serra, isso, ele não vai fazer.
Mesmo que o Serra coloque o Itamar na galeria dos grandes presidentes, no horário eleitoral.
O Itamar parece doido, mas não é.



Paulo Henrique Amorim


Clique aqui para ler Itamar desmascara Serra sobre os genéricos.


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Haddad é mentor dos genéricos, diz Itamar Franco

Portal Terra

BELO HORIZONTE - Mineiramente, o ex-presidente Itamar Franco (PPS) entrou na polêmica sobre a paternidade dos medicamentos genéricos no Brasil. Em seu Twitter, o candidato ao Senado pela coligação "Somos Minas Gerais" postou: "presidenciáveis discutindo genéricos me trazem saudades de Jamil Haddad,amigo e guerreiro que criou o Decreto 793, em 5/04/93".

Haddad foi ministro da Saúde da gestão Itamar Franco (dezembro 1992 a janeiro de 1995) e responsável pela publicação do decreto citado pelo ex-presidente. A colocação do político mineiro apimenta a discussão que já mobilizou os três principais candidatos à Presidência da República. O ex-governador José Serra (PSDB) traz para si a paternidade do programa, que abriu o mercado de produção de medicamentos, com a quebra de patentes, e consequente barateamento de preços.

Já a petista Dilma Rousseff, em consonância com Itamar, defende que Haddad foi o responsável pela criação do projeto. A última a entrar na discussão foi Marina Silva (PV). Para a presidenciável verde, anterior ao decreto de 1993 e à gestão de Serra no Ministério da Saúde (1998 a 2002) de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) foi o então deputado Eduardo Jorge o autor da Lei dos Genéricos, em 1991.

Mesmo sem subir o tom contra Serra, Itamar manda recados velados, ao querer "fazer jus" ao trabalho do ex-ministro Haddad. Aliados do ex-presidente entendem que ele não irá polemizar com o candidato tucano, mesmo não tendo ainda saído em campo para pedir votos para Serra. Apesar de estremecidos, os dois estão no mesmo barco, já que o PPS de Itamar e o PSDB são aliados nas disputas estaduais e ao Palácio do Planalto.